Dicas de Português
A Escola Fazendária do Paraná, em parceria com o Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ) publicou dicas para ampliar a discussão sobre a língua portuguesa.
Veja abaixo as dicas já publicadas:
(1/4/2014)
Vendeu A VISTA ou À VISTA?
Se alguém “vendeu a vista”, deve ter vendido “o olho”, pois A VISTA é objeto direto.Exemplo: Seu desespero era tanto que primeiro vendeu o carro, depois vendeu um rim e agora vendeu a vista.
À VISTA é adjunto adverbial de modo, por isso, usa-se a crase.
Exemplo: Cíntia faz coleção de relógios, todos são maravilhosos e ela compra todos à vista.
Assim, basta saber qual o sentido prefere usar: A Vista (olho) à vista (forma de pagamento).
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER
(10/4/2014)
Como pronunciar a palavra RUIM: Rúim ou Ruím?
O acento fonético está na sílaba “im”.Devemos pronunciar a segunda forma: RUÍM (O acento empregado é apenas para mostrar onde devemos dar mais ênfase na pronúncia).
Assim como ruir, ruína, Caim, raiz.
É incorreto dizer RÚIM.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(11/4/2014)
Imoral e Amoral
Os dois termos referem-se à questão moral, no entanto têm relações diferentes com a palavra.
Primeiramente, o que é moral, conforme o dicionário? É o que está “de acordo com os bons costumes e regras de conduta; conjunto de regras de conduta proposto por uma determinada doutrina ou inerente a uma determinada condição.”
No mesmo dicionário, moral também é classificada como o “conjunto dos princípios da honestidade e do pudor”. Daí este termo ser tão utilizado em âmbito social, principalmente no político!
Assim, temos que:
Imoral é tudo aquilo que contraria a moral. Quando há falta de pudor, quando algo induz ao pecado, à indecência, há falta de moral, ou seja, há imoralidade.
Amoral é a pessoa que não tem senso do que seja moral, ética. A questão moral para este indivíduo é desconhecida, estranha e, portanto, “não leva em consideração preceitos morais”.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(2/4/2014)
Comprimento ou Cumprimento
Troca-se o “u” e o “o”, muda-se tudo.É muito comum ouvir esse trocadilho nas conversas cotidianas. Também, pudera, parece haver um acordo entre as pessoas: pode-se usar tanto “u” como “o” que todo mundo entende!
No entanto, “cumprimento” e “comprimento” têm significados bastante diferentes. E deveria ser causa de estranheza empregar um em vez do outro.
Vejamos: Usa-se comprimento no sentido de extensão, tamanho, dimensão.
Exemplo:
O comprimento da garagem não permite guardar dois carros.
Usa-se cumprimento no sentido de saudar alguém, e também, quando deriva do verbo “cumprir” (executar), como em:
O servidor Yuri, da GETEC, cumpriu brilhantemente suas obrigações. Ele estava no cumprimento de suas obrigações.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(3/4/2014)
“TODA noite ou TODA A noite?”
“Toda noite” significa “qualquer noite, todas as noites”.
Exemplo: Magal é fascinada por histórias de amor, ela assiste a filmes de romance toda noite!
“Toda a noite” significa “a noite inteira”.
Exemplo: Antigamente, nos postos fiscais, os servidores passavam toda a noite envolvidos com o trabalho.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(4/4/2014)
Sereias Tupiniquins
Há umas palavrinhas e umas expressõezinhas que, chicletonas, pegajosas, insistem em se agarrar ao nosso dizer, escrito ou falado. Sedutoras, arrastam-nos para o erro, tal como as sereias, de acordo com a lenda, arrastam os incautos para a profundeza das águas.Com certeza o uso que fazemos delas não foi ensinado na escola nem nas gramáticas. Seguramente – e isso acontece o tempo todo – ouvimos alguém dizer, vimos alguém usar e, pronto, imitamos sem pestanejar. Imitamos sem questionar. Imitamos sem investigar. Imitamos porque, se lemos tantas vezes e se ouvimos outras tantas, então está certo.
É aí que viajamos na maionese.
Abaixo, vai uma pequena amostra de termos com que nos deparamos e usamos frequentemente, mas que são impróprios para o contexto em que estão insertos, e até em qualquer contexto.
Menas
Essa é de arrepiar. Se usar, mergulhe em água benta. Se ouvir, procure um confessionário e arraste o falante com você.
“Menas” seria – se existisse, é claro – o masculino de menos?
Não caia nessa armadilha: menos é sempre menos, não muda nunca.
Hoje há menas pessoas na fila.
(Quem disse isso deveria ser o último de uma fila de dois quilômetros, noite fria, garoa, vento, bermuda, manga curta, fome, mosquito da dengue, vontade de ir ao banheiro...).
Graças a Deus, há menas chance de eu haver perdido aquele arquivo.
(Deixe Deus fora dessa! Tomara que perca o arquivo, não exista back up e tenha que digitar tudo novamente).
Jamais poderemos errar:
Hoje há menos pessoas na fila.
Graças a Deus, há menos chance de eu haver perdido aquele arquivo.
Enquanto
Essa conjunção nos remete à idéia de tempo; mais precisamente, à idéia de fatos que ocorrem ao mesmo tempo.
Enquanto escrevia, pensava nos momentos que passara com a amada.
Os meninos brincavam no campinho de futebol enquanto seus pais os acompanhavam com olhares atentos.
Acontece que usar “enquanto” com outros sentidos virou modismo.
Eu, enquanto cidadão, tenho o direito de me manifestar sobre a falta de segurança nesta cidade.
Observa-se, claramente, que “enquanto” foi usado com o mesmo valor de “na condição de”, “na qualidade de”. Fujamos dessa. Digamos assim:
Como cidadão, tenho o direito de me manifestar sobre a falta de segurança nesta cidade.
Considerando minha condição de cidadão, tenho o direito de me manifestar sobre a falta de segurança nesta cidade.
Junto a
Essa expressão indica proximidade física.
Sinto-me feliz quando tenho meus filhos junto a mim.
Aproximou-se, posicionou-se junto à entrada e disse-lhe lindas palavras.
Mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto “junto a” recebeu, por nossa conta, outros significados.
Aquela motocicleta foi adquirida junto a uma grande concessionária.
O auditor fiscal solicitou vários documentos junto ao contribuinte.
Procuramos manter contato junto aos nossos colaboradores.
Digamos assim:
Aquela motocicleta foi adquirida em uma grande concessionária.
O auditor fiscal solicitou vários documentos ao contribuinte.
Procuramos manter contato com nossos colaboradores.
Onde
“Onde” indica basicamente ideia de lugar.
Onde você comprou esses óculos?
É lindo o Brasil, onde o Sol brilha sempre!
Esse “pequerrucho” termo assumiu, no entanto, outros significados.
A fiscalização foi intensificada, onde houve aumento da arrecadação.
É uma denúncia muito grave, onde as conseqüências são imprevisíveis.
Melhor dizermos assim:
A fiscalização foi intensificada, por isso houve aumento da arrecadação.
É uma denúncia muito grave e as conseqüências são imprevisíveis.
Colocação
Essa virou febre, mania nacional. Quem usa não tem dó nem piedade de quem ouve, ou lê.
A funcionária que atuou na Vendinha do Fisco colocou muito bem seus argumentos.
Durante reuniões, então, nem se fala... é uma colocação atrás da outra. Coitados dos reunidos.
Por favor, deixem-me fazer uma colocação, pois eu acho que é muito importante.
Diante de todos, gostaria de colocar que tenho muitas dúvidas acerca dos novos procedimentos adotados.
E depois de duas horas colocando daqui, colocando dali, participando de todo tipo de colocação, todo mundo se levantando...eis que...
Só um minutinho, só um minutinho. Agora pra concluir, pra fechar mesmo, eu gostaria de colocar que... (fala sério, ninguém merece, não é mesmo? Aos quarenta e cinco do segundo tempo?!)
Vamos simplificar:
A funcionária que atuou na Vendinha do Fisco argumentou muito bem.
Por favor, deixem-me expor minha opinião, pois acho que é muito importante.
Diante de todos, gostaria de dizer que tenho muitas dúvidas acerca dos novos procedimentos adotados.
A nível de
Outra campeã. Quase hors-concours.
Sanguessuga, retira toda a elegância do nosso discurso, disseca-o, deixa-o paupérrimo, sem vida.
A nível de Brasil, ainda existe muita discriminação.
Essa situação deve ser solucionada a nível de diretoria.
A nível de padrão de jogo, as equipes europeias estão à frente das sul-americanas.
É bem mais simples dizer:
No Brasil, ainda existe muita discriminação.
Essa situação deve ser solucionada pela diretoria.
O padrão de jogo das equipes europeias é melhor que o das equipes sul-americanas.
Fonte:
Dicas da Dad, português com humor - Dad Squarise
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa - Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
O dia-a-dia da nossa língua - Pasquale Cipro Neto
Português descomplicado - Carlos Pimentel
(7/4/2014)
SOB ou SOBRE?
SOB = “embaixo de”.“Livian teve conjuntivite e ficou sob cuidados médicos”.
“O denunciante está sob proteção da justiça”.
“ O Cachorro está sob a mesa”.
SOBRE = “em cima de”.
“Ana Lucia deixou o livro sobre a mesa”. Ainda bem que ela é cuidadosa, já imaginou se ela deixa o livro sob a mesa? E o cachorro da frase acima?
Atenção
A frase “marcar sob pressão” está errada. Quem exerce pressão exerce pressão SOBRE alguém ou SOBRE alguma coisa. Nesse caso, é preferível dizer: “marcar POR pressão”.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(8/4/2014)
“Meias-calça ou meias-calças?”
Embora meias-calças seja aceitável, o plural mais recomendável é MEIAS-CALÇA.Trata-se de um tipo de meia. O substantivo CALÇA exerce a função de adjetivo.
Quando isso ocorre, o substantivo torna-se invariável, ou seja, não se flexiona nem em gênero nem em número.
Exemplo: Marília emprestou-me suas meias-calça durante o inverno.
“Meias calças” (sem hífen) poderiam ser “calças pela metade”, assim como “meias palavras”.
Exemplo: Enjoada de suas calças jeans, Veronice transformou-as em meias calças para desfilar no verão.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(9/4/2014)
DA ONDE ou DE ONDE?
A forma “da onde” simplesmente não existe.
Sempre que houver a ideia de procedência “de” algum lugar, devemos usar a forma DE ONDE.
Portanto, devemos falar:
“Rio de Janeiro é a cidade de onde Léo veio.”
“Quero saber de onde você vem.”
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
Dica do Dia!
(14/4/2014)
VERBO SOBRESTAR, UMA CAIXINHA DE SURPRESAS
O verbo sobrestar possui mais de um significado: não prosseguir, parar, deter-se, suspender, sustar, retardar, dentre outros.
O quê da questão, no entanto, não é o que ele significa, mas como é conjugado.
Iniciemos testando nossos conhecimentos.
1 – Eu sobrestei o processo ontem.
2 – Eu sobresto processos diariamente.
3 – Eles sobrestam processos.
4 – Por favor, sobreste este processo para mim.
Em relação à conjugação do verbo sobrestar, podemos afirmar que:
( ) Somente a oração 1 está correta.
( ) Somente a oração 2 está correta.
( ) Somente a oração 3 está correta.
( ) Somente a oração 4 está correta.
( ) As quatro orações estão corretas.
( ) As quatro orações estão incorretas.
Antes de olhar a resposta, ponha a cuca para funcionar.
Tchan, tchan, tchan, tchan...
Pois é, acertou quem escolheu a última opção: As quatro orações estão incorretas.
- Mas como?! Eu digo assim todos os dias desde que entrei no Fisco! (e olha que faz tempo). Uso em pareceres, despachos, informações... Até usei em meu pós-doutorado!
Ficou espantado? Não se preocupe, eu também fiquei (e muito!).
O verbo sobrestar, tão íntimo de gavetas e armários, é constantemente maltratado por nós. Se quisermos acertar, devemos conjugá-lo como o verbo estar, conhecido de todos.
Vejamos a conjugação de dois tempos verbais usados por nós frequentemente.
Estar Sobrestar
Presente do Indicativo Presente do Indicativo
Eu estou Eu sobrestou
Tu estás Tu sobrestás
Ele está Ele sobrestá
Nós estamos Nós sobrestamos
Vós estais Vós sobrestais
Eles estão Eles sobrestão
Pretérito Perfeito do Indicativo Pretérito Perfeito do Indicativo
Eu estive Eu sobrestive
Tu estiveste Tu sobrestiveste
Ele esteve Ele sobresteve
Nós estivemos Nós sobrestivemos
Vós estivestes Vós sobrestivestes
Eles estiveram Eles sobrestiveram
Portanto, devemos dizer assim:
Eu estive aqui ontem.
Eu sobrestive o processo ontem.
Eu estou aqui diariamente.
Eu sobrestou processos diariamente. (Difícil de acreditar, né?!)
Eles estão aqui.
Eles sobrestão processos. (Mais difícil ainda!)
Por favor, esteja aqui às 19 horas.
Por favor, sobresteja este processo para mim. (Será que alguém atenderá o pedido?!)
E por aí vai...
Realmente, nosso portuga é uma caixinha de surpresas.
Como se diz popularmente: "Eu morro e não vejo tudo!"
Aprendemos mais uma.
Até a próxima.
Fontes de consulta:
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Páginas da web.
CLIQUE AQUI PARA LER O TEXTO SOBRE O VERBO SOBRESTARDica do Dia!
(15/4/2014)
Em meados de...
É comum ouvirmos dizer: "em meados de abril", "em meados de maio", com o significado de "em algum dia dentro desse mês".
Atenção!
Meados é um termo técnico, definido no parágrafo 2.º do artigo 132 do Código Civil (Lei 10.406/02, de 10 de janeiro de 2002).
O dispositivo prescreve que o termo meado significa o décimo quinto dia de qualquer mês.
Se procurarmos no dicionário, encontraremos definições de meado: palavra adjetiva, significa dividido ao meio; meio; feito de partes iguais de substâncias diferentes; ou o substantivo masculino metade, o meio.
Portanto, quando for usado o termo meado, se em documento, será sempre o décimo quinto dia; se no uso comum, o meio do mês.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
Dica do Dia!
(16/4/2014)
EXTRATO ou ESTRATO?
ESTRATO, com S, quer dizer “camada”.
Ex.: O certo é “estrato social”, “sociedade estratificada” (sociedade dividida em camadas), “estratosfera”…
EXTRATO, com X, vem do verbo extrair e significa “essência, resumo, sumo”.
Ex.: “extrato de tomate”, “extrato bancário”, “extrato (= essência de perfume)”…
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
Dica do Dia!
(17/4/2014)
“Assistimos o” ou “assistimos ao”?
O verbo “assistir” causa dúvidas porque pode ser transitivo direto (sem preposição) ou indireto (com preposição).
Quando a pergunta "a quê?" for feita ao verbo, este será transitivo indireto.
Quando a pergunta "quem?" for feita ao verbo, este será transitivo direto.
Exemplos:
a) Cida, quando dentista, assistia o paciente.
(Assistiu quem? O paciente! Ou seja, a pergunta é respondida diretamente, sem intermediários, sem preposição).
b) Milton assistiu ao filme “A Pele que Habito”!
(Assistiu a quê? Ao filme! Logo, preposição a + artigo o)
O verbo assistir será transitivo direto quando tiver significado de ajudar, auxiliar, prestar assistência, socorrer. Portanto, sem preposição!
O verbo assistir será transitivo indireto quando tiver significado de presenciar, comparecer, ver, estar presente, testemunhar, caber. Portanto, a preposição “a” será obrigatória!
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
Dica do Dia!
(22/4/2014)
TV a Cores ou TV em Cores?
Conforme o Gramático Napoleão Mendes de Almeida, corroborado pelos demais estudiosos, é erro grosseiro dizer "TELEVISíO A CORES".
O estudioso da língua cita vários exemplos da justa acolhida da preposição EM, nas frases:
"É só soltar a tecla de recepção EM cores";
"Teresa ganhou de aniversário, uma enorme TV em cores.";
"A fotografia de Ângela foi tirada EM cores";
O filme “O Artista”, do qual falamos ontem, é em preto e branco, não em cores, como acreditei que fosse.
Dessa forma, na dúvida entre "Televisão em cores" ou "televisão a cores", escolha a forma certa: "televisão em cores".
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
Dica do Dia!
(23/4/2014)
ACRIANO ou ACREANO?
O antigo dicionário Aurélio registrava as duas formas.
Segundo o novo Vocabulário Ortográfico publicado pela Academia Brasileira de Letras e o dicionário do mestre Evanildo Bechara, quem nasce no Acre é ACRIANO. Não há registro de acreano.
Assim, podemos dizer:
Francisco é acriano e se orgulha muito disso.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
Dica do Dia!
(24/4/2014)
Pronúncia da palavra Agrotóxico
Agrotóxico é um produto químico utilizado no combate e prevenção de pragas agrícolas; defensivo agrícola.
É Substantivo masculino e, em certas ocasiões, Adjetivo.
Na pronúncia correta da palavra, o "x" tem som de ks, como táxi, tóxico: /agrotóksico/.
Não se deve pronunciar /AGROTÓCHICO/ OU /TÓCHICO/, muito menos /AGROTÓSSICO/ ou /TÓSSICO/.
Portanto, pelo bem do idioma, devemos pronunciar AGROTÓKSICO, TÓKSICO.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
Dica do Dia!
(25/4/2014)
FLUIDO ou FLUÍDO?
A dúvida em relação à pronúncia da palavra FLUIDO existe, uma vez que não possui acento.
Como se pronuncia corretamente? Com a sílaba tônica no “u” ou no “i”?”
FLUIDO = SUBSTANTIVO
A palavra FLUIDO (sem acento) é um substantivo. Devemos pronunciá-la com a sílaba tônica no “u”:
“Nesta Gerência, sentimos bons FLUIDOS.”
“Acabou o FLUIDO do velho isqueiro do fiscal aposentado.”
FLUÍDO = VERBO
A palavra FLUÍDO (com acento agudo no “i”) existe e é verbo. É o particípio do verbo FLUIR:
“Nos discursos de Gustavo, as palavras têm FLUÍDO com incrível facilidade.”
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
Dica do Dia!
(28/4/2014)
UM COPO COM ÁGUA OU UM COPO D’ÁGUA
Inicialmente, cumpre assinalar que ambas as expressões existem na língua portuguesa.
COPO COM ÁGUA – é aquele que contém alguma água. Basta uma gota para justificar a expressão.
COPO D’ÁGUA - em copo d’água, a preposição “de” exprime totalidade. Quer dizer: copo cheio d’água.
A expressão “um copo d’água” pode parecer um copo feito de água, dirão os desavisados. Porém não tenha receios em falar assim, pois nunca lhe trarão um copo feito desse ou de qualquer outro líquido.
Na gramática, essa construção é denominada metonímia, fenômeno em que se emprega o continente pelo conteúdo.
Diga-se de passagem que pedir um copo com água não será problema, pois a ideia será de obter água e não um copo cheio do referido líquido. Só não poderá reclamar se a pessoa que lhe servir estiver com “miséria” até para dar a água!
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
Dica do Dia!
(29/4/2014)
ÀS VEZES ou AS VEZES?
1 - Usamos o acento grave somente quando às vezes for uma locução adverbial de tempo ( = de vez em quando, em algumas vezes).
“Às vezes Kiola (MA) vem à Sefaz do ES para se inteirar sobre os cursos.”
2 - Quando não houver a ideia de “de vez em quando”, não devemos usar o acento grave.
“Foram raras as vezes em que Margarida (CE) alterou o tom de voz.” (as vezes = os momentos, as situações);
“Em todas as vezes, Marília (PE) apresentou uma solução para o problema.” (= não há a preposição “a“, por isso não ocorre a crase; temos somente o artigo definido “as“).
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
Dica do Dia!
(30/4/2014)
PLURAL
Quando falamos de plural, automaticamente imaginamos a letra “s” no final (até rimou). O raciocínio é correto, pois normalmente as palavras pluralizadas recebem o “s” no fim. Normalmente, mas não sempre. Além disso, há algumas que recebem o “s”, mas ficam muito estranhas, seguramente porque não estamos acostumados com elas. Conheçamos algumas.
Dinheiro - Dinheiros
É necessário muito dinheiro para sediar a copa do mundo de futebol. (Muito mesmo!)
Muitos dinheiros circularão durante os jogos olímpicos. (Alguns a gente nem imagina que existem.)
Bastante - Bastantes
Tem dinheiro bastante (suficiente) para a viagem. (Vai torrar tudinho nas férias.)
Nós observamos bastantes (muitas) baleias quando visitamos Abrolhos. (Um espetáculo emocionante e inesquecível.)
Gravidez - Gravidezes
A gravidez é uma fase especialíssima da vida das mulheres. (Um grande presente.)
Minha avó teve quatorze gravidezes e deu à luz quinze filhos. (Eram outros tempos.)
Arroz - Arrozes
O arroz é utilizado fartamente na culinária oriental. (Você já experimentou macarrão de arroz?)
Dentre os arrozes comercializados durante o festival gastronômico, vários foram apresentados em formatos inusitados. (De dar água na boca.)
Propõe - Propõem
Ela propõe que a Educação Fiscal passe a fazer parte do currículo escolar. (Ótima ideia!)
Eles propõem casamento sob o regime de comunhão universal de bens. (Que o amor seja “infinito enquanto dure”.)
Óculos
É palavra usada somente no plural.
Esqueci meus óculos na mesa do bar. (Ah, se a patroa sabe que você foi ao bar. Ainda se estivesse esquecido na padaria, na igreja, mas no bar!)
Comprei uns óculos muito bonitos: as lentes são roxo-berinjela e a armação é vermelho-susto. (Barbaridade! Devem ser um espetáculo, muito adequados para usar à noite... numa noite sem luar, sem luz elétrica nem de lampião, um breu total, para ninguém ver essa maravilha!).
Obs.: é importante lembrar que também existe o substantivo óculo, com outros significados.
Fontes de consulta: Telegramática (41 - 3218-2425) e Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
Dica do Dia!
(2/5/2014)
O GRAMA ou A GRAMA?
Estava escrito: “… a grama da gordura animal tem nove calorias, enquanto a grama da proteína do feijão tem quatro calorias”.
O autor do texto acima devia estar fazendo referência “à grama” que o animal comeu e virou gordura e também “à grama” que nasceu junto aos pés de feijão.
A história é velha, mas vamos repetir. O substantivo GRAMA quando se refere à massa (na linguagem popular, falamos “peso”) é MASCULINO.
Portanto, “O GRAMA da gordura animal tem nove calorias, enquanto O GRAMA da proteína do feijão tem quatro calorias”.
Assim, resumindo, temos:
O GRAMA = peso
Por favor, compre 200 (duzentos) gramas de queijo.
A GRAMA = relva.
Queira cortar a grama do jardim.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
Dica do Dia!
(5/5/2014)
DEFERIR ou DIFERIR?
Use deferir quando quiser obter significado de: atender ao que se pede, conceder, concordar.
Use diferir quando quiser obter significado de: distinguir, ser diferente, divergir, discordar.
Quando ficar em dúvida, é só lembrar que “diferir” começa com “i”, assim como seus sinônimos: distinguir, discordar.
Exemplos:
a) Esse assunto se difere do outro! (é diferente)
b) O juiz deferiu o pedido de reintegração feito pelos advogados do servidor! (concedeu)
c) As solicitações para inscrições no curso foram deferidas pelo Secretário. (foram aceitas, houve concordância)
d) O pedido foi deferido! (foi aceito, houve concordância)
Portanto, quando alguém diz que algo foi “indeferido” é porque foi recusado.
O verbo diferir possui outro significado além dos que foram apresentados no texto acima: procrastinar, retardar.
Poderá ser consultado o link abaixo:
http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-portugues&palavra=diferir]
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(6/5/2014)
“Pegar ônibus” ou “Tomar ônibus”?
As duas maneiras de falar estão corretas.
Muitos acham que "pegar o ônibus" é segurar, reter.
O Aurélio traz nada mais nada menos do que 52 acepções para esse verbo. Na acepção de número 5, registra:
"Subir ou instalar-se em uma viatura qualquer para nela viajar".
Então, pegar, nesse sentido, refere-se a qualquer veículo: carro, ônibus, avião, bicicleta, moto, etc.
Vou tomar o ônibus. O Aurélio traz 32 significados para esse verbo. O de número 21 diz:
"Entrar em veículo e nele seguir viagem". Serve para qualquer veículo.
Portanto, pode-se falar com tranquilidade: Vou pegar o ônibus ou Vou tomar o ônibus.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(7/5/2014)
Uso da expressão “Junto ao”
Vejamos a frase abaixo, muito utilizada no nosso dia a dia:O processo deu entrada "junto ao" STF. Processo dá entrada no STF.
Igualmente:
O jogador foi contratado do (e não "junto ao") Fluminense.
Cresceu muito o prestígio do jornal entre os (e não "junto aos") leitores.
Era grande a sua dívida com o (e não "junto ao") banco.
A reclamação foi apresentada ao (e não "junto ao") Procon.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(30/6/2014)
1. Infinitivo Impessoal
Quando se diz que um verbo está no infinitivo impessoal, isso significa que ele apresenta sentido genérico ou indefinido, não relacionado a nenhuma pessoa, e sua forma é invariável. Assim, considera-se apenas o processo verbal.
Por exemplo:
Amar é sofrer.
O infinitivo pessoal, por sua vez, apresenta desinências de número e pessoa.
Veja:
- | Eu | |
Falar | -es | Tu |
Vender | - | Ele |
Partir | -mos | Nós |
-des | Vós | |
-em | Eles |
Observe que, embora não haja desinências para a 1ª e 3ª pessoas do singular (cujas formas são iguais às do infinitivo impessoal), elas não deixam de referir-se às respectivas pessoas do discurso (o que será esclarecido apenas pelo contexto da frase).
Por exemplo:
Para ler melhor, eu uso estes óculos. (1ª pessoa)
Para ler melhor, ela usa estes óculos. (3ª pessoa)
Note: as regras que orientam o emprego da forma variável ou invariável do infinitivo não são todas perfeitamente definidas. Por ser o infinitivo impessoal mais genérico e vago, e o infinitivo pessoal mais preciso e determinado, recomenda-se usar este último sempre que for necessário dar à frase maior clareza ou ênfase.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(8/5/2014)
Expressões curiosas da Língua Portuguesa 1
Casa da Mãe Joana
No século XVI, Joana I, rainha de Nápoles, era dona de Avignon, para onde fugira, acusada de ter conspirado a morte do marido. Venerada pelos habitantes locais, Joana governava Avignon.
Foi ela que regulamentou os bordéis da cidade, estabelecendo que deveriam ter uma porta por onde todos entrariam. A partir daí, cada bordel ficou sendo chamado de “o paço da mãe (a dona da cidade) Joana”, com o sentido de uma casa que está aberta a qualquer um.
A expressão foi para Portugal e veio para o Brasil. Aqui, a palavra “paço”, pouco conhecida, foi substituída por “casa”.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(9/5/2014)
Expressões curiosas da Língua Portuguesa - 2
Expressão “Feita nas Coxas”
Com a Revolução Industrial, com a evolução e mecanização da fabricação de telhas, com a industrialização em geral, o processo de fabricação das telhas conseguia produzir, progressivamente, telhas de alta qualidade e de formatos uniformes. As telhas com defeito (baixa qualidade e/ou disformes) eram rejeitadas.
Como forma de gozação, surgiu a expressão "Feito nas coxas", para se referir a essas telhas mal feitas, que pareciam ter sido feitas como os antigos escravos as produziam.
Mais tarde, a expressão tomou conta da fala popular, sempre se referindo a alguma coisa mal feita.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(12/5/2014)
Expressões curiosas da Língua Portuguesa - 3
1. "É cuspido e escarrado a sua cara!"A frase original era: "(...) esculpido em Carrara".
Carrara é um tipo de mármore, extraído na localidade chamada Carrara.
E esta:
2. "Quem tem boca vai a Roma!"
Como nasceu?
"Quem tem boca vaia Roma!
Só mais uma:
3. "Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão."
Era: "Batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão".
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(13/5/2014)
Expressões curiosas da Língua Portuguesa - 4
Qual a origem da palavra "puxa-saco"?
"Puxa-sacos eram as ordenanças que, de modo submisso, carregavam os sacos de roupas dos oficiais em viagem", conta.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(14/5/2014)
SIGLAS
Sigla é uma espécie de abreviatura.É considerada diferenciada, pois a partir dela derivam outras palavras. CLT, exemplificando, é a sigla correspondente a Consolidação das Leis de Trabalho. Dessa sigla deriva a palavra celetista.
A grafia das siglas causa alguma dúvida: todas as letras maiúsculas? todas as letras minúsculas? a primeira letra maiúscula e as demais minúsculas? são masculinas ou femininas? vão para o plural? com ponto ou sem ponto? levam acento? dá para separar em sílabas? como usá-las no texto?
Façamos como o es-quar-te-ja-dor, vamos por partes.
Maiúsculas.
Grafam-se todas as letras em maiúsculas quando a sigla tiver até três letras.
PT, PR, SC, CPI, CPF, IPI.
Grafam-se todas as letras em maiúsculas quando a sigla tiver quatro letras ou mais, mas não puder ser pronunciada como uma palavra, ou seja, haverá pronúncia letra a letra.
FGTS, CNBB, ABNT, BNDES, ICMS, IPVA, ITCMD.
Inicial maiúscula e as demais minúsculas.
Grafa-se a primeira letra em maiúscula e as demais grafam-se em minúsculas quando a sigla tiver quatro letras ou mais, podendo ser pronunciada como uma palavra, ou seja, em sílabas.
Sesi, Senai, Petrobras, Unesco, Funai, Incra, Mercosul, Alca, Sefa, Sefaz.
Masculinas ou femininas?
O gênero da primeira palavra a partir da qual foi formada a sigla define o gênero do determinante (artigo, numeral, pronome, adjetivo) que a acompanha.
A CPMF – Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira. (provisória???)
A OEA – Organização dos Estados Americanos.
OIncra – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária.
O FCA – Fator de Conversão e Atualização.
É mesmo sabichão? Então me responda: por que eu digo "vou fazer um DDD e não uma DDD?";
Como todos sabemos, DDD é a sigla correspondente a discagem direta a distância. Sendo discagem substantivo do gênero feminino, a sigla deveria estar acompanhada por determinante do mesmo gênero, mas não é o que acontece.
A explicação é a seguinte: muitas vezes, mesmo contrariando as normas gramaticais, algumas expressões são consagradas pelo uso, caem no gosto dos utentes de determinado idioma, incorporando-se ao léxico. No caso presente, estabeleceu-se a concordância com o nome da letra "D" (o dê).
O mesmo se dá com DDI – discagem direta internacional.
Tudo bem, uma você acertou. Mas me responda esta: Se TAM corresponde a Transportes Aéreos Marília, por que usamos a TAM e não os TAM?
Nesse caso, como a sigla refere-se a um nome pluralizado, o artigo concorda com a idéia implícita nele, ou seja, a de companhia: A (Companhia) Transportes Aéreos Marília.
Com ponto ou sem ponto?
Como pôde ser observado nos exemplos citados, não se utiliza ponto nas siglas.
Assim, grafamos DFC e não D.F.C.
Vai pro plural ou não vai?
Sim, as siglas podem ser pluralizadas.
São duas as formas de flexioná-las no plural:
1– grafando um "s"; (minúsculo) ao final:
Para alcançar as quotas, será necessária a lavratura de AIs de grande valor. (AIs = autos de infração).
2 – pluralizando apenas o determinante (artigo, numeral, pronome, adjetivo):
As GIA foram entregues pelo contribuinte. (O artigo "As" indica que GIA = guias de informação...)
Aquelas OSF já foram encerradas. (O pronome "Aquelas" indica que OSF = ordens de serviço de fiscalização)
Observação: não haverá qualquer problema se usarmos as duas formas de pluralização ao mesmo tempo, ou seja, pluralizando o determinante e colocando um "s" minúsculo na sigla.
Muitos CAFs – comandos de auditoria fiscal – foram cancelados.
As GIAs foram transmitidas corretamente.
Fiquemos atentos: em nenhuma hipótese usaremos o apóstrofo (’) para grafar o plural de uma sigla.
Os AI’s... As GIA’s... (grafia incorreta...incorretíssima).
Com acento ou sem acento?
Ao longo das pesquisas efetuadas, não foi constatada a presença de acentos indicativos da sílaba tônica em siglas que formam palavras possíveis.
Como exemplo, tomemos a sigla Petrobras. Instintivamente, queremos colocar um acento agudo (´) no "a" de "bras", pois entendemos tratar-se de uma oxítona (sílaba tônica na última sílaba) terminada em "as". Seguremos nosso instinto, pois não há acento.
Há que se considerar, no entanto, que a sigla poderá trazer acento se a parte acentuada da palavra por extenso foi utilizada para compor a sigla.
Exemplo: a sigla Expoingá é grafada com acento, pois corresponde a Exposição Agropecuária de Maringá. Observa-se que se grafou gá na sigla, pois está gá na palavra por extenso Maringá.
Separa ou não separa?
Não foi localizada uma resposta categórica. Há, porém, a indicação de que poderá ser seguida a mesma orientação dada para os nomes próprios: é preferível não separar em sílabas. Essa orientação serve para as siglas que formam palavras possíveis (pronunciadas em sílabas). Relativamente àquelas que não formam palavras possíveis (pronunciadas letra a letra), não deve haver a separação.
No texto
Quando a usamos no texto, a sigla deve vir grafada em primeiro lugar e depois sua designação por extenso entre travessões. Vejamos alguns exemplos.
Vale salientar que a RPG – Reeducação Postural Global – é extremamente salutar.
O IPTU – Imposto Predial Territorial e Urbano –, tributo municipal, é calculado com base no valor venal dos imóveis. (Observa-se que após o segundo travessão foi colocada uma vírgula. Nesse caso, é correto grafar travessão e vírgula lado a lado).
Um dos tributos municipais é o ISS – Imposto sobre Serviços. (Observa-se que não foi colocado o segundo travessão, haja vista a presença do ponto ".").
Num texto, após já termos grafado a sigla e a sua designação, se houver a repetição poderemos usar apenas a sigla.
O Brasil é um dos participantes do Mercosul – Mercado Comum do Cone Sul.
...
O Mercosul foi criado...
Se, por intermédio de determinado texto, dirigimo-nos a um público afeto ao uso de certas siglas, não se faz necessário grafar ao lado delas sua designação por extenso. Se, no entanto, nossa mensagem for direcionada a um público que desconhece as siglas usadas no texto, deve-se, quando da primeira grafia de cada sigla, colocar sua designação por extenso. Havendo repetições, poderá ser grafada, como já foi dito, apenas a sigla.
Há controvérsia
As informações acima prestadas seguramente facilitarão nossa vida no momento em que for necessário grafar siglas. Há que se ressaltar, no entanto, que mesmo entre os gramáticos não há unanimidade de entendimento. Assim, poderemos nos deparar com opiniões diversas.
São vicissitudes de nosso idioma com as quais devemos conviver.
Ainda assim, vale dizer que a exposição efetuada retrata o pensamento da maioria dos autores consultados, viabilizando o estabelecimento de um padrão. Aliás, por falar em padrão, apesar de reclamarmos que por vezes nos "engessa", há situações em que ele muito nos auxilia, pois nos indica determinado caminho, independentemente de entendimentos particulares.
Fontes de consulta:
1001 Dúvidas de Português (José de Nicola e Ernani Terra).
Português Descomplicado (Carlos Pimentel).
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira).
Telegramática (41) 3218-2425.
(15/5/2014)
PARECE, MAS NíO É! - 1
A princípio = inicialmente, no começoA princípio, todos estavam muito receosos; posteriormente, tornaram-se mais confiantes.
Em princípio = em tese
A documentação apresentada não é capaz, em princípio, de derruir a medida fiscal.
A fim de = para
O contribuinte foi notificado a comparecer na delegacia regional, a fim de prestar esclarecimentos.
Afim = semelhante
Na biblioteca, existem muitos livros sobre qualidade de vida, bem como outras publicações afins.
Ao encontro de = ideia de concordância, de mesma direção
As atitudes de meu filho vão ao encontro de minhas convicções.
De encontro a = ideia de discordância, de direção oposta
As opiniões de alguns filiados vão de encontro à filosofia do partido.
A = relativamente a tempo, indica futuro
Viajaremos para Garopaba daqui a 12 dias.
Há = relativamente a tempo, indica passado
Há muito tempo, minha amiga tenciona morar em uma chácara.
Fontes de consulta: 1001 Dúvidas de Português (José de Nicola e Ernani Terra). Português Descomplicado (Carlos Pimentel). Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira). Telegramática (41) 3218-2425.
(16/5/2014)
PARECE, MAS NíO É! - 2
Cerca = proteção normalmente colocada na divisa de um terrenoA cerca que foi instalada impede a fuga dos animais do pasto.
Cerca de = aproximadamente
Foram vacinadas cerca de cinco mil crianças.
A cerca de = aproximadamente (normalmente usado para distâncias)
O estádio fica a cerca de dez quilômetros do hotel em que a delegação está hospedada.
Acerca de = sobre, referente a.
Quando visitamos alguém enfermo, é inoportuno conversamos acerca de doenças.
Há cerca de = ideia de tempo decorrido e de existência (sem precisão).
Há cerca de cinco anos, viajei para Jericoacoara. (Tempo decorrido: Faz aproximadamente ...)
Há cerca de quinhentas pessoas aguardando na fila. (Existência: Existem aproximadamente ...)
Acender = atear fogo.
De maneira irresponsável, o motorista acendeu um cigarro enquanto abastecia seu carro.
Ascender = subir, elevar-se.
Após concluir os estudos, o jovem ascendeu profissionalmente.
Em vez de = ideia de opção.
- Mariana, em vez de ir ao cinema, você deveria ir ao teatro.
Ao invés de = ideia de oposição.
Ao invés de sair para divertir-se, resolveu ficar trancado em casa.
Eminente = alto, elevado, importante, digno.
Foi construída uma torre eminente.
O texto foi produzido por eminente professor.
Iminente = que está próximo a acontecer.
Naquele local, uma epidemia de cólera é iminente.
Fontes de consulta:
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira).
Português Descomplicado (Carlos Pimentel).
(19/5/2014)
PARECE, MAS NíO É! - 3
Afluir = correr para (em direção).
Vários córregos afluem ao Rio Paraná.
Efluir = emanar, correr.
Do quarto de seu filhos, eflui um doce aroma de infância.
Afluente = curso de água que deságua em outro.
O Rio Purus é um dos afluentes do Rio Amazonas.
Efluente = resíduo de atividade industrial, esgoto.
Muitos efluentes contaminam a natureza.
Caçar = perseguir a tiro, a laço, a rede, etc
Os traficantes foram caçados pela polícia até serem presos.
Felizmente, há menos caçadas a animais silvestres hoje em dia.
Cassar = tornar nulo ou sem efeito
Qualquer parlamentar que não zelar pela coisa pública deve ter seus direitos políticos cassados.
Incipiente = que está no começo, principiante.
Os estudos sobre a utilização de células-tronco ainda são incipientes.
Insipiente = ignorante.
Apesar do elevado nível de escolaridade, ainda é insipiente no trato com as pessoas.
Mandado = ordem escrita que emana de autoridade judicial ou administrativa.
Foi expedido mandado de prisão contra o autor do furto.
Mandato = autorização, poder político que se outorga a alguém; tempo de duração dessa autorização.
Aquela mulher, tão competente e honesta, foi eleita para um mandato de três anos na direção da Escola de Música Canto que Encanta.
Fontes de consulta:
Dicionário Prático de Regência Nominal ( Celso Pedro Luft)
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira).
Português Descomplicado (Carlos Pimentel).
(20/5/2014)
PARECE, MAS NíO É! - 4
Se não = se por acaso não.Caminharemos no parque se não chover.
Senão = caso contrário.
- Piá, faça logo a lição, senão ficará sem o computador!
Senão = exceto, salvo.
Todos os servidores ascenderam na carreira, senão aqueles que se acomodaram.
Senão = defeito, problema.
Não há nenhum senão no plano apresentado.
Neste caso, “senão” é um substantivo masculino e pode ser pluralizado: Não há senãos no plano apresentado.
A flexão do substantivo senão acompanha a flexão de não, que é nãos: Antes de se tornar jogador de futebol profissional, ele ouviu muitos nãos.
Observa-se, no entanto, frequente utilização de senões, apesar de não se ouvir dizer nões.
Tampouco = também não, nem.
A ré não compareceu à audiência e tampouco justificou sua ausência.
Tão pouco = muito pouco.
É necessário tão pouco para se viver bem, nós é que queremos demais.
Traz = do verbo trazer.
Sempre que chega, nosso netinho traz muita alegria para esta casa.
Trás = compõe a expressão por trás de.
Por trás daquelas palavras, havia intenções meramente particulares.
Fontes de consulta:
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira).
Português Descomplicado (Carlos Pimentel).
1001 Dúvidas de Português (José de Nicola, Ernani Terra).
(21/5/2014)
Expressões curiosas da Língua Portuguesa 5
Como surgiu a expressão CC para falar de suor?
Ela surgiu na década de 1950. Nessa época, a Unilever introduziu no mercado brasileiro o sabonete Lifebuoy.
O produto tinha alto poder antisséptico e bactericida, e uma de suas qualidades, exaltada nas propagandas, era acabar com o desagradável "cheiro de corpo" e dar "completo asseio corporal."
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(22/5/2014)
Expressões curiosas da Língua Portuguesa 6
“Cair nos braços de Morfeu”
A frase é inspirada no filho do deus grego do sono.De acordo com a mitologia da Grécia antiga, Morfeu era um dos mil filhos de Hipno, o deus do sono. Assim como o pai, era dotado de grandes asas, que o transportavam em poucos instantes, e silenciosamente, aos pontos mais remotos do planeta.
O nome Morfeu quer dizer "a forma" e representa o dom desse deus: viajar ao redor da Terra para assumir feições humanas e, dessa maneira, se apresentar aos adormecidos durante os seus sonhos. É por isso que se costuma dizer, há vários séculos e nas mais diversas línguas: quem cai nos braços de Morfeu faz um sono tranquilo e reconfortante, como se realmente estivesse na companhia dessa divindade.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(23/5/2014)
Não há problemas gramaticais com “vou à” e “vou para a”, mesmo porque o verbo “ir” pode ser regido tanto pela preposição “a” quanto pela preposição “para”.
O que ocorre, no entanto, é a dúvida entre uma e outra.
Realmente, há uma pequena diferença semântica, ou seja, de significado, quando dizemos, por exemplo: Vou à escola e Vou para a escola.
Vejamos:
a) “Vou à escola” passa a ideia de que o interlocutor (quem fala) irá voltar em questão de horas. Dessa forma, a noção que temos, como ouvintes, é de algo temporário, ou melhor, de curta duração.
b) “Vou para a escola” já indica um período maior de tempo, praticamente definitivo. O interlocutor vai, mas não temos ideia de quando volta ou se volta. Obviamente, dentro de circunstâncias normais, ninguém mora na escola.
Mas quando dizemos “Vou à casa de meus pais” e “Vou para a casa de meus pais” já existe a probabilidade do interlocutor estar indo visitar os pais ou morar com eles.
Da mesma forma ocorre com “Vou a Belém” e “Vou para Belém”. A primeira oração dá a entender que a pessoa vai passar uns dias em Belém. Já na segunda, há a possibilidade da pessoa estar indo residir em Belém.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(26/5/2014)
Para saber se usa-se a ou há, apresentam-se aqui algumas dicas.
1. Usa-se há quando o verbo “haver” é impessoal (conjugado na terceira pessoa do singular) e tem sentido de “existir”.
Exemplos:
Há um modo mais fácil de fazer essa massa de bolo.
Existe um modo mais fácil de fazer essa massa de bolo.
Há duas palavras que devemos usar sempre: por favor e obrigado.
Existem duas palavras que devemos usar sempre: por favor e obrigado.
Importante: o verbo "existir" não é impessoal e, portanto, deve ser flexionado, pois concorda com "duas palavras".
2. Ainda como impessoal, o verbo “haver” é utilizado em expressões que indicam tempo decorrido, assim como o verbo “fazer”. Se for possível a substituição de há por faz sem alteração do sentido da frase, emprega-se há.
Exemplos:
Há muito tempo não como esse bolo.
Faz muito tempo que não como esse bolo.
Há cinco anos não escutava uma música como essa.
Faz cinco anos que não escutava um música como essa.
Importante 1: Não se usa "Há muito tempo atrás", "Há cinco anos atrás", "Há muitos anos atrás", pois ocorre redundância, já que, neste contexto, há indica tempo decorrido.
Neste caso, é correto dizer: "Muito tempo atrás" ou "Há muito tempo"; "Cinco anos atrás" ou "Há cinco anos"; "Muitos anos atrás" ou "Há muitos anos".
Importante 2: NíO é correto grafar "Fazem cinco anos que não escutava uma música como essa.", pois, neste caso, faz é verbo impessoal e deve ser conjugado na terceira pessoa do singular: FAZ.
3. Quando não for possível a utilização do verbo ‘haver’ no sentido de ‘existir’ ou no sentido de ‘tempo decorrido’ , então, emprega-se a.
Exemplos:
Daqui a pouco você poderá ir embora.
Estamos a dez minutos de onde você está.
Contribuição enviada por Sidney Belarmino Ferreira - 8.ª DRR - Londrina.
Fonte indicada na mensagem original: Sabrina Vilarino, graduada em Letras, equipe Brasil Escola.
Adaptações: Carlos Dell Agnelo, Esat - Escola de Administração Tributária.
(6/1/2015)
(27/5/2014)
Protocolar ou Protocolizar?
Com frequência, fica-se em dúvida sobre qual dos termos usar: protocolar ou protocolizar.Primeiramente, salienta-se que ambos fazem parte do léxico da língua portuguesa do Brasil e constam em vários dicionários.
Protocolizar
É um verbo e significa “registrar ou inscrever no protocolo”.
Exemplos:
1 – A entidade filantrópica protocolizou pedido de imunidade de IPVA.
2 – É necessário protocolizar o pedido de aposentadoria no SID – Sistema Integrado de Documentos.
Protocolar
Pode ser verbo ou adjetivo.
Adjetivo: cerimonioso, formal, convencional.
Exemplos:
1 – Sua forma de falar é bastante protocolar.
2 – Após seu discurso, ouviram-se tão-somente palmas protocolares.
Verbo: tem o mesmo significado de protocolizar. Os dicionários anotam que se trata de um brasileirismo, ou seja, é uma palavra que não deve ser utilizada em linguagem formal.
Conclusão: os verbos protocolar e protocolizar possuem o mesmo significado. Se, no entanto, determinado documento ou determinado diálogo exigem o uso da linguagem formal da língua portuguesa, devemos optar por protocolizar.
Para apimentar um pouco mais a relação entre protocolar e protocolizar, seguem três links que tratam do assunto.
O primeiro traz uma aula sobre as diferenças entre protocolar e protocolizar (é um vídeo que está no YouTube e provavelmente não será possível acessá-lo no local de trabalho. Não desista, assista em casa, na lan house, pois é bastante esclarecedor).
O segundo traz matéria da Revista Época (contribuição do colega Rodrigo Alberto de Oliveira, da AGTI).
O terceiro traz opiniões sobre a utilização de protocolar e protocolizar.
Poderá ser observado que a controvérsia existe.
www.youtube.com/watch?v=pcoh8XwooGE
revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT590198-2845,00.html
www.gilmesquita.com/2006/03/protocolar-ou-protocolizar.html
Fonte: Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa - Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Equipe da Esat - Escola de Administração Tributária.
(28/5/2014)
Expressões curiosas da Língua Portuguesa
“Olha o passarinho!”
Ave na gaiola deixava a criançada imóvel na hora da foto.
Quando a fotografia foi inventada, a impressão da imagem no filme não se dava tão rapidamente como hoje. Ver a foto numa telinha digital segundos após ser tirada, poder apagá-Ia e fazer de novo se alguém piscou não passava pela cabeça dos fotógrafos daquela época. Posar e fotografar era um processo bastante lento.
Na metade do século XIX, os fotografados tinham de permanecer parados por até 15 minutos, a fim de que sua imagem fosse impressa dentro da máquina. Fazer com que as crianças ficassem imóveis por tanto tempo era um verdadeiro desafio. Por isso, gaiolas com pássaros ficavam penduradas atrás dos fotógrafos e chamavam a atenção dos pequenos, tornando mais fácil a tarefa de fotografar.
Assim, a expressão "olha o passarinho" ficou conhecida como a frase dita pelo fotógrafo na hora da pose.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(29/5/2014)
SíO ou SANTO?
Independentemente de sua religião, alguma vez já bateu aquela dúvida:
Por que SíO PAULO, mas SANTO AGOSTINHO?
Eis a resposta, que, embora tão simples, raramente encontramos por aí:
Depende da letra com que começa o nome do santo.
Se for vogal, usamos SANTO: Santo Agostinho, Santo Inácio, Santo André.
Se for consoante, usamos SíO: São Paulo, São José, São Bento, São Caetano, São Vicente.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(2/6/2014)
Origem da palavra ENTUSIASMO.
São muito semelhantes as explicações para a origem do vocábulo entusiasmo.
Entusiasmo vem do grego enthousiasmós, palavra composta por três outras: en, theos e asm.
en: dentro.
theos: Deus.
asm: em ação.
Assim, originalmente, significava "O Deus que habita dentro", "Deus dentro de nós em acção.".
"Entusiasmo, contemporaneamente, é utilizado para descrever o prazer maior de fazer alguma coisa, gosto forte para alguma coisa, ou desenvolver alguma atividade com paixão e dedicação, mantendo o espírito ativo."
É bom demais levar a vida com entusiasmo!
Muito entusiasmo a todos!
Equipe da Esat - Escola de Administração Tributária.
Fontes de consulta:
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira).
www.significados.com.br.
abreucoachinginstitute.com.
www.abcddacatequese.com.br
(3/6/2014)
Expressões curiosas da Língua Portuguesa - 8
FICAR A VER NAVIOS - HISTÓRIAS DE PORTUGAL
O rei de Portugal, Dom Sebastião, morreu na batalha de Alcácer-Quibir, mas o corpo não foi encontrado. A partir de então (1578), o povo português esperava sempre o sonhado retorno do monarca salvador. Lembremos que, em 1580, em função da morte de Dom Sebastião, abre-se uma crise sucessória no trono vago de Portugal.
A consequência dessa crise foi a anexação de Portugal à Espanha (1580 a 1640), governada por Felipe II. Evidentemente, os portugueses sonhavam com o retorno do rei, como forma salvadora de resgatar o orgulho e a dignidade da pátria lusa.
Em função disso, o povo passou a visitar com frequência o Alto de Santa Catarina, em Lisboa, esperando, ansiosamente, o retorno do dito rei. Como ele não voltou, o povo ficava apenas a ver navios.
É importante frisar também que a morte de Dom Sebastião inaugura o sebastianismo, que se trata simplesmente disto: a chegada do Salvador. Várias crenças advêm daí. Entre elas podemos destacar a guerra de Canudos, liderada por Antônio Conselheiro.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(4/6/2014)
Diferença entre INÚMEROS e NUMEROSOS
INÚMEROS = incontáveis; NUMEROSOS = muitos.
“Olho para o céu e vejo INÚMERAS estrelas.” (= São tantas que é impossível contá-las);
“É uma família muito NUMEROSA.” (= É uma família compostas por muitas pessoas).
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(5/6/2014)
PRONÚNCIA CORRETA - 1
Há umas palavrinhas que de vez em quando nos passam rasteiras. Temos certeza de que a pronúncia é assim, falamos assim e ...erramos, era assado. Mesmo quando temos dúvida e procuramos esclarecê-la, nem sempre obtemos a resposta desejada. Os dicionários nos ensinam a grafia correta e o significado, porém nem sempre informam a pronúncia. Assim, permanecemos na dúvida: é “ô” ou “ó”?; é “ê” ou ”é”?; o “x” tem som de “z”, “ks” ou “ss”? E por aí vai.
Abaixo, estão elencados alguns vocábulos e sua respectiva pronúncia. É possível que ao longo da leitura efetuemos dois tipos de exclamação: “Ah, isso eu já sabia!” e “Puxa, jamais poderia imaginar!”
À esquerda, estão as palavras corretamente grafadas; ao centro, em itálico e sublinhado, sua pronúncia considerando a norma culta (a grafia utilizada indica como a palavra deve ser pronunciada, e os acentos colocados não indicam sílaba tônica, mas se a pronúncia é aberta ou fechada); à direita, alguma observação.
Vamos lá!
Abrupto - ab rrupto - A pronúcia A-bru-pto, também possível, é considerada popular.
Aerossol - aérossol - Quase todos dizemos aerozol, mas não é.
Algoz - algôz - Não digamos algóz.
Almejar - almêjar - Sempre com o “ê” fechado: almejo, almejas, ...
Badejo - badéjo - A pronúncia badêjo (com "ê" fechado) não é considerada a mais adequada.
Biótipo - biótipo - Apesar da grafia, a pronúncia mais ouvida é biotípo (ti = sílaba tônica). Nada disso.
Boêmia - boêmia - Muitos dizemos boemía (mi = sílaba tônica). Nada disso.
Colmeia - colmêia - Quem diria! O correto é com “ê” fechado. Há quem defenda também a pronúncia colméia (com o “é” aberto), mais comum entre nós.
Fonte de consulta: Dicionário de Pronúncia Correta (Luiz Antonio Sacconi).
(6/6/2014)
IMPLANTAR e IMPLEMENTAR
IMPLANTAR = dar início.
IMPLEMENTAR = desenvolver, pôr em prática.
“É um sistema novo que ainda não foi IMPLANTADO na nossa empresa.”
“Os procedimentos já estão escritos e aprovados. Falta só a IMPLEMENTAÇíO.”
Alguns dicionários não fazem mais essa distinção. Consideram IMPLANTAR e IMPLEMENTAR palavras sinônimas.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(9/6/2014)
PRONÚNCIA CORRETA - 2
Em negrito, estão as palavras corretamente grafadas; em azul e itálico, sua pronúncia considerando a norma culta (a grafia utilizada indica como a palavra deve ser pronunciada, e os acentos colocados não indicam sílaba tônica, mas se a pronúncia é aberta ou fechada); mais abaixo, comentários e exemplos.
Destro
dêstro
Dava para imaginar que era assim? Quase todos pronunciamos déstro, que não é o correto.
Dúplex
dúpleks
O acento agudo no "u" não deixa dúvidas de que está ali a sílaba tônica. A palavra tríplex segue a mesma lógica. Nada de dupléks, tripléks, apesar de as propagandas assim dizerem.
Eifel
eifél
Um dos símbolos de Paris, é oxítona, pois “fel” é a sílaba tônica.
Extra
êxtra
Este prefixo deve ser pronunciado com o “ê” fechado. Extrajudicial, extracurricular, horas extras.
Fecho
fecho
Sempre com o “ê” fechado: ele fecha, elas fecham, ...
Fontes de consulta: Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira).
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa (Luiz Antonio Sacconi).
(10/6/2014)
ESTRANGEIRISMOS BRAZUCAS
É muito frequente a incorporação de vocábulos de um idioma no léxico de outro idioma. Um vocábulo importado recebe o nome de estrangeirismo.
Alguns estrangeirismos mantêm sua forma original: coffee break, delivery, off-line, on-line, shopping center. No entanto, como os idiomas estão em constante transformação, estrangeirismos também sofrem mudanças e passam a ser grafados dentro das regras do idioma a que foram incorporados. Aqui no Brasil, esse fenômeno linguístico recebe o nome de aportuguesamento. É comum a coexistência da palavra original e da nova palavra, sendo preferível a utilização desta. Ao utilizar-se a forma original, esta deve ser grafada em itálico.
Seguem alguns exemplos de vocábulos que foram incorporados ao nosso idioma e, posteriormente, foram aportuguesados.
Abajur - do francês abat-jour.
Champanhe - do francês champagne.
Clipe - do inglês clip.
O plural de clipe é clipes. Assim, deve-se dizer "Por favor, empreste-me um clipe."; "Necessito de vários clipes."
Não se deve dizer "Empreste-me um clips."
Eslaide - do inglês slide.
Estresse - do inglês stress.
Futebol - do inglês football.
Leiaute - do inglês lay out.
Musse - do francês mousse.
É substantivo feminino. Assim, deve-se dizer "A musse de damascos estava deliciosa."
Videoteipe - do inglês video tape.
Xampu - do inglês shampoo.
Fontes de consulta: Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira).
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa (Luiz Antonio Sacconi).
(11/6/2014)
COM RESERVAS e RESERVADAMENTE
COM RESERVAS = com cuidado, com restrições.
“Tratou do assunto COM RESERVAS.” (=não abriu o jogo, não disse tudo que sabia);
RESERVADAMENTE = sigilosamente, confidencialmente.
“Tratou do assunto RESERVADAMENTE” (=a sós, confidencialmente).
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(12/6/2014)
Expressões curiosas da Língua Portuguesa - 9
Santo do pau oco
No século XVII, as esculturas de santos que vinham de Portugal eram feitas de madeira e muitas delas, ocas por dentro, acabavam escondendo dinheiro falso que era trazido para o Brasil.
Durante o ciclo do ouro, contrabandistas enganavam a fiscalização recheando seus santos com ouro em pó.
Também se utilizaram deste recurso os donos de minas e os grandes senhores de terras, para esconder suas fortunas e assim escapar dos pesados impostos cobrados pelo rei de Portugal. As maiores, geralmente, eram mandadas para parentes de outras províncias e até para Portugal como se fossem simples presentes, levando grandes somas escondidas em seus interiores.
Este procedimento deu origem à expressão "santo do pau oco".
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(13/6/2014)
PARECE, MAS NíO É!
Calção = Peça de vestuário.
É azul a cor do calção do uniforme principal da seleção brasileira de futebol.
Caução = Garantia. O que serve de penhor a um empréstimo.
A exigência de caução é prática bastante comum.
Obs.: caução é substantivo feminino (a caução).
Descriminar = Absolver de crime, inocentar, excluir a criminalidade ou antijuridicidade (de um fato).
Há países que decidiram descriminar o uso da maconha, pois consideram ser ação importante para o combate ao tráfico de drogas.
Discriminar = Distinguir, diferençar, especificar.
Não é fácil discriminar cédulas falsas de verdadeiras.
Os motivos da autuação estão claramente discriminados.
Espiar = Observar secretamente, olhar.
Enquanto espiava os arruaceiros, pensava numa forma de avisar as autoridades.
Espiar = Amarrar com espia*.
Prendeu fortemente a embarcação com a espia.
Espia*: Designação comum a cabos normalmente utilizados para prender embarcações.
Expiar = Cumprir pena por algo cometido, padecer.
Enquanto expiava no presídio, teve muito tempo para refletir sobre os crimes que praticara.
Incerto = Não certo, duvidoso, indeterminado.
É incerta a localização dos fugitivos.
Inserto = Inserido, publicado entre outras coisas.
Foram insertas nos autos provas sobre as irregularidades praticadas pelo sujeito passivo.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(16/6/2014)
POR e PÔR
Já se disse que quase todos os acentos diferenciais foram suprimidos pelo Novo Acordo Ortográfico. É bom esclarecer, então, quais foram os que permaneceram - apenas dois, o do verbo "pôr" e o da forma "pôde" (terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do modo indicativo). O acento de "pôr" faz que a forma verbal se distinga da preposição "por".
Na letra da canção "Leve", de Chico Buarque, temos a preposição "por": "Não me leve a mal/ Me leve apenas para andar por aí/ Na lagoa, no cemitério/ Na areia, no mormaço". Do mesmo Chico, agora na letra de "Bye-bye, Brasil", está o verbo "pôr": "Eu vou dar um pulo em Manaus/ Aqui tá quarenta e dois graus/ O sol nunca mais vai se pôr/ Eu tenho saudades da nossa canção/ Saudades de roça e sertão/ Bom mesmo é ter um caminhão".
É importante lembrar que o substantivo composto "pôr do sol" continua grafado com acento, dado que o verbo "pôr" é um de seus elementos constitutivos. O mesmo ocorrerá com a forma "soto-pôr", único derivado do verbo "pôr" em que o prefixo fica separado por hífen, motivo pelo qual o acento deve ser empregado. Nos demais, não ocorre acento gráfico: repor, propor, depor, compor, sobrepor etc.
PODE e PÔDE
Já a forma "pôde" mantém-se como único caso de acento diferencial de timbre (observe que, no presente do indicativo, dizemos "pode", com /o/ aberto e, no pretérito perfeito do indicativo, pronunciamos "pôde", com /o/ fechado). O motivo da manutenção do acento gráfico de "pôde", entretanto, não é a preservação da sua pronúncia fechada. Essa grafia serve para marcar o tempo passado.
A utilidade desse acento fez que não fosse suprimido na reforma ortográfica de 1971 e que sobrevivesse também a esta. Assim: "Ele não pode fazer isso" (presente) é diferente de "Ele não pôde fazer isso" (passado).
Fonte UOL Educação – Pesquisa Escolar
(educacao.uol.com.br/dicas-portugues/ult2781u868.jhtm)
(17/6/2014)
MESMO = um só;
IGUAL = outro idêntico.
“Estamos com o MESMO problema do ano passado.” (É um problema só. Significa que o problema do ano passado não foi resolvido).
“Estamos com um problema IGUAL ao do ano passado.” (É outro problema, com as mesmas características do problema do ano passado).
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(18/6/2014)
O particípio do verbo trazer é TRAZIDO. O certo, portanto, é dizer ele tinha trazido ou ele havia trazido.
A forma trago só existe como primeira pessoa do singular do presente do indicativo do verbo trazer e do verbo tragar: “Eu trago os meus documentos sempre comigo” e “Às vezes eu fumo um cigarrinho, mas não trago.”
Isso significa que “tinha trago” e “havia trago” são formas inaceitáveis na língua padrão.
Fato semelhante ocorre com o verbo chegar. O certo é: ele tinha CHEGADO ou ele havia CHEGADO. As formas “ele tinha chego” e “ele havia chego” são inaceitáveis. A forma “chego”, como particípio, não existe.
A forma chego só existe na primeira pessoa do singular do presente do indicativo: “Eu sempre chego na hora determinada para o início do trabalho, isto é compromisso”.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(23/6/2014)
Em negrito, estão as palavras corretamente grafadas; em azul e itálico, sua pronúncia considerando a norma culta (a grafia utilizada indica como a palavra deve ser pronunciada, e os acentos colocados não indicam sílaba tônica, mas se a pronúncia é aberta ou fechada); mais abaixo, comentários e exemplos.
Gratuito
gratúito
Cuidado! Com frequência, ouvimos e pronunciamos gratuíto (í = sílaba tônica). Nos incluamos fora dessa!
Grelha
grélha
Sim, ali onde assamos aquele churrasquinho é 'grélha'. Tudo bem, tudo bem, o importante é a carne no ponto certo.
Hetero
hêtêro
Sempre com os dois “ê” fechados: heterônimo, heterossexual, heterodoxo.
Fonte de consulta:
Dicionário de Pronúncia Correta (Luiz Antonio Sacconi).
(24/6/2014)
Em negrito, estão as palavras corretamente grafadas; em azul e itálico, sua pronúncia considerando a norma culta (a grafia utilizada indica como a palavra deve ser pronunciada, e os acentos colocados não indicam sílaba tônica, mas se a pronúncia é aberta ou fechada); mais abaixo, comentários e exemplos.
Ibero
ibéro
É comum ouvir-se a pronúncia íbero, como se fosse palavra proparoxítona. Nada disso. Se fosse proparoxítona, a palavra teria acento agudo no "í", mas não tem.
Incesto
incésto
Inexorável
inezorável
Fonte de consulta:
Dicionário de Pronúncia Correta (Luiz Antonio Sacconi).
(25/6/2014)
Em negrito, estão as palavras corretamente grafadas; em azul e itálico, sua pronúncia considerando a norma culta (a grafia utilizada indica como a palavra deve ser pronunciada, e os acentos colocados não indicam sílaba tônica, mas se a pronúncia é aberta ou fechada); mais abaixo, comentários e exemplos.
Ínterim
interim
Cuidado! Com frequência, ouvimos e pronunciamos interím (rím = sílaba tônica). Nos incluamos fora dessa!
Intoxicação
intoksicação
Não é correto dizer intochicação ou intossicação. Sai de mim, fala estranha!
Irascível
iracível
Essa palavra vem de ira. Não devemos dizer irracível.
Fonte de consulta:
Dicionário de Pronúncia Correta (Luiz Antonio Sacconi).
(26/6/2014)
É comum ouvir pessoas dizerem que soam muito, fenômeno que só pode ser concretizado por quem, como a cobra cascavel, carrega consigo algum objeto que soa.
Na verdade, querem referir-se ao verbo suar.
Suar (com u) significa deitar suor pelos poros da pele, molhar com suor, transpirar.
Exs.: É preciso suar muito para vencer! Não seria nada ético vencer com o suor alheio!
E tem aqueles que teimam em dizer: ele soa demais: Errado, errado, errado!
Lembre-se... soar é de som.
Soar (com o) quer dizer emitir ou produzir sons, ecoar, ressoar.
Ex.: Os sinos vão soar em poucos minutos.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(27/6/2014)
Grafa-se “de baixo”, separado, nos seguintes casos:
a) quando “baixo” é adjetivo ou faz parte de uma locução adjetiva:
“Disse várias palavras de baixo calão”; “Estava sem a roupa de baixo”;
b) em correlações com “cima” ou “alto”: “Olhou a moça de baixo a cima”; “Observou o quadro de baixo a alto”; “A cortina rasgou-se de baixo a cima”;
c) ou quando pode ser substituído por “de cima”: “Saiu de baixo (de cima) da árvore”.
Nos demais casos, escreve-se “debaixo”, junto:
“O menino está debaixo da mesa”; “Vivem debaixo do mesmo teto”; “Debaixo de um sol forte, centenas de pessoas disputaram um espaço na fila”; “O Sport joga com o regulamento debaixo do braço”.
Como reforço, perceba que em “de baixo” está presente, normalmente, a ideia de “lugar de onde” (Saiu de baixo da mesa = saiu de onde) enquanto em “debaixo” a ideia é de “lugar onde” (O menino está debaixo da mesa = o menino está onde).
Observe também que “debaixo”, na maioria das vezes, é seguido da preposição “de".
“O menino está debaixo da mesa”; “Vivem debaixo do mesmo teto”; “ e que o mesmo não ocorre com “de baixo” (“Disse várias palavras de baixo calão”; “Olhou a moça de baixo a cima”; “Sai de baixo, que lá vem pedra!”).
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(1º/7/2014)
Usa-se o infinitivo impessoal:
a) quando apresenta uma ideia vaga, genérica, sem se referir a um sujeito determinado.
Por exemplo:
Querer é poder.
Fumar prejudica a saúde.
É proibido colar cartazes neste muro.
b) quando tiver o valor de imperativo.
Por exemplo:
Soldados, marchar! ( = marchem!)
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(2/7/2014)
Verbos que se conjugam com Z ou com S.
Seguem duas regras para saber como são conjugados.
Se os verbos já têm Z no radical, são conjugados com Z.
Verbo fazer: fiz, fizesse, fizeste.
Verbo trazer: trazes, traz, trazia, traziam.
Verbo dizer: dizia, dizeis,dizem, diz.
Se o radical do verbo NíO tiver Z, os tempos são conjugados com S.
Verbo querer: quisesse,quis,quisera.
Verbo pôr: pusesse, pus, pusemos.
Verbo supor: supus, supusesse, supuser.
Compor: compus, compuseste, compuser.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(3/7/2014)
Os verbos derivados de palavras cuja última sílaba apresenta S serão grafados com S.
Exemplos:
análise, analisar;
pesquisa, pesquisar;
aviso, avisar;
liso, alisar;
paralisia, paralisar;
friso, frisar;
divisa, divisar;
improviso, improvisar.
Os verbos derivados de palavras cuja última sílaba NíO apresenta S serão grafados com Z.
Exemplos:
agonia, agonizar;
alfabeto, alfabetizar;
canal, canalizar;
drama, dramatizar;
legal, legalizar;
sinal, sinalizar;
ameno, amenizar;
fiscal, fiscalizar;
estilo, estilizar.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(4/7/2014)
- Os substantivos derivados de adjetivos terminam em ez ou eza.
puro (adjetivo) – pureza (substantivo);
franco – franqueza;
mole – moleza;
magro – magreza;
certo – certeza;
bravo – braveza;
avaro – avareza;
delicado – delicadeza;
árido (adjetivo) – aridez (substantivo);
altivo – altivez;
escasso – escassez;
estúpido – estupidez;
flácido – flacidez;
intrépido – intrepidez.
- As nacionalidades terminam em ês ou esa.
português – portuguesa;
chinês – chinesa;
francês – francesa;
polonês – polonesa;
norueguês – norueguesa.
- Títulos de nobreza terminam com esa.
marquesa;
princesa;
baronesa;
duquesa.
- Palavras do gênero masculino terminadas em ês formam o feminino com esa.
freguês – frequesa;
montanhês – montanhesa;
camponês – camponesa.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(7/7/2014)
É bem provável que já tenhamos ouvido e talvez já tenhamos usado “ledo engano” com o sentido de “grande engano”, de “você está muito enganado”.
Em consulta a dicionários, observa-se, no entanto, que o significado da palavra ledo é muito diferente. Ledo é adjetivo e significa risonho, contente, alegre.
Pronuncia-se lêdo. Também se pronunciam com o "ê" fechado lêda, lêdas, lêdos.
Exemplo:
Enquanto jogavam bola no campinho, as crianças estavam mais ledas do que nunca. Pura alegria!
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
Após ler a dica sobre a palavra ledo, o colega Sandro Couto, da 3.ª DRR - Ponta Grossa, indicou duas fontes onde constam informações sobre o uso da expressão ledo engano. Ambas asseguram que a expressão é correta.
Seguem os links: www.significados.com.br/ledo-engano/ ; palavras-preciosas.blogspot.com.br/2010/05/ledo-engano.html
A língua portuguesa é complexa e rica e, não raramente, deparamo-nos com estudiosos, especialistas que possuem entendimentos diferentes. Quantos mais conhecermos, maior será a probabilidade de utilizarmos mais adequadamente nosso idioma.
Sandro, obrigado pela contribuição.
(8/7/2014)
Hoje, 8/7/2014, acontece o jogo entre Brasil e Alemanha, uma das semifinais da Copa do Mundo de Futebol.
Seguramente, já estamos na torcida pela nossa seleção. Que vença o melhor. Que o melhor seja o Brasil!
A dica de hoje indica onde podemos dirimir dúvidas sobre conjugação verbal.
Eu compito existe?
Ele pule o carro ou ele pole o carro (do verbo polir)? As duas formas estão corretas? As duas estão erradas?
É fácil saber. Basta acessar www.conjuga-me.net
Aliás, que tal conjugarmos o verbo vencer em todos os modos, tempos e pessoas?
Bons fluidos para o Brasil!
(9/7/2014)
A expressão correta é “de forma que”. Não se usa a preposição “a” antes do “que” nas expressões “de forma que”, “por forma que”, “de maneira que” e “de modo que”.
Assim, deve-se dizer e escrever:
Vamos tratar dos processos de forma que fique tudo concluído o mais rapidamente possível.
Fonte: SUBSAD/GEDEF/SUDER (SEFAZ/ES).
(10/7/2014)
ÂNSIA, ANSIEDADE, ANSIOSO grafam-se com S.
DESDE é uma palavra só (não existe DES DE).
MENAS não existe. O correto é MENOS.
SEJE e ESTEJE não existem. O correto é SEJA e ESTEJA.
COM CERTEZA e DE REPENTE se escrevem separadamente.
MAIS é antônimo de MENOS.
MAS é sinônimo de PORÉM.
A GENTE é diferente de AGENTE.
A GENTE significa as pessoas, o povo. Em linguagem coloquial, usa-se com o sentido de nós: "A gente vai pra praia amanhã."
AGENTE é aquele ou aquilo que age, que produz algum efeito: "Os servidores da Sefa são os agentes da administração fazendária."
COMIGO se escreve junto. Não existe COM MIGO.
MIM não conjuga verbo. Assim, usa-se "para EU fazer" e não "para MIM fazer".
NADA A VER identifica que uma coisa não tem relação com a outra, que há grande diferença: "Nossa visão de mundo não tem NADA A VER com a vida que se leva nas grandes cidades."
NADA A HAVER identifica que não há nada a receber: "Já lhe paguei o que devia. Você não tem mais NADA A HAVER (a receber)."
A dica de hoje foi produzida pela Sefaz/ES. Foram efetuadas adaptações pela Esat.
(11/7/2014)
As três formas existem, mas o que determina a utilização de uma ou de outra é o contexto em que estão insertas.
Vejamos as três frases abaixo:
"À falta de modelo atualizado, envio-lhe este, pois é semelhante."
"Há falta de modelo atualizado, envio-lhe este, pois é semelhante."
"A falta de modelo atualizado, envio-lhe este, pois é semelhante."
Qual delas está correta?
Considerando o contexto, observa-se que a forma correta é a primeira, uma vez que a expressão à falta de é utilizada para indicar a ausência de alguma coisa superior ou mais adequada.
A forma à falta de pode ser substituída, por exemplo, por haja vista ou uma vez que.
"Haja vista a ausência de modelo atualizado, envio-lhe este, pois é semelhante"
"Uma vez que não existe modelo atualizado, envio-lhe este, pois é semelhante."
A forma há falta de é usada com o sentido de existir falta de.
Há falta de água em boa parte do Estado de São Paulo. (Existe falta de; está faltando. Nesta frase, informa-se sobre a falta de água em São Paulo)
Há falta de recursos para a implementação de vários projetos sociais.
A forma A falta de cabe em vários contextos.
A falta de água em São Paulo é preocupante. (Nesta frase, qualifica-se a a falta de água em São Paulo: é preocupante)
A falta de recursos próprios levou o governo a solicitar empréstimos a organismos internacionais. (Nesta frase, a falta de recursos é a causa de uma ação do governo).
A dica de hoje foi produzida pela Sefaz/ES. Foram efetuadas adaptações pela Esat.
(14/7/2014)
O Acordo Ortográfico trouxe novidades no uso do hífen. A dica de hoje não esgota o assunto, mas contempla boa parte dos casos.
Trata-se aqui da utilização ou não do hífen nas composições em que os prefixos ou pseudoprefixos terminam em vogal: aero, agro, infra, mini, pseudo, ante, extra etc.
1 - Usa-se hífen quando o segundo elemento inicia com h ou vogal igual àquela com que termina o prefixo ou pseudoprefixo.
Anti-horário, anti-inflamatório, infra-hepático, infra-assinado, micro-ondas, micro-ônibus.
2 - Não se usa hífen, quando o segundo elemento inicia com letra diferente (vogal ou consoante) daquela com que termina o prefixo ou pseudoprefixo.
Extraclasse, agronegócio, pseudoárbitro, autoestima, miniauditório, semicírculo, tricampeão, semifinal, semieixo.
3 - Não se usa hífen, quando o segundo elemento inicia com r ou s. Neste caso, essas consoantes devem ser duplicadas.
Polissílabo, extrarregulamentar, pseudossocial, semissintético, ultrarrápido, antessala.
A utilização do hífen comporta exceções. É oportuno, portanto, consultar bons dicionários ou outras fontes confiáveis.
Uma das exceções é o prefixo co. Usa-se hífen se o segundo elemento inicia com h, não se usa hífen nos demais casos.
Co-herdeiro, coocupante, coeducar, corréu.
Fonte de consulta: Acordo Ortográfico (1990) - Mudanças no Português do Brasil.
Editora Saraiva.
(15/7/2014)
Grafia das composições com o prefixo sub.
1 - Usa-se hífen se o segundo elemento da composição iniciar com h.
Sub-humano, sub-hepático.
2 - Usa-se hífen se o segundo elemento da composição iniciar com b (mesma letra com que termina o primeiro elemento).
Sub-base.
3 - Não se usa hífen nos demais casos.
Subrogar, subregião, subreptício, subsolo, subalugar, subaproveitar, subentender, subordem.
Atenção:
Sub judice é uma expressão latina; é grafada separadamente e em itálico; significa sob apreciação judicial.
Fontes de consulta:
Acordo Ortográfico (1990) - Mudanças no Português do Brasil,
Editora Saraiva.
Novo Dicionário da Língua Portuguesa,
Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
(16/7/2014)
Grafia das composições com os prefixos inter, hiper, super.
1 - Usa-se hífen se o segundo elemento da composição iniciar com h.
Inter-hemisférico, hiper-humano, super-homem.
2 - Usa-se hífen se o segundo elemento da composição iniciar com r (mesma letra com que termina o primeiro elemento).
Inter-relacionamento, hiper-requintado, super-revista.
3 - Não se usa hífen nos demais casos.
Intersocial, interação, hipertrofia, hiperacidez, supermulher, superaquecer.
Fontes de consulta:
Acordo Ortográfico (1990) - Mudanças no Português do Brasil, Editora Saraiva.
Novo Dicionário da Língua Portuguesa, Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
17/7/2014.
Ambas as formas estão corretas do ponto de vista linguístico.
Contudo, quando queremos nos referir rigorosamente ao dia anterior a ontem, será preferível optar pelo advérbio de tempo, anteontem.
Isto porque a expressão "antes de ontem" pode não transmitir com precisão a ideia de "dia anterior a ontem".
Muitos dias aconteceram antes de ontem.
Observe-se o exemplo:
“Até antes de ontem, eu julgava não saber fazer um ofício”. (=só ontem passei a saber fazer isso)
Concluindo, embora ambas as expressões possam ser usadas com o mesmo sentido, a forma "anteontem" traduz com mais rigor a ideia do dia anterior ao de ontem.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(18/7/2014)
DESABRIGADO = quem fica sem casa para morar.
DESALOJADO = quem teve de sair de casa.
“Os fortes temporais deixaram muitos desabrigados (as casas foram destruídas)”;
“Os fortes temporais deixaram muitos desalojados (as casas não foram destruídas, mas os moradores tiveram de sair delas)”.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(21/7/2014)
Devemos usar ESTOU EXTORQUINDO, porque o verbo EXTORQUIR é defectivo.
Sendo defectivo, não tem a 1ª pessoa do singular do presente do indicativo e nada no presente do subjuntivo.
Na verdade, jamais devemos extorquir. Talvez seja esse o verdadeiro motivo de ser o verbo defectivo, para dificultar o seu emprego.
Fonte:
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(22/7/2014)
Segundo nossos dicionários, LENDÁRIO e LEGENDÁRIO podem ser usados como sinônimos. Observe as diferenças e semelhanças:
a) LENDÁRIO é derivado de LENDA (narrativa em que fatos históricos são deformados pela imaginação popular ou pela invenção poética);
b) LEGENDÁRIO é relativo à LEGENDA (inscrição, dístico, letreiro, vida dos santos, lenda).
Prefiro: “O LENDÁRIO fulano de tal…”.
Fonte:
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(23/7/2014)
REVERTER = voltar ao que era antes.
INVERTER = mudar para o oposto.
MODIFICAR = simplesmente mudar, alterar.
“O paciente entra em coma. Os médicos tentam REVERTER o quadro.”
“O Detran deve INVERTER a mão desta rua.”
“É preciso MODIFICAR as regras do jogo.”
Fonte:
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(24/7/2014)
É verdade que tanto podemos grafar viagem com "g" e viajem com "j"?
Sim, é verdade, porém há o momento adequado para o uso de uma e de outra.
Vamos lá!
VIAGEM com "g" é substantivo.
a) Fizemos excelente viagem durante as férias.
b) As viagens que Maria faz permitem o convívio dela com pessoas de vários países.
VIAJEM com "j" refere-se à terceira pessoa do plural do presente do subjuntivo do verbo VIAJAR.
Uma vez que o verbo viajar é grafado com "j", grafam-se com "j" todos os modos, tempos e pessoas desse verbo.
a) Espero que vocês viajem brevemente e divirtam-se muito.
Grande abraço a todos.
Equipe da Esat - Escola de Administração Tributária.
(25/7/2014)
Emergir = sair de onde estava mergulhado, vir à tona, manifestar-se, mostrar-se.
Usaram-se modernas técnicas para emergir o navio que estava submerso.
Ao emergir, o sol traz alegria e bem-estar.
Imergir = mergulhar, afundar, desaparecer, sumir, absorver-se.
Após abater uma presa, o grande tigre imergiu na floresta.
Muito dedicado, o servidor imergia em leituras técnicas sobre vários assuntos, a fim de realizar seu trabalho com a maior perfeição possível.
Na Chapada Diamantina, mulheres lavam roupas nos rios. Após imergirem-nas na água corrente, esfregam-nas e batem-nas sobre as pedras. Depois de limpas,
estendem-nas sobre as pedras, formando um mosaico colorido e encantador.
Geminado = duplicado, que constitui um par.
A construção é sustentada por colunas geminadas.
Na Curitiba de muitos anos atrás, eram comuns as casas geminadas.
Germinado = que germinou, que foi gerado, que nasceu.
Várias pessoas são adeptas do consumo de alimentos germinados.
Apesar dos castigos que lhes eram impostos, germinava entre os escravos um indelével desejo de liberdade.
Descrição = ato de descrever, exposição circunstanciada.
A partir da descrição efetuada pela testemunha, foi possível elaborar o retrato falado do punguista.
Descrição, dissertação e narração são tipos de redação.
Discrição = qualidade ou caráter de discreto, reserva, modéstia, recato.
A discrição com que tratava os assuntos polêmicos fez daquele gerente uma pessoa muito respeitada e admirada.
Muito elegante, vestia-se com discrição e bom gosto.
Fonte de consulta:
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
(28/7/2014)
Não raramente, há dúvidas a respeito de qual usar: porque, por que, por quê, porquê.
A dica de hoje pretende auxiliar a correta utilização.
Importante: as palavras que estão entre parênteses não fazem parte das frases.
Vamos lá!
1 - Porque
Aparece em respostas, explicações e tem valor aproximado de pois, uma vez que.
Leio as dicas de português porque são de fácil assimilação.
Leio as dicas de português pois / uma vez que são de fácil assimilação.
É necessário constante aprimoramento, até porque o mundo evolui continuamente.
É necessário constante aprimoramento, pois o mundo evolui continuamente.
2 - Por que
a) Usa-se quando está subentendida a palavra razão.
É difícil saber por que (razão) agiu assim.
b) Usa-se nas interrogações. Também está subentendida a palavra razão.
Por que (razão) você fugiu?
c) Usa-se quando equivale a por qual, por quais. pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, razão pela qual.
Não sei dizer por que (por qual) direção ela seguiu.
Não sei dizer por que (por quais) países eles viajaram.
Eis o motivo por que (pelo qual) desistimos da viagem.
A vitória por que (pela qual) luto significa muito para minha família.
Contribuíram para nosso bem-estar os caminhos por que (pelos quais) passamos.
As situações por que (pelas quais) passamos justificam nossa decisão.
O pai viajou; daí por que (a razão pela qual) o filho não foi à escola.
3 - Por quê
a) Usa-se quando está no fim da frase e está subentendida a palavra razão.
A criança começou a chorar, mas não sei por quê (razão).
b) Usa-se quando está no fim de frases interrogativas. Também está subentendida a palavra razão.
Eles desistiram da viagem por quê (razão)?
Eles desistiram da viagem. Por quê (razão)?
4 - Porquê
Usa-se quando equivale a motivo. Neste caso é um substantivo, é antecedido de um determinante e pode ser pluralizado.
Até que enfim descobrimos o porquê (motivo) da lentidão do sistema.
Há muitos porquês (motivos) para a demissão daquele funcionário.
O servidor solicitou remoção de setor, mas não revelou o porquê (motivo).
Fonte de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
Luiz Antonio Sacconi.
(29/7/2014)
Cessão = Ato de ceder.
Realizou a cessão de livros históricos para a Biblioteca Pública.
Seção = Parte de um todo, segmento.
Muitas empresas são divididas em seções.
A seção de esportes está presente na maioria dos jornais.
Sessão = Espaço de tempo que dura uma reunião, um trabalho.
Espaço de tempo em que funciona um congresso.
Horário em que são realizados espetáculos teatrais, em que são exibidos filmes.
As sessões do corpo docente daquela faculdade são realizadas aos sábados pela manhã.
O filme a que desejamos assistir passará na sessão das 20 horas.
Concerto = Composição musical. Apresentação musical.
Concertos para a Juventude foi um programa musical de sucesso na década de 1970.
Conserto = O ato de consertar.
Enviei o carro para conserto.
Para facilitar a apreensão de cada uma das grafias e seus respectivos significados, é oportuno fazer uso da mnemotécnica. Quando efetuam-se associações, facilita-se a retenção de informações na memória. Quanto mais estranha, bizarra, engraçada a associação, maior a facilidade de retenção.
A associação criada por um pode não ser adequada para outro. Por isso, é bom que cada um crie a sua.
Seguem algumas possibilidades.
Cessão que começa com “c” e tem “ss” no meio vem do verbo ceder, que começa com “c”. Uma pessoa, que tem “ss”, deve ceder.
Seção com “ç”, que é um “c” cortado, é um pedaço do todo. Cada pedaço tem um chefe que vai na frente, o “S”. Ainda bem que há um “S” só, pois se houvesse “SS”, haveria dois chefes. Vixe!
Sessão com “s” no começo e “ss” no meio é muito bom, como é bom cinema e teatro.
Concerto tem “c” no meio e música tem “c” no meio.
Conserto tem “s”. Sapateiro conserta sapatos.
Fonte de consulta:
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
(30/7/2014)
O certo é “Se eu DISSER”.
O futuro do subjuntivo do verbo DIZER é conjugado assim:
Se eu DISSER
Se tu DISSERES
Se ele DISSER
Se nós DISSERMOS
Se vós DISSERDES
Se eles DISSEREM
O correto é “Se eu PROPUSER”.
O futuro do subjuntivo do verbo PROPOR é conjugado assim:
Se eu PROPUSER
Se tu PROPUSERES
Se ele PROPUSER
Se nós PROPUSERMOS
Se vós PROPUSERDES
Se eles PROPUSEREM
Nos verbos regulares, não há diferença entre o infinitivo e o futuro do subjuntivo:
“Ao ENTRAR na sala, o professor foi aplaudido.” (infinitivo)
“O professor exigiu compromisso ao ENTRAR na sala.” (infinitivo)
“Quando o professor ENTRAR na sala, será aplaudido.” (futuro do subjuntivo)
Nos verbos irregulares, há diferença entre o infinitivo e o futuro do subjuntivo:
“Ao SABER a verdade, começou a chorar.” (infinitivo)
“Se SOUBER a verdade, começará a chorar.” (futuro do subjuntivo)
“Ele veio até aqui para DIZER a verdade.” (infinitivo)
“Quando ele DISSER a verdade, ninguém acreditará.” (futuro do subjuntivo)
Portanto, deve-se dizer:
Se os contribuintes propuserem ... (proporem é incorreto)
Se os servidores disserem... (dizerem é incorreto)
Se o CCRF mantiver... (manter é incorreto)
Se o auditor fiscal dispuser... (dispor é incorreto)
A dica de hoje foi produzida pela Sefaz/ES. Foram efetuadas adaptações pela Esat.
(31/7/2014)
COMERCIALIZAR = comprar, vender, alugar, emprestar.
VENDER = é uma das atividades da comercialização de um produto.
“É uma empresa que COMERCIALIZA software em todo o país.”
“O veículo está sendo VENDIDO por R$50.000,00.”
fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER. A Esat efetuou adaptações.
(1º/8/2014)
1 - TAXADO vem de taxa (tributo).
“A venda destes produtos foi TAXADA pelo governo.”
2 - TACHADO significa “acusado, considerado, qualificado, rotulado”:
“Ele foi TACHADO de ladrão.”
fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER.
(4/8/2014)
Devemos dizer calçar as luvas. Esta escolha verbal está relacionada com o fato de usarmos o verbo calçar quando queremos dizer que “vestimos” os membros inferiores. Como as mãos também são membros, embora superiores, por analogia, empregamos o mesmo verbo.
Assim, dizemos:
- Calçar os sapatos
- Calçar as meias
- Calçar as luvas
fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER.
(5/8/2014)
O texto de hoje é mais um convite à reflexão do que uma dica propriamente dita. Foi extraído das páginas 149 e 150 da parte III do livro Escrever Melhor - guia para passar os textos a limpo, cujas autoras são Dad Squarisi e Arlete Salvador.
Boa leitura a todos.
"Ciladas da língua
"O português é uma língua muito difícil.
Tanto que calça é uma coisa que se bota,
e bota é uma coisa que se calça."
Barão de Itararé"
"As línguas têm mimos. Para os muçulmanos, o árabe é a língua de Deus. Entre 6,8 mil idiomas, o Senhor escolheu o deles para ditar a mensagem divina. O recado encontra-se
no Corão, joia da literatura mundial. Só se pode lê-lo no original. As versões em inglês, alemão, russo ou português não são o livro do Todo-Poderoso. São interpretações da obra.
Quem quiser ouvir a palavra do Criador só tem uma saída - aprender o árabe.
Para os nascidos na terra de Goethe, o alemão rima com precisão. O inimigo da ambiguidade não tem alternativa. É estudar alemão, ou estudar alemão. Por isso, nove entre dez
filósofos escrevem no idioma que tem declinações e montões de palavras coladas umas nas outras.
Os franceses não ficam atrás. Consideram-se donos da clareza. Montaigne, há 400 anos, disse que o estilo tem três virtudes - clareza, clareza e clareza. Parisienses & cia. afirmam que o estilo francês tem quatro - clareza, clareza, clareza e... clareza. O privilégio tem explicações. Chama-se escola de qualidade. A meninada aprende que só tem salvação se se debruçar sobre dicionários, gramáticas, manuais de redação e muita - muita - leitura.
E o português? O idioma de Camões, Machado de Assis e Fernando Pessoa cultiva vários mimos. Um deles: língua linda, mas muito difícil. Verdade? As línguas de cultura apresentam
dificuldades. O chinês, por exemplo, desafia os chinesinhos a interpretar 68 mil ideogramas. Eles, graças a muito estudo, chegam lá. O árabe fala uma língua e escreve outra. Sai-se bem com ambas. O segredo? Seriedade e dedicação. O português nosso de todos os dias não foge à regra. Exige empenho para revelar os mistérios. Quanto mais se aprende, mais se sobe na escala
do conhecimento. E mais liberdade se ganha.
A língua é um sistema de possibilidades. Dominá-lo significa ampliar o leque de escolhas. A criança se vira muito bem com a palavra casa. À medida, porém, que descobre as nuanças de lar, residência, domicílio, morada, moradia, habitação, pousada & cia., comunicar-se-á com mais precisão e consciência. Voará mais alto. E ultrapassará obstáculos. Embora pequenos, tropeços em crases, preposições, concordâncias e outras manhas da língua causam estragos. Evitá-los é possível. O texto agradece. O leitor também."
Grande abraço a todos.
Equipe da Esat - Escola de Administração Tributária.
(6/8/2014)
De acordo com as duas fontes de consulta mencionadas abaixo, o verbo sobressair não é pronominal,
ou seja, não deve ser grafado assim: se sobressaiu, sobressaíram-se, não me sobressaio.
É importante observar, no entanto, que alguns dos seus sinônimos são pronominais: destacar-se, distinguir-se, notabilizar-se.
Em uma das fontes consultadas consta assim: "Um dicionário recém-publicado, no entanto, entre tantos outros equívocos,
registra este verbo como pronominal. Nunca foi, apesar de aparecer assim neste ou naquele escritor mal-avisado."
Exemplos:
Além de inteligente, aquela professora sobressai pela beleza e simpatia.
Há atletas que sobressaem pela dedicação e determinação.
Os alunos sobressaíram pela seriedade com que realizaram a pesquisa.
Apesar de veterano, o jogador sobressai aos demais.
ou
Apesar de veterano, o jogador sobressai entre os demais.
Fontes de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
Luis Antonio Sacconi.
Escrever Melhor - guia para passar textos a limpo.
Dad Squarisi e Arlete Salvador.
Grande abraço a todos.
Equipe da Esat - Escola de Administração Tributária.
(7/8/2014)
O certo é “de segunda a sexta-feira”.
Justificativa: Não ocorre a crase porque não há artigo definido. Nesta frase, nós nos referimos a qualquer segunda-feira (usamos apenas a preposição “de”) e a qualquer sexta-feira (só existe a preposição “a”).
Se nos referíssemos a uma determinada segunda-feira e a uma determinada sexta-feira, haveria artigo definido e, consequentemente, ocorreria a crase.
Exemplo: “O curso vai da próxima segunda à sexta-feira”. Observe que a segunda-feira está determinada.
A dica é a seguinte: “de…a" (sem crase); “da…à" (crase).
Observe outros exemplos:
“A reunião vai das 2h às 4h.”
“A reunião vai durar de duas a quatro horas.”
“Leia de cinco a dez páginas por dia.”
Fonte:
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(8/8/2014)
Esta é uma palavra que, por aparecer escrita de variadas formas, suscita a dúvida.
A forma correta é bem-vindo, isto quando queremos dar as boas vindas a alguém.
Exemplos:
Os participantes do XII Seminário Paranaense de Educação Fiscal serão muito bem-vindos.
É muito bem-vinda a oferta de cursos de capacitação na área de gestão de pessoas.
Importante: Benvindo e Benvinda são nomes próprios.
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. Foram efetuadas adaptações pela Esat.
Fonte:
SEFAZ-ESSUBSAD/GEDEF/SUDER
(11/8/2014)
Ora = Por enquanto, por agora.
Por ora, não há novas medidas fiscais a tomar.
Hora = Período de 60 minutos, momento, tempo.
Em certas vias, a velocidade máxima permitida é de 40 km por hora.
É sempre hora (tempo, momento) de praticar a solidariedade.
Mas = Porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto.
Recebeu péssimas influências, mas se manteve no caminho do bem.
Mais = É o contrário de menos.
“Mais vale um pássaro na mão do que dois voando.”
Quanto mais lê, mais cresce sua capacidade de interpretação.
Mau = É adjetivo. O feminino é má. O plural é maus.
O mau humor deve ser evitado.
O mau servidor. A má servidora. Os maus servidores.
Mau opõe-se a bom.
Mau funcionário. Bom funcionário.
Lobos maus. Lobos bons.
Mal = Pode ser substantivo e pode ser advérbio.
Substantivo
O mal não deve prevalecer.
O estresse é um mal da atualidade.
Observa-se que é um substantivo, pois pode variar.
Os males não devem prevalecer.
O estresse e a depressão são males da atualidade.
Advérbio
Extremamente preocupada, Maria dormiu muito mal.
Haja vista a péssima administração, aquela empresa anda mal das pernas.
Observa-se que é um advérbio, pois é invariável.
Extremamente preocupados, o pai e a mãe dormiram muito mal.
Haja vista a péssima administração, várias empresas andam mal das pernas.
Mal opõe-se a bem.
As redes sociais são mal utilizadas.
As redes sociais devem ser bem utilizadas.
O candidato saiu-se mal na prova.
O candidato saiu-se bem na prova.
Fonte de consulta:
Escrever Melhor - guia para passar os textos a limpo.
Dad Squarise e Arlete Salvador.
(12/8/2014)
Em espanhol, o nome da letra “z” (que tem o som “ss”) é zeta ou zeda. Cedilla, em espanhol, é um pequeno “z”.
No português arcaico, chegou-se a usar a letra “z” entre o “c” e a vogal seguinte para que o “c” fosse lido com o som “ts” em vez do som “k” – cacza (caça), moczo (moço) -, mas a prática não pegou.
Passou-se então a pôr um pequeno “z” embaixo da letra “c”. Esse pequeno “z” acabou virando um ganchinho ou uma vírgula.
Conforme se observa no título, esse sinal gráfico é substantivo feminino: a cedilha. No entanto, a letra "ç" é substantivo masculino: o cê-cedilha (no plural, cês-cedilhas).
Fonte:
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. Foram efetuadas adaptações pela Esat.
(13/8/2014)
Usamos hífen para os nomes compostos de animais e vegetais.
Exemplo: Na casa de inverno da Mônica, há uma casinha de joão-de-barro.
Assim, devemos grafar: bem-te-vi-do-bico-chato, couve-de-bruxelas, couve-flor.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(14/8/2014)
O certo é: Roupas ROSA.
Um substantivo, no papel de adjetivo, torna-se invariável, ou seja, não se flexiona em gênero e número.
ROSA é o nome (substantivo) de uma flor. Se nós usarmos como cor (adjetivo), torna-se invariável:
Blusão (masculino) ROSA (feminino);
Camisas (plural) ROSA (singular).
Observe que a palavra ROSA, quando usada como cor (=no papel de adjetivo), é sempre ROSA (=sem masculino nem plural).
Vejamos outros exemplos:
Saias LARANJA, casacos VINHO, blusas CREME, sapatos AREIA, calças CINZA.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(15/8/2014)
Prolixo e lacônico são vícios de linguagem opostos. Ambos se referem à extensão do falar.
O prolixo fala em excesso. Ao invés de ir diretamente ao ponto, usa palavras demais. Enfeita, enrola, torna-se enfadonho.
Quando, ao final, desenvolveu o seu pensamento, nem sabemos mais do que falou.
No sentido diametralmente oposto, temos o lacônico. Este resume o seu pensamento em poucas palavras. É excessivamente breve, conciso. Ao terminar sua narrativa, faltam elementos para entender o que ele quis expressar.
A prolixidade e o laconismo são vícios de linguagem que podem ser encontrados na fala e na escrita.
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. Foram efetuadas adaptações pela Esat.
Fonte:
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(18/8/2014)
Quando se deseja indicar localização, lugar de residência, de trabalho, local de domicílio, usa-se a preposição em.
A Esat está situada na Rua Deputado Rivadávia Vargas, 261, Curitiba - PR.
O contribuinte está domiciliado em Paranaguá.
O Valaski e a Erli moram em São José dos Pinhais.
O Agemir reside no bairro do Boqueirão, em Curitiba.
Aluga-se imóvel sito na Rua Fagundes Varela.
Por ser incorreto, não se deve utilizar "à".
A academia está situada à Rua dos Pessegueiros. (incorreto)
O imóvel em questão, sito à Avenida Manoel Ribas, está à venda. (incorreto)
Apesar de o adjetivo sito ainda ser utilizado, é recomendável que não o seja. Deve-se optar por situado. Este link traz informações a respeito.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(19/8/2014)
Antes do novo acordo ortográfico, a tendência era seguir as seguintes regras:
1) “Quando o ‘não‘ funciona como autêntico prefixo, equivalente a ‘in-’, liga-se ao substantivo mediante hífen. Portanto: o não-conformismo, o não-comparecimento, a não-intervenção, o não-pagamento, a não-quitação, a não-flexão, a não-tributação.
2) Quando, porém, o ‘não‘ antecede adjetivo não há hífen. Portanto: não descartável, não durável, não flexionado, não resolvido, não tributável…”
Assim sendo, o correto era NíO-CONFORMIDADE com hífen, pois conformidade é substantivo.
Essa polêmica toda acabou. O novo acordo ortográfico decretou o fim do hífen com o elemento “não”, seja advérbio de negação, seja no papel de prefixo.
Devemos escrever sem hífen: organização não governamental, tratado de não agressão, operação não tributável, não pagamento, não conformidade.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(20/8/2014)
Rigorosamente, “FOMOS ao jogo eu e o meu filho”.
O sujeito (eu e o meu filho) é composto e corresponde a “nós” (1.ª pessoa do plural).
Entretanto, quando o sujeito composto aparece posposto (depois do verbo), é aceitável que se faça o que se chama concordância atrativa (o verbo concorda com o núcleo do sujeito mais próximo).
Isso significa que “FUI ao jogo eu e o meu filho” também é aceitável, pois FUI (verbo) concorda com EU (núcleo do sujeito mais próximo).
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. Foram efetuadas adaptações pela Esat.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(21/8/2014)
Para alguns autores, o certo é “melhor distribuída”; outros afirmam que o certo é “mais bem distribuída”; e há ainda os que dizem que é um caso facultativo.
Quando, à frente do comparativo de superioridade de bem e de mal houver particípio de verbo -- geralmente terminado em -ado ou em -ido, não se deve usar as formas sintéticas melhor e pior, e sim as formas analíticas mais bem, menos bem, mais mal e menos mal.
Por exemplo:
Ex.: Neymar era o jogador mais bem pago do Brasil.
Há funcionários mais mal remunerados que outros.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(22/8/2014)
Segundo o poeta Ferreira Gullar, a crase não foi feita para humilhar ninguém. Verdade, humilhar não humilha, mas dá uma enorme dor de cabeça.
Quanto ao uso do acento grave indicativo da crase, não há discussão. É um caso de crase impossível, por uma razão muito simples: domicílio é um substantivo masculino.
É importante lembrar que, antes de substantivos masculinos, é impossível haver crase, porque, se houvesse artigo definido, seria o artigo “o”. Não esqueça que para ocorrer a crase, precisamos da preposição “a” + artigo definido feminino “a”. Assim sendo, não perca tempo: a serviço, a pé, a álcool, a jato, a tiros, a 100 metros, a prazo…
A controvérsia que existe quanto à famosa expressão “entrega a domicílio” não é a crase. O que se discute é a preposição. Se toda entrega se faz “em” algum lugar, por que devemos fazer a entrega “a domicílio”?
Se fazemos qualquer entrega “em casa, no escritório, no quarto do hotel”, devemos também fazer a entrega “em domicílio”.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(25/8/2014)
Certamente já nos deparamos com a expressão PLEONASMO em algum momento de nossa vida.
Mas que bicho é esse?
Pleonasmo, que significa repetição, redundância, é uma figura de linguagem utilizada para realçar, reforçar determinada ideia. Nesse caso, chama-se
pleonasmo estilístico.
Vi, com meus próprios olhos, e mesmo assim não acreditei. Esse é um exemplo. O pleonasmo, nesse caso, confere mais vigor à expressão, ajuda-nos
a perceber a incredulidade do autor diante de determinada situação.
Há, no entanto, um tipo de pleonasmo que fere o padrão culto da língua: o pleonasmo vicioso, considerado, como o próprio nome diz, um vício de linguagem.
Alguns são extremamente visíveis e dificilmente os usamos: entrar para dentro, sair para fora, subir para cima, descer para baixo.
O que nos deve causar preocupação são aqueles que passam despercebidos e tornam menos elegante nosso discurso, falado ou escrito. Sutis, necessitam de toda
nossa atenção para que sejam constatados e evitados.
Vamos a alguns exemplos.
1 – A boneca de pano era o elo de ligação entre a menina e seu mundo imaginário. (Elo já confere a ideia de ligação. Usemos, portanto, apenas elo).
2 – O contribuinte anexou junto o comprovante de pagamento. (Só se for mágico – e dos bons – para anexar separado! Usemos apenas anexou).
3 – O teto salarial máximo foi estabelecido em reunião da qual participaram representantes dos sindicatos. (Teto já dá a ideia de posição mais alta. Usemos, portanto, apenas teto).
4 – Foram criados novos cargos em comissão. (Se “criássemos” algo velho, não criaríamos, plagiaríamos. Digamos, portanto, apenas Foram criados cargos em comissão).
5 – O servidor encarou de frente todos os problemas. (Dá para encarar de costas? Usemos, portanto, apenas encarou).
6 – O erário público deve ser bem administrado. (De acordo com dicionários, erário significa tesouro público. Usemos, portanto, apenas erário).
7 – Há dez anos atrás, nascia minha primeira filha. (Nesse contexto, “há” e “atrás” encerram a ideia de tempo decorrido. Usemos, portanto, apenas um deles: Há dez anos, ... ou Dez anos atrás...).
8 – Aquela revendedora de veículos oferece um plus a mais: ... (Plus é um termo latino que quer dizer “mais”. Usemos, portanto, apenas plus).
9 – O colega repetiu de novo, repetiu novamente, repetiu outra vez ... (Repetir quer dizer fazer novamente, outra vez, de novo. Assim, usemos apenas repetiu).
10 – O novo gerente decidiu manter a mesma equipe de funcionários. (Fala sério! Dá para manter o que não é o mesmo? Usemos apenas manter).
11 - Desejo ter um pomar de frutas em minha casa. (Se não fosse de frutas poderia ser de outra coisa? Pomar de surucucus? Pomar de ervas daninhas?
Usemos apenas pomar).
12 - Em minha opinião pessoal, ... (Se a opinião é minha, só pode ser pessoal. Usemos, portanto, em minha opinião).
13 - Em todos os países do mundo, ... (Alguém conhece algum país que não esteja no mundo? (Digamos, portanto, Em todos os países...).
Fiquemos atentos!
Grande abraço a todos.
Equipe da Esat - Escola de Administração Tributária.
Fontes de consulta:
1001 Dúvidas de Português (José de Nicola e Ernani Terra);
Mais Dicas da Dad – português com humor (Dad Squarisi);
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira);
O dia-a-dia* da nossa língua (Pasquale Cipro Neto).
* Após a última reforma ortográfica, a palavra dia a dia passou a ser escrita sem hifens. Na indicação das fontes de consulta, os hifens foram mantidos, pois assim consta no exemplar consultado, publicado antes da reforma.
(26/8/2014)
O termo vocativo tem origem no latim vocare, que significa chamar. De acordo com Domingos Paschoal Cegalla, ..."é termo (nome, título, apelido) usado para
chamar, ou interpelar a pessoa, o animal ou a coisa personificada a que nos dirigimos"...
O vocativo é um termo à parte, não pertence à estrutura da oração e, portanto, não mantém função sintática com outros termos. Na escrita, vem separado por vírgula ou vírgulas.
Nos exemplos abaixo, o vocativo está em negrito para facilitar a identificação.
Meu caro amigo, vamos almoçar juntos hoje?
Não são raros os momento, Lívia, que penso em você.
Vamos alcançar as metas estabelecidas, pessoal. Muito bom!
"Esconde-te, ó sol de maio, ó alegria do mundo!" (Camilo Castelo Branco)
"Ó Dr. Nogueira, mande-me cá o Padilha, amanhã!" (Graciliano Ramos)
Cão amigo, você é um grande companheiro!
"Correi, correi, ó lágrimas saudosas!" (Fagundes Varela)
Bom dia, amor, é bom demais acordar ao seu lado!
Careca, passa logo essa bola! Deixa de ser fominha, cara!
Nas correspondências, o vocativo é separado do corpo do texto preferentemente por dois-pontos e não por vírgula. De acordo com Adalberto J. Kaspary, ..."é preferível, até por mais lógico, o uso dos dois-pontos, pontuação que se coaduna perfeitamente com a inicial maiúscula, em nova linha, do texto a seguir." ...
Segue exemplo de vocativo em ofício. O vocativo está em negrito tão-somente para facilitar a identificação.
Senhor Diretor:
Convidamos Vossa Senhoria ....
Fontes de consulta:
Novíssima Gramática da Língua Portuguesa (Domingos Paschoal Cegalla).
Redação Oficial, normas e modelos (Adalberto J. Kaspary).
Grande abraço a todos.
Equipe da Esat - Escola de Administração Tributária.
(27/8/2014)
Em português, as palavras oxítonas recebem acento gráfico se terminarem em “o(s)”, “e(s)”, “a(s): compô-la, propô-lo, recebê-lo, vendê-la, ajudá-lo, procurá-la.
As oxítonas terminadas em “i” e “u” não recebem acento gráfico: dividi-lo, adquiri-la, servi-lo.
É importante lembrar que deveremos usar o acento agudo se as vogais “i” e “u” formarem hiato com a vogal anterior: destruí-lo, construí-la, distribuí-los, atraí-las, possuí-lo.
Atenção:
Para acentuação dos verbos com ênclise, observa-se somente a primeira palavra, ou seja, desconsidera-se a ênclise (o pronome que está após o hífen). Por esse motivo, acentua-se chamá-la, construí-la, compô-la, vendê-las.
Oxítonas: palavras cuja sílaba tônica é a última (Pa-ra-ná, ca-qui, ca-fé).
Hiato: sequência de duas vogais que pertencem a sílabas diferentes (sa-ú-de, I-ta-ú, cons-tru-ir).
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. Foram efetuadas adaptações pela Esat.
Fonte:
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(28/8/2014)
Hoje, Dicas de Portuga abre espaço para a reflexão.
O texto abaixo foi apresentado aos participantes da 53.ª Reunião do GDFAZ - Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário -, realizada em Palmas - TO, em 21 e 22/8/2014.
Boa leitura a todos.
A HISTÓRIA DAS MOSCAS
Certa vez, duas moscas caíram num copo de leite. A primeira era forte e valente e logo nadou até a borda do copo. Mas, como a superfície era muito lisa e suas asas estavam molhadas, não conseguiu escapar. Acreditando que não havia saída, desanimou, parou de se debater e afundou. Sua companheira, apesar de não ser tão forte, era tenaz; por isso continuou a se debater e a lutar. Aos poucos, com tanta agitação, o leite ao seu redor formou um pequeno nódulo de manteiga, onde ela subiu e conseguiu levantar voo para longe.
Tempos depois, a mosca tenaz, por um descuido, caiu novamente em um copo, desta vez cheio d’água. Imaginando que já conhecia a solução para aquele problema, começou a se debater na esperança de que, no devido tempo, se salvasse. Outra mosca passando por ali e vendo a aflição da mosca tenaz, pousou na beira do copo e gritou: “-Tem um canudo ali, nade até lá e suba”. A mosca tenaz respondeu: “Pode deixar que eu sei como resolver esse problema”. E continuou se debatendo, mais e mais, até que, exausta, afundou na água.
Moral da história: soluções do passado, em contextos diferentes, podem se transformar em problemas.
Quantas vezes, baseados em experiências anteriores, deixamos de observar as mudanças ao nosso redor e ficamos lutando inutilmente até afundar em nossa própria falta de visão? Criamos uma confiança equivocada e perdemos a oportunidade de repensar nossas experiências. Ficamos presos a velhos hábitos que nos levaram ao sucesso e perdemos a oportunidade de evoluir…
Os donos do futuro sabem reconhecer essas transformações e fazer as mudanças necessárias para acompanhar a nova situação.
Fonte:
aprendemoscompartilhandoexp.blogspot.com.br/2012/05/historia-das-moscas.html
Data e horário da consulta: 28/8/2014, 11h30.
Grande abraço a todos.
Equipe da Esat - Escola de Administração Tributária.
(29/8/2014)
Quando há a pluralização, a vogal tônica de algumas palavras sofre mudança de timbre e passa do timbre fechado (ô) para o timbre aberto (ó).
Esse fenômeno linguístico denomina-se plural metafônico.
Seguem alguns exemplos. A palavra entre parênteses representa a pronúncia da vogal tônica. O acento é apenas para indicar o timbre aberto, ou seja não faz parte da palavra.
caroço - caroços (caróços)
corno - cornos (córnos)
forno - fornos (fórnos)
jogo - jogos (jógos)
miolo - miolos (miólos)
novo - novos (nóvos)
porco - porcos (pórcos)
socorro - socorros (socórros)
tijolo - tijolos (tijólos)
O link abaixo traz mais informações sobre plural metafônico, bem com permite acesso a um vídeo bem-humorado sobre esse e outros assuntos do nosso rico e complexo idioma.
PLURAL METAFÔNICO
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Equipe da Esat - Escola de Administração Tributária.
(1º/9/2014)
O pronome “lhe”, como complemento verbal, substitui os objetos indiretos:
“Eu não obedeço ao meu pai.”
“Eu não lhe obedeço.”
Quem obedece, obedece “a” alguém. Obedecer é um verbo transitivo indireto, por isso “eu não lhe obedeço”.
"Eu devo dizer a verdade para minha mãe."
“Eu devo dizer-lhe a verdade.”
“Eu entreguei os documentos para meu chefe.”
“Eu lhe entreguei os documentos.”
Quem decide se o objeto é direto (sem preposição) ou indireto (com preposição) é o verbo. Em caso de dúvida, vale consulta ao dicionário. Lá será encontrada a regência do verbo (se pede preposição ou não).
A forma “eu lhe amo” deve ser evitada na língua padrão, porque o verbo amar é transitivo direto. Quem ama, ama alguém. Assim, deve-se dizer "eu o amo", "eu a amo".
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. Foram efetuadas adaptações pela Esat.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(2/9/2014)
Todos nós aprendemos na escola que não ocorre crase antes de pronomes de tratamento. O certo é: “Referia-se a Vossa Excelência”.
Por quê?
Porque não há artigo definido “a” antes dos pronomes de tratamento femininos que podem ser usados para substituir tanto mulheres quanto homens: Vossa Excelência, Vossa Senhoria, Vossa Majestade, Vossa Alteza, você…
Caso o pronome de tratamento seja feminino e sirva só para substituir mulheres, pode ocorrer a crase:
“Referia-se à senhora (=ao senhor);
à doutora (=ao doutor);
à Ilustríssima… (=ao Ilustríssimo…);
à Meritíssima… (=ao Meritíssimo…);
à senhorita, à madame …
Fonte:
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(3/9/2014)
Não existe ênclise (=pronome átono depois do verbo) quando o verbo está no futuro do presente do indicativo ou no futuro do pretérito.
Isso significa que as formas “manteria-se, tornarei-me, sentará-se, realizaria-se” são inaceitáveis.
Quando o verbo está no futuro do indicativo, podemos usar o pronome em mesóclise (=pronome átono intercalado no verbo): manter-se-ia, tornar-me-ei, sentar-se-á, realizar-se-ia.
Se a ênclise (=manteria-se) está errada e a mesóclise (=manter-se-ia) está correta, mas fica inadequada num texto mais coloquial, que fazer?
Basta pôr o sujeito antes do verbo.
Assim, poderemos usar o pronome em próclise (=pronome átono antes do verbo): “A pressão se manteria…”, “Eu me tornarei…”, “Ele se sentará…”, “A reunião se realizaria…”.
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. Foram efetuadas adaptações pela Esat.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
Dica do dia!
(4/9/2014)
A primeira forma é a correta: nada de mais.
Nada de mais, nada de menos. Não se escreve nada "demenos", nada "demais"
É preciso ficar com o "de": nada de interessante, nada de importante, nada de blablablá.
O "de" não é de "demais". Demais é um advérbio que significa demasiadamente, em excesso, além da conta.
Mais uma: Há a locução "por demais", que significa demasiadamente, excessivamente.
Vale lembrar da frase exclamativa: Isso é demais! Nesse caso, grafa-se "demais". Não temos aqui o "nada de". Temos aqui o "isso é". Isso é demais, é incrível, é complicado, é, às vezes, difícil de explicar.
Esta dica foi elaborada pela Sefaz/ES. Foram efetudas adaptações pelas Esat.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(5/9/2014)
O uso dos verbos sempre merece atenção especial.
Hoje segue a primeira observação importante.
O abandono do modo subjuntivo.
É frequente ouvirmos:
“Acredito que ele vai ao desfile.”
“Eu acho que ele está de férias.”
Como são duas suposições, deveríamos usar o modo subjuntivo:
“Acredito que ele vá ao desfile.”
“Eu acho que ele esteja de férias.”
Pior que não usar o modo subjuntivo é usá-lo erradamente: “…que esteje de férias”, “…que ele seje convidado”.
Não esqueça que “coisas” do tipo esteje, teje, seje simplesmente não existem.
Fonte:
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(9/9/2014)
A troca do futuro do pretérito pelo pretérito imperfeito do indicativo.
É Comum ouvirmos:
“Se não chovesse, eu ia ao sambódromo.”
“Se fosse permitido, eu fazia o trabalho.”
É importante lembrar que há uma correspondência entre o pretérito imperfeito do subjuntivo (=chovesse, fosse) com o futuro do pretérito do indicativo (=iria, faria).
Devemos dizer:
“Se não chovesse, eu iria ao sambódromo.”
“Se fosse permitido, eu faria o trabalho.”
O uso do pretérito imperfeito do indicativo (=ia, fazia, devia), em substituição ao futuro do pretérito do indicativo (=iria, faria, deveria), era frequente no português arcaico, mas já passamos desta época.
Fonte:
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(10/9/2014)
A expressão que nem é equivalente a conjunção comparativa como. Não se classifica, portanto, como advérbio de modo.
Poderia ser classificada como uma conjunção subordinativa comparativa.
No entanto, que nem é característica da linguagem coloquial brasileira. Deve, portanto, ser evitada em textos formais.
Nesse caso, melhor será utilizar a conjunção como, que tem o mesmo sentido.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
1 - Beber um copo de sumo de laranja, diariamente. Para aumentar o ferro e repor a vitamina C.
2 - Salpicar canela no café. Mantém baixo o colesterol, e estáveis os níveis de açúcar no sangue.
3 - Trocar o pãozinho tradicional pelo pão integral. O qual tem quase quatro vezes mais fibra, três vezes mais zinco e quase duas vezes mais ferro do que tem o pão branco.
4 - Mastigar os vegetais por mais tempo. Aumenta a quantidade de químicos anticancerígenos no corpo. Mastigar liberta sinigrina. E quanto menos se cozinham os vegetais, melhor efeito preventivo têm.
5 - Adotar a regra dos 80%. Servir-se de menos 20% da comida evita transtornos gastrintestinais, prolonga a vida, e reduz o risco de diabetes e ataques de coração.
6 - O futuro está na laranja. Reduz em 30% o risco de cancro de pulmão.
7 - Fazer refeições coloridas como o arco-íris. Comer uma variedade de vermelho, laranja, amarelo, verde, roxo e branco, em frutas e vegetais, cria uma melhor mistura de antioxidantes, vitaminas e minerais.
8 - Comer pizza. Mas escolha as de massa fininha. O Licopene, um antioxidante do tomate, pode inibir e ainda reverter o crescimento de tumores; e, é melhor absorvido pelo corpo quando o tomate está em molhos para massas ou para pizza.
9 - Limpar a sua escova de dentes e trocá-la regularmente. As escovas podem espalhar gripes, resfriados e germes. Assim, é recomendado lavá-las com água quente, pelo menos quatro vezes por semana (aproveite o banho no chuveiro); sobretudo durante e após períodos de doença, devem ser mantidas separadas de outras escovas.
10 - Realizar atividades que estimulem a mente e fortaleçam a sua memória. Faça alguns testes ou quebra-cabeças, palavras-cruzadas, aprenda um idioma, qualquer habilidade nova. Leia um livro e memorize parágrafos.
11 - Usar fio dental e não mastigar chicletes. Acreditem ou não, uma pesquisa deu como resultado que as pessoas que mastigam chicletes têm mais possibilidade de sofrer de artereosclerose, pois tem os vasos sanguíneos mais estreitos, o que pode preceder um ataque do coração. Usar fio dental pode acrescentar seis anos à sua idade biológica, porque remove as bactérias que atacam os dentes e o corpo.
12 - Rir. Uma boa gargalhada é um 'mini-workout', um pequeno exercício físico: 100 a 200 gargalhadas equivale a 10 minutos de corrida. Baixa o estresse, acorda células naturais de defesa e desperta os anticorpos.
13 - Não descascar com antecipação. Os vegetais ou frutas, (sempre frescos), devem ser cortados e descascados no momento em que vão ser consumidos. Isto aumenta os níveis de nutrientes contra o cancro.
14 - Ligar para os seus parentes/pais de vez em quando. Um estudo da Faculdade de Medicina de Harvard concluiu que 91% das pessoas que não mantém um laço afetivo com as pessoas de quem gostam, particularmente com a mãe, desenvolvem tensão alta (alta pressão), alcoolismo ou doenças cardíacas em idade temporã.
15 - Desfrutar de uma xícara de chá. O chá comum contém menos níveis de antioxidantes que o chá verde, e beber só uma xícara diária desta infusão diminui o risco de doenças coronárias. Cientistas israelitas também concluíram que beber chá aumenta a sobrevida depois de ataques ao coração.
16 - Ter um animal de estimação. As pessoas que não têm animais domésticos, sofrem mais de estresse e vão mais ao médico, dizem os cientistas da Cambridge University. Os mascotes fazem-nos sentir otimistas, relaxados, e isso baixa a pressão do sangue. Os cães são os melhores, mas até com um peixinho dourado podemos obter um bom resultado.
17 - Colocar tomate ou verdura frescas na sanduíche. Uma porção de tomate por dia, baixa o risco de doença coronária em 30%, segundo os cientistas da Harvard Medical School.
18 - Reorganizar o frigorífico. As verduras, em qualquer lugar de sua geladeira perdem substâncias nutritivas. A luz artificial do equipamento destrói os flavonóides (que combatem o cancro) que todos os vegetais têm. Por isso, é melhor usar a área reservada às verduras, que é aquela gaveta em baixo.
19 - Comer como um passarinho. A semente de girassol e as sementes de sésamo, nas saladas, e cereais são nutrientes e antioxidantes. E comer nozes entre as refeições reduz o risco de diabetes.
20 - E, por último, uma súmula de pequenas dicas para alongar a vida:
- Comer chocolate. Duas barras por semana dão mais um ano a vida. O amargo é fonte de ferro, magnésio e potássio.
- Pensar positivamente. As pessoas otimistas podem viver até mais 12 anos que os pessimistas, as quais, apanham gripes e resfriados mais facilmente.
- Ser sociável. As pessoas com fortes laços sociais, ou redes de amigos, têm vidas mais saudáveis que as pessoas solitárias, ou que só têm contato com a família.
- Conhecer-se a si mesmo. Os verdadeiros crentes e aqueles que priorizam o 'ser' sobre o 'ter', têm 35% mais de probabilidade de viver mais tempo.
Fonte: http://arquitetandonanet.blogspot.com.br/2010/08/manual-para-melhorar-qualidade-de-vida.html
Os primeiros socorros são procedimentos básicos de emergência que devem ser aplicados a uma pessoa em situação de risco de vida, procurando manter os sinais vitais bem como impedir o agravamento, até que a vítima receba adequada assistência.
Portanto, a prestação de primeiros socorros não exclui a importante avaliação de um médico, sendo de fundamental necessidade o atendimento clínico o mais breve possível.
Nessa ocasião, o indivíduo que primeiro inicia o auxílio, geralmente aquele que presenciou ou chegou instantes depois do ocorrido, necessita manter a calma para agir sem pânico, procedendo de forma rápida, precisa e com precaução, atento a condições que não coloquem em risco a vítima.
Entre os principais aspectos destacam-se: percepção sobre a dimensão e gravidade do acontecimento, solicitar auxílio de outra pessoa mais próxima e capacitada, comunicar entidades públicas competentes (órgãos de saúde – SAMU / 192, Corpo de Bombeiro / 193 e, se for o caso, a Polícia / 190), transmitir tranquilidade e confiança aos envolvidos em estado consciente, improviso e agilidade empregados aos conhecimentos básicos de primeiros socorros.
Procedimentos conforme o agravo:
Transporte de vítimas:
- Visualmente (sem tocar a vítima), observar qualquer ocorrência de fratura;
- Se a vítima estiver lúcida, respondendo com clareza a perguntas diretas, averiguar aspectos relativos à sensibilidade;
- Se suspeitar ou constatar fraturas (principalmente vertebral), manter a vítima imóvel no local do acidente, não provocando o deslocamento da mesma;
- Sendo necessária a remoção, arrastar a pessoa acidentada com auxílio de um cobertor ou tábua, mantendo a cabeça da vítima erguida.
Parada Cardiorrespiratória:
- Observar ausência de movimentos do tórax, respiração e pulsação, arroxeamento da face e unhas, baixa temperatura corporal, inconsciência e imobilidade;
- Não é recomendado reanimar a vítima, fornecendo a ela substâncias para comer, beber ou cheirar;
- A pessoa ferida deve ser colocada com cuidado de costas para o chão, com devida atenção, evitando qualquer lesão na medula ou comprometimento já existente;
- Deve ser verificada (visualmente) obstrução das vias respiratórias: nasal e bucal, retirando, se possível, qualquer objeto que impeça a respiração da vítima;
- Com as mãos posicionadas sobre a região inferior do osso vertical externo, no centro do peito deve ser iniciada a massagem cardíaca, efetuando pressões no tórax em intervalos curtos;
- No mesmo instante da massagem, outra pessoa deve realizar respiração boca a boca, estendendo levemente a cabeça da pessoa para traz, mantendo o queixo erguido, evitando assim a dobra do pescoço;
- Com o indicador e o polegar, devem ser fechadas as narinas da vítima;
- Em seguida, deve-se abrir a boca da vítima, posicionando os lábios do socorrista contra os lábios da vítima, enchendo os pulmões de ar e soprando até inflar os pulmões do acidentado, distendendo o tórax.
- O processo associado de respiração boca a boca e massagem deve ser repetido continuamente até que o coração volte a pulsar, obedecendo a frequência de um sopro para cada cinco pressões.
Observação: caso esteja sozinho, são aconselhados dois sopros para cada dez pressões torácicas.
Queimaduras
- Isolar a vítima do agente causador do acidente (fogo ou substâncias químicas lesivas, por exemplo, um ácido);
- Lavar a área queimada com água corrente limpa;
- Se houver tecido da vestimenta aderido ao ferimento, este pode ser retirado de forma a não aumentar a lesão, no instante em que se estiver lavando o local;
- Não colocar água fria, gelo ou sabão sobre o ferimento;
- Proteja o local com pano e tecido limpo, mantendo a região mais elevada em relação ao resto do corpo para evitar inchaço;
- Procure um centro de queimadura mais próximo de sua residência.
Corte
- Lave o local com água limpa e pressione levemente o ferimento com pano até cessar o sangramento;
- Não utilize soluções ou medicamentos caseiros, evitando processo alérgico ou infecções;
- Se houver necessidade de sutura (ponto), caso o corte seja profundo, deve-se procurar uma unidade hospitalar;
- É importante não deixar um ferimento grave exposto ao ar livre, sujeito a contaminação e infecção.
Fraturas
- Se a fratura for exposta, cubra o ferimento com gaze ou pano limpo. Em hipótese alguma tente realinhar o membro ou retornar o osso, isso pode agravar a situação;
- Imobilize a região lesada com tábua, papelão ou madeira, envolvendo uma faixa;
- Em caso de sangramento incessante (hemorragia), realize uma leve compressão com pano limpo.
Créditos: Krukemberghe Fonseca, Graduado em Biologia. Fonte: http://www.brasilescola.com/saude/primeiros-socorros.htm
1 - Chegou o domingo e você logo pensa: "Ai, amanhã é a segundona e preciso acordar para ir para a batalha". Se você tem esse sentimento, comece a rever onde está a origem do problema: em você ou na empresa. Acredite que essa situação não fará bem nem a você e nem a quem está ao seu lado na organização. Procure por uma nova oportunidade e deixe de sofrer como se as oportunidades não pudessem surgir para você. Aprenda a ser um profissional saudável.
2 - "O que está acontecendo comigo. Trabalho, trabalho e não consigo produzir como antes". Se você chegou a esse nível é bom ficar atento para os motivos que o estão fazendo ter uma redução na sua produtividade, principalmente se o volume de atribuições não teve um aumento substancial isso sinaliza que o problema pode estar centrado em você.
3 - Se as atividades que são rotineiras começam a pesar na sua mente como chumbo, algo demonstra que seu cérebro não está mais conseguindo raciocinar como antes. Sua rotina tornou-se pesada demais e até as simples ações começam a ganhar peso dia a dia. Quando você se percebe, suas responsabilidades estão acumuladas e as cobranças dos superiores começam a surgir por todos os lados.
4 - Quando um problema chegava até você, sua ação era resolver a questão rapidamente, mas agora você pouco se importa com o que pode ocorrer e simplesmente encontra uma alternativa paliativa para o problema e pensa: "Depois, encontro uma solução melhor". Isso pode transforma-se em uma bola de neve e problemas sérios podem surgir em pouco tempo e você não terá tempo hábil para encontrar uma solução.
5 - As horas não passam e você olha para o relógio a todo o momento, na esperança de que o tempo "voe". Afinal, ficar na empresa já não lhe é mais agradável e o ambiente parece deixá-lo sufocado. Se o clima vivenciado pela empresa mostra-se satisfatório para seus pares, o que está acontecendo para fazer você se sentir dessa maneira? Pare e reflita.
6 - Os colegas de trabalho tiram a sua paciência por qualquer motivo. Basta que alguém olhe para você e logo você pergunta: "O que foi que aconteceu? Mais problemas?". Na verdade, seu par apenas fitou o olhar para avisar que você deixou cair um documento no chão. Tudo o irrita com facilidade, até mesmo se as pessoas estão felizes, você perde o humor.
7 - O isolamento tem sido sua única companhia. Obviamente que há momentos em que o profissional precise e deve centrar-se completamente no seu trabalho. Contudo, manter-se afastado de todos os colegas de trabalhos não é uma ação saudável e isso trazer reflexos negativos tanto para o lado profissional quanto pessoal. Afinal, por natureza o ser humano é sociável e precisa interagir com outras pessoas. Só assim ele conseguirá realizar sonhos, demonstrar emoções e ser ele mesmo.
8 - Meu líder ajuda a todos da equipe e eu sou o único esquecido. Será que essa é a realidade ou você está buscando uma "desculpa" para justificar o péssimo momento que você vivencia? O seu estado de espírito em relação à empresa, ao trabalho, somado ao nível de estresse vivenciado no dia a dia não está afetando até mesmo a sua relação com sua liderança? Será que este não é o momento de conversar e pedir um feedback?
9 - "Agora não tenho mais espaço na empresa". Você tem certeza de que seu isolamento não o levou a criar barreiras em relação às oportunidades que estão ao seu alcance e que devido ao esgotamento físico ou mental, tudo se torna imperceptível à sua volta? Há quanto tempo você evita tirar as tão sonhadas férias e ficar longe das atividades laborais para recarregar as energias? Esse pode ser o momento propício para fazê-lo entrar em harmonia com seu trabalho.
10 - E sua saúde? Como está? Se seu organismo apresenta sinais claros de que não está bem como, por exemplo, dor de estômago, enxaquecas constantes, é melhor procurar a orientação de um especialista. Isso pode ser um reflexo de que a ansiedade de conviver em um ambiente de trabalho nocivo já está afetando à sua saúde. Pontue a questão que mais o incomoda no ambiente de trabalho e tente resolver profissionalmente.
Créditos: Patrícia Bispo Fonte: http://www.rh.com.br/Portal/Qualidade_de_Vida/Dicas/9080/voce-esta-a-beira-de-um-colapso-no-trabalho.html#
(11/9/2014)
A dúvida é: “Se eu SATISFIZER ou SATISFAZER minha vontade…”
O verbo SATISFAZER é derivado do verbo FAZER. O tempo verbal, na frase, é o futuro do subjuntivo.
O verbo FAZER ficaria “se eu FIZER a sua vontade”. O certo, portanto, é “se eu SATISFIZER minha vontade”.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
Dica do dia!
(12/9/2014)
O link a seguir nos remete a texto e vídeo com o título SÓ DE SACANAGEM .
É deveras oportuno ler o texto, assistir ao vídeo e refletir sobre o conteúdo.
Dica do dia!
(15/9/2014)
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante. Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade .Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Diz-se capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz a estudante, e não "estudanta"; se diz a adolescente, e não "adolescenta"; se diz a paciente, e não "pacienta".
Em 1956, o senador Mozart Lago conseguiu aprovar a Lei Federal 2.749 com designação na forma feminina para designar cargos ocupados por mulheres. Assim, se o feminino do cargo existir em nosso idioma, ele deve ser empregado para indicar mulher no exercício da função. Temos então “oficial” e “oficiala”, “juiz” e “juíza”, “médico” e “médica” e tantos outros. Certamente, há cargos sem o feminino: cabo, chefe etc. O problema com o termo “presidente” ou “presidenta” é a falta de consenso entre gramáticos sobre se existe ou não o termo “presidenta”.
A equipe do Lexikon, que atualiza o dicionário Aulete, avalia que os substantivos e adjetivos de dois gêneros terminados em –ente não apresentam flexão de gênero terminado em –a. Por isso, não dizemos “gerenta”, “pacienta” ou “clienta”. Por coerência, não existe também “presidenta”. Diversos linguistas, no entanto, interpretam de forma diferente e aceitam o termo “presidenta” por já estar presente em nosso idioma desde o dicionário de Cândido de Figueiredo (1899). O dicionário Houaiss também já incluiu o termo. Para complementar, o próprio Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP) já aceita o termo como oficial.
O termo, embora contra a vontade de alguns gramáticos, já faz parte de nosso idioma e pode ser empregado. Você deve saber que se pode empregar “presidente” para os dois gêneros. Caso queira, use também “presidenta”. É questão de escolha.
Fonte: Marcelo Paiva, Instituto Educere Ltda.
(16/9/2014)
As duas formas estão corretas, mas têm significados diferentes, daí o cuidado na hora de aplicá-las.
Em se tratando da festa em si, o correto é "amigo-secreto" (com hífen). No entanto, cada um dos participantes é o "amigo secreto" (sem hífen).
Vejamos as seguintes frases (com os empregos corretos dos referidos termos):
Amanhã acontecerá a festa do amigo-secreto.
O José é meu amigo secreto.
Já sei quem é minha amiga secreta, o que só aumentou minha ansiedade pelo tão sonhado dia do amigo-secreto.
Atenção:
O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa registra somente "amigo-secreto", mas não traz seu significado, o que não é suficiente para se deduzir que não existe a forma "amigo secreto".
O Aurélio, por sua vez, não consigna "amigo-secreto", mas "amigo-oculto" (que tem o mesmo significado).
Discutindo o verbete amigo, o referido dicionário traz "amigo oculto" (sem hífen), e aponta seu significado como sendo cada um dos participantes da festa do amigo-oculto.
Logo, fica evidente a diferença entre "amigo-secreto" e "amigo secreto".
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER / http://portuguesdidatico.blogspot.com.br/2013/11/amigo-secreto-ou-amigo-secreto.html
Dica do dia!
(17/9/2014)
Certo Errado
Advogado Adevogado
Acostamento Encostamento
Apóstrofo (') Apóstrofe
Asterisco (*) Asterísitico
Chantagem Jantagem
Empecilho Impecílio
Disenteria Desinteria
Mendigo Mendingo
Próprio Própio
Problema Poblema
Bicarbonato Bicabornato
Idiota Indiota
Mortadela Mortandela
Iogurte Iorgute
Cadarço Cardaço
Sobrancelha Sombrancelha
Salsicha Salxicha
Energúmeno Ilergúmeno
Caranguejo Carangueijo
Margarina Malgarina
Manteiga Mantega
Esta dica foi elaborada pela Sefaz/ES. Foram efetuadas adaptações pela Esat.(18/9/2014)
Por causa que não existe! Sempre usamos por causa de.
Aprendamos com o exemplo: Cheguei mais tarde por causa de problemas no trânsito.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(19/9/2014)
É comum, no mês de dezembro, lermos e ouvirmos a seguinte frase: "Feliz Natal e um próspero ano novo".
Não seria "Feliz Natal e um próspero ano-novo"?
Ou quem sabe "Feliz Natal e um próspero Ano-Novo"?
E finalmente, por que não "Feliz Natal e um próspero Ano Novo"?
As dúvidas, portanto, giram em torno do emprego do hífen e das iniciais maiúsculas em "Ano" e "Novo".
O § 2º, alínea "e", do texto oficial do Acordo Ortográfico diz que deverão ser escritos com iniciais maiúsculas os vocábulos que designam nomes de festas e festividades.
Eis o porquê de sempre escrevermos "Natal", com a inicial maiúscula. Quanto a outra festa em questão, podemos afirmar, por analogia, que as maiúsculas também são de rigor, caso se trate da festividade de passagem de ano.
E quanto ao hífen? Há duas situações: se o vocábulo designa o ano inteiro, de 12 meses, devemos escrevê-lo sem hífen e com as iniciais minúsculas. Se, por sua vez, diz respeito ao chamado "Réveillon", melhor escrevê-lo com hífen e com as iniciais maiúsculas:
Feliz Natal e um próspero ano novo. (= Feliz Natal e um próspero 2014).
Feliz Natal e um excelente Ano-Novo. (= Feliz Natal e um excelente Réveillon).
Assim, devemos ficar atentos ao que realmente queremos dizer. Note que é possível a construção:
"Desejo a todos um Ano-Novo festivo e um próspero ano novo".
A imprensa, por sua vez, aparentemente tem ignorado o hífen, oscilando apenas em relação às iniciais, independentemente do significado.
Reafirmamos nossa postura, a saber: Ano-Novo (= festividades de passagem de ano) e ano novo (= ano inteiro, período de 12 meses).
Frisamos, mais uma vez, que a alínea "e" do parágrafo 2.º do Acordo nos autoriza o uso das iniciais maiúsculas quando o vocábulo se refere às festividades de passagem de ano, embora a grafia oficialmente posta traz as iniciais minúsculas.
Caso você ainda tenha dúvida na hora de se deparar com tais situações, pode usar um atalho e escrever:
"Feliz Natal e boas festas", referências ao Natal em si e às festas da passagem de ano.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(22/9/2014)
Apesar da maioria da população ser contra, a partir deste ano os impostos serão maiores.
Não existe regra que impeça juntar a preposição de com os artigos. É mais frequente a contração das preposições de, em e por com os artigos o, a, os, as: do, da, dos, das, no, na, nos, nas, pelo, pela, pelos, pelas do que a combinação dos elementos separadamente.
Veja alguns exemplos:
- Acredito nas suas palavras (nas = em + as);
- Apesar da crise, cresceremos nos próximos anos (da = de + a);
- A luz solar passa através das janelas (das = de + as).
Em nenhum dos exemplos citados, a preposição e o artigo poderiam ficar separados.
A contração da preposição com o artigo passa a ser equivocada se o elemento posterior à preposição funcionar como sujeito de um verbo. Se o elemento posterior à preposição funcionar como sujeito, o artigo deverá ficar isolado.
Por exemplo:
Apesar de a crise ainda existir, cresceremos nos próximos anos.
(Perceba que o substantivo crise funciona como sujeito do verbo existir, já que Que é que existe?: Resposta: a crise. A preposição de e o artigo a devem, portanto, ficar separados - de a - e não juntos. Seria inadequado, portanto, escrever Apesar da crise ainda existir... )
Está na hora de os alunos descansarem. (o substantivo alunos funciona como sujeito do verbo descansar, já que Quem é que descansará?: Resposta: os alunos. A preposição de e o artigo os devem, portanto, ficar separados: - de os - e não juntos. Seria inadequado, portanto, escrever Está na hora dos alunos descansarem... .
O mesmo acontecerá com os pronomes ele(s), ela(s), este(s), esta(s), isto, esse(s), essa(s), isso, aquele(s), aquela(s), aquilo.
Por exemplo:
Apesar de isso ainda existir, cresceremos nos próximos anos. (Que é que existe? Resposta: isso)
Está na hora de eles descansarem. (Quem é que descansará? Resposta: eles).
No momento de aquelas leis serem respeitadas, todos se omitem.
(Que é que será respeitado? Resposta: aquelas leis)
Mais um detalhe: a locução a partir de... não recebe o acento indicador de crase, já que este acento só deve ser usado diante de palavras femininas. O adequado, portanto, é sempre a partir de.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(23/9/2014)
Segundo os nossos dicionários e o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, publicado pela Academia Brasileira de Letras, o ato de capotar é capotagem, mas a forma CAPOTAMENTO já aparece registrada em alguns dicionários.
É bom lembrar que, para formar substantivos derivados de verbos, podemos usar os sufixos “-ção” (anulação, colocação), “-mento” (julgamento, deslocamento) ou “-agem” (contagem, aprendizagem). E há palavras que admitem duas formas variantes: aparição e aparecimento, monitoração e monitoramento, lavação e lavagem…
Assim sendo, podemos aceitar CAPOTAGEM e CAPOTAMENTO.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(24/9/2014)
Segundo os novos dicionários, ESTADA e ESTADIA, agora, são sinônimos.
Antigamente, ESTADIA era o período em que um navio ficava no porto para carga e descarga e ESTADA nos demais casos. Devíamos dizer a ESTADA de um hóspede no hotel, por exemplo.
Agora não se faz mais a diferença, É aceitável falar em ESTADIA de hóspedes em hotéis, de automóveis e de ônibus em garagens, de aviões em hangares, …
Quando se trata de pessoas, há preferência pela forma ESTADA.
Esta dica foi elaborada pela Sefaz/ES. Foram efetuados ajustes pela Esat.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
Dica do dia!
(25/9/2014)
Com o prefixo AUTO, só há hífen quando a palavra seguinte começa por “h” ou por “vogal igual”: auto-hipnose, auto-observação. Nos demais casos, sempre escrevemos “tudo junto”, ou seja, sem hífen: autoanalise, autocontrole, automedicação, autoatendimento, autorretrato, autossustentável, autoescola, autoestrada…
As palavras compostas com o adjetivo ALTO (alto-relevo, altos-fornos, altas-horas, alta-sociedade) e com o advérbio ALTO (alto-falante) devem ser escritas sempre com hífen.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(26/9/2014)
Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), abreviaturas oficiais não fazem plural: 10kg, 20km, 8h…
Se escrevermos por extenso, o plural é normal: quilogramas, quilômetros, metros, horas…
Siglas fazem plural com a desinência “s”, sem apóstrofo: PMs, CPIs, IPVAs, Ufirs, Detrans…
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(29/9/2014)
Em bom português, devemos escrever com acento circunflexo: SÊNIOR. O acento gráfico se justifica pela regras das paroxítonas terminadas em “r”: revólver, repórter, mártir, éter, hambúrguer, contêiner, júnior…
Sênior e júnior, no plural, perdem o acento gráfico devido à mudança de posição da sílaba tônica (a palavra entre parênteses indica a pronúncia): seniores (seniôres) e juniores (juniôres).
As demais palavras mantêm o acento gráfico porque se tornam proparoxítonas quando estão no plural: repórteres, mártires, hambúrgueres, contêineres…
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. Foram efetuadas adaptações pela Esat.
Fonte:
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(30/9/2014)
Algumas palavras, quando pluralizadas, sofrem alteração na sílaba tônica.
Na língua portuguesa, existem palavras oxítonas (a sílaba tônica é a última), paroxítonas (a sílaba tônica é a penúltima) e proparoxítonas (a sílaba tônica é a antepenúltima).
Paraná e Iguaçu- oxítonas.
Pergunta e gaúcha - paroxítonas.
Bárbara e sinfônica - proparoxítonas.
Seguem três exemplos de vocábulos proparoxítonos que recebem uma sílaba quando estão no plural. Nesses casos, como há inclusão de uma sílaba, deve haver, necessariamente, a mudança da sílaba tônica, pois em nosso idioma não existem palavras cuja sílaba tônica esteja antes da antepenúltima.
Espécimen - Especímenes.
Júpiter - Jupíteres.
Lúcifer - Lucíferes.
Fonte de consulta:
Moderna Gramática Portuguesa,Evanildo Bechara.
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa,
Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
(1.º/10/2014)
Você sabia que o Brasil é a única ex-colônia portuguesa que não fala com sotaque português? E que isso se deve à influência da língua tupi? Observe alguns substantivos de origem tupi presentes em nosso idioma e seus respectivos significados:
Andaraí: água do morcego
Anhangabaú: buraco do diabo
Aracaju: tempo de caju
Carioca: casa de branco
Curitiba: muito pinhão, pinheiral
Goiás: gente da mesma raça
Ipanema: água suja
Jacarepaguá: lago do jacaré
Mogi-Mirim: riacho das cobras
Pará: mar
Paraguai: rio do papagaio
Paraíba: rio ruivo ou encachoeirado
Paraná: rio afluente
Pirapora: peixe que salta
Pindorama: país das palmeiras
Sergipe: rio dos siris
Tijuca: barro mole
Note que esses nomes toponímicos descrevem e definem lugares, cidades, praças, ruas, indivíduos e inclusive produtos, estando continuamente presentes no dia a dia do brasileiro. Trata-se de apenas algumas das inúmeras palavras do idioma tupi que fazem parte do nosso vocabulário há muitos anos; porém, seus significados são desconhecidos pela maioria da população.
Sabe-se que os padres jesuítas José de Anchieta e Manuel da Nóbrega dedicaram-se aos estudos e codificação da língua tupi-guarani, seus usos, costumes, história e origem antropológica. De fato, embora muitos brasileiros desconheçam os significados dos vocábulos de origem tupi existentes na língua portuguesa, é inegável que essa nação teve grande influência na construção de nossa identidade cultural e linguística.
Adaptado de: www.brazil-brasil.com
Fonte:
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(2/10/2014)
Apesar de parecidas, as palavras independe, independente e independentemente estão em classes gramaticais diferentes e possuem significados distintos.
Independe = verbo
Corresponde à terceira pessoa do singular do verbo independer.
a) O início do segundo módulo independe da conclusão do módulo anterior.
Independente = adjetivo (que possui ou age com autonomia, que está livre de dependência ou sujeição)
É uma palavra variável, ou seja, pode ser flexionada.
a) Ela age de forma independente.
b) Meus filhos são independentes.
Independentemente = advérbio (de modo independente)
É uma palavra invariável, ou seja, não é flexionada.
a) Independentemente da opinião dos demais, manteve-se firme na posição assumida.
b) Todos são beneficiados com as ações de educação fiscal, independentemente da classe social a que pertencem.
Para saber mais:
www.recantodasletras.com.br/gramatica/2316105
educacao.uol.com.br/dicas-portugues/ult2781u26.jhtm
www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0209200404.htm
Grande abraço a todos.
Equipe da Esat - Escola de Administração Tributária.
(3/10/2014)
A dica de hoje abre espaço para a descontração e a reflexão.
“Um homem rico estava muito mal. Pediu papel e caneta e escreveu assim:
'Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do padeiro nada dou aos pobres.'
Morreu antes de fazer a pontuação. A quem deixava a fortuna? Eram quatro concorrentes.
1) A irmã fez a seguinte pontuação:
Deixo meus bens à minha irmã. Não a meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
2) O sobrinho chegou em seguida. Pontuou assim o escrito:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho. Jamais será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
3) O padeiro pediu cópia do original. Puxou a brasa para a sardinha dele:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro. Nada dou aos pobres.
4) Aí, chegaram os descamisados da cidade. Um deles, sabido, fez esta interpretação:
Deixo meus bens à minha irmã? Não! A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do padeiro? Nada! Dou aos pobres.
Moral da história:
"A vida pode ser interpretada e vivida de diversas maneiras. Somos nós que fazemos sua pontuação.
E isso faz toda a diferença.”
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Esse texto é uma contribuição do colega Nahim Adas Neto, da Coordenação de Orçamento e Programação da Sefa.
Obrigado, Nahim.
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Equipe da Esat - Escola de Administração Tributária.
(6/10/2014)
Você sabe qual é o antônimo de desodorante? Se você parar pra pensar, não é muito difícil adivinhar. A palavra odorante não aparece com muita frequência nas nossas conversas. Aliás, as palavras desta lista quase nunca são ditas no sentido positivo – apenas o seu antônimo é famoso. Mesmo quando queremos usá-las no sentido positivo, geralmente optamos por utilizar a dupla negativa – tipo “o acabamento não é impecável” ou “a água não é insípida”. Conheça agora os antônimos anônimos.
1. Algésico
Significado: adjetivo 1. relativo a algesia. adjetivo e substantivo masculino 2. que dá sensibilidade à dor
Antônimo: Analgésico
2. Biótico
Significado: adjetivo 1. relativo a biota 2. relativo ou pertencente à vida ou aos seres vivos 3. criado, provocado ou induzido pela ação de organismos vivos.
Antônimo: Antibiótico.
3. Dizível
Significado: adjetivo de dois gêneros – que pode e/ou deve ser dito.
Antônimo: Indizível.
4. Fraldar
Significado: verbo transitivo direto 1. colocar fraldas em verbo pronominal 2. vestir fraldão (‘escarcela’).
Antônimo: Desfraldar.
5. Odorante
Significado: adjetivo de dois gêneros – que exala um odor, geralmente agradável; recendente.
Antônimo: Desodorante.
6. Pecável
Significado: adjetivo de dois gêneros – que é capaz de pecar.
Antônimo: Impecável.
7. Virginalizar
Significado: verbo transitivo direto e pronominal – tornar(-se) virginal.
Antônimo: Desvirginar.
8. Sápido
Significado: adjetivo – que tem sabor; gostoso.
Antônimo: Insípido.
Fonte:
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDERDica do dia!
(7/10/2014)
O texto da semana passada rendeu. Não foram poucos os leitores que escreveram para pedir que eu continue a série ou que eu fale de casos em que se emprega a vírgula (o último texto privilegiou casos em que não se emprega a vírgula).
Pois bem. Na verdade, na semana passada, cheguei à Redação com o firme propósito de escrever sobre a pontuação presente (e a ausente) num título da Folha, fato que me levaria a falar de casos em que se emprega a vírgula. Quando dei por mim, o espaço já estava acabando, e eu ainda estava nos comentários sobre alguns fundamentos da pontuação. O título que eu gostaria de ter comentado era este: "Dilma critica tarifaço e Aécio, inflação".
Permita-me perguntar-lhe, caro leitor: você entendeu esse título de bate-pronto? Ou precisou relê-lo? Ouso afirmar que deve ter sido necessário relê-lo, já que, num primeiro momento, é quase impossível não achar que a crítica de Dilma tem alvo duplo: o tarifaço e Aécio. Quando se faz essa leitura, vê-se que a palavra "inflação" fica perdida, e aí é preciso recomeçar até "descobrir" o verdadeiro sentido da frase.
O fato é que no título jornalístico citado o "e" não liga termos que exercem a mesma função, como em "Dilma e Marina lideram as pesquisas", em que "Dilma" e "Marina" exercem função igual, a de núcleo do sujeito composto. No título citado, o "e" liga duas orações: a primeira é "Dilma critica tarifaço"; a segunda é "e Aécio (critica) inflação".
No título publicado, a vírgula que ocorre depois de "Aécio" é chamada por alguns de "vírgula vicária", já que ela é empregada para evitar a repetição de um termo já utilizado ("Aécio, inflação" equivale a "Aécio critica inflação").
E como fica a passagem inicial do título, aquela que nos faz achar que Dilma critica o tarifaço e Aécio? Pois bem. Aí também caberia uma vírgula, que separaria orações que são ligadas por "e" e têm sujeitos diferentes. Teríamos isto: "Dilma critica tarifaço, e Aécio, inflação".
Melhorou? Melhorou, sim, já que a vírgula antes do "e" funciona como uma espécie de freio na "vontade" de achar que "tarifaço" e "Aécio" são complementos da forma verbal "critica". Não são.
Convém dizer que, quando não há o risco da (falsa) impressão de que o termo que vem depois do "e" é mais um complemento do primeiro verbo, a vírgula antes do "e" não é de rigor: "Di María dá show em amistoso e Argentina goleia Alemanha". Poderia ser posta uma vírgula (enfática) entre as duas orações? Poderia, já que elas são ligadas por "e" e têm sujeitos distintos, mas sem ela não se compromete a clareza da mensagem.
O que se vê em "Dilma critica tarifaço, e Aécio, inflação" ocorre nos textos formais, no padrão culto da língua, em que predomina a pontuação fundamentada na intenção de construir frases claras. Além dessa pontuação, seria possível também (e talvez melhor, mais palatável) eliminar o "e" e adotar outra solução: "Dilma critica tarifaço; Aécio, inflação".
Entrou em cena um dos seres "misteriosos" da pontuação, o ponto e vírgula, que, como o próprio nome diz, é algo que fica entre a vírgula e o ponto. Um dos papéis do ponto e vírgula é justamente o de separar partes autônomas de um período composto, formado, como no caso visto, por orações que não são ligadas por uma conjunção.
Bem, como se viu, o "e" e a vírgula não são inimigos. É isso.
A dica de hoje é contribuição do Auditor Fiscal Almir Silva, da 1.ª DRR - Curitiba. Trata-se de texto de Pasquale Cipro Neto, extraído da Folha de São Paulo de 4/9/2014.
(8/10/2014)
Quando a palavra casa vier acompanhada de qualificador, é obrigatório o uso do artigo. Portanto, nesta frase de dica de português, tem-se como correta a grafia:
Domingo passado estive na casa de um amigo.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(9/10/2014)
Nenhuma das formas está correta.
Quando se quer adjetivar o substantivo preço, não se deve utilizar os adjetivos caro e barato.
Estão incorretas, portanto, as seguintes construções:
1 - O preço da gasolina está muito caro.
2 - O preço do sal é muito barato.
É correto dizer:
1 - O preço da gasolina está muito alto.
2 - O preço do sal é muito baixo.
Os adjetivos caro e barato podem ser utilizados, por exemplo, nas seguintes construções:
1 - A gasolina é um combustível caro.
2 - O sal é um tempero barato.
Para saber mais: educacao.uol.com.br/dicas-portugues/preco-alto-ou-baixo.jhtm
(10/10/2014)
Existe uma convenção internacional, da qual o Brasil é signatário, que estipula o seguinte: o símbolo de horas é "h", o de minuto é "min".
Nada de "hs", nada de "7:00", nada de "7,00". Horas e minutos se juntam: "O jogo começa às 21h30min", "A reunião começou às 7h".
AINDA SOBRE COMO ESCREVER AS HORAS
Leitores perguntam se há diferença entre a duração de algo e a indicação de hora certa. Não.
Escreva "O jogo começou às 9h30min".
Tudo junto? Sim, sem espaço entre os números e os símbolos.
Para a duração de algo, o processo é o mesmo. Se precisar abreviar, escreva:
"O filme durou 2h30min"; "A aula durou 55min"."
Vale dizer que o símbolo de segundo é "s", bem como que não se usa ponto na grafia dos símbolos.
Fim de semana chegando, descanso merecido, tempo para reflexão.
A frase abaixo está exposta em restaurante de Jericoacoara, praia do Ceará:
"Não temos wi-fi.
Conversem entre vocês."
A dica de hoje foi retirada do livro O dia-a-dia da nossa língua, cujo autor é Pasquale Cipro Neto.
Observação: atualmente, escreve-se dia a dia sem hífen. Foi mantido o hífen no nome da obra, pois esta foi publicada antes do último acordo ortográfico entrar em vigor.
Dica do dia!
(13/10/2014)
Opiniões não se colocam. Elas são expostas ou dadas. Há também quem gosta de, ao final de um discurso, fazer uma colocação em vez de fazer uma exposição, que é muito mais coerente e elegante. Nesta seção de dica de português, o correto seria escrever:
Gostaria de expor minha opinião ou Gostaria de dar minha opinião.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER, com colaboração do Auditor Fiscal Lino Flávio Rolim de Moura (12ª DRR - Foz do Iguaçu).
(14/10/2014)
O verbo desculpar é transitivo direto e indireto, isto é, ele possui dois objetos: um direto e outro indireto. A ordem em que esses objetos figuram na oração é indiferente. Pode vir primeiro o objeto direto, depois o indireto, ou vice-versa. Trocando em miúdos, quem desculpa, desculpa alguém por alguma coisa. O objeto direto normalmente é uma pessoa e o indireto é alguma coisa. Seria muito estranho, neste caso, procurar o transtorno para desculpá-lo por alguma coisa que tenha feito de errado. Será que foi o transtorno quem escreveu essa frase? Nesta frase de dica de português, o correto seria escrever:
Desculpem-nos pelo transtorno!
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. A Esat efetuou adptações.
(15/10/2014)
Esta dica nos lembra uma famosa música dos anos setenta — Eu nasci há dez mil anos atrás. Há excesso nessa frase! Quando ocorre excesso desse tipo, dizemos que existe redundância, isto é, repetição viciosa, que só empobrece a linguagem de quem a usa.
O verbo haver, por si só, já representa "tempo transcorrido", a palavra atrás é redundante. Deve-se, portanto, escolher — ou se escreve há, do verbo haver, ou atrás.
Então, nesta seção de dica de português, depois da correção, a frase inicial fica assim:
Eu nasci há trinta e cinco anos,
ou
Eu nasci trinta e cinco anos atrás.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(16/10/2014)
Na presente dica, mais uma popularização errônea de uma palavra. Peixe não tem espinhos. Isso é próprio de certas plantas e, quando muito, do porco-espinho. Peixe tem espinhas. Assim, depois da correção, tem-se a seguinte frase:
Ao comer, tenha cuidado com as espinhas de peixe.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(17/10/2014)
Aonde somente se emprega com verbos e expressões que indicam movimento:
E agora! Vamos aonde?
Determinaram sua ida aonde?
Já, para designar um local, usa-se onde:
Trabalho onde poucos teriam coragem de trabalhar.
O tópico atual de dica de português apresenta a frase inicial devidamente corrigida:
Ninguém sabe onde eu moro!
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(20/10/2014)
Entre se relaciona com e, e não com a:
O espetáculo começará entre vinte e vinte e uma horas.
Se na frase não constar a palavra entre, tudo bem! Nesse caso, usa-se a preposição a:
A altura da fogueira oscilava de trinta a quarenta metros.
A nossa frase de dica de português ficará, deste modo, corretamente escrita:
O preço do quilo da laranja varia entre um e cinco reais.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(21/10/2014)
A história mais aceitável para explicar a origem da expressão é proveniente das tradições hebraicas, onde os bezerros eram sacrificados para Deus como forma de redenção de pecados.
Um filho do rei Absalão tinha grande apego a uma bezerra que foi sacrificada.
Assim, após o animal morrer, ele ficou se lamentando e pensando na morte do bicho. Após alguns meses o garoto morreu.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(22/10/2014)
As construções corretas são as seguintes:
Marcha a ré; vale a pena; ante o; quanto à.
Assim, não se diz: "Ante ao exposto" (muito frequente em sentenças judiciais), e sim "Ante o exposto".
"Ante" e "a" são preposições distintas e não se admite o emprego de uma imediatamente posposta à outra.
Em "ante a", não se pode falar em locução prepositiva, pois esta é formada, em geral, por um advérbio (ou locução adverbial) seguido da preposição a, de ou com.
As únicas exceções são de per si, para com e até a (esta em situações para se evitar ambiguidade).
Em "quanto à/ao", temos uma locução prepositiva + o emprego do(s) artigo(s) a/o:
"Quanto à solenidade, a esta não irei". (= Quanto a + a)
"Quanto ao evento, a este não irei". (= Quanto a + o)
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
Dica do dia!
(23/10/2014)
"Se valer o que se escreve nos milhares de cheques emitidos diariamente no país, é "hum". Se valer o que está em todos os dicionários da língua portuguesa é "um". A confusão decorre exatamente do preenchimento dos cheques. Dizem os mais precavidos que, se não colocar o "h" antes de "um", corre-se o risco de que algum esperto puxe a perninha do "u" e acabe surgindo a forma "cem".
E quem preenche o cheque à máquina? Será que também corre o risco de que um espertinho puxe a perna do "u"? Na máquina? De que jeito?
Em português, o numeral é "um", e não "hum", e fim de papo. "Hum" é interjeição. Não se assuste. Interjeição é palavra ou expressão que se usa para expressar uma reação (dor, alegria etc.), como "Caramba!", "Ai!", "Cuidado!" etc."
Fonte*: O dia-a-dia da nossa língua. Autor: Pascoale Cipro Neto.
Obs.* Após a última reforma ortográfica, a palavra dia a dia passou a ser escrita sem hifens. Na indicação das fontes de consulta, os hifens foram mantidos, pois assim consta no exemplar consultado, publicado antes da reforma.
(24/10/2014)
Para dirimir a dúvida, a dica de hoje aproveita, mais uma vez, os ensinamentos do Professor Pascoale Cipro Neto.
"Agora, segure-se na cadeira. No fundo, estamos discutindo sobre o nada. Sabe por quê? Porque o extenso de R$ 1.000,00 não é nem
"um mil reais", nem "hum mil reais". É "mil reais".
Atenção, bancários: nada de devolver cheques "por erro no preenchimento", quando alguém escreve "mil reais" ou "mil e duzentos reais".
Certa vez, preenchi um cheque sem o bendito "um" (muito menos o horroroso "hum").
...
A funcionária da loja não queira aceitar o cheque. Tentei explicar. Nada! A moça não queria conversa. Perguntei-lhe se ela dizia "mil latas de óleo" ou "um mil latas de óleo". "Mil latas", disse ela. "Pronto!", disse eu. "Mil latas", "mil cruzados" (ou cruzeiros, não me lembro). Foi inútil. A moça disse que "lata de óleo é uma coisa, dinheiro é outra".
...
A história continua e, ao final, a moça aceitou o cheque.
Fonte: O dia-a-dia da nossa língua. Pascoale Cipro Neto.
Para ilustrar a dica de hoje, segue link indicado pelo Auditor Fiscal Dalton Fernandes Moreira, ARE de Ivaiporã, 8.ª DRR - Londrina.
www.mundoeducacao.com/gramatica/mil-ou-um-mil.htm
Hoje é sexta-feira. Para terminar bem a semana, segue frase bem-humorada, vista em um caminhão.
"Evite olho gordo. Use colírio diet."
(27/10/2014)
Os termos ALGURES, ALHURES e NENHURES são advérbios de lugar.
Algures significa "em algum lugar".
Alhures significa "em outro lugar".
Nenhures significa "em nenhum lugar".
.
Exemplos:
Procurei seu livro e não o encontrei nenhures.
Procurei seu livro e não o encontrei em nenhum lugar.
Alhures encontrará você a paz que procura.
Em outro lugar encontrará você a paz que procura.
Li algures que "o homem é o lobo do homem".
Li em algum lugar que "o homem é o lobo do homem".
Fontes:
www.gramaticaequestoesvernaculas.blogspot.com.br
www.professorvallim.blogspot.com.br
(28/10/2014)
Há verbos que possuem dois particípios: aceitado e aceito; prendido e preso; salvado e salvo etc.
O verbo chegar, no entanto, possui apenas um particípio: chegado.
Assim, deve-se dizer "Maria havia chegado no horário."
Segue explicação do Professor Pasquale Ciprto Neto:
"A forma "chego" não é aceita como particípio culto. O que há, no caso, é a influência do processo de redução, de economia, e até de comparação.
Se "salvar" admite "salvo", se aceitar admite "aceito", se "expulsar" admite "expulso", por que "chegar" não admite "chego"?
É a velha história. Em língua - na língua culta -, existe uma coisa chamada tradição. E a forma "chego", como particípio, não tem essa tradição."
Fonte: O dia-a-dia da nossa língua. Pascoale Cipro Neto.
(29/10/2014)
A expressão, mais uma vez, nasceu da história: Quando a família real chegou ao Brasil, eles experimentaram muitas das iguarias locais, e dentre elas, a cocada preta, que era feita com coco queimado.
Tal cocada tornou-se um dos quitutes preferidos na corte e era bastante disputado, de forma que o rei tinha o direito de se servir primeiro, daí a expressão jocosa "rei da cocada preta".
Quando as quituteiras o viam, já diziam que ele tinha preferência pela cocada preta, ou que elas eram dele.
A expressão denota um indivíduo convencido e pretensioso.
Fonte:
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(30/10/2014)
Segundo o novo acordo ortográfico certo é CREEM.
Os verbos CRER, DAR, LER e VER (=grupo CRÊ-DÊ-LÊ-VÊ) são os únicos que fazem o hiato “-EEM” na 3ª pessoa do plural:
Ele crê - eles CREEM
Que ele dê - eles DEEM
Ele lê - eles LEEM
Ele vê - eles VEEM
Os verbos derivados do grupo CRÊ-DÊ-LÊ-VÊ seguem esta regra: eles descreem, releem, preveem…
Antes da reforma ortográfica, havia um acento circunflexo no primeiro “e”: crêem, lêem, relêem, prevêem… Esse acento gráfico foi abolido. A forma oficial agora é: creem, leem, releem, preveem…
Cuidado com o pretérito perfeito do indicativo do verbo CRER: eu CRI, tu CRESTE, ele CREU, nós CREMOS, vós CRESTES, eles CRERAM.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
Dica do dia!
(3/11/2014)
Tchau é uma interjeição de despedida e significa “até logo” ou “até à vista”. O gesto feito com a mão em sinal de despedida também é designado por "tchau".
O termo tem origem no idioma italiano, mais especificamente no dialeto veneziano (uma variante do italiano falada na região de Veneza, Itália).
A sonoridade da palavra italiana “ciao” (cuja pronúncia é semelhante a “tchau”) começou a ser usada pelos brasileiros por influência dos imigrantes italianos, povo que possui uma grande comunidade no Brasil.
Na Itália, a origem da palavra “ciao” é curiosa. “Ciao” é a forma reduzida da frase “Io sono suo schiavo”, que significa literalmente em Português “Eu sou seu escravo”. Uma tradução mais corrente seria: “Eu estou às suas ordens” ou, ainda, “Eu estou servilmente às suas ordens”.
No dialeto que se falava em Veneza na Idade Média, a palavra “schiavo” (escravo, servo) soava como “chavo”. Era uma forma de reverência e cavalheirismo cumprimentar ou se despedir com a frase “Io sono suo schiavo”.
A expressão alcançou outras regiões da Itália e, com o tempo e com o uso, simplificou e ganhou a pronúncia do atual termo “ciao”. Na Itália a saudação informal “ciao” é usada como forma de cumprimento ao chegar e também como expressão de despedida.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(4/11/2014)
É possível expressar adjetivos no grau superlativo absoluto sintético. Seguem alguns exemplos. Há adjetivos que admitem mais de um superlativo.
agudo - acutíssimo, agudíssimo
bom - boníssimo
célebre - celebérrimo, celebríssimo
dócil - docílimo, docilíssimo
eficaz - eficacíssimo
fiel - fidelíssimo
geral - generalíssimo
horrível - horribilíssimo
íntegro - integérrimo, integríssimo
jovem - juveníssimo
livre - libérrimo, livríssimo
magro - macérrimo, magríssimo, magérrimo (Consta no Aurélio: "É anormal o superl. magérrimo, apesar de muito usado")
nobre - nobilíssimo, nobríssimo
pobre - paupérrimo, pobríssimo
rico - riquíssimo
salubre - salubérrimo, salubríssimo
tenaz - tenacíssimo
vão - vaníssimo
Fonte: Esat - Escola de Administração Tributária.
(5/11/2014)
Os vocábulos proparoxítonos são aqueles cuja sílaba tônica é a antepenúltima.
Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas.
Ácaro, cátedra, déspota, efêmera, paralelepípedo, pêssego, relâmpago.
Fonte: Esat - Escola de Administração Tributária.
(6/11/2014)
A última versão do Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, obra produzida pela Academia Brasileira de Letras, voz oficial em matéria ortográfica do país, afirma que em ambas as palavras há a presença do hífen.
Consultando a versão inglesa da enciclopédia virtual Wikipédia, vemos que na Inglaterra é aceitável tanto on-line como online, diferentemente de e-mail, palavra grafada com hífen tanto no Brasil como naquele país.
É cada vez mais frequente no Brasil o uso sem o hífen, principalmente em online (on-line), o que não autoriza, ainda, essa grafia.
O mesmo fenômeno aparece, às vezes, em palavras como blogue e saite, uma clara tentativa de aportuguesamento dos estrangeirismos blog e site. Essas grafias ainda não estão consolidadas. Vale lembrar, no entanto, que dicionários já registram eslaide e leiaute, aportuguesamento das palavras slide elayout. Ou seja, é possível que, daqui a algum tempo, passem a registrar blogue e saite.
Visto que os anglicismos do título ainda não foram aportuguesados, melhor é, portanto, grafá-los com hífen. Uma vez que são estrangeirismos, é obrigatório o destaque, seja pelo uso de itálico, seja pelo uso de aspas. É preferível o uso de itálico. Conclui-se, então, que a grafia adequada é e-mail e on-line.
Observação: a dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. Foram efetuadas adaptações pela Esat.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(7/11/2014)
Cemitério é uma das origens da expressão.
Quando alguma coisa termina mal, dizemos que "foi para a cucuia".
Existem duas versões diferentes para explicar a origem desta expressão. A mais aceita refere-se ao antigo cemitério da Cacuia, localizado na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro.
O local foi inaugurado em janeiro de 1904 e, desde então, "ir para a Cacuia" tornou-se sinônimo de "bater as botas".
Aos poucos, no entanto, a expressão foi se generalizando e passou-se a utilizá-Ia também para se referir a outras situações com finais nada felizes.
A outra explicação para o ditado vem do tupi. Na língua indígena, kui significa cair, ir para a decadência. A duplicação de kui teria resultado em kukui, que, por sua vez, deu em cucuia.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(10/11/2014)
MANDATO significa “representação, delegação, poderes que os cidadãos conferem aos vereadores, aos deputados, aos senadores, aos prefeitos, aos governadores, aos presidentes, aos líderes sindicais e outros”.
Exemplos:
"Querem cassar o mandato de três deputados federais”.
“Se não formos bem representados, pode-se cassar o mandato de quem elegemos”.
MANDADO é “o ato de mandar; ordem ou despacho escrito por autoridade judicial ou administrativa”. Portanto, uma ordem judicial é um mandado: “mandado de prisão, mandado de segurança, mandado de busca e apreensão…”
Exemplo: O Oficial de Justiça chegou com um mandado de busca e apreensão dos bens da empresa.
É fácil mentalizar, basta lembrar do verbo mandar para fazer a diferença. A autoridade manda = mandado.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(11/11/2014)
Cosido = Costurado
A camisa foi cosida com muito cuidado.
Cozido = Que se cozeu, cozinhado
Para ficar tenro, o aipim dever ser cozido por bastante tempo.
Ouve = Do verbo ouvir
Aquele professor é muito paciente e ouve com atenção o que seus alunos lhe dizem.
Houve = Do verbo haver
Houve um tempo em que tínhamos mais tempo para conversar, ouvir, contemplar.
Rescaldo = Cinzas com brasas. Em sentido figurado: parte final de um acontecimento, saldo, resultado.
Ontem o dia foi de muita festa. Como rescaldo, uma ressaca danada!
Respaldo = O encosto das cadeiras. Apoio, geralmente de caráter político ou moral.
A decisão que tomo hoje tem como respaldo uma vida inteira de trabalho honesto e dedicado.
Fonte de consulta:
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Dica do dia!
(12/11/2014)
Algumas oxítonas são acentuadas, outras não. Vejamos algumas palavras que são acentuadas.
1 - São acentuadas as oxítonas terminadas em a, as, e, es, o, os, em, ens.
Paraná, ananás, ipê, vocês, metrô, avós, também, reféns.
Importante: formas verbais unidas por hífen a pronomes são consideradas palavras distintas para efeito de acentuação gráfica.
Amá-lo, perdê-la, compô-lo.
2 - São acentuados os monossílabos tônicos.
Chá, ás (carta do baralho, pessoa exímia) , dê (do verbo dar), ré, nó, pôs.
Fontes de consulta:
Novíssima Gramática da Língua Portuguesa.
Autor: Domingos Paschoal Cegalla.
www.migalhas.com.br
data e horário da consulta: 12/11/2014, 11h15.
www.portugues.com.br
data e horário da consulta: 12/11/2014. 11h30.
(13/11/2014)
3 - São acentuados os vocábulos oxítonos terminados nos ditongos abertos éi, éis, éu, éus, ói, óis.
Anéis, fiéis, papéis, céu, chapéus, véu, corrói, heróis, sóis.
4 – Acentua-se a forma verbal pôr, a fim de distingui-la da preposição por.
Queira pôr os livros na prateleira. (Pôr = verbo)
Que bom vê-la por aqui! (Por = preposição)
Fonte:
Acordo Ortográfico (1990) – Mudanças no Português do Brasil.
Editora Saraiva e Atual Editora.
(14/11/2014)
5 - Por que a palavra Iguaçu não é acentuada e a palavra baú é acentuada se ambas são oxítonas terminadas com a mesma vogal?
De fato, não são acentuadas as palavras oxítonas terminadas em u, seguido ou não de s.
Por este motivo, não levam acento: bambu, pitu, ragu, sagu, urubus etc.
No entanto, se o u final estiver sozinho na sílaba ou seguido de s, deve ser acentuado.
Assim, são acentuados: Jaú (Ja-ú), mundaú (mun-da-ú), Crateús (Cra-te-ús) etc.
6 - Por que a palavra saci não é acentuada e a palavra saí é acentuada se ambas são oxítonas terminadas com a mesma vogal?
A explicação é a mesma das oxítonas terminadas em u.
Não são acentuadas: abacaxi, adquiri-los, Anhembi, barris, cumpri-las, Parati, etc.
São acentuadas: daí (da-í), Piauí (Pi-au-í), Piraí (Pi-ra-í) etc.
7 - Por que a palavra juiz não é acentuada e a palavra juízes é acentuada?
Observemos que o i de juiz está na última sílaba, mas não está seguido de s, mas sim de z. Por este motivo não é acentuado.
Em juízes, o i deixou de fazer parte da última sílaba e passou a formar sozinho uma sílaba: ju-í-zes. Por este motivo é acentuado.
8 - Por que a palavra escrivã, que é oxítona, não é acentuada?
Primeiramente, é necessário esclarecer que o til (~) não é acento tônico, mas sinal diacrítico que indica nasalização da vogal à qual se sobrepõe. Como é necessário indicar a nasalização pela colocação do til, não se coloca acento indicando tonicidade.
9 - Por que a palavra balão, que é oxítona, não é acentuada?
A explicação assemelha-se àquela sobre a palavra escrivã. Em balão (ba-lão), a base da última sílaba é a vogal a, que recebe o til para indicar a nasalização. A letra o é a semivogal da sílaba (as semivogais não são acentuadas). Como a vogal a está com o til, não recebe o acento de tonicidade.
Fontes:
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portugesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Serviço Telegramática da Prefeitura Municipal de Curitiba.
Fone: (41) 3218-2425.
(17/11/2014)
O elemento OCTO ou OCTA significa OITO.
Quem é campeão oito vezes pode ser OCTOCAMPEíO ou OCTACAMPEíO. As duas formas são corretas, embora nenhuma delas esteja registrada no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), publicado pela Academia Brasileira de Letras.
Há palavras que se utilizam da forma OCTO: octogonal (oito ângulos), OCTÓPODE (oito pés = polvo); outras preferem a forma OCTA: OCTAEDRO (=oito lados). Há palavras que apresentam as duas formas registradas: octógono e octágono.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(18/11/2014)
As duas formas estão corretas. Há momento certo para usar uma e outra.
Os pronomes oblíquos átonos O(S) e A(S) substituem objetos diretos:
"Encontrei o aluno" = "Encontrei-o";
"Comprei os livros" = "Comprei-os".
O pronome oblíquo LHE(S) substitui objetos indiretos:
"Obedeço ao pai" = "Obedeço-lhe";
"Disse aos amigos" = "Disse-lhes".
O verbo entregar é transitivo direto e indireto: quem entrega sempre entrega alguma coisa (objeto direto) a alguém (objeto indireto).
Em "Eu entreguei o livro ao professor", o livro é o objeto direto (pode ser substituído pelo pronome o) e ao professor é o objeto indireto (pode ser substituído pelo pronome lhe).
Se substituirmos "o livro", fica "entreguei-o"; se substituirmos "ao professor", fica "entreguei-lhe".
Vamos contextualizar.
- Onde está o livro Flor do Deserto?
- Entreguei-o ao professor.
- Você entregou o livro O Menino do Dedo Verde para sua mãe?
- Sim, entreguei-lhe.
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. foram efetuadas adaptações pela Esat.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(19/11/2014)
Primeiramente, devemos inocentar o gerúndio: ele é lícito, necessário e útil.
Os verbos, vale lembrar, possuem três formas nominais: infinitivo (amar), gerúndio (amando) e particípio (amado).
Apenas para nos situarmos, podemos dizer que o gerúndio tem como uma de suas características descrever fato que ocorre no momento em que falamos: Estou redigindo (neste momento). Você está lendo (neste momento).
Atualmente, na linguagem oral principalmente, o gerúndio, ao ser combinado com outras formas verbais, passou a apresentar também a ideia de futuro, substituindo (com perda, muita perda) formas verbais que originalmente possuem essa função.
Não se sabe ao certo o que deu origem a esse modismo (que poderíamos chamar de “chatismo”). Dizem que traduções literais do inglês poderiam ter influenciado. Há estudiosos, no entanto, que afirmam não ser possível essa hipótese, pois, para haver a influência, todos deveríamos dominar os dois idiomas. Há quem diga que alguém com suposta erudição teria usado essa forma de expressão, que, haja vista haver sido considerada sofisticada, chic (tss, tss), passou a ser copiada.
Independentemente da possível origem, o fenômeno linguístico está aí.
Como foi dito, o gerundismo é a combinação do gerúndio com outras formas verbais, normalmente dando a ideia de futuro (digo normalmente, pois há exemplos de uso para identificar fato presente e fato pretérito). Assim, temos:
a) Senhora, vou estar passando a ligação. (tomara que o telefone dê um baita choque)
É melhor dizer Senhora, passarei a ligação.
b) Agora vou estar pedindo que a senhora experimente o vestido. (só se der 100% de desconto)
Digamos assim:Agora peço-lhe que experimente o vestido.
c) Para concluir o acordo, é necessário que o senhor esteja assinando bem aqui. (é melhor não fazer negócio com essa turma)
É preferível dizer: Para concluir o acordo, é necessário que o senhor assine bem aqui.
Observa-se que são usados dois ou três verbos combinados para representar o que um sozinho é capaz de fazer. Para que complicar?
Bem, mas a campeã dentre aquelas que ouvi vem a seguir. Pérola raríssima, ocorreu naquele domingão sossegado, comida farta, hora de jogar conversa fora. O diálogo é meramente ilustrativo, mas o gerundismo é real.
- Você lembra de fulana?- Ô se lembro. Quanta saudade!
- E você, sabe do sicrano?
- Não, nunca mais vi.
- Pois é, parece que ele andou morrendo.
Andou morrendo? Dá para imaginar alguém que andou morrendo? Como é que se anda morrendo?
Vixe nossa!
O tom é lúdico, mas o papo é sério. Estamos enfeando nosso idioma. Fujamos do gerundismo (vai de retro, coisa ruim!), sejamos mais simples, menos complicados, mais elegantes.
Fontes de consulta:
O dia-a-dia da nossa língua (Pasquale Cipro Neto);
Mais Dicas da Dad – português com humor (Dad Squarisi).
(20/11/2014)
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(21/11/2014)
A dica de hoje abre espaço para a reflexão.
Seguem pensamento atribuído a Martin Luther King e fragmento de poema atribuído a Eduardo Alves da Costa.
"O que me preocupa não é o grito dos maus.
É o silêncio dos bons." (Martin Luther King)
No caminho com Maiakóvski
"[...]
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
(Eduardo Alves da Costa)
Fonte: Equipe da Esat - Escola de Administração Tributária.
(24/11/2014)
A utilização do "que" é inevitável. No entanto, utilizá-lo em demasia prejudica o texto.
À utilização exagerada dá-se o nome de "queísmo".
Em alguns momentos, é bastante fácil evitá-lo.
Seguem alguns exemplos.
É necessário que você faça exercícios para ter boa condição física.
É necessário fazer exercícios para ter boa condição física.
A repórter citada, que redigiu a matéria sobre o uso de substâncias proibidas em competições esportivas, apresentou sólida argumentação.
A repórter, autora da matéria sobre o uso de substâncias proibidas em competições esportivas, apresentou sólida argumentação.
A Receita Estadual do Paraná é composta por pessoas que são comprometidas.
A Receita Estadual do Paraná é composta por pessoas comprometidas.
Esta é uma posição que não pode ser aceita.
Esta é uma posição inaceitável.
Equipe da Esat - Escola de Administração Tributária.
(25/11/2014)
Era assim que se falava de uma pessoa desocupada.
Atualmente, a expressão "da pá virada" pode ser usada com vários significados bem diferentes. Ela serve, por exemplo, para qualificar uma criança travessa e inquieta. Também se fala assim de pessoas de má índole e que são criadoras de casos. Além disso, a frase ainda pode servir para elogiar indivíduos corajosos e competentes.
Em sua origem, porém, essa frase tinha um único significado. Uma pá de pedreiro virada, voltada para o solo, é um instrumento inútil, sem nenhuma serventia.
Assim, a construção verbal era utilizada para designar indivíduos vadios, sem ocupação, que não trabalhavam e, da mesma maneira que uma pá virada, não serviam para nada. De acordo com o historiador Luís da Câmara Cascudo (1898-1986), a expressão é brasileira, e provavelmente surgiu no século XIX.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(26/11/2014)
Expressões curiosas da Língua Portuguesa
"Abracadabra" apareceu pela primeira vez em um poema do século II d.C., entre os primeiros cristãos. Uma das explicações para a sua origem diz que "abracadabra" é uma combinação das palavras "ab" e "ben" e "ruach acadosch" ("pai, filho e espírito santo", em hebreu).
Outra hipótese é que se trata da adaptação do nome de um líder espiritual da época, "Abrasax".
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(27/11/2014)
Expressões curiosas da Língua Portuguesa
Explicações para a frase "Salvo pelo gongo" estão relacionadas a sinos.
Existem diversas versões para explicar a origem dessa expressão usada quando alguém consegue se livrar, no último instante, de um perigo ou uma situação constrangedora. A mais difundida está ligada aos casos de pessoas enterradas vivas com surtos de catalepsia, o distúrbio que impede o doente de se movimentar. Para evitar essas tragédias, as famílias na Europa passaram a amarrar uma cordinha no pulso do defunto, prendendo-a a um sino que ficava do lado de fora do túmulo. Se não estivesse morta, a pessoa seria literalmente salva pelo gongo.
Já o pesquisador Marcelo Duarte afirma, no livro Guia dos Curiosos - Língua Portuguesa, que a frase surgiu em Londres, no século 17. Um guarda do palácio de Windsor acusado de dormir no posto alegou que estava tão acordado que tinha ouvido o sino da igreja tocar 13 vezes naquela noite.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(28/11/2014)
Expressões curiosas da Língua Portuguesa
A mãe de Aquiles, Tétis, com o objetivo de tornar seu filho invulnerável, mergulhou-o num lago mágico, segurando o filho pelos calcanhares, que não foram submersos.
Na Guerra de Tróia, Páris feriu Aquiles justamente no calcanhar, a parte vulnerável do seu corpo.
Portanto, o ponto fraco ou vulnerável de um indivíduo, por metáfora, é o calcanhar de Aquiles.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(1º/12/2014)
Expressões curiosas da Língua Portuguesa
No século XIV, os barbeiros faziam não somente os serviços de corte de cabelo e barba, mas também tiravam dentes, cortavam calos, etc.
Por não serem profissionais, seus serviços mal feitos eventualmente geravam marcas. A partir daí, desde o século XV, todo serviço mal feito era atribuído ao barbeiro, pela expressão “coisa de barbeiro”.
Este termo veio de Portugal, contudo, a associação de “motorista barbeiro”, ou seja, um mau motorista, é tipicamente brasileira.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(2/12/2014)
A dica de hoje aproveita os ensinamentos do Professor Pasquale Cipro Neto.
Muita gente acha que essas duas palavras são equivalentes. Apesar de parecidas, têm significado diferente. O elemento comum é o prefixo "bi-", que significa "dois". "Bimensal" é o que ocorre duas vezes por mês. Equivale a quinzenal. Uma revista "bimensal", por exemplo, sai duas vezes por mês. Já "bimestral" é o que ocorre uma vez por bimestre, ou seja, uma vez a cada dois meses.
Fonte de consulta: O dia-a-dia da nossa língua (Pasquale Cipro Neto)
(3/12/2014)
Lembram-se das Sereias Tupiniquins? Elas passearam pela Dica de Portuga n.º 4, de 4/4/2014.
Pois é, suas primas, as Balzaquianas Brasileiras, morreram de ciúme, rasgaram-se de inveja, descabelaram-se e, aos gritos e mais gritos, exigiram fazer parte das dicas. Seu pedido é uma ordem. Obedecemos.
Primeiramente, vale esclarecer que, de acordo com o Aurélio, o termo balzaquiana pode referir-se a mulheres com 30 anos, pouco mais ou pouco menos. É uma referência à obra A Mulher de Trinta Anos, do escritor francês Honoré de Balzac. Tudo Normal. Tudo certo.
A verdade é que, na língua do povo, por vezes ferina, esse termo adquiriu significado depreciativo: quer dizer velho, ultrapassado, fora de moda.
Ao aproveitar esse sentido, é que surgiu o título.
Por quê?
Porque ainda hoje, tão modernos que somos, portadores de todas as tecnologias disponíveis (celular que joga búzios e prevê o futuro;
MP3, 5, 10, 387 que reproduz músicas em línguas extintas) ainda usamos algumas expressões do tempo em que o Mar Morto não estava nem doente (essa também é muito antiga!). São os famigerados chavões.
Normalmente esses chavões ocupam a correspondência oficial. Ao usá-los, temos a falsa impressão de que tornamos nosso texto mais sério, respeitável, elegante.
Não é bem assim. Aliás, não é nada disso.
Para enriquecer a dica de hoje, aproveitamos os dizeres de Adalberto J. Kaspary, em sua obra Redação Oficial – Normas e Modelos.
“A introdução e o fecho são as partes do ofício que mais profundas marcas conservam da tradição de nosso estilo administrativo. Palavras, expressões e frases desnecessárias, redundantes, contraditórias, desconexas ou arcaicas...
E quem ainda lê tais fechos?
…
Por que não atualizar certas fórmulas e modos de dizer de nossa redação oficial, embora sempre com a necessária moderação e sobriedade, …?”
Modernamente, prevalece a ideia da simplificação, da objetividade, da clareza. Neste contexto, algumas formas de escrita não têm vez. Não devemos, no entanto, confundir objetividade com rispidez e deselegância." (grifei)
Vamos à prática.
Inadequado: Vimos, por intermédio do presente, levar ao conhecimento de Vossa Senhoria... (Que desperdício de palavras!)
Adequado: Comunicamos a Vossa Senhoria...
Inadequado: Sem mais para o momento / Limitados ao exposto / Sendo o que tínhamos a informar, subscrevemo-nos com protestos de apreço, elevada estima e distinta consideração. (Será que alguém sabe ao certo o que tudo isso significa?)
Adequado: Atenciosamente / Atenciosas saudações. Respeitosamente / Respeitosas saudações.
Inadequado: Tenho a honra / a satisfação de comunicar que Vossa Senhoria deve a quantia de ... (dá para imaginar a alegria do destinatário ao ler as palavras honra ou satisfação? Muito cuidado com termos usados impropriamente.)
Adequado: Comunico / Informo que Vossa Senhoria deve a quantia de ...
Conclusão: Simplificar é fundamental.
Fonte de consulta:
Redação Oficial, Normas e Modelos (Adalberto J. Kaspary).
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira).
(4/12/2014)
A dica de hoje refere-se ao novo Manual de Comunicação Oficial do Estado do Paraná:
www.portaldoservidor.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=4200&tit=Governo-do-Parana-lanca-novo-Manual-de-Comunicacao-Escrita-Oficial-do-Estado
É possível que, em algumas máquinas, o arquivo abra com percentual de zoom muito alto. Se houver dificuldade para a leitura, deverá haver redução do zoom.
Trata-se de indicação do Auditor Fiscal Marcel Giovani Kroetz, da Esat - Escola de Administração Tributária.
(5/12/2014)
Um leitor perguntou qual das formas é correta. Disse que no minidicionário de Celso Luft estão registradas as duas grafias, mas que
no minidicionário de Aurélio Buarque não se encontra "parêntesis". É sempre arriscado consultar minidicionários, já que a limitação
de espaço não permite a seus autores que operem milagres. Certos cortes são inevitáveis. "Parêntese" é singular; "parênteses" é plural.
"Parêntesis", forma igualmente correta, é singular e plural: "o parêntesis", "os parêntesis".
Grande abraço a todos.
Equipe da Esat - Escola de Administração Tributária.
Fonte de consulta:
O dia-a-dia da nossa língua (Pasquale Cipro Neto).
(8/12/2014)
Reboliço é “que tem forma de rebolo, que rebola”;
Rebuliço é “bagunça, grande barulho, agitação, desordem, confusão”;
Bucal é “relativo à boca” – “Ele está com problemas bucais (=na boca)”;
Bocal é “abertura de vaso, candeeiro, frasco, castiçal…” – “Pôs a lâmpada no bocal”.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(9/12/2014)
Box é palavra inglesa. Refere-se ao esporte em que dois pugilistas se enfrentam no ringue. Também significa caixa, dentre outros significados.
Boxe corresponde ao aportuguesamento de box. Assim, na língua portuguesa do Brasil, o esporte denomina-se boxe.
A surpresa para muitos é que o local para banho de chuveiro também é denominado boxe.
O plural de boxe é boxes.
Boxer é palavra inglesa e identifica determinada raça canina.
Bóxer é o aportuguesamento de boxer.
O plural de bóxer é bóxeres.
Fontes de consulta:
O dia-a-dia da nossa língua (Pasquale Cipro Neto).
Novo dicionário aurélio da língua portguesa (AuréLio Buarque de Holanda Ferreira).
Serviço Telegramática da Prefeitura Municipal de Curitiba, (41) 3218-2425.
(10/12/2014)
Ascendência e descendência são palavras que possuem significados diferentes; não raramente, no entanto, usa-se descendência em vez de ascendência.
Descendentes são aqueles que vêm depois.
Ascendentes são aqueles que vêm antes.
Assim, os netos de japoneses, por exemplo, são descendentes de japoneses. Se esses netos quiserem explicar qual a sua origem, eles devem dizer
"nossa ascendência é japonesa" ou "somos descendentes de japoneses".
Porém, na tentativa de prestar informações sobre a sua origem, algumas pessoas dizem "Minha descendência é alemã, italiana, ucraniana, ...". Essa afirmação é inadequada, pois, como foi dito, descendência refere-se aos que vêm depois.
Deve-se dizer, portanto, "Minha ascendência é alemã, italiana, ucraniana,..."
Para perguntar sobre a origem, a lógica é a mesma: "Qual é a sua ascendência?" e não "Qual é a sua descendência?".
Mnemônico:
Ascendência começa com "a" de antes.
Descendência começa com "d" de depois.
Fonte do consulta: O dia-a-dia da nossa língua (Pasquale Cipro Neto).
(11/12/2014)
A dica de hoje aproveita os ensinamentos do Professor Pasquale Cipro Neto.
... "Enquadram-se na lista de impropriedades as expressões cujo sentido é trocado. Dia desses, ouvi eminente jurista dizer que "esse procedimento não faz jus à posição dele".
"Jus" é palavra latina. Significa "direito". "Fazer jus a algo" é ter direito, fazer-se merecedor.
Certamente, o jurista queria dizer que o tal procedimento não condiz com a posição da pessoa em questão. Trocou "fazer jus" por "condizer"."
Portanto, a frase atribuída ao jurista deveria ser: "esse procedimento não condiz com a posição dele."
Fonte do consulta: O dia-a-dia da nossa língua (Pasquale Cipro Neto).
(12/12/2014)
A dica de hoje aproveita os ensinamentos do Professor Pasquale Cipro Neto.
"Muita gente diz que alguém vive 'às custas do pai'. Gramáticos e dicionaristas, no entanto, afirmam que 'custa', no plural, tem sentido jurídico específico. São as 'despesas feitas com um processo criminal ou cível'. 'Foi obrigado a pagar as custas do processo'.
Com outro sentido, a palavra fica no singular: 'Ainda vive à custa do pai', 'Conseguiu tudo à custa de muito sacrifício'."
Conclusão:
Para fazer referência a despesas processuais, usa-se "as custas" (no plural e sem crase).
A expressão "à custa de" (no singular e com crase) indica dependência financeira; com sacrifício, dano, ou prejuízo de.
Fonte do consulta:
O dia-a-dia da nossa língua (Pasquale Cipro Neto).
Novo dicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira).
(15/12/2014)
A dica de hoje aproveita os ensinamentos de Dad Squarisi.
A consulta é do Leonir Morês, do Guará. Ele quer saber: "Na indicação de percentagem, é preciso repetir o sinalzinho % em todos os números? Ou basta usá-lo no último?"
Por questão de clareza, o sinal aparece em todos os números: A inflação dos últimos quatro anos ficou entre 70% e 72%. Os servidores terão aumento variável: de 4% a 28%.
O mesmo vale para outras abreviaturas: No fim de semana, rodou de 20km a 40km. Trabalha das 8h às 16h. Compre de 3kg a 5kg de carne.
Fonte de consulta:
Dicas da Dad - português com humor (Dad Squarise)
(16/12/2014)
Muitas vezes as unidades de medida são expressas por símbolos e não por extenso. Usa-se, por exemplo, "kg" para identificar quilograma e "m" para identificar metro. A lista a seguir traz algumas unidades e os símbolos correspondentes.
UNIDADE DE MEDIDA | SÍMBOLO |
milímetro | mm |
centímetro | cm |
metro | m |
quilômetro | km |
litro | l |
grama | g |
quilograma | kg |
tonelada | t |
segundo | s |
minuto | min |
hora | h |
hertz | Hz |
newton | N |
watt | W |
Os símbolos das unidades de medida são grafados com letras minúsculas, exceto os que homenageiam cientistas, que devem ser grafados com a inicial maiúscula: 120W (120 watts), 450Hz (450 hertz) . No entanto, se a grafia da unidade de medida vier por extenso, a maioria das fontes consultadas indica grafia com todas as letras minúsculas: 150 watts; 75 newtons. Se estiver no início da frase, a inicial da unidade de medida será maiúscula: "Watt é a unidade de medida que indica potência."
É importante saber que os símbolos não recebem ponto (.), bem como que não recebem "s" para indicação de plural. Assim, devemos escrever: "Ela ministrará aulas das 8h às 12h"; "Precisamos de 5kg de farinha de trigo"; "A entrada fica a 500m daqui".
Relativamente à existência ou não de espaço entre o número e o símbolo, há divergência entre as fontes consultadas. Há registro da grafia 5m e da grafia 5 m; 12kg e 12 kg. A tendência é não colocar espaço.
Apesar de haver divergência de entendimento sobre alguns aspectos da grafia de unidades de medida e os respectivos símbolos, pode-se afirmar que:
a) não se usa ponto (.) na grafia dos símbolos das unidades de medida: m, h, min, W;
b) não se usa "s" para indicar plural dos símbolos, mas a palavra por extenso é pluralizada: 320m (320 metros), 2h (2 horas), 60t (60 toneladas);
c) não se coloca espaço entre o número e o símbolo da unidade de medida: 12kg, 2h20min, 37mm;
d) os símbolos são grafados com letras minúsculas, exceto se homenageiam algum cientista: km, l, s, Hz, N, W;
e) a grafia por extenso das unidades de medida é sempre em letra minúscula, mesmo quando houver homenagem a algum cientista: litros, minutos, metro, quilômetros, hertz, watt, newton.
Com alguma frequência, observam-se grafias incorretas dos símbolos das unidades de medida. É necessário evitar. Seguem alguns exemplos:
"O terreno tem 52 mts de comprimento." (Incorreto. Confira bem os dados no Registro de Imóveis, pois poderá comprar gato por lebre.)
"A aula terá início às 8hrs / 8hs." (Incorreto. Quem vai se arriscar a estudar nessa escola? Provavelmente será fechada por falta de alunos.)
"Compramos 5kg. de pinhão." (Incorreto. Deve ser pinhão colhido há muito tempo e que estava congelado. Não vai ficar bom. Devolva tudo.)
"Clube 171: 7kms depois da encruzilhada." (Incorreto. Dá para imaginar o tipo de clube? Provavelmente a informação estava numa pRaca enferrujada.)
"Restaurante por quilo: 100 grs por R$10,00." (Incorreto. Apesar do preço altíssimo, a comida não deve prestar. Fuja de lá!)
Para saber mais: Inmetro
Fonte de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira).
Redação Oficial - normas e modelos (Adalberto J. Kaspary).
Serviço Telegramática da Prefeitura Municipal de Curitiba (41 - 3218-2425).
(17/12/2014)
'Um leitor - bem-humorado - perguntou: "Acabou, ou nem mesmo começou esta história? (Ou será estória?)". A "história" não acabou. O dicionário de Aurélio Buarque registra "estória", mas, secamente, diz que não se recomenda o uso dessa forma. Aurélio recomenda "história" para qualquer dos sentidos (ciência histórica, narrativa de ficção etc.). Caldas Aulete registra como brasileirismo. No "Vocabulário Ortográfico", da Academia Brasileira de Letras, vê-se: "estória s.f.: história". E aí? Pelo jeito, com "história" não se corre nenhum risco. Com "estória", confusão à vista.'
Conclusão: deve-se usar história.
Fonte de consulta:
O dia-a-dia da nossa língua (Pasquale Cipro Neto)
(18/12/2014)
O certo é RETIVERAM.
O verbo RETER, como todos os derivados do verbo TER (=ABSTER, ATER, CONTER, MANTER, OBTER, DETER…), deve seguir o modelo do verbo primitivo:
Ele teve – ele RETEVE (=absteve, manteve…)
Eles tiveram – eles RETIVERAM (=mantiveram, detiveram…)
Se ele tivesse – ele RETIVESSE (=contivesse, mantivesse…)
Quando eu tiver – eu RETIVER (=obtiver, detiver…)
Foi manchete de um bom jornal: “Policiais não deteram os criminosos”. Deve ser por isso que eles fogem! O certo é “Policiais não detiveram os criminosos”.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(19/12/2014)
As duas formas são registradas pelos dicionários.
Extático, com x, é o adjetivo relacionado ao substantivo êxtase. É o que está em êxtase, maravilhado, encantado, enlevado. Também é o que foi causado por êxtase ou que envolve êxtase.
Exemplo do Houaiss: "forte emoção extática".
Estático, com s, é o que está parado, imóvel, sem movimento; ou sem atividade, paralisado.
Exemplos do Houaiss: "ficou estático, em estado contemplativo, a meditar".
Extático e estático são homônimos, isto é, a pronúncia é idêntica, mas o significado não.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(22/12/2014)
Hoje temos três em uma:
1 - a primeira é dica nova. Fala da expressão EM MíO;
2 - a segunda corrige o título da dica 177, de 12/12/2014;
3 - a terceira atualiza a dica 29, de 14/5/2014.
1 - EM MíO ou EM MíOS?
De acordo com Dad Squarise, "A gente entrega a correspondência em mão. Em mãos? Nem pensar."
Fonte: Dicas da Dad - português com humor (Dad Squarisi)
2 - À CUSTA DE ou ÀS CUSTAS DE?
(dica 177, de 12/12/2014)
Quando do envio desta dica, houve equívoco na digitação do título. Foi grafado "À CUSTA DE ou ÀS CUSTA DE?", ou seja, faltou o "S" em "ÀS CUSTAS DE". No texto que está no portal da Esat, a correção já foi efetuada.
3 - SIGLAS
(dica 29, de 14/5/2014)
A dica em questão trouxe informações sobre SIGLAS, assunto gerador de controvérsias. Um dos tópicos da dica tratou da grafia das siglas em textos. Na oportunidade, foi expresso o resultado dos estudos que haviam sido realizados. Uma vez que os idiomas sofrem constantes alterações, faz-se necessário efetuar ajustes nas explicações apresentadas naquele momento. Constava assim: "Quando a usamos no texto, a sigla deve vir grafada em primeiro lugar e depois sua designação por extenso entre travessões."
Ao consultar revistas e jornais de grande circulação, observa-se que a tendência é grafar primeiramente a designação por extenso e, posteriormente, a sigla entre parênteses. Esta forma de apresentação deixa o texto mais claro.
Segue fragmento da dica 29, já com as alterações.
"No texto
No texto, a designação deve vir grafada em primeiro lugar e depois a sigla correspondente entre parênteses. Vejamos alguns exemplos.
Vale salientar que a Reeducação Postural Global (RPG) é extremamente salutar.
O Imposto Predial Territorial e Urbano (IPTU), tributo municipal, é calculado com base no valor venal dos imóveis.
Um dos tributos municipais é o Imposto sobre Serviços (ISS).
Num texto, após já termos grafado a designação e a sigla correspondente, se houver a repetição, poderemos usar apenas a sigla.
'O Brasil é um dos participantes do Mercado Comum do Cone Sul (Mercosul).
...
O Mercosul foi criado...'
Se, por intermédio de determinado texto, dirigimo-nos a um público afeto ao uso de certas siglas, não se faz necessário grafar ao lado delas sua designação por extenso. Se, no entanto, nossa mensagem for direcionada a um público que desconhece (ou talvez desconheça) as siglas usadas no texto, deve-se, quando da primeira grafia de cada sigla, colocar sua designação por extenso. Havendo repetições, poderá ser grafada, como já foi dito, apenas a sigla."
Por questões técnicas, estão visíveis no portal da Esat apenas as dicas enviadas a partir de 31/7/2014, ou seja, as de 1.º/4/2014 a 30/7/2014 não estão visíveis. Assim que o problema for superado e todas as dicas voltarem a aparecer, a que trata de SIGLAS será publicada com as atualizações apresentadas hoje.
(23/12/2014)
Esta é a última dica antes do Natal, sinal de que o fim do ano está próximo.
O texto de hoje nos permite importante reflexões, pois, seguramente, já experimentamos as sensações das duas posições expressas nele: as de quem espera o perdão; as de quem pode perdoar.
Antes da dica, segue fragmento do texto do cartão de Natal enviado pela Coordenadora-Geral do Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ), Maria Juraci Alves Câmara, da Sefaz/PI.
"Lembremo-nos de que ao nosso lado sempre haverá pessoas que, como nós, esperam ser amadas, respeitadas, ouvidas, valorizadas.
Ao agirmos assim, tornaremos nossa vida e a daqueles que nos rodeiam mais plena, mais agradável, mais feliz."
A equipe da Escola de Administração Tributária (Esat) deseja a todos o melhor da vida.
Grande abraço.
O PERDíO
O perdão incondicional no mundo atual é muito raro. Além de não perdoar com facilidade as ofensas de parentes e amigos, encontramos impedimentos enormes para a sua prática no que se refere aos inimigos.
O orgulho é de tal ordem que basta um familiar cometer um deslize qualquer para ficarmos furiosos.
Em vez de desculpar a fragilidade moral do infeliz e procurar lhe dar apoio para suavizar as punhaladas do remorso, ficamos a atirar pedras. Pedras do desprezo, da indiferença, sem medir as consequências de tal atitude.
Conta o escritor John Lageman um fato contemporâneo. Ocorreu com um ex-presidiário, que sofreu na alma a incompreensão e o abandono dos seus familiares, durante todo o tempo em que esteve recluso numa penitenciária.
Os seus parentes o isolaram totalmente. Nenhum deles lhe escreveu sequer uma linha. Nunca foram visitá-lo na prisão durante a sua permanência lá.
Tudo aconteceu a partir do momento em que o ex-presidiário, depois de conseguir a liberdade condicional, por bom comportamento, tomou o trem de retorno ao lar.
Por uma coincidência que somente a Providência Divina explica, um amigo do diretor da penitenciária se sentou ao seu lado.
Por ser uma pessoa sensível, identificou a inquietação e a ansiedade na fisionomia sofrida do companheiro de viagem e, com gentileza, lhe falou:
O amigo parece muito angustiado! Não gostaria de conversar um pouco? Talvez pudesse diminuir o desconforto.
O ex-detento deu um profundo suspiro e, constrangido, falou:
Realmente, estou muito tenso. Estou voltando ao lar. Escrevi para minha família e pedi que colocasse uma fita branca na macieira existente nas imediações da estação, caso tivesse me perdoado o ato vergonhoso.
Se não me quisessem de volta, não deveriam fazer nada. Então eu permanecerei no trem e rumarei para lugar incerto.
O novo amigo verificou como sofria aquele homem. Ele sofreu uma dupla penalidade: a da sociedade que o segregou e a da família que o abandonou.
Condoeu-se e se ofereceu para vigiar pela janela o aparecimento da árvore. A macieira que selaria o destino daquele homem.
Dez minutos depois, colocou a mão no braço do ex-condenado e falou quase num sussurro:
Lá está ela!
E mais baixo ainda, disse:
Não existe uma fita branca na macieira!
Fez uma pausa, que parecia uma eternidade e falou novamente:
... A macieira está toda coberta de fitas brancas.
A terapia do perdão dissipou, naquele exato momento, toda a amargura que havia envenenado por tanto tempo uma vida humana.
O pobre homem reabilitado deixou que as lágrimas escorressem pelas faces, como a lavar todas as marcas da angústia que até então o atormentara.
Fonte:
CD Momento Espírita, volume 2, faixa 2.
Obs.: o áudio do texto pode ser encontrado na internet.
(29/12/2014)
(30/12/2014)
(2/1/2015)
(5/1/2015)
(7/1/2015)
Aproveitando o assunto da dica de hoje, é oportuno alembrar:
Significado de Alembrar
v.t.d e v.int. Pouco usado. Do mesmo significado de lembrar ou recordar: nunca me alembro do seu nome; seu sorriso me faz alembrar.
Forma preferível: lembrar.
(Etm. a + lembrar)
Sinônimo de Alembrar
Sinônimo de alembrar: lembrar
Definição de Alembrar
Classe gramatical: verbo bitransitivo, verbo pronominal, verbo transitivo direto e verbo transitivo direto e indireto
Tipo do verbo alembrar: regular
Separação das sílabas: a-lem-brar
Fonte: http://www.dicio.com.br/alembrar/
Adaptação efetuada pela Esat.
(8/1/2015)
(9/1/2015)
(12/1/2015)
(13/1/2015)
(14/1/2015)
(15/1/2015)
(16/1/2015)
(19/1/2015)
(20/1/2015)
(21/1/2015)
(22/1/2015)
(23/1/2015)
(26/1/2015)
(27/1/2015)
(28/1/2015)
(29/1/2015)
(30/1/2015)
(2/2/2015)
(3/2/2015)
(4/2/2015)
(5/2/2015)
(6/2/2015)
(9/2/2015)
(10/2/2015)
(11/2/2015)
(12/2/2015)
(13/2/2015)
(18/2/2015)
(19/2/2015)
Palavra tão pequena e causadora de dúvidas.
No Aurélio, há dois registros para dó: no primeiro, consta que significa compaixão, lástima, luto; no outro, nota musical.
Apesar de tanta diferença de significado, a classe gramatical e o gênero são iguais: substantivo masculino.
Assim, devemos dizer:
"Sentimos muito dó dos que perdem suas casas e bens nas enchentes."
"O dó é a primeira nota musical."
Grande abraço.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
(20/2/2015)
Seguramente, todos nós já demos e recebemos amplexos, encômios e ósculos, bem como já ofertamos óbolos.
- Sério mesmo?
- Sim, sério mesmo.
- Tô fora!!
- Tá não! Sabe por quê? Porque esses substantivos são "figurinhas carimbadas" em nosso dia a dia. Vejamos seus sinônimos.
Amplexo: abraço.
Encômio: elogio.
Óbolo: esmola, donativo.
Ósculo: beijo.
Sexta-feira, fim de semana que chega, horário de verão que termina...
Então, aproveite muito e distribua amplexos, encômios, óbolos e ósculos. E não precisa economizar!
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
(24/2/2015)
Expressões curiosas da Língua Portuguesa
De onde vem a expressão "novinho em folha"?
De acordo com Flávio Vespasiano Di Giorgi, professor de Linguística da PUC, a expressão "novinho em folha" surgiu em alusão a livros recém impressos, que estariam com as folhas limpinhas, sem dobras, riscos ou diferenças na coloração. Eram livros, portanto, "novinhos em folha".
Sefaz-ES/Subsad/Gedef/Suder
(24/2/2015)
São numerosos os substantivos de gênero incerto e flutuante. Por vezes, a definição do gênero depende do contexto.
Seguem alguns exemplos.
A/O agravante: dependendo do contexto, é considerado substantivo feminino, ou masculino ou de dois gêneros.
O alicate: ferramenta própria para segurar, prender ou cortar certos objetos.
O anátema: expulsão do seio da Igreja, excomunhão.
A/O benesse: emolumento paroquial. Lucro gratuito.
As cãs: cabelos brancos.
A chaminé: tubo que comunica a fornalha com o exterior.
A/O personagem: pessoa notável, importante. Cada um dos papeis que figuram numa peça teatral, filme, novela.
O/A sabiá: ave muito comum no Brasil, onívora e com belo canto.
O Somatório: soma dos termos de uma sequência qualquer.
Para saber mais clique AQUI
Fonte de consulta:
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
(25/2/2015)
Só usamos DE MAIS quando se opõe a “de menos” na expressão “não tem nada de mais”.
Nos outros casos, quando pode significar “muito, bastante” ou “o restante”, devemos usar DEMAIS: “Comeu demais”; “Os demais devem retornar amanhã”.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(26/2/2015)
SUTIS DIFERENÇAS
A dica de hoje aproveita os ensinamentos de Luiz Antonio Sacconi.
Macambúzio, melancólico e sorumbático.
"Convém não confundir. Macambúzio é o triste carrancudo, emburrado. Melancólico é o triste calmo, silencioso, muito medidativo, porém, algo depressivo. Geralmente apresenta desinteresse pela vida e pode praticar o suicídio, dependendo do grau de melancolia que o acomete. Sorumbático é o triste e sombrio. Fica geralmente macambúzia a criança mimada a quem se nega alguma coisa desejada. Adulto macambúzio é caso clínico..."
Maçante e chato.
"Convém não confundir. Maçante é o indivíduo que aborrece, que importuna, mas sem ser insistente. Chato é o indivíduo que aporrinha sem dar trégua, parecendo sentir enorme prazer em aborrecer, ainda que tudo faça inconscientemente, como se fosse a pessoa mais agradável do mundo. Poucos chatos têm plena consciência da sua real condição. O termo é eminentemente popular e teve origem no nome do conhecido inseto que acomete a região pubiana, a que o bichinho se apega radicalmente."
Fonte de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
(27/2/2015)
(2/3/2015)
(3/3/2015)
Pois é, quem diria, hein? A forma original do conhecidíssimo agilizar é agilitar.
De acordo com Luiz Antonio Sacconi, a forma rigorosamente portuguesa é agilitar; a forma agilizar foi criada pelo povo, "que se deixou levar pelo maior número de verbos formados com -izar do que com -itar, em nossa língua. Agilitar, no entanto, deveria ser tão corrente e popular como debilitar (débil + -itar), facilitar (fácil + -itar), habilitar (hábil + -itar), etc."
O dicionário Aurélio trata agilizar como neologismo.
Fonte de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Grande abraço.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
(4/3/2015)
Genitor / Genitora = Pai / Mãe.
A genitora será responsável pela guarda dos filhos.
Progenitor / Progenitora = Avô / Avó.
Meus progenitores nasceram na Itália.
Graça = Dom gratuito, proveniente de ente ou pessoa poderosa. Dito para provocar riso.
Quando têm fé, muitos alcançam a graça que pedem.
Minha amiga está sempre disposta a fazer graça.
Graças = Confianças, intimidades, liberdades.
"Ela não gosta de graças consigo."
Hipoteca = Garantia feita com bens imóveis.
Para financiar o carro de luxo, ofertou sua casa como hipoteca.
Penhor = Garantia feita com bens móveis.
Poderá usar o carro como penhor.
Fonte de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
(5/3/2015)
Não raramente, há dúvidas sobre a conjugação do verbo intervir: interviu ou interveio? intervier ou intervir? intervi ou intervim? E por aí vai.
A forma mais fácil de acertar é conjugar corretamente o verbo vir, do qual intervir deriva.
Temos, portanto:
Eu venho aqui diariamente.
Eu intervenho sempre que necessário.
Ela veio aqui em casa semana passada.
O Banco Central interveio, a fim de evitar que o valor do dólar disparasse.
Eu vim ontem.
Eu intervim na discussão, a fim de evitar mal maior.
Os policiais vieram rapidamente.
Os policiais intervieram no conflito gerado pelos baderneiros.
Se você vier à festa, ficaremos muito felizes.
Se você intervier, seguramente o resultado será positivo para todos.
Se vocês vierem à festa, ficaremos muito felizes.
Se vocês intervierem, seguramente o resultado será positivo para todos.
Fonte de consulta:
O dia-a-dia da nossa língua.
Autor: Pasquale Cipro Neto.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
(6/3/2015)
Apreçar = perguntar o preço de, ajustar o preço de, colocar preço em, ter apreço a.
Depois de apreçar as mercadorias, inseriu as informações no sistema.
Apressar = dar pressa a, acelerar.
É necessário apressar o andamento do processo.
Acento = sinal diacrítico utilizado para indicar a vogal tônica.
O acento é obrigatório nas palavras proparoxítonas: pêssego, mármore.
Assento = Objeto ou lugar em que se senta.
O assento da poltrona é de couro.
Aprender = tomar conhecimento de, reter na memória.
Aprender é fundamental para o desenvolvimento humano.
Apreender = Apropriar-se judicialmente de, segurar, prender, assimilar mentalmente.
As autoridades apreenderam muitas armas na casa do traficante.
Muito concentrado, o aluno apreende rapidamente tudo o que lhe ensinam.
Cavaleiro = aquele que anda a cavalo.
Em muitas cidades, ainda há cavaleiros.
Cavalheiro = homem de sentimento e ações nobres, cortês.
Aquele servidor é muito educado no trato com as pessoas, um cavalheiro.
Fontes de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
O dia-a-dia da nossa língua.
Autor: Pasquale Cipro Neto.
Pensamento:
Ao buscarmos dificuldades nas oportunidades, contribuímos para a criação de problemas.
Ao buscarmos oportunidades nas dificuldades, contribuímos para a criação de soluções.
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
(9/3/2015)
Apesar da maioria da população ser contra, a partir deste ano os impostos serão maiores. (construção incorreta)
Não existe regra que impeça juntar a preposição de com os artigos. É mais frequente a contração das preposições de, em e por com os artigos o, a, os, as: do, da, dos, das, no, na, nos, nas, pelo, pela, pelos, pelas do que a combinação dos elementos separadamente.
Veja alguns exemplos:
- Acredito nas suas palavras;
- Apesar da crise, cresceremos nos próximos anos;
- A luz solar passa através das janelas.
Em nenhum dos exemplos citados, a preposição e o artigo poderiam ficar separados.
A contração da preposição com o artigo passa a ser equivocada se o elemento posterior à preposição funcionar como sujeito de um verbo. Se o elemento posterior à preposição funcionar como sujeito, o artigo deverá ficar isolado.
Por exemplo:
Apesar de a crise ainda existir, cresceremos nos próximos anos. (construção correta)
(Perceba que o substantivo crise funciona como sujeito do verbo existir, já que Que é que existe?: Resposta: a crise. A preposição de e o artigo a devem, portanto, ficar separados - de a - e não juntos. Seria inadequado, portanto, escrever Apesar da crise ainda existir... )
Está na hora de os alunos descansarem. (o substantivo alunos funciona como sujeito do verbo descansar, já que Quem é que descansará?: Resposta: os alunos. A preposição de e o artigo os devem, portanto, ficar separados: - de os - e não juntos. Seria inadequado, portanto, escrever Está na hora dos alunos descansarem... .
O mesmo acontecerá com os pronomes ele(s), ela(s), este(s), esta(s), isto, esse(s), essa(s), isso, aquele(s), aquela(s), aquilo.
Por exemplo:
-Apesar de isso ainda existir, cresceremos nos próximos anos. (Que é que existe? Resposta: isso)
-Está na hora de eles descansarem. (Quem é que descansará? Resposta: eles).
No momento de aquelas leis serem respeitadas, todos se omitem.
(Que é que será respeitado? Resposta: aquelas leis)
Mais um detalhe: a locução a partir de... não recebe o acento indicador de crase, já que este acento só deve ser usado diante de palavras femininas. O adequado, portanto, é sempre a partir de.
Claro está que apresentamos tudo isso segundo as normas cultas de nossa língua. No dia a dia não nos preocupamos com as regras gramaticais e nos comunicamos com a contração sempre. Não queremos dizer que os que assim o fazem estejam errados. Apenas registramos a norma culta, a forma adequada, para os interessados em escrever e falar melhor a nossa língua.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(10/3/2015)
"Quando fica muito frio, a temperatura cai a zero grau Celsius. Mas muita gente quer que o frio fique ainda maior, sem sair do zero, falando em 'zero graus'."
Conclusão: o correto é zero grau.
Fonte de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária.
(16/3/2015)
Opiniões não se colocam, se expõem ou se dão. Há também quem gosta de, ao final de um discurso, fazer uma colocação em vez de fazer uma exposição, que é muito mais coerente e elegante. O correto é escrever:
Gostaria de expor minha opinião Ou Gostaria de dar minha opinião.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(11/3/2015)
" Por que a palavra zebra passou a significar acontecimento inesperado, geralmente em competição esportiva? A zebra, como todos sabemos,
não figura entre os vinte e quatro bichos do jogo do bicho. Certo dia apareceu um treinador de futebol no Rio de Janeiro, muito galhofeiro, que
garantia a todos os repórteres daquele ano de 1964: Este ano vai dar zebra: vocês vão ver o meu time, a Portuguesa, campeã carioca de futebol.
Os repórteres gostaram da brincadeira, porque só podia mesmo ser brincadeira. Adotaram a palavra como sinônima de acontecimento inesperado
e se encarregaram de divulgá-la Brasil afora. Pegou."
Fonte de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
(13/3/2015)
Água é substantivo feminino. A ele, correspondem os adjetivos aquático (que vive na água) e hídrico (de água, da água ou baseado na água).
Exemplos:
animais da água = animais aquáticos.
planta da água = planta aquática.
dieta baseada na água = dieta hídrica.
recursos da água = recursos hídricos.
Água mineral
A pessoa que só consome água mineral se diz aguista. (a sílaba gui de aguista é pronunciada como a sílaba gui de linguiça)
Água salobra
Água que contém alguma salinidade. Não se deve dizer água saloba.
Fonte de consulta:
Para elaboração da dica de hoje, foram efetuadas adaptações nos textos do livro Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Por falar em água, é sempre oportuno lembrar que o consumo desse precioso líquido deve ser feito com muita responsabilidade. No site da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), há importantes dicas a respeito. Para ter acesso, clique em CONSUMO RESPONSÁVEL
Pensamento da semana:
"A vida tem a cor que a gente pinta."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
(17/3/2015)
Por que acentuamos jacaré, mas não acentuamos jacarezinho?
Por que acentuamos café, mas não acentuamos cafezinho?
Acentuam-se as palavras jacaré e café, pois ambas são oxítonas terminadas em "e".
Quando se forma o diminutivo dessas palavras, observa-se que ocorre o deslocamento da sílaba tônica da última para a penúltima. Com isso, passam a ser vocábulos paroxítonos: jacarezinho e cafezinho. De acordo com as regras gramaticais, ambos não são acentuados.
Quando formamos o diminutivo, devemos ter o cuidado de não manter o acento existente na palavra original: jacarézinho (errado), cafézinho (errado).
Outros exemplos:
árvore - arvorezinha.
lâmpada - lampadazinha.
número - numerozinho.
príncipe - principezinho.
protótipo - prototipozinho.
álbum - albunzinho.
caráter - caraterzinho.
homem - homenzinho.
banco - banquinho.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
(18/32015)
Explicações para a frase estão relacionadas a sinos
Existem diversas versões para explicar a origem dessa expressão usada quando alguém consegue se livrar, no último instante, de um perigo ou uma situação constrangedora. A mais difundida está ligada aos casos de pessoas enterradas vivas com surtos de catalepsia, o distúrbio que impede o doente de se movimentar. Para evitar essas tragédias, as famílias na Europa passaram a amarrar uma cordinha no pulso do defunto, prendendo-a a um sino que ficava do lado de fora do túmulo. Se não estivesse morta, a pessoa seria literalmente salva pelo gongo.
Já o pesquisador Marcelo Duarte afirma, no livro Guia dos Curiosos - Língua Portuguesa, que a frase surgiu em Londres, no século 17. Um guarda do palácio de Windsor acusado de dormir no posto alegou que estava tão acordado que tinha ouvido o sino da igreja tocar 13 vezes naquela noite.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(19/3/2015)
"Convém não confundir.
Ablação é extração: a ablação de um dente, a ablação da próstata.
Ablução é lavagem, principalmente do corpo ou de parte dele: a ablução do corpo com sabonete líquido; a ablução do rosto pela manhã; a ablução das mãos antes das refeições.
Oblação é oferenda feita a Deus ou aos santos: as religiões e suas oblações."
Fonte de consulta:
A dica de hoje foi extraída do livro Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Houve transcrição do conteúdo, mas adaptação na forma de apresentação.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat)
(20/3/2015)
"É a redução de palavras até o limite permitido pela compreensão. Eis as principais:
Araça (Araçatuba);
auto (automóvel);
Belô (Belo Horizonte);
Caraguá (Caraguatatuba);
cine (cinema);
extra (extraordinário);
Floripa (Florianópolis);
foto (fotografia);
Itapê (Itapetininga);
Itaquá (Itaquaquecetuba);
metrô (metropolitano);
Minas (Minas Gerais);
moto (motocicleta);
ônibus (auto-ônibus);
Pinda (Pindamonhangaba);
pneu (pneumático);
pólio (poliomielite);
pornô (pornografia);
postal (cartão-postal);
quilo (quilograma);
rádio (radiograma);
Sampa (São Paulo);
É também ato ou efeito de abreviar, abreviatura: a abreviação de um serviço, a abreviação de uma viagem. Abreviamento é forma desusada."
Fonte de consulta:
A dica de hoje foi extraída do livro Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Houve transcrição do conteúdo, mas adaptação na forma de apresentação.
Frase da semana:
"Amar se aprende amando."
(título de obra de Carlos Drummond de Andrade).
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária.
(23/3/2015)
(24/3/2015)
Você está saboreando um belo pastel de queijo.
Comprei muitos pastéis.
Olha o tamanho desse pastelzinho!
Haverá pasteizinhos no coquetel.
A dúvida ocorre quando se utiliza pastel como adjetivo na indicação de cor.
De acordo com o gramático Luiz Antonio Sacconi, "Esta palavra, quando usada como adjetivo, na indicação de cor, não varia: tons pastel, tecidos pastel, lenços pastel."...
Conclui-se, portanto, que, se o substantivo estiver no feminino, no plural, no diminutivo ou no aumentativo, o adjetivo pastel continua invariável: camisa pastel, calças pastel, bolinhas pastel, chapelão pastel.
Mas o que é a cor pastel?
De acordo com o Aurélio, "Diz-se das cores tênues e suaves que lembram os tons do pastel" ...
Fontes de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldade e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Grande abraço.
Equipe da Esat - Escola de Administração Tributária.
Exemplos:
"Voltar para casa a desoras."
"Telefonar a alguém a desoras."
"Sair de casa a desoras."
Também significa fora de propósito, inoportunamente.
Fontes de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldade e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Grande abraço.
Equipe da Esat - Escola de Administração Tributária.
Se a folha for a primeira, empregam-se somente estas duas formas: na folha 1, à folha 1.
Embora também possa ser abreviada com f., a palavra folha aparece geralmente com a abreviatura fl., cujo plural é fls.
Fonte de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldade e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Pensamento:
"Não encontre um defeito, encontre uma solução."
(atribuído a Henry Ford)
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Equipe da Esat - Escola de Administração Tributária.
(30/3/2015)
Expressão teve origem em outra, mais antiga.
Colocar o preto no branco é registrar, por escrito, uma promessa ou acordo para que depois não se corra o risco de ficar o dito pelo não dito.
De acordo com o folclorista brasileiro Luís da Câmara Cascudo, essa expressão teria surgido no Brasil do século 19 como substituta para outra, bem mais antiga, datada da segunda metade do século 9: cum cornu et cum alvende. Cornu significava tinteiro e alvende era o alvará, o decreto.
Assim, a frase em latim faz referência a um decreto ou documento escrito e assinado.
Na versão posterior e abrasileirada da expressão, preto significaria a tinta e branco, o papel.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(30/3/2015)
Nada pode estar sujeito a um objeto, que, neste caso, é o guincho, mas sim a uma ação, que seria a de guinchamento. Em outras hipóteses, os que transgridem a lei penal estão sujeitos a prisão, mas não a preso; se a transgressão for grave, podem até estar sujeitos a banimento, mas não a banido; como também, uma latinha de cerveja, no freezer, está sujeita a congelamento, mas não a gelo.
Nesta seção de dica de português, a frase inicial, corretamente grafada, ficaria assim:
Não estacione! Sujeito a guinchamento.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(31/3/2015)
"É a construção gramatical. Sempre que houver uma construção semelhante, ou seja, verbo transitivo direto + pronome se + substantivo no plural, o verbo deve estar obrigatoriamente no plural."
Os professores ensinam a fazer a seguinte substituição:
alugam-se apartamentos = apartamentos são alugados;
aceitam-se sugestões = sugestões são aceitas;
vendem-se casas = casas são vendidas;
aviam-se receitas = receitas são aviadas.
Conclusão: sempre que a oração na voz ativa (Ofertam-se vagas) puder ser construída na voz passiva sem alteração do sentido (Vagas são ofertadas), o verbo ficará no plural.
Vejamos orações na voz ativa que não podem ser construídas na voz passiva sem alteração do sentido.
Precisa-se de trabalhadores (Não podemos dizer "Trabalhadores são precisados" ou "De trabalhadores são precisados");
Trata-se de questões particulares (Não podemos dizer "Questões particulares são tratadas" ou "De questões particulares são tratadas");
Conclusão: Nessas construções, quando o verbo for transitivo indireto (com preposição), ele não variará.
Fonte de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
(2/4/2015)
Em negrito, estão as palavras corretamente grafadas; em azul e itálico, sua pronúncia considerando a norma culta (a grafia utilizada indica como a palavra deve ser pronunciada. Poderá haver mais de um acento: o de indicação da sílaba tônica - estará sublinhada - e o de indicação de pronúncia aberta ou fechada); mais abaixo, comentários, exemplos.
Ibero
ibéro
Entra na composição de várias palavras referentes aos iberos (ibéros), povo que, durante muito tempo, dominou a Península Ibérica.
Ileso
ilêso
São e salvo, incólume. Alguns dicionários recomendam ilésu.
Impio
impio
Cruel, desumano malvado, perverso. Não confundir com ímpio.
Ímpio
ímpio
Sem fé, herege, incrédulo,ateu.
Fonte de consulta:
Dicionário de Pronúncia Correta.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Pensamento:
"O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre em tudo o que diz."
(atribuído a Platão)
Grande abraço e boa Páscoa a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
(6/4/2014)
"Você é um pronome de tratamento pessoal. Sua origem etimológica encontra-se na expressão de tratamento de deferência "vossa mercê", que se transformou sucessivamente em "vossemecê", "vosmecê", "vancê" e você. "Vossa mercê" (mercê significa graça, concessão) era um tratamento dado a pessoas às quais não era possível se dirigir pelo pronome tu."
Se ficarmos atentos, observaremos que a palavra você continua sendo modificada. Seguramente, já ouvimos alguém dizer ou vimos escrito: ancê,
ocê, cê. É possível que daqui a alguns anos a grafia você caia em desuso, da mesma forma como um dia aconteceu com vossemecê, vosmecê, vancê.
Mas não é sobre a etimologia da palavra você que trata a dica de hoje; é sobre a utilização de você como indicador de algo genérico, coletivo. Veremos que, apesar de inadequado, fazemos isso diariamente. Vamos lá.
Usamos você quando nos dirigimos à pessoa com quem falamos, o que é correto:
"Você pode me ajudar a resolver este problema?"
"Quando você está perto de mim, minha vida é mais feliz!"
No entanto, você tem sido utilizado para indicação de algo genérico, coletivo, notadamente na linguagem oral.
Jogador de futebol em entrevista:
"Quando você bate na bola com o lado de fora do pé..."
(Poxa, eu nem jogo futebol.)
Mulher em resposta a pergunta de repórter do sexo masculino:
"Quando você está grávida..."
(Eu grávido?!)
Locutor durante transmissão televisiva de um Grande Prêmio de Fórmula 1:
"Quando você deixa o carro morrer na largada, deve ir para o fim da fila."
(Caramba, nunca cheguei perto de um carro desses!)
Com certeza, em nenhum dos casos os que utilizaram a palavra você estavam se referindo ao seu interlocutor (entrevistador, repórter e telespectadores). Portanto, não foi bem utilizada. Na linguagem coloquial, do dia a dia, não há problemas, mas na linguagem formal, culta, esse cacoete deve ser evitado. E isto é muito fácil, vejamos:
"Quando se bate na bola com o lado de fora do pé..."
"Quando a mulher está grávida..."; "Durante a gravidez, as mulheres..."
"Quando o piloto deixa o carro morrer na largada, deve ir para o fim da fila.", "Quando se deixa o carro morrer na largada, deve ir para o fim da fila."
Fontes de consulta:
O dia-a-dia da nossa língua.
Autor: Pasquale Cipro Neto.
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Wikipédia.
Data da consulta: 6/4/2015.
Horário da consulta: 13h35.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
(7/4/2015)
Incontestável e Inconteste
"Convém não confundir.
Incontestável é que não se pode contestar, questionar ou negar; é o mesmo que irrefutável: provas incontestáveis, argumentos incontestáveis.
Inconteste é que não foi testemunhado e, também, discrepante, contrário: acidente inconteste, depoimentos incontestes."
Incontinente e Incontinênti
"Convém não confundir.
Incontinente é adjetivo e significa que não é capaz de conter seus desejos ou paixões: Estou impaciente para encontrá-la e demonstrar-lhe meu amor incontinente. Também significa que padece de incontinência de bexiga e dos intestinos.
Incontinênti é advérbio latino que significa imediatamente, sem demora, no mesmo instante, prontamente: Elas se levantaram incontinênti e partiram. Ordens superiores têm de ser cumpridas incontinênti. Há dicionários que não registram este latinismo, agasalhando apenas o aportuguesamento incontinente."
Como incontinênti é um termo latino, deve ser grafado em itálico.
Fontes de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Serviço Telegramática da Prefeitura Municipal de Curitiba.
Fone: (41) 3218-2425.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Dica do dia.
(8/4/2015)
Em negrito, estão as palavras corretamente grafadas; em azul e itálico, sua pronúncia considerando a norma culta (a grafia utilizada indica como a palavra deve ser pronunciada. Poderá haver mais de um acento: o de indicação da sílaba tônica, que estará sublinhada, e o de indicação de pronúncia aberta ou fechada); mais abaixo, comentários, exemplos.
Exação
êzação
Correção, exatidão.
Exangue
êzângue
Que não tem sangue, esvaído em sangue, que perdeu muito sangue. Em sentido figurado: exausto, enfraquecido, sem forças.
Experto
espérto, de acordo com o serviço Telegramática, da Prefeitura Municipal de Curitiba.
ekspérto, de acordo com o Dicionário de Pronúncia Correta.
Significa perito, que tem experiência, que adquiriu grande habilidade ou conhecimento graças à prática. É aportuguesamento do inglês expert (ekspert).
Incesto
incésto
União ilícita entre parentes.
Indefesso
indefésso
Incansável, laborioso.
Fontes de consulta:
Dicionário de Pronúncia Correta.
Autor: Luiz antonio Sacconi.
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Serviço Telegramática da Prefeitura Municipal de Curitiba.
Fone (41) 3218-2425.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
(9/4/2015)
Origem da expressão está ligada ao arco-íris
Usada para designar histórias inacreditáveis, fora do comum, absurdas ou muito antigas e em desuso, a expressão tem origem nas páginas do Antigo Testamento.
O termo se refere ao arco-íris que surgiu no céu após o grande dilúvio contado pela Bíblia. O arco de sete cores simbolizava a aliança entre Deus e os homens, representados por Noé.
Mas, crítica a um acontecimento fantasioso ou distante da realidade, a alcunha foi criada também com base em ilustrações medievais que mostravam velhas senhoras (possivelmente bruxas) ao lado de arco-íris.
O termo “velha” surge, então, como uma tradução das forças adversárias da normalidade, que aparecem ligadas à bruxaria e aos malefícios à fecundidade vegetal e animal.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(10/4/2015)
Só brasileiros "engolem" o anfíbio.
A expressão engolir sapo, usada quando somos obrigados a tolerar coisas desagradáveis sem podermos responder, é regionalismo típico do Brasil. Mas por que engolir sapo e não cobra, borboleta ou jacaré?
De acordo com Luís da Câmara Cascudo, em Dicionário do Folclore Brasileiro, o sapo é indispensável nas bruxarias. Acreditava-se ainda que existia uma pedra na cabeça dos anfíbios eficaz nos sortilégios. Ou seja, além de gosmento, os bichos eram associados às forças ocultas.
Há também um episódio bíblico que conta que Deus castigou um faraó egípcio enviando um enxame de rãs, que invadiram casas e fornos.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
Pensamento:
"As pessoas positivas encontram soluções para os problemas.
As pessoas negativas encontram problemas para as soluções."
(autor desconhecido)
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
No idioma francês, o grupo "gn" é pronunciado como o grupo "nh" na língua portuguesa.
No Brasil, essa bebida recebeu duas grafias: champanhe (mais próxima à grafia francesa) e champanha.
Independentemente da grafia, trata-se de substantivo masculino. Assim, devemos dizer: "o champanhe estava delicioso", "os champanhes estavam deliciosos", "foi servido um champanha muito bom", "foram servidos champanhas muito bons".
Fontes de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
O dia-a-dia da nossa língua.
Autor: Pasquale Cipro Neto.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
(14/4/2015)
O verbo fazer, na indicação de tempo, é impessoal.
Nesta dica, a frase inicial, depois de corrigida, fica assim:
Ontem, fez três anos que nos conhecemos.
Outros exemplos:
Fazem dez anos que resido aqui. (incorreto)
Faz dez anos que resido aqui. (correto)
Amanhã farão cinco dias que estamos nas montanhas. (incorreto)
Amanhã fará cinco dias que estamos nas montanhas. (correto)
Esta dica foi produzida pela Sefaz/ES. Foram efetuadas adaptações pela Esat.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(15/4/2015)
Os imigrantes, no século passado, deveriam trazer as ferramentas para o trabalho na terra. Aqueles que chegassem sem elas, ou seja, de mãos abanando, davam um indicativo de que não vinham dispostos ao trabalho árduo da terra virgem.
Portanto, chegar de mãos abanando é não carregar nada. Ele chegou de mãos abanando ao aniversário. Significa que não trouxe presente ao pobre aniversariante, que terá de se satisfazer apenas com a presença do amigo.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(16/4/2015)
Gesto vulgar reflete desabafo ou ofensa.
O ato de erguer o punho direito cerrado com força, apontando o cotovelo de um jeito meio brusco, tem sido cada vez mais preterido em favor dos pesados palavrões usados no dia a dia. Acredita-se que a expressão "dar uma banana" não só surgiu depois, como foi inspirada no gesto ofensivo e vulgar.
O acréscimo da fruta (com conotação fálica), no entanto, aconteceu apenas em território brasileiro. Em Portugal, sua terra natal, o gesto é acompanhado de diferentes expressões: "fazer as armas de santo Antônio", "manguito" ou "dar manguito". No país europeu, a referência às armas da Ordem Terceira de São Francisco, em que figuravam dois braços cruzados, tem a mesma intenção de xingamento.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(17/4/2015)
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
(20/4/2015)
Bom dia!
A dica de hoje aproveita os ensinamentos publicados na página 'Dicas Diárias de Português' (dicasdiariasdeportugues.com.br :
(Dica do dia 20/4/2015)
(1) A bóia está furada.
Regra: não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
(2) A lingüiça de frango é muito saborosa.
Regra: Não se usa mais o trema.
(3) A vizinha não devolveu minha fôrma de bolo.
É uma pegadinha. É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Porém, em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara: Qual é a forma da fôrma do bolo?
(4) As abelhas utilizam a colméia para estocar o mel.
Regra: não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
(5) Atos heróicos devem ser valorizados.
Regra: não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
(6) Aumenta o número de casos suspeitos de dengue no Piauí.
Regra: Se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
(7) Bocaiúva é um município brasileiro situado no interior do estado de Minas Gerais.
Regra: Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
(8) Comi uma pêra.
Regra: não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s) /pela(s), pêlo(s) /pelo(s), pólo(s) /polo(s) e pêra/pera.
(9) Dêem muito amos aos filhos.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(10) Ele apóia a namorada nos estudos.
Regra: não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
(11) Ele é paranóico. Cuidado!
Regra: não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
(12) Ele foi ao pólo Norte.
Regra: não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s) /pela(s), pêlo(s) /pelo(s), pólo(s) /polo(s) e pêra/pera.
(13) Dôo muito carinho aos meus sobrinhos.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(14) Ele não pôde vir.
Regra: Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular.
(15) Ele pára o carro.
Regra: não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s) /pela(s), pêlo(s) /pelo(s), pólo(s) /polo(s) e pêra/pera.
(16) Eles crêem na recuperação do pai.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(17) Eles têm dois carros.
Regra: Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
(18) Enjôo em viagens longas.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(19) Essa camisa não agüenta outra costura.
Regra: Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
(20) Esse gato tem pêlos brancos.
Regra: não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s) /pela(s), pêlo(s) /pelo(s), pólo(s) /polo(s) e pêra/pera.
(21) Eu não vou à estréia. Eu tive uma idéia melhor.
Regra: não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
(22) Eu os abençôo.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(23) Guaíra é um município brasileiro da região Sul, localizado no estado do Paraná.
Regra: Se o i ou o u forem precedidos de ditongo crescente, o acento permanece. Exemplos: guaíba, Guaíra.
(24) Joguei os papéis velhos fora.
Regra: Continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis e ói(s). Exemplos: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc.
(25) Luís Antônio Corrêa da Costa, mais conhecido como Müller, é um futebolista brasileiro.
Regra: O trema permanece nas palavras estrangeiras e em suas derivadas: Müller, mülleriano.
(26) Meus pais são meus heróis.
Regra: Continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis e ói(s). Exemplos: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc.
(27) Meus pais vêem defeito em tudo que eu faço.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(28) Meus primos vêm de Sorocaba.
Regra: Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
(29) O jovem não gosta de jogar pólo.
Regra: não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s) /pela(s), pêlo(s) /pelo(s), pólo(s) /polo(s) e pêra/pera.
(30) Operação Alcatéia investiga desvio de R$ 1 bilhão em Niterói, no RJ.
Regra: não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
(31) Os alunos bagunceiros intervêm em todas as aulas.
Regra: Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir, etc.).
(32) Os alunos lêem em silêncio.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(33) Os asteróides fazem parte dos corpos menores do sistema solar.
Regra: não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
(34) Os novos cursos convêm aos estudantes.
Regra: Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
(35) Os vôos para o Acre foram cancelados.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(36) Pais exemplares sempre mantêm a palavra.
Regra: Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
(37) Pedi para ele pôr o lixo para fora.
Regra: Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
(38) Perdôo com facilidade.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(39) Políticos detêm o poder.
Regra: Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
(40) Sempre magôo alguém.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(41) Traição dói.
Regra: Continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis e ói(s). Exemplos: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc.
(42) Tuiuiú é a ave símbolo do Pantanal mato-grossense.
Regra: Se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
(43) Um Baiúca é um botequim simples que vende bebidas alcóolicas; uma bodega.
Regra: Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
Foram feitas adaptações pela Esat.
Grande abraço.
Equipe da Esat - Escola de Administração Tributária.Bom dia!
A dica de hoje aproveita os ensinamentos publicados na página 'Dicas Diárias de Português' (dicasdiariasdeportugues.com.br :
(Dica do dia 20/4/2015)
(1) A bóia está furada.
Regra: não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
(2) A lingüiça de frango é muito saborosa.
Regra: Não se usa mais o trema.
(3) A vizinha não devolveu minha fôrma de bolo.
É uma pegadinha. É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Porém, em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara: Qual é a forma da fôrma do bolo?
(4) As abelhas utilizam a colméia para estocar o mel.
Regra: não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
(5) Atos heróicos devem ser valorizados.
Regra: não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
(6) Aumenta o número de casos suspeitos de dengue no Piauí.
Regra: Se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
(7) Bocaiúva é um município brasileiro situado no interior do estado de Minas Gerais.
Regra: Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
(8) Comi uma pêra.
Regra: não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s) /pela(s), pêlo(s) /pelo(s), pólo(s) /polo(s) e pêra/pera.
(9) Dêem muito amos aos filhos.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(10) Ele apóia a namorada nos estudos.
Regra: não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
(11) Ele é paranóico. Cuidado!
Regra: não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
(12) Ele foi ao pólo Norte.
Regra: não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s) /pela(s), pêlo(s) /pelo(s), pólo(s) /polo(s) e pêra/pera.
(13) Dôo muito carinho aos meus sobrinhos.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(14) Ele não pôde vir.
Regra: Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular.
(15) Ele pára o carro.
Regra: não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s) /pela(s), pêlo(s) /pelo(s), pólo(s) /polo(s) e pêra/pera.
(16) Eles crêem na recuperação do pai.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(17) Eles têm dois carros.
Regra: Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
(18) Enjôo em viagens longas.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(19) Essa camisa não agüenta outra costura.
Regra: Não se usa mais o trema (¨), sinal colocado sobre a letra u para indicar que ela deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.
(20) Esse gato tem pêlos brancos.
Regra: não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s) /pela(s), pêlo(s) /pelo(s), pólo(s) /polo(s) e pêra/pera.
(21) Eu não vou à estréia. Eu tive uma idéia melhor.
Regra: não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
(22) Eu os abençôo.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(23) Guaíra é um município brasileiro da região Sul, localizado no estado do Paraná.
Regra: Se o i ou o u forem precedidos de ditongo crescente, o acento permanece. Exemplos: guaíba, Guaíra.
(24) Joguei os papéis velhos fora.
Regra: Continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis e ói(s). Exemplos: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc.
(25) Luís Antônio Corrêa da Costa, mais conhecido como Müller, é um futebolista brasileiro.
Regra: O trema permanece nas palavras estrangeiras e em suas derivadas: Müller, mülleriano.
(26) Meus pais são meus heróis.
Regra: Continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis e ói(s). Exemplos: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc.
(27) Meus pais vêem defeito em tudo que eu faço.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(28) Meus primos vêm de Sorocaba.
Regra: Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
(29) O jovem não gosta de jogar pólo.
Regra: não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s) /pela(s), pêlo(s) /pelo(s), pólo(s) /polo(s) e pêra/pera.
(30) Operação Alcatéia investiga desvio de R$ 1 bilhão em Niterói, no RJ.
Regra: não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
(31) Os alunos bagunceiros intervêm em todas as aulas.
Regra: Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir, etc.).
(32) Os alunos lêem em silêncio.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(33) Os asteróides fazem parte dos corpos menores do sistema solar.
Regra: não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
(34) Os novos cursos convêm aos estudantes.
Regra: Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
(35) Os vôos para o Acre foram cancelados.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(36) Pais exemplares sempre mantêm a palavra.
Regra: Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
(37) Pedi para ele pôr o lixo para fora.
Regra: Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
(38) Perdôo com facilidade.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(39) Políticos detêm o poder.
Regra: Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.).
(40) Sempre magôo alguém.
Regra: não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
(41) Traição dói.
Regra: Continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis e ói(s). Exemplos: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc.
(42) Tuiuiú é a ave símbolo do Pantanal mato-grossense.
Regra: Se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí.
(43) Um Baiúca é um botequim simples que vende bebidas alcóolicas; uma bodega.
Regra: Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
Foram feitas adaptações pela Esat.
Grande abraço.
Equipe da Esat - Escola de Administração Tributária.
(22/4/2015)
A dica 254 - Engolir Sapos (expressões curiosas da Língua Portuguesa) gerou espanto e dúvida. Motivo: consta no texto a expressão enxame de rãs.
- Enxame de rãs? Enxame não é coletivo apenas de abelhas? Estaria correto o uso?
De acordo com o Aurélio, além de identificar o conjunto de abelhas de uma colmeia, enxame também identifica grande quantidade de gente, de animais, de coisas. O mesmo dicionário ainda traz enxame de cometas e enxame de meteoros.
Como se vê, o nosso portuga é surpreendente.
Fonte de consulta:
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Grande abraço.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
(24/4/2015)
Isso todo mundo aprende ainda pequeno, quando está sendo alfabetizado, mas pouca gente sabe o motivo.
As razões históricas da ortografia portuguesa que determinam que se escreva a letra "M" antes das letras "P" ou "B" estão intimamente relacionadas com a fonética. A consoante "M" é bilabial assim como as consoantes "P" e "B". Por isso, devemos usar somente "M" antes dessas duas consoantes, porque somente as três são bilabiais.
A consoante "N", por sua vez, também é nasal como "M", mas a sua articulação é feita na zona alveolar e, por isso, a consoante "N" está mais próxima dos pontos de articulação das consoantes "T", "D", "S", "Z", etc.
O que a ortografia da língua portuguesa tenta, então, é respeitar as regras fonológicas que regem a própria língua, porque essas regras primam pelo menor esforço dos falantes no proferimento dos sons.
É possível perceber na prática. Experimentemos pronunciar algumas palavras escritas com "N", substituindo o "N" por "M" e vice-versa. Haverá alguma dificuldade para pronunciar.
Manta - Mamta; Experimente - Experimemte; Anta - Amta.
Tempo - tenpo; Cantava - Camtava; Amplo - Anplo.
Esta dica foi produzida pela Sefaz/ES. A Esat efetuou adaptações.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
Racionar alimento, água, luz elétrica ou gasolina significa limitar a distribuição e o consumo de alimento, de água, de luz elétrica ou de gasolina.
Racionalizar vem de racional (=relativo à razão) + izar (=tornar). É tornar racional. É usar segundo a razão.
Racionalizar o consumo de fotocópias significa tornar mais eficientes os processos de consumo, ou seja, ensinar meios para que as cópias sejam consumidas de modo racional (=usando a razão, com consciência), sem desperdícios, sem abusos, com sabedoria.
Esta dica foi produzida pela Sefaz-ES. Foram efetuadas adaptações pela Esat.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(28/4/2015)
Auto é um prefixo de origem grega (autós) que significa “a si próprio, a si mesmo”.
Exemplo claro disto é “automóvel”, veículo que se move por seu próprios meios.
Outros exemplos:
Autofagia: alimenta-se de si mesmo.
Autodidata: pessoa que aprende sozinha, sem auxílio de professor.
Autocontrole: ter controle de si mesmo.
Autobiografia: escrever sobre sua própria vida. Neste caso, ninguém faz a autobiografia do outro, mas sim uma biografia.
Autoexecutável: que pode ser executado por si próprio.
Além de "a si próprio", "a si mesmo" o termo auto possui outros significados (automóvel, ato público, solenidade, composição para teatro etc).
Esta dica foi produzida pela Sefaz/ES. A Esat efetuou adaptações.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(29/4/2015)
COR, em Latim, quer dizer “coração”. Em certos pontos de Portugal ainda é usada com esse significado.
Assim, “saber de cor” é como saber sem precisar usar a cabeça; o conhecimento sai sem esforço. Saber de coração.
É interessante saber que, em Inglês, existe a expressão TO KNOW BY HEART, exatamente com as mesmas palavras e o mesmo sentido.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(30/4/2015)
A grafia dos substantivos terminados em "ice" é com cê.
Então, pessoal: substantivos como doidice, criancice, babaquice, sandice, tolice, chatice, etc., são grafados com c.
Com "ss", vamos grafar os verbos no imperfeito do subjuntivo, como saísse, fizesse, comesse, trocasse, pusesse...
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(4/5/2015)
Conforme Gramática Normativa, o correto é Colherzinha.
Regra Fácil: Quando o substantivo terminar em "R", a tendência é que se faça o diminutivo com o acréscimo de "zinho" ou "zinha".
Outros exemplos:
Colar - Colarzinho.
Radar - Radarzinho.
Mulher - Mulherzinha.
Jair - Jairzinho.
Calor - Calorzinho.
Artur - Arturzinho.
Esta dica foi elaborada pela Sefaz/ES. A Esat efetuou adaptações.
SEFA-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(5/4/2015)
Agir com dolo significa agir com a intenção de atingir um fim exclusivamente criminoso para causar dano a outras pessoas. Desta forma, quem age de forma dolosa não comete o crime por motivo de legítima defesa ou necessidade, por ter sido provocado por outrem. Um crime com dolo é cometido por alguém que o comete voluntariamente.
Assim, é possível afirmar que dolo não é simplesmente a prática de um crime, mas é a prática desse crime com o objetivo consciente de praticar o crime, sem que a pessoa praticante tenha sido influenciada ou motivada por terceiros.
Dolo é também sinônimo de fraude, engano ou traição. Na análise jurídica, o indivíduo com intenção de burlar a lei, enganando o próximo em proveito próprio, está cometendo dolo. Por exemplo, na elaboração de um contrato ou concretização de um negócio.
De acordo com o Dicionário de Pronúncia Correta, de Luiz Antonio Sacconi, a pronúncia é "dólo", ou seja, com o primeiro "ó" aberto.
Esta dica foi produzida pela Sefaz/ES. A Esat efetuou adaptações.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(6/5/2015)
"Ovos que adquirem a forma de estrela, assim que são lançados à frigideira (a gema é o núcleo; a clara, a irradiação). Muitos usam ovos "estalados", em razão dos estalos que o óleo quente dá na frigideira, assim que a ela são lançados. Na verdade, a cozinheira (quando é boa) estrela ovos, e não "estala" ovos."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldade e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(7/4/2015)
Em negrito, estão as palavras corretamente grafadas; em azul e itálico, sua pronúncia considerando a norma culta (a grafia utilizada indica como a palavra deve ser pronunciada. Poderá haver mais de um acento: o de indicação da sílaba tônica, que estará sublinhada, e o de indicação de pronúncia aberta ou fechada); mais abaixo, comentários, exemplos.
Inexorável
inêzôrável
Que não se move a rogos, implacável, austero, rígido.
Inteirar
intêirar (sempre com o ditongo "ei" bem pronunciado)
Tornar inteiro, perfazer, preencher, informar bem, fazer-se ciente.
Intoxicação
intôksicação
Envenenamento.
Irascível
Iracível (palavra derivada de "ira". Não se deve dizer irracível)
Que se irrita com facilidade.
Írrito
írrito (não confundir com "irrito", do verbo "irritar".)
Que não teve efeito, inútil, vão, nulo, juridicamente ineficaz.
Fontes de consulta:
Dicionário de Pronúncia Correta.
Autor: Luiz antonio Sacconi.
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat)
(8/4/2015)
Esse vocábulo, ao contrário do que muitos pensam, contém a ideia de meio, que só pode ser um.
Trata-se de valor definido como uma grandeza equidistante dos extremos de outras grandezas.
É comum dizer e escrever, por exemplo:
Temperatura média entre 20 e 40 graus.
Preço médio de 50 a 100 reais.
Pela lógica, apenas uma grandeza pode ser média: “Preço médio 50 reais” / "Temperatura média 20 graus”.
Caso figure mais de uma grandeza, recomendam-se o uso das seguintes e legítimas construções:
“Temperatura de 21 a 30 graus”
”Preço entre 40 e 50 reais”.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
(11/5/2015)
O plural de palavras terminadas com ditongo "au" é "aus".
A confusão acontece porque colocamos "i" no plural das palavras com "al" no final, como acontece, por exemplo, em "local: locais".
Assim, se degrau termina em -au, devemos empregar: degraus.
Observemos como é fácil, pois basta acrescentar o "s".
calhau - calhaus
catatau - catataus
vau - vaus
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(12/5/2015)
VIM é a 1.ª pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo do verbo VIR.
Exemplo: Ontem eu não vim aqui.
VIR é Infinitivo.
Exemplo: Ele deve vir só amanhã.
Obs.: Para não usar “Eu não vou vir” ou “Ele só vai vir amanhã”, deve-se usar “Eu não virei” e “Ele só virá amanhã”.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(13/5/2015)
Traz é conjugação do verbo “trazer”. Tem vários significados: conduzir, transportar, causar, ocasionar, oferecer.
Exemplos:
Ela traz boas notícias.
Ele traz o filho de carro.
Sua embriaguez traz grandes prejuízos à família.
Trás tem o mesmo significado de atrás, detrás.
Exemplos:
Ela olhou para trás e viu que estava sendo seguida.
O leopardo aproximou-se por trás e surpreendeu sua vítima.
Esta dica foi produzida pela Sefaz/ES. A Esat efetuou adaptações.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(14/5/2015)
O dicionário de regência verbal do Luft registra a forma "tratar sobre" com o mesmo sentido de "tratar de" e comenta: "A regência primária é tratar de; a preposição sobre aparece por causa dos traços 'referência, assunto', 'base': cf. falar, discorrer, debater... sobre...".
Falar sobre, discorrer sobre e debater sobre influenciaram a regência do verbo tratar, criando um tratar sobre (que faz sentido e entendemos bem).
Esse fenômeno já foi identificado pelos gramáticos e registrado em dicionários — aparece no Houaiss e em outras obras de consulta. Assim, podemos considerar uma regência aceitável pela norma culta.
Além da preposição "sobre", pode-se usar "de", "com" e "por", dependendo do sentido atribuído ao verbo em questão.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(15/5/2015)
Se você volta de, quando você vai, não há crase.
Exemplo: Vou a Linhares
Não há crase porque você volta de Linhares.
Se você volta da, quando você vai, há crase.
Exemplo: Vou à Itália.
Há crase porque você volta da Itália.
Em outras palavras: Se você vai a e volta da, crase há. Se vai a e volta de, crase para quê?
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(18/5/2015)
Convém não confundir. Indivíduo é um exemplar de uma espécie qualquer. Pessoa é um ser humano.
Indivíduo é um homem, uma mulher, um cão, um gato, um boi, um leão, um peixe, etc.
Pessoa é sempre e tão-somente um ser humano.
Fontes de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat)
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ)
(19/5/2015)
"O adjetivo desta expressão não varia, quando o substantivo que lhe segue vem desacompanhado de artigo ou de outro determinante:
É proibido entrada.
É proibido saída sem se identificar.
É proibido permanência de veículos neste local.
Se, porém, houver a determinação do substantivo, o adjetivo variará:
É proibida a entrada.
É proibida a saída sem se identificar.
É proibida a permanência de veículos neste local."
Fonte de consulta:
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Para saber mais, poderão ser acessados os links abaixo.
www.brasilescola.com/gramatica/proibido-ou-proibida.htm
noticias.r7.com/blogs/portugues-de-brasileiro/proibido-ou-proibida-entenda-a-regra-20140616/
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(20/5/2015)
'Você diz "dois dúzias de ovos?"
Claro que não. O numeral ("duas") concorda com a palavra "dúzias", feminina, e não com "ovos".
Por isso você diz "duas dúzias de ovos".
Aplique exatamente o mesmo processo no que diz respeito a "milhão", palavra ultramasculina: "um milhão de pessoas", "dois milhões de pessoas".
Não diga "as duas milhões de pessoas".'
A dica de hoje foi transcrita da obra O dia-a-dia da nossa língua, cujo autor é Pasquale Cipro Neto. Foram efetuadas adaptações na forma de apresentação.
Pensamento
"Sei que não dá para mudar o começo, mas, se a gente
quiser, dá para mudar o final!"
Versos extraídos do poema Só de Sacanagem, atribuído a Elisa Lucinda.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
(21/5/2015)
"Pronuncia-se catetér. (...)
Os nomes terminados em -er são oxítonos.
Confira: colher, masseter, mister, mulher, talher, ureter, etc.
Seus plurais são sempre paroxítonos: colheres, masseteres, misteres, mulheres, talheres, ureteres, etc."
Mister (mistér): não confundir com Mister (míster).
A dica de hoje foi transcrita da obra Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi. Foram efetuadas adaptações pela Esat: exclusão de alguns trechos e alteração na forma de apresentação.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Exemplos:
colchões antiácaro,
equipamentos antialarme,
cremes dentais anticárie (ou antiplaca, ou antitártaro),
xampus anticaspa,
produtos antifumo,
dispositivos antifurto,
manifestações antiguerra.
A dica de hoje foi extraída da obra Dicionário de dúvidas, curiosidades e dificuldades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi. Foram efetuadas adaptações pela Esat na forma de apresentação.
Pensamento atribuído a Thomas Jefferson:
"Eu acredito demais na sorte. E tenho constatado que,
quanto mais duro eu trabalho, mais sorte eu tenho."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(25/5/2015)
"São neologismos.
Aborrescência significa idade em que o adolescente causa, por sua própria natureza, os maiores transtornos aos pais. Quantos adolescentes não há, hoje, na fase da aborrescência!
Aborrescente é adjetivo e substantivo comum-de-dois: ter um filho aborrescente; os aborrescentes sofrem, de maneira geral, de problemas psicológicos.
Como se trata de criação vocabular tomada das primeiras sílabas de aborrecer e das últimas de adolescência ou de adolescente, escreve-se
com sc."
A dica de hoje foi transcrita da obra Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi. A Esat efetuou alterações na forma de apresentação.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(26/5/2015)
O verbo paralisar tem origem na palavra grega parálysis ou na palavra francesa paralyser. Deve ser escrito com "s" e não com "z".
O substantivo paralisação é uma palavra formada a partir de derivação sufixal, ou seja, é acrescentado um sufixo a uma palavra já existente.
Neste caso, o sufixo nominal "ção" é acrescentado ao verbo paralisar e forma o substantivo paralisação.
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. A Esat efetuou adaptações.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(27/5/2015)
A palavra quarentena tem como um dos significados "período de 40 dias". Outro significado: "Espaço de tempo (originariamente 40 dias) durante o qual os passageiros procedentes de países onde há doenças contagiosas graves são obrigados a permanecer a bordo do navio em que viajam, sem contato físico com o pessoal de terra, ou em lazareto." Mais um significado: "Isolamento imposto a portadores ou supostos portadores de doenças contagiosas."
"A expressão de quarentena significa isolado, em separado, e não há necessidade de que o período de isolamento seja de quarenta dias." Assim, não há incoerência em dizer: ficou de quarentena durante três meses.
Fontes de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
(28/5/2015)
"Nome de mês é vira-lata. Escreve-se com a inicial minúscula (janeiro, fevereiro, março, abril).
Exceção? Só as datas comemorativas ou os nomes próprios.
Aí o mocinho ganha pedigree: o Sete de Setembro, Praça Quinze de Novembro, Avenida Três de Outubro."
A dica de hoje foi transcrita da obra Mais Dicas da Dad - português com humor, cuja autora é Dad Squarisi.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(29/5/2015)
"Convém não confundir.
Abaixo-assinado é o documento; faz no plural abaixo-assinados.
Abaixo assinado é cada um dos indivíduos que assinam esse documento.
Exemplos:
Arrolaram-me como abaixo assinado de um abaixo-assinado com o qual não concordo.
Os membros desta comissão, abaixo assinados, exigem o cumprimento de todas as normas do estatuto.
Luísa, abaixo assinada, foi quem redigiu este abaixo-assinado."
A dica de hoje foi transcrita da obra Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Saconi. A Esat efetuou alterações na forma de apresentação.
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(1.º/6/2015)
O verbo querer não leva z em nenhuma de suas formas: quis, quiseram, quisessem...
O verbo pôr, além de manter o acento no novo acordo, ainda segue a mesma regra do verbo querer: nunca leva z em qualquer de suas conjugações: pus, puséssemos, pusemos.
"Se quisermos, poderemos pôr sempre um sorriso em nosso rosto."
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. A Esat efetuou adaptações.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(2/6/2015)
"...O pronome pode ser utilizado adequadamente em várias situações.
Como pronome adjetivo:
O juiz teve a mesma opinião.
Elas mesmas discutiram o assunto.
Como advérbio:
Este julgamento é mesmo necessário.
Minha casa fica lá mesmo.
Inadequado é o uso de “mesmo” como pronome pessoal, substituindo um substantivo já expresso:
Para analisar com calma o parecer, solicitou que o mesmo lhe fosse entregue (inadequado).
Para analisar com calma o texto, solicitou que o relatório lhe fosse entregue (adequado).
O desembargador recebeu o processo e analisará o mesmo rapidamente (inadequado).
O desembargador recebeu o processo e o analisará rapidamente (adequado).
O relatório já chegou e o mesmo apresenta erros de conteúdo (inadequado).
O relatório já chegou e apresenta erros de conteúdo (adequado).
Receba de volta seu título e verifique se o mesmo está rubricado pelo diretor. (inadequado).
Receba de volta seu título e verifique se está rubricado pelo diretor. (adequado)."
A dica de hoje foi transcrita da obra Português Jurídico, cujo autor é Marcelo Paiva. A Esat efetuou adaptações na forma de apresentação.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(3/6/2015)
Ante e perante são preposições e significam diante de, em presença de. Por serem preposições, não cabe outra preposição depois delas.
Perante a juíza, ele não teve coragem de sustentar seus falsos argumentos.
Obs.: "a" é artigo.
Perante à juíza... (inadequado)
O homem se calou ante os argumentos apresentados.
O homem se calou ante aos... (inadequado)
Ante as provas apresentadas, aceitou a demissão sem questionar.
Obs.: "as" é artigo plural.
Ante às provas... (inadequado)
Fontes de consulta:
Novo dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Português Jurídico.
Autor: Marcelo Paiva.
Pensamento atribuído a Paulo Freire:
"Nem a arrogância é sinal de competência, nem a competência é a causa da arrogância. Não nego a competência, por outro lado, de certos arrogantes,
mas lamento neles a ausência de simplicidade que, não diminuindo em nada seu saber, os faria gente melhor. Gente mais gente."
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(8/6/2015)
Empecer é um verbo e, dentre outras coisas, significa causar dano a, dificultar, estorvar.
Do verbo empecer deriva o substantivo empeço. Deste termo, por sua vez, deriva a palavra empecilho (empeço + ilho), que significa aquilo que empece ou estorva, obstáculo.
Está aí o motivo pelo qual grafa-se empecilho e não impecilho.
Pronúncia.
Empecer, empece, empeço e empecilho são palavras pronunciadas com o "ê" fechado (empêcer, empêce, empêço, empêcilho).
Obs.: os acentos circunflexos colocados nas palavras entre parênteses não fazem parte delas; servem para indicar que a pronúncia é fechada. A sílaba tônica está sublinhada.
Fonte de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua Portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(9/6/2015)
No plano do sentido, fim de semana é uma expressão consagrada para indicar o período de tempo que se inicia na noite da sexta-feira e se encerra na noite de domingo ou manhã de segunda-feira.
Por outro lado, final tem apenas um sentido próprio de última parte de algo, ideia essa presente em diversas expressões: final de dia, final de século. E, por não ser uma expressão consagrada como tal, nem formar um circunlóquio específico, o final de semana só pode ser entendido até a última hora do sábado, já que domingo é o primeiro dia da nova semana.
Resolvida a questão do sentido das expressões, oportuno é acrescentar, quanto a eventuais dúvidas acerca do hífen, que final de semana, por não constituir expressão consagrada com significado próprio, não traz em si motivo para emprego do hífen. Escreve-se, portanto, final de semana.
Quanto a fim de semana, embora até se possa enquadrá-la no conceito de "palavra composta por justaposição, cujos elementos constituem uma nova unidade morfológica e de sentido", caso em que se justificaria o emprego de hífen, o certo é que o próprio Acordo Ortográfico excepciona expressamente a possibilidade de seu uso. Escreve-se, por conseguinte, fim de semana.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
Acostumar é fazer (alguém ou algo) contrair hábito: acostumar os filhos a ler; acostumar o corpo a dormir cedo.
Costumar é ter por hábito, usar ou ser costumeiro, habitual: costumo dormir tarde; costumo me levantar cedo; costumo almoçar ao meio-dia; costuma nevar por aqui nesta época.
Note:
acostumar pede sempre complemento verbal + a + infinitivo;
costumar pede sempre um infinitivo." ...
A dica de hoje foi extraída da obra Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Foram efetuadas adaptações na forma de apresentação.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(11/6/2015)
Nunca diga ou escreva "seje" e "esteje".
Essas formas não existem. As grafias corretas são "seja" e "esteja".
Exemplos:
Seja feliz, meu amigo!
Espero que você esteja certa.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(12/6/2015)
A dica de hoje abre espaço para a arte e para a reflexão. Além da letra, segue link que permite acesso a bela interpretação de Maria Bethânia para a música Tocando em Frente, composta por Almir Sater e Renato Teixeira.
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
Tocando em Frente
Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte
Mais feliz, quem sabe
Só levo a certeza
De que muito pouco sei
Ou nada sei
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Penso que cumprir a vida
Seja simplesmente
Compreender a marcha
E ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Todo mundo ama um dia
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
E ser feliz
INTERPRETAÇíO
(15/6/2015)
Tresler significa ler três vezes? Não!
Tresler é enlouquecer de tanto ler. Também significa dizer ou praticar tolices, enganar-se, errar.
Conjuga-se como o verbo ler.
Fontes de consulta:
Dicionário de dúvidas, curiosidades e dificuldades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Novo dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Pensamento atribuído a Mario Sergio Cortella:
"Um poder que se serve, em vez de servir, é um poder que não serve."
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(16/6/2015)
Na linguagem dos brasileiros, está cada vez mais frequente o uso do verbo ir como auxiliar do futuro: em vez de eu falarei, a maioria diz eu vou falar; em vez de ele jogará, prefere-se ele vai jogar; em vez de nós proporemos, ouve-se nós vamos propor.
Até aqui, tudo bem. Em determinadas situações, realmente é preferível o uso do verbo ir como auxiliar.
Na linguagem falada, por exemplo, a forma ele vai querer é muito melhor que o horroroso ele quererá.
Entretanto, o uso excessivo do verbo ir empobrece o estilo e com alguns verbos fica, no mínimo, estranho.
O problema maior ocorre quando o verbo ir acompanha o próprio verbo ir ou o verbo vir. É a história do “eu vou ir” e do ridículo “eu vou vir”.
A forma eu vou ir parece redundante. Eu irei fica melhor. E a forma eu vou vir parece absurda. É melhor falar eu virei.
Agora, inexplicável é o tal do “eu vou vim”. É importante lembrar que a forma “eu vou vim” é inaceitável. Está totalmente errada. A forma “eu vou vim” simplesmente não existe.
Então, para ficar bem claro, eu vou repetir: dizer eu vou sair, ele vai viajar, nós vamos estudar…tudo bem. Agora, em vez de eu vou ir, diga eu irei; em vez de eu vou vir, diga eu virei; e nunca mais diga “eu vou vim”.
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. A Esat efetuou adaptações.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(17/6/2015)
Após a letra N, não se dobram as letras R e S.
Exemplos: enredo, enrolar, ensolarado, ensacar.
Apesar de não serem dobradas, são pronunciadas como se fossem.
Exemplos: insofismável (inssofismável), enraizar (enrraizar).
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. A Esat efetuou adaptações.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(18/6/2015)
A onomástica é um substantivo feminino e significa, dentre outras coisas, "Estudo e investigação da etimologia, transformações, morfologia, etc dos nomes próprios de pessoas e lugares."
Quando se avalia com maior cuidado os nomes utilizados na literatura e na teledramaturgia por exemplo, observa-se que muitos personagens não recebem determinado nome por acaso, pois o nome escolhido possui um significado e permite a construção do personagem.
Seguramente, muitos ainda se lembram do personagem viúva Porcina, vivido pela atriz Regina Duarte na novela Roque Santeiro. Será que a escolha do nome do personagem foi por acaso?
A busca da associação entre o nome e o perfil do personagem é, no mínimo, um exercício curioso e pode gerar surpresas. Que tal exercitar?
Os dois links abaixo nos remetem à onomástica:
O PRIMEIRO refere-se ao livro Dicionário Etimológico de Nomes e Sobrenomes, cujo autor é Rosário Farâni Mansur Guérios, e foi indicado pelo Serviço Telegramática da Prefeitura Municipal de Curitiba;
O OUTRO refere-se ao site Dicionário de Nomes Próprios, que contém ferramenta de busca.
Curiosidade: alguns acreditam que o nome escolhido para um bebê terá influência sobre a vida dele, justamente porque o nome traz consigo certos significados. Mas este já é outro assunto e, com certeza, dá "muito pano pra manga".
Fontes de consulta:
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Serviço Telegramática da Prefeitura Municipal de Curitiba,
41 - 3218-2425.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(19/6/2015)
"Esta palavra adquiriu valor negativo, a exemplo de sequer:
- Você foi lá?
- Absolutamente. ( = De jeito nenhum.)
Pode aparecer reforçada por outra negativa:
- Você foi lá?
- Não, absolutamente. (= Não, de jeito nenhum.)
Ou então:
- Você foi lá?
- Absolutamente não.
- Obrigaram você a confessar?
- Não me obrigaram a confessar absolutamente."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
A Esat efetuou adaptações na forma de apresentação.
Pensamento atribuído a Martin Luther King:
"A covardia coloca a questão: "É seguro?"
O comodismo coloca a questão: "É popular?"
A etiqueta coloca a questão: "É elegante?"
Mas a consciência coloca a questão: "É correto?"
E chega uma altura em que temos de tomar uma posição que não é segura, não é elegante,
não é popular, mas o temos de fazer porque a nossa consciência nos diz que é essa a atitude correta."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(22/6/2015)
Obnubilar é derivado do latim obnubilare (cobrir com uma nuvem) e significa obscurecer, escurecer.
Exemplos:
"Os preconceitos obnubilam a visão objetiva dos fatos."
"Durante as tempestades que enfrentamos na vida, é necessário manter equilíbrio entre lógica e emoção, a fim de que nosso juízo e nosso critério não sejam obnubilados e consigamos enxergar os fatos como realmente são. O raciocínio sereno nos permite encontrar soluções mais facilmente."
"Notícias, boatos e comentários tendenciosos podem obnubilar a verdade dos fatos. É preciso estar alerta."
CONJUGAÇíO
Fonte de consulta:
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(23/6/2015)
Etimologia
A palavra vem do grego "étumos" (real, verdadeiro) + "logos" (estudo, descrição, relato) e significa, hoje, o estudo científico da origem e da história de palavras. Conhecer a evolução do significado de uma palavra, desde sua origem, significa descobrir seu verdadeiro sentido e conhecê-la de forma mais completa. O estudo etimológico de palavras, além do aspecto curioso, demonstra as origens comuns e as semelhanças encontradas no plano de vocabulário entre as línguas europeias.
Ética
A origem da palavra ética vem do grego "ethos", que quer dizer o modo de ser, o caráter. Os romanos traduziram o "ethos" grego, para o latim "mos" (ou no plural "mores"), que quer dizer costume, de onde vem a palavra moral. Tanto "ethos" (caráter) como "mos" (costume) indicam um tipo de comportamento propriamente humano que não é natural, o homem não nasce com ele como se fosse um instinto, mas que é "adquirido ou conquistado por hábito" (VÁZQUEZ). Portanto, ética e moral, pela própria etimologia, dizem respeito a uma realidade humana que é construída histórica e socialmente a partir das relações coletivas dos seres humanos nas sociedades onde nascem e vivem.
Saudade
Palavra típica da nossa língua, refere-se a quem fica solitário, sem a pessoa que ama. Vem de "soedade", que já foi "soledade", e que, por sua vez, provém do latim "solitate".
Fonte de consulta:
A dica de hoje foi extraída do site www.dicionarioetimologico.com.br
Data da consulta: 23/6/2015.
Horário da consulta: 10h50.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(24/6/2015)
“O gerúndio é um recurso oral muito presente em nosso idioma. No entanto, o exagero compromete o texto. A linguagem jurídica no Brasil faz muito uso de gerúndio de forma inadequada (no capítulo sobre vocabulário, abordaremos em detalhes o assunto). Você consegue substituir o gerúndio em quase todas as situações. Observe o exemplo a seguir:
Funcionários contratados pela empresa poderão cursar universidade no segundo semestre, podendo, se forem estudiosos, concluir o curso em quatro anos, fazendo em seguida um curso de pós-graduação.
Observe como fica melhor:
A empresa contratou funcionários que poderão cursar universidade no segundo semestre do ano. Se forem estudiosos, concluirão o curso em quatro anos e, em seguida, farão uma pós-graduação.
Embora o gerúndio seja correto em diversas situações, procure evitar seu uso em textos formais. A tendência é o uso incorreto. O publicitário Ricardo Freire escreveu um manifesto “antigerundista”.
Este artigo foi feito especialmente para que você possa estar recortando, estar imprimindo e estar fazendo diversas cópias, para estar deixando discretamente sobre a mesa de alguém que não consiga estar falando sem estar espalhando essa praga terrível da comunicação moderna, o gerundismo.”
Texto extraído do livro Português Jurídico, cujo autor é Marcelo Paiva. Foram efetuadas adaptações na forma de apresentação.
É possível substituir
O servidor é bastante dedicado, podendo contribuir bastante para o desenvolvimento do setor em que atuará.
O servidor é bastante dedicado e poderá contribuir bastante para o desenvolvimento do setor em que atuará.
O leão urrou fortemente, fazendo com que todos ficassem apavorados.
O leão urrou fortemente e fez com que todos ficassem apavorados.
O leão urrou fortemente e todos ficaram apavorados.
Agindo corretamente, não temos com que nos preocupar.
Ao agir corretamente, não temos com que nos preocupar.
Foram apresentadas muitas provas nos autos, deixando evidente a ilicitude praticada pelo sujeito passivo.
Foram apresentadas muitas provas nos autos, o que deixou evidente a ilicitude praticada pelo sujeito passivo.
Ficou evidente a ilicitude praticada pelo sujeito passivo, haja vista as muitas provas apresentadas nos autos.
Haja vista as muitas provas apresentadas nos autos, ficou evidente a ilicitude praticada pelo sujeito passivo.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(25/6/2015)
Além do pronome de tratamento "você", temos, nessa situação, mais dois pronomes:
EU – pronome pessoal reto;
MIM – pronome pessoal oblíquo.
No caso, a preposição ENTRE exige o uso do pronome oblíquo.
Logo, o correto é dizer sempre: Entre MIM e você ou Entre você e MIM.
Exemplos:
É possível dividir o trabalho entre você e mim.
É possível dividir o trabalho entre mim e você.
Não há problemas entre mim e ela.
Não há problemas entre ela e mim.
A dica de hoje foi produzida pela Sefaz/ES. A Esat efetuou adaptações.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER.
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ).
(26/6/2015)
Aquele cidadão foi levado ao ergástulo público por ter usado de forma burlosa diversas cártulas chéquicas supostamente assinadas pelo consorte supérstite.
— Que chic, hein?! Mas o que é que essa sopinha de letras quer dizer, mesmo?!
É provável que a maioria necessite recorrer a dicionários para decifrar o significado dos termos sublinhados e compreender o texto.
A utilização de termos rebuscados ou excessivamente técnicos pode gerar importante interferência para a boa compreensão dos textos, bem como pode sugerir que o redator espera impressionar pelas palavras, já que não consegue impressionar pelo conteúdo. Vejamos o que disse o juiz André Nicolitt a esse respeito (fragmento de texto extraído do site anders23.jusbrasil.com.br):
"A linguagem rebuscada e inacessível viola os princípios constitucionais do acesso à Justiça e da publicidade. É um exercício de poder, uma violência simbólica para mostrar erudição e autoridade. Numa cultura jurídica menos autoritária, teremos uma linguagem mais acessível. O uso de termos incompreensíveis ao cidadão comum não é uma prática apenas de magistrados, pois muitos advogados também fazem isso. Sem bons argumentos, tentam impressionar com jargões e frases de efeito. Mas tudo não passa de uma cortina de fumaça: muito barulho por nada — afirmou o juiz."
Não há proibição de uso de termos rebuscados, até porque há contextos em que são inevitáveis. Deve-se considerar, porém, que sua utilização deve servir para enriquecer e tornar claro o texto de que fazem parte, nunca para "enfeitá-lo", para mostrar suposta erudição do redator.
Voltaremos a tratar do assunto em outras dicas.
— E aí, já decifrou o que quer dizer a frase inicial desta dica? Ainda não? Então vamos lá!
Aquele cidadão foi levado ao ergástulo público por ter usado de forma burlosa diversas cártulas chéquicas supostamente assinadas pelo consorte supérstite.
Aquele cidadão foi levado para a cadeia por ter usado de forma fraudulenta diversos cheques supostamente assinados pelo viúvo.
Agora ficou mais fácil, não ficou?!
A íntegra do texto parcialmente transcrito está AQUI.
Fonte de consulta:
Site anders23.jusbrasil.com.br
Data da consulta: 26/6/2015.
Hora da consulta: 14h40.
Pensamento atribuído a Leon Tolstoi.
"Há quem passe pelo bosque e só veja lenha para fogueira."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(29/6/2015)
Quando uma criança nasce, deve-se dizer "A mãe deu à luz um lindo bebê."
Dar à luz significa dar ao mundo, apresentar ao mundo.
Exemplos:
Pela segunda vez, a mulher deu à luz gêmeos.
Daqui a dois meses, darei à luz o Leonardo, meu segundo filho.
Dúvida:
Por que se usa dar à luz (com crase)?
Nos exemplos mencionados, o verbo "dar" é transitivo direto e indireto, ou seja, necessita de dois complementos verbais: um objeto direto (sem preposição) e um objeto indireto (com preposição).
Para facilitar a memorização, usa-se com frequência a seguinte frase: "quem dá dá algo a alguém" (algo = objeto direto; a alguém = objeto indireto).
Como luz é palavra feminina e admite o artigo "a" (a luz), esse artigo funde-se com a preposição "a" do verbo "dar" (a alguém), formando a crase (à). Aproveitemos os mesmos exemplos para explicar a crase.
Pela segunda vez, a mulher deu à luz gêmeos.
A mulher deu o quê? gêmeos.
Deu a quem? à luz (à = "a", preposição que vem depois de "deu", + "a", artigo que vem antes de luz).
Daqui a dois meses, darei à luz o Leonardo, meu segundo filho.
Darei o quê? o Leonardo.
Darei a quem? à luz (à = "a", preposição que vem depois de "darei", + "a", artigo que vem antes de luz).
Grande abraço e excelente semana a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(30/6/2015)
"A maior palavra da língua portuguesa possui 46 letras e ganhou registro definitivo em 2001, quando apareceu no dicionário Houaiss. Estamos falando de pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico. Antes, o título pertencia ao advérbio "anticonstitucionalissimamente", que tem 29 letras e descreve algo que é feito contra a constituição. O vice era "oftalmotorrinolaringologista", com 28 letras, que se refere ao especialista nas doenças dos olhos, ouvidos, nariz e garganta.
O Houaiss é o campeão de palavras na língua portuguesa, mas não traz, por exemplo, palavras da química que têm dezenas de sílabas, usadas para definir compostos. Uma delas é "tetrabromometacresolsulfonoftaleína", que tem 35 letras e indica um corante usado em reações. "Palavras como essa são muito específicas e só aparecem em glossários de terminologia química", diz o filólogo Mauro Villar, do Instituto Antônio Houaiss.
Entenda cada parte desse vocábulo de 46 letras
Pnmeumoultramicroscópico
Pneumo - Pulmão
Ultra - Fora de
Microscópico - Muito pequeno
Silicovulcanoconiótico
Sílico - Vem de silício, um elemento químico presente no magma vulcânico
Vulcano - Vindo de um vulcão
Coniótico - Vem de coniose, doença causada por inalação de pós em suspensão no ar
Tudo isso junto...
Pessoa que sofre de uma doença pulmonar, a pneumoconiose, causada pela aspiração de cinzas vulcânicas!
Fonte: Mundo Estranho"
A dica de hoje foi extraída do site www.soportugues.com.br
Data da consulta: 29/6/2015.
Horário da consulta: 17h45.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(1.º/7/2015)
Os verbos mediar e intermediar conjugam-se como o verbo incendiar.
Portanto:
Eu incendeio
Eu intermedeio
Eu medeio
Ela/você incendeia
Ela/você intermedeia
Ela/você medeia
Nós incendiamos
Nós intermediamos
Nós mediamos
Que eu incendeie
Que ela/você intermedeie
Que nós intermediemos
Além dos verbos incendiar, intermediar e mediar, conjugam-se da mesma forma os verbos ansiar, odiar e remediar.
Os professores sugerem o mnemônico MARIO, a fim de que lembremos quais os verbos são conjugados da forma indicada: Mediar, Ansiar, Remediar, Incendiar e Odiar.
- Tudo bem, MARIO é legal. Mas por que o verbo intermediar não faz parte do mnemônico?
- Por que intermediar deriva de mediar e, por conseguinte, é conjugado igual ao "pai".
Para saber mais:
CLIQUE AQUI
CLIQUE AQUI 1
CLIQUE AQUI 2
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(2/7/2015)
As palavras terminadas em “ão”, de acordo com a sua origem, podem fazer plural em “ãos”, “ões” ou “ães”.
Vejamos alguns exemplos: cidadão/cidadãos, irmão/irmãos, cristão/cristãos, bênção/bênçãos; peão/peões, limão/limões, mamão/mamões; pão/pães, capitão/capitães, escrivão/escrivães…
Existem palavras que admitem duas formas no plural. A palavra corrimão é derivada de mão, cujo plural é mãos.
Assim sendo, o plural original de corrimão é corrimãos. Hoje em dia, entretanto, o uso consagrou a forma corrimões, que já é perfeitamente aceitável. Inaceitável seria a forma “corrimães”. Nem ficaria bem ficar “correndo mães” por aí…
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(3/7/2015)
Trabalho
A palavra "trabalho" tem sua origem no vocábulo latino tripaliu: denominação de um instrumento de tortura formado por três (tri) paus (paliu). Desse modo, originalmente, "trabalhar" significa ser torturado no tripaliu. Quem eram os torturados? Os escravos e os pobres que não podiam pagar os impostos. Assim, quem "trabalhava", naquele tempo, eram as pessoas destituídas de posses. A partir daí, essa ideia de trabalhar como ser torturado passou a dar entendimento não só ao fato de tortura em si, mas também, por extensão, às atividades físicas produtivas realizadas pelos trabalhadores em geral: camponeses, artesãos, agricultores, pedreiros etc. Tal sentido foi de uso comum na Antiguidade e, com esse significado, atravessou quase toda a Idade Média. Só no século XIV começou a ter o sentido genérico que hoje lhe atribuímos, qual seja, o de "aplicação das forças e faculdades (talentos, habilidades) humanas para alcançar um determinado fim". Com a especialização das atividades humanas, imposta pela evolução cultural (especialmente a Revolução Industrial) da humanidade, a palavra trabalho tem hoje uma série de diferentes significados, de tal modo que o Dicionário Aurélio dedica ao verbete vinte acepções básicas e diversas expressões idiomáticas.
Amor
Do latim, amor.
Em português a palavra em latim amor não mudou a grafia, mantendo-se exatamente igual.
Alguns autores afirmam que a possível origem para a palavra latina amor é uma base Indo-Europeia (AM) que ajuda a formar várias palavras em latim, normalmente palavras ligadas a crianças ou cuidado com crianças. É o caso da palavra amita, que quer dizer "tia" e da palavra mater, que quer dizer "mãe".
Outros estudiosos referem que a na raiz do verbo que designa amor em latim está impressa a ideia de plantar, semear. A união íntima entre um homem uma mulher simbolizaria isso.
Oxalá
Do árabe in sha allah ou inshallah - "se Deus quiser" ou "e queira Deus!".
Fonte de consulta:
A dica de hoje foi extraída do site www.dicionarioetimologico.com.br
Data da consulta: 3/7/2015
Horário da consulta: 7h40
Foram efetuadas adaptações pela Esat.
Pensamento atribuído a Martin Luther King:
"O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons."
Outra versão:
"O que me preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética.
O que me preocupa é o silêncio dos bons."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(6/7/2015)
Na dica 305, foram efetuadas algumas considerações sobre o uso de termos rebuscados em textos.
De acordo com Marcelo Paiva, do Instituto Educere:
"A linguagem jurídica é linguagem técnica. Termos técnicos inibem falhas de compreensão.
Não se pode, no entanto, em nome da linguagem técnica, justificar o uso de rebuscamento e comprometer o bom texto.
A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) e os manuais de Redação Oficial dos tribunais superiores fazem a seguinte recomendação sobre o uso de alguns termos."
EVITAR PREFERIR
abroquear fundamentar
apelo extremo recurso extraordinário
areópago tribunal
a teor conforme
Fonte de consulta:
Curso de Português Jurídico,
Instituto Educere Ltda.
Grande abraço a todos.
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(7/7/2015)
Seguem mais alguns termos rebuscados que devem ser evitados.
EVITAR PREFERIR
com espeque com base
com fincas com base
com supedâneo com base
estribado com base
espalma indica
empilha traz, coleciona
em sendo assim assim
Fonte de consulta:
Curso de Português Jurídico,
Instituto Educere Ltda.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
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EVITAR PREFERIR
indigitado réu
hostilizada recorrida
inobstante não obstante
peça incoativa petição inicial
petição de introito petição inicial
peça increpatória denúncia
proeminal delatória denúncia
trancatório denegado
vergastado recorrido
Fonte de consulta:
Curso de Português Jurídico,
Instituto Educere Ltda.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(9/7/2015)
Coração
A palavra latina cor (ou cordis), que significa coração, deu origem a várias palavras da nossa língua. Veja alguns exemplos: concordar é palavra formada do latim con + cordis, isto é, com coração. Quando duas pessoas concordam é porque seus corações estão juntos ou unidos. Discordar, por outro lado, é o oposto. Vem do latim dis (separar) + cordis. Quem discorda, portanto, afasta-se do coração do outro. Recordar, por sua vez, quer dizer "trazer de novo ao coração". A expressão "saber de cor" também vem diretamente do latim: saber de coração, isto é, de memória. E, por último, vamos destacar a palavra coragem, que também deriva de cor. Para os antigos romanos, o coração era a sede da coragem.
Cidadania
A origem da palavra cidadania vem do latim civitas, que quer dizer cidade. O sentido primeiro do termo cidadania foi utilizado na Roma antiga para significar a situação política de uma pessoa e os direitos que ela possuía e/ou podia exercer. Nesse aspecto cidadania, conforme Dalmo Dalari, "(...) expressa um conjunto de direitos que dá à pessoa a possibilidade de participar ativamente da vida e do governo de seu povo."
Abacaxi
A palavra abacaxi vem do tupi iba-cati (fruto que cheira muito) e, na linguagem indígena, era chamado de ananás (fruta excelente).
Pepino
Do grego péponos, genitivo de pépon, melão maduro, derivado do verbo pésso, faço amadurecer, pelo latim peponis, genitivo de pepon, espécie de melão. Pepon foi tomado erroneamente como aumentativo do latim, de onde surgiu o curioso substantivo para designar o pepino propriamente dito, fruto menor da cucurbitácea, isto é, do qual se pode fazer uma cabaça, como a abóbora, a melancia e outros frutos. Ao lado do abacaxi - "descascar o abacaxi" expressa dificuldade -, o pepino indica sério problema. A expressão deve-se à crença sertaneja de que o pepino é de digestão difícil.
Fonte de consulta:
A dica de hoje foi extraída do site www.dicionarioetimologico.com.br
Data da consulta: 9/7/2015
Horário da consulta: 7h40
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
Dica do dia.
(10/7/2015)
Seguramente, desde sempre ouvimos a frase acima, tão simples, intensa e verdadeira. Ela apresenta clara diferença entre a imagem (o fazer) e a palavra (o dizer), bem como coloca a primeira em posição de evidência em relação à outra.
É o poder da imagem!
A linguagem imagética - baseada em imagens - desperta nossos sentidos e é poderosíssimo instrumento de persuasão.
Durante a 55.ª Reunião do GDFAZ, realizada na Esat em 13, 14 e 15/5/2015, foi apresentado vídeo em que está presente de forma muito evidente a linguagem imagética. Ele emocionou e permitiu reflexões.
Com a dica de hoje, compartilhamos o vídeo mencionado e convidamos a todos a refletir sobre as mensagens nele contidas.
VÍDEO PARA APRECIAR E REFLETIR
Obs.: O vídeo original está disponível no YouTube. A versão que ora se apresenta é editada.
As pessoas não são comunicadas. Os fatos é que são comunicados às pessoas. Veja exemplos:
Forma errada -> Os funcionários foram comunicados do corte.
Forma correta -> O corte foi comunicado aos funcionários.
Forma errada -> Os pais foram comunicados da greve.
Forma correta: A greve foi comunicada aos pais.
Então, não se esqueça: ALGO sempre será COMUNICADO a ALGUÉM.
Fonte: dicasdiariasdeportugues.com.br/
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Aprenda quando usar cada termo com a explicação abaixo:
- “Dar” é verbo no infinitivo, uma forma verbal sem qualquer conjugação.
Usamos “dar”:
(1) Como verbo principal em locuções verbais [locuções verbais são dois verbos ou mais representando uma única ação verbal – em que o primeiro é auxiliar; o segundo, principal].
Exemplo:
Quero dar um presente a você.
Regra: A expressão “quero dar” representa uma única ação; é, portanto, uma locução verbal. “Quero” é verbo auxiliar. “Dar” é o verbo principal.
(2) Para apresentar uma ideia vaga, genérica, sem se referir a um sujeito determinado.
Exemplo:
Dar valor às pessoas é sábio.
Regra: “Dar” não se refere a nenhum sujeito. Por isso, está na forma infinitiva.
(3) Quando é regido de preposição e funciona como complemento de um substantivo, adjetivo ou verbo da oração anterior.
Exemplo:
Ela tem medo de dar o seu amor e não ser correspondida.
Regra: “Dar” complementa o substantivo “medo”.
Importante:
Em qualquer um dos exemplos acima, se você empregar “dá” em vez de “dar”, cometerá erro.
- “Dá” é o verbo “dar” na 3ª pessoa (ele/ela) do singular no presente do modo indicativo (modo que indica a certeza do fato).
Para poder empregar “dá”, é preciso que, na frase, haja um sujeito.
Exemplos:
A moça dá dicas de maquiagem em seu site.
Regra: “dá” está flexionado de acordo com o sujeito (“moça” = ela).
Ela dá suas roupas usadas constantemente.
Regra: “dá” está flexionado de acordo com o sujeito (ela).
Ele dá dinheiro aos pobres.
Regra: “dá” está flexionado de acordo com o sujeito (ele).
O rapaz dá gorjetas aos garçons.
Regra: “dá” está flexionado de acordo com o sujeito (“rapaz” = ele).
Fonte: dicasdiariasdeportugues.com.br/
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Incipiente
É aquilo que está no começo; é o mesmo que inicial, principiante:
O cantor está fazendo um sucesso extraordinário apesar de sua incipiente carreira.
Macete:
iníCIo -> InCIpiente
Insipiente
É o que não tem saber; que é tolo; que não tem prudência:
Foi enganado, pois age como um insipiente.
Dizia palavras insipientes.
O motorista foi insipiente na direção
Macete:
Sem Saber – inSipiente
Fonte: dicasdiariasdeportugues.com.br
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
LHE
É um pronome pessoal do caso oblíquo. Na sentença, exerce ou função de complemento verbal (objeto indireto) ou função de complemento nominal ou função de adjunto adnominal. Em outros casos, sua aplicação é indevida.
Substituindo o objeto indireto:
Não devo explicações a ele.
Não lhe devo explicações.
Observe a transitividade de dever: alguém deve alguma coisa a alguém. É verbo transitivo indireto. Lhe substitui o complemento verbal; exerce função de objeto indireto.
Deu uma nova bicicleta para o filho.
Deu-lhe uma nova bicicleta.
Observe a transitividade de dar: alguém dá alguma cosa a(para) alguém. É verbo transitivo indireto. Lhe substitui o complemento verbal; exerce função de objeto indireto.
Nesses casos, lhe está sendo empregado corretamente. Repare, agora, nesta frase:
Minha filha ainda não voltou da casa da amiga. Vou buscar-lhe.
Emprego incorreto. Alguém busca alguma coisa. Buscar é verbo transitivo direto. Seu complemento é objeto direto. Lhe, portanto, não deve ser empregado.
Substituindo o adjunto adnominal:
1. Achou o rosto do rapaz muito feito.
Achou-lhe o rosto muito feio.
2. A mãe cortou os cabelos da filha.
A mãe cortou-lhe os cabelos.
Substituindo o complemento nominal:
Não achei graça nenhuma nessa jovem.
Não lhe achei graça nenhuma.
TE
É pronome pessoal da segunda pessoal do singular (tu) do caso oblíquo e exerce função de objeto direto. Lembrando que o pronome reto tu – assim como outros pronomes de caso reto – não pode ser usado como complemento. Esta é a função de te. Note:
Tu irás à festa? Quero abraçar-te!
(quero abraçar tu).
Observe a transitividade do verbo abraçar: abraçamos alguém, e não a alguém. É verbo transitivo direto. Seu complemento, obviamente, tem de ser um elemento que funcione como objeto direto.
Mais informações
O pronome pessoal da segunda pessoal do singular (tu) do caso oblíquo que exerce função de objeto indireto é ti. Acompanhe:
Fiques calma. Enviarei para ti a carta.
Observe a regência do verbo enviar: enviamos alguma coisa a alguém. É verbo transitivo indireto. Exige a preposição a ou para. Ti substitui o complemento verbal; exerce função de objeto indireto.
Fonte: dicasdiariasdeportugues.com.br
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
ESCLARECIMENTO
Caros colegas, bom dia.
Ao ler a dica 319, o Auditor Fiscal Leonel Dias dos Santos, da 1.ª DRR, apresentou questionamento sobre a transitividade do verbo DEVER, pois observou que o texto traz a informação de que se trata de verbo transitivo indireto, apesar de ser verbo transitivo direto e indireto. O questionamento é válido, pois a redação nos induz a pensar que o verbo é apenas transitivo indireto.
Segue parte da resposta enviada para ele, com adaptações.
"Seu raciocínio está correto. Tanto o verbo dever quanto o verbo dar são transitivos diretos e indiretos. Da forma como foi redigida, a dica dá a impressão de que ambos os verbos são apenas transitivos indiretos.
Ao se refletir sobre o que o autor da dica escreveu, fica-se com a impressão de que, por tratar dos pronomes te e lhe, que exercem a função de objeto indireto, ele apresentou tão-somente explicações sobre a transitividade indireta. De fato, os verbos dever e dar são transitivos indiretos, mas não possuem apenas essa transitividade, pois são também transitivos diretos.
Conclusão: a afirmação de que ambos os verbos são transitivos indiretos não está incorreta, porém nos induz a pensar que são apenas transitivos indiretos, o que não é verdadeiro. Ratifica-se que os verbos dever e dar são transitivos diretos e indiretos.
Leonel, obrigado pelo questionamento, pois possibilitou este esclarecimento.
Grande abraço.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
A dica de hoje aproveita os ensinamentos publicados na página 'Dicas Diárias de Português' :
(Dica do dia 6/5/2015)
Quando se usa “teu”
(1) “teu” é pronome possessivo e se refere à segunda pessoa do singular, “tu”. O feminino e o plural são: tua, tuas, teus.
(2) é usado para indicar que algo ou alguém pertence ou diz respeito à pessoa com quem se fala (tu, no caso).
Exemplo:
Tu devias ajudar o teu amigo.
[O amigo pertence à pessoa com quem o locutor fala, que está na segunda pessoa do singular (tu)]
Resumidamente: sempre que você usar “tu”, o possessivo será “teu” ou uma variante (tua, tuas, teus).
Quando se usa “seu”
(1) “seu” é pronome possessivo e se refere à terceira pessoa do singular (ele/ela). O feminino e o plural são: sua, suas, seus.
(2) é usado para indicar que algo ou alguém pertence ou diz respeito à pessoa de que se fala (ele/ela, no caso).
Exemplo:
A garçonete me deu seu telefone.
[O telefone pertence à pessoa da qual o locutor fala, que está na terceira pessoa do singular (ela)]
(3) refere-se também a algo que pertence à segunda pessoa indireta, que é o pronome “você”.
Exemplo:
Você lavou seu carro ontem?
[O carro pertence à pessoa com quem o locutor fala, que está na segunda pessoa indireta (você)].
Considerações importantes:
(1) o uso do pronome “seu” para referir-se à terceira pessoa do singular (ele/ela) pode gerar ambiguidade.
Exemplo:
Ele lavou seu carro ontem.
[De quem é o carro? Da pessoa com quem se fala ou da pessoa de que se fala?]
(2) Para resolver o problema, indica-se empregar o pronome possessivo “dele” (ou suas variantes: dela, delas, deles):
Exemplo:
Ele lavou o carro dele.
Outro exemplo:
Pedro devolveu a Ana o seu retrato.
[De quem é o retrato? De Pedro ou de Ana? Se for de Pedro, para acabarmos com a ambiguidade, usaremos “dele”. Se for de Ana, usaremos “dela”]
Grande Abraço,
Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
A dica de hoje aproveita os ensinamentos publicados na página 'Dicas Diárias de Português' :
(Dica do dia 15/5/2015)
Sujeito não pode ser separado do predicado
Observe esta frase:
Os projetos de inovação e, principalmente, de caridade, serão nossas prioridades.
A última vírgula dessa oração não existe. Segundo a sintaxe (conjunto de regras que determinam a ordem e as relações das palavras na frase) não pode haver vírgula entre o sujeito e o predicado da oração.
Façamos a análise sintática da frase:
Qual o sujeito?
Os projetos de inovação e de caridade.
Qual o predicado?
serão nossas prioridades.
Dessa forma fica mais fácil perceber que não pode haver vírgula entre esses dois elementos.
Segue a frase corrigida:
Os projetos de inovação e, principalmente, de caridade serão nossas prioridades.
Intercalações, como a que foi feita no exemplo dado (… de inovação e, principalmente, de caridade…) podem causar esse engano. Portanto, fique atento!
Grande Abraço,
Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
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(Dica do dia 21/7/2015)
PRECISíO VOCABULAR
Um dos itens mais observados na dissertação é a precisão vocabular. Esse componente textual se refere a uma escrita clara, coerente e precisa. Nesse âmbito, palavras eruditas não têm vez. Empregá-las é um jeito fracassado de tentar impressionar o leitor/examinador. Elas geram um texto pedante, cheio de ideias emaranhadas.
O alarido dos mais jovens findou o arroubo dos convidados.
Como diria Didi Mocó Sonrisal Colesterol Novalgino Mufumbo: Cuma?
Veja que, com palavras mais simples, a compreensão é atingida logo na primeira leitura:
A algazarra dos mais jovens pôs fim (ou acabou com) o entusiasmo dos convidados.
Ao contrário do que muitos pensam, a simplicidade é o segredo para uma boa dissertação. Não se trata de usar palavras próprias dos diálogos informais, mas de selecionar as expressões que ajudarão a sustentar seu ponto de vista, de forma direta e clara.
Palavras vazias não cabem também quando o intuito é alcançar a precisão vocabular e, com ela, um texto atraente e objetivo. Refiro-me a construções baseadas em conceitos muito gerais, que não representam fatos concretos.
Praticar esporte é muito interessante para as crianças.
É importante ler todos os dias.
Interessante? Importante? Qualquer coisa pode ter essas duas características. Não dá para extrair uma ideia concreta nessas afirmações. Diferentemente o que pode ser constatado em:
O esporte colabora para o bom desenvolvimento físico, motor e social das crianças.
A leitura é uma das melhores estratégias para aprimorar a habilidade comunicativa.
Opa! Agora sim: ideias concretas e relevantes!
O bom redator não faz meras afirmações. Ele traz fatos pertinentes que convencem o leitor de determinado aspecto. E, para argumentar bem, o escritor precisa ter uma boa bagagem cultural, que só é adquirida com leituras constantes e diversificadas e com a observação de experiências vividas.
Grande Abraço,
Escola de Administração Tributária (Esat).
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(Dica do dia 16/7/2015)
SEJA CONCISO
Quando o autor usa mais palavras e frases do que o necessário, dizemos que ele foi prolixo. A prolixidade compromete muito a escrita, pois fica confusa e entediante. De modo oposto, quando o escritor omite informações importantes, dizemos que ele foi hermético. A hermeticidade deixa o conteúdo vago e impreciso e impede o leitor de chegar a uma conclusão.
Ser breve e, ao mesmo tempo, claro, ou seja, escrever o necessário em poucas palavras é ser conciso.
Na prática
Observe este trecho:
A realidade brasileira, no que tange a realização de trotes universitários, infelizmente esta na contra mão de todo processo evolutivo humano, deixando grandes marcas psicológicas, físicas e caracterizando-se crime.
Possui os seguintes problemas:
Não tem objetividade:
A realidade brasileira, no que tange a realização de trotes universitários, infelizmente esta na contra mão de todo processo evolutivo humano…
Bastava dizer:
Os trotes estão na contra mão de todo o processo evolutivo humano.
Ainda assim, este trecho é vago:
“… estão na contra mão de todo o processo evolutivo humano”.
Em que consiste o processo evolutivo humano? Como isso se aplica precisamente aos trotes?
Falta precisão:
“deixando grandes marcas psicológicas, físicas…”.
Como e em quem os trotes deixam marcas?
Encerra com outra informação vaga:
“… caracterizando-se crime”.
A expressão “… caracterizando-se crime” não tem onde se apoiar; é um elemento adicionado ao período em que não podemos ver claramente qual sua relação com o restante do texto.
Considerações gerais:
Nada do que foi dito em todo esse fragmento estava objetivo, preciso e claro. Ademais, faltou apresentar situações concretas, fatos, exemplos, que deixem claras as abstrações.
Note, agora, esta abordagem:
Trote violento é um retrocesso social, pois não respeita os direitos humanos. Os castigos cada vez mais humilhantes e selvagens impostos aos calouros são prova de como esse evento é antidemocrático e precisa ser contido.
Temos uma afirmação e uma justificativa:
“Trote violento é um retrocesso social, pois não respeita os direitos humanos”.
Temos mais uma informação que apoia a ideia central desse parágrafo (trote violento é um retrocesso):
“Os castigos cada vez mais humilhantes e selvagens impostos aos calouros são prova de como esse evento é antidemocrático e precisa ser contido”.
A finalização pode ser usada como um gancho para inserir uma nova ideia:
“…e precisa ser contido.
Cabe às faculdades controlar os trotes violentos e incentivar atividades culturais e sociais entre veteranos e calouros…”.
Grande Abraço,
Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
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(Dica do dia 21/5/2015)
HÁ OU A?
Usamos “há” para indicar passado, tempo decorrido:
Há dez anos eu não vejo meus avós.
Empregamos “a” para indicar tempo futuro:
Daqui a um mês, será Dia dos Namorados.
Empregamos “a” também para indicar “distância”:
Estou a três quilômetros do trabalho.
Grande Abraço,
Escola de Administração Tributária (Esat).
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(Dica do dia 8/5/2015)
OS NOMES DAS CORES E SUA FLEXíO
Existem nomes de cores que originalmente as nomeiam, por exemplo: vermelho, amarelo, verde… Esses vocábulos funcionam como substantivos:
O azul é minha cor predileta.
(“azul” aqui funciona como substantivo)
E como adjetivos:
A criança tinha lindos olhos verdes.
(“verdes” aqui é adjetivo – está qualificando “olhos”).
Nesses casos, precisamos obedecer às regras de flexão de número normalmente:
azul ➣ é
olhos ➣ verdes
No entanto algumas cores tomam seus nomes emprestados a outros seres, de flores, frutas, objetos, por exemplo. Desse modo, de substantivos (laranja, limão, vinho…), esses termos passam a adjetivos (“camiseta laranja”, “gravata limão”, “vestido vinho”). Em alguns casos, são precedidos da expressão “cor de”: “cor de laranja”, “cor de vinho”, “cor-de-rosa”.
Os nomes procedentes de substantivos permanecem invariáveis.
Exemplos:
“camisetas (cor de) laranja”,
“gravatas (cor de) limão”,
“vestidos (cor de) vinho”,
“blusas violeta”,
“camisas rosa”,
“ternos cinza”,
“cortinas gelo”.
A invariabilidade também se verifica nos casos em que um substantivo indica a tonalidade da cor (formando adjetivos compostos invariáveis):
“olhos azul-turquesa”,
“camisas verde-bandeira”,
“sandálias amarelo-ouro”.
(28/7/2015)
De acordo com o gramático Luiz Antonio Sacconi, latrocida é o que mata o ladrão, e não o ladrão que mata sua vítima.
José Maria da Costa, autor do livro Manual de Redação Jurídica, tem a mesma opinião.
Para chegar à conclusão mencionada, ambos se utilizam de igual raciocínio: o radical cida significa aquele que mata. O radical que antecede o radical cida identifica quem ou o que é morto.
Exemplos:
suicida = que mata a si próprio;
inseticida = que mata insetos;
raticida = que mata ratos.
Portanto, latrocida é quem mata o ladrão.
José Maria Costa informa, ainda, que a palavra latrocida não consta no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Volp).
"4) De modo específico para o vocábulo objeto da consulta (latrocida), uma primeira observação a ser feita é que, para que uma palavra possa ser tida como existente em nosso idioma, será preciso que conste no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, editado pela Academia Brasileira de Letras, órgão esse que tem delegação legal para listar os vocábulos oficialmente existentes em nosso idioma. E, na hipótese vertente, uma consulta ao VOLP evidencia que ali não se registra tal palavra."
De fato, em consulta efetuada à versão on-line do Volp, o termo não foi localizado.
Há controvérsia.
De acordo com o Dicionário on-line Aulete Digital, latrocida significa aquele que pratica latrocínio. Nos diálogos, nas notícias dos jornais e afins, observa-se que o termo latrocida é utilizado como aquele que rouba e mata a vítima. Aparentemente, esse significado está mais presente na comunicação cotidiana.
Para saber mais clique neste link.
Fontes de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Site www.aulete.com.br (Dicionário on-line Aulete Digital).
Data da consulta: 28/7/2015.
Horário: 9h30
Site www.migalhas.com.br (Gramaticalhas).
Data da consulta: 28/7/2015.
Horário: 9h40
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(29/7/2015)
Frase vem de livro do filósofo Aristóteles.
Geralmente, as expressões idiomáticas têm origem popular. Não é este o caso.
A primeira menção conhecida ao ditado está no livro Ética a Nicômano, de Aristóteles (384-322 a.C.).
Na obra, o filósofo grego escreve que "uma andorinha só não faz primavera", no sentido de que um indivíduo não deve ser julgado por um ato isolado.
O processo comunicativo está em constante evolução e, há bastante tempo, a frase "Uma andorinha só não faz verão." adquiriu o sentido de que uma pessoa sozinha pouco pode fazer para mudar as coisas, ou seja, a frase sugere que o ideal é a união de esforços, a construção coletiva.
A escolha da andorinha não é casual. Na busca por calor, essas aves sempre voam juntas, em grupos de até 200 mil animais.
As maiores aglomerações de andorinhas são vistas nas Américas.
Em outubro, quando começa a esfriar no norte, elas percorrem 8 mil quilômetros até a América do Sul, de onde voltam em abril.
Esta dica foi elaborada pela Sefaz-ES. A Esat efetuou adaptações.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(30/7/2015)
Os termos cerração, neblina, nevoeiro são usados, frequentemente, com o mesmo significado. Aproxima-se deles o termo sereno.Seguem significados constantes em dois dicionários.
Dicionário Aurélio.
Cerração: nevoeiro espesso.
Neblina: névoa densa e rasteira, nevoeiro.
Nevoeiro: nebulosidade que se forma nas camadas inferiores da atmosfera, próximo ao solo, constituída de grande número de gotículas de água em suspensão no ar, do que resulta ficar muito reduzida a visibilidade.
Sereno: tênue vapor atmosférico noturno; relento.
Dicionário Sacconi
Cerração: nevoeiro muito denso que impede a visão a grande distância.
Neblina: névoa densa, rasteira, carregada de umidade, nevoeiro.
Nevoeiro: neblina.
Sereno: umidade fina, abundante e pouco penetrante que cai à noite; relento.
Tecnicamente, há distinção bem definida entre nevoeiro e neblina.
Nevoeiro: ocorre quando a visibilidade horizontal é inferior a um quilômetro.
Neblina: ocorre quando a visibilidade horizontal é superior a um quilômetro, mas não ultrapassa três quilômetros.
Observa-se, portanto, que nevoeiro é algo mais intenso que neblina.
É possível que essa distinção seja especialmente importante nas atividades de transporte aéreo, aquaviário e rodoviário, dentre outras.
Para saber mais, clique nos links abaixo.
meteoropole.com.br/2012/06/nevoeiro-neblina-cerracao/
www.klickeducacao.com.br/bcoresp/bcoresp_mostra/0,6674,POR-968-7840-h,00.html
Fontes de consulta:
Grande dicionário Sacconi.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Site meteoropole.com.br/2012/06/nevoeiro-neblina-cerracao/
Data da consulta: 30/7/2015.
Horário da consulta: 9 horas.
Site www.klickeducacao.com.br/bcoresp/bcoresp_mostra/0,6674,POR-968-7840-h,00.html
Data da consulta: 30/7/2015.
Horário da consulta: 9h15.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(31/7/2015)
ORIGEM DAS PALAVRAS
Alegria
Do latim alacritas ou alacer, que significa “animado”, “vivaz”, “contente” ou “ânimo leve”.
Na realidade, supostamente existem duas prováveis origens etimológicas para este termo, sendo que ambas são consideradas sinônimos atualmente.
A partir do latim felicitas, que teria se originado a partir do termo felix, que significa “feliz”, que por sua vez surgiu do grego phyo, que quer dizer “produzir”.
Felicitas seria a raiz etimológica da palavra “felicidade”, que é considerada um sinônimo de “alegria” na língua portuguesa.
A palavra phyo também tinha a conotação de “fecundo” ou “algo que é produtivo”, o que acabou por ser relacionado com o comportamento típico de um indivíduo quando está alegre.
Acredita-se que até o século VI o termo alacris seria uma versão feminina para a palavra alacer (alegre).
No entanto, com o passar dos anos o termo alacer estabeleceu-se como único para ambos os sexos, masculino ou feminino.
Bigode
De acordo com o historiador austríaco Egon Friedell (1878-1938), a palavra "bigoth" tem a mesma raiz que a palavra "visigoth", termo usado para designar o povo visigodo. É um fenômeno comum na pronúncia latina vulgar a transformação do som inicial de "v" no som de "b". Quem já estudou espanhol ou ouviu o português pronunciado em Portugal já percebeu o fenômeno: vinho se pronuncia como "bino" ou "binho", independentemente de como se escreve. Pois bem, a trajetória etimológica provável foi "visigoth" -> "bigoth" -> "bigode". Tal teoria é suportada pelo fato de que em línguas latinas medievais se usa o termo "bigoth" para se referir aos visigodos.
Dicionário
Do latim dictionarium ou dictionarius, dicionário, repertório de dictio, que se pronuncia "dícsio", pois esse "t" tem som de "s" em latim. É por isso que em português se escreve dicionário, com "c", de som equivalente ao do "s". O dictionarium da antiga Roma não era de verbetes, como os de hoje, mas, sim, de expressões, frases, daquilo que era dito e como era dito. O primeiro dicionário de que se tem registro é chinês, feito por Hou Chin, em 150 a.C. No alvorecer do século XVI surgiu o primeiro dictionarium de várias línguas, cuja língua-base era o latim, obra do humanista italiano Ambrogio Calepino (1440-1510).
Forró
O forró, baile animado em que se dança ao som de ritmos nordestinos, é a redução do vocábulo "forrobodó", que Câmara Cascudo define no seu Dicionário do Folclore Brasileiro como uma festa popular, com música movimentada. O processo é o mesmo que produziu formas como "japa" (japonês), "refri" (refrigerante) ou "pornô" (pornográfico). Contudo, há uma versão popular de que o nome teria vindo da leitura estropiada da expressão inglesa "for all", com que os engenheiros ferroviários ingleses da Great Western (ou os oficiais da base aérea americana de Natal, noutra versão) avisavam os operários de que a festa era aberta para todos. Linguisticamente, a hipótese é tola; além disso, o forrobodó já existia no Brasil Colonial, muito antes da presença de ingleses ou americanos por aqui.
Pensamento encontrado na vitrine de uma loja de Curitiba:
"Dê um play na vida, um pause nos momentos bons, um stop nos momentos ruins e um repeat nas alegrias da vida."
Fonte de consulta:
Site www.dicionarioetimologico.com.br
Data e hora da consulta: 31/7/2015, às 14h30.
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(3/8/2015)
Por vezes, há alguma confusão na ortografia da palavra “ascensão”, com "s" na última sílaba.
É importante saber que a palavra “ascenção” (com cê-cedilha) não existe na língua portuguesa.
Ascensão deriva do verbo ascender e segue a seguinte regra: os substantivos derivados de verbos com terminação “-nder” ou “-ndir” devem ser grafados com “s”.
Outros exemplos: compreender – compreensão; expandir – expansão.
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES.
A Esat efetuou adaptações.
SEFAZ-ES/ SUBSAD/GEDEF/SUDER.
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ).
(4/8/2015)
Por vezes, usa-se cargo e função com o mesmo significado. Vejamos o que diz o gramático Luiz Antonio Sacconi a respeito.
"Convém não confundir.
Cargo é a posição que traz título honroso, vantagens, benesses, etc., mas também acarreta o peso de importantes deveres. A presidência da República é, sem dúvida, um cargo, que poucos ocupam com a competência desejada.
Função é a obrigação decorrente de cargo. Ser presidente da República é uma função que somente deveria ser exercida por quem realmente estivesse preparado para fazê-lo. Um candidato a deputado aspira ao cargo para exercer a função em nome de seus representantes, que o elegem." ...
Fonte de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(5/8/2015)
A segunda forma é a correta (Quando eu VIR o fulano), pois o verbo "ver" no futuro do subjuntivo é "vir".
Desse modo, é preciso ter cuidado também para não dizer coisas como: "Se ela me ver" ou "Quando ela me ver". O correto é "Se ela me vir"; "Quando ela me vir".
Mais exemplos:
Se você vir minha irmã, diga-lhe que necessito falar com ela.
Por favor, entregue este presente ao João quando o vir.
Se eu vir sua mãe, transmitirei seu recado para ela.
Quando minha esposa me vir, ficará surpresa.
Quando tu vires a situação em que se encontram os moradores de rua, ficarás condoído.
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. A Esat efetuou adaptações.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(6/7/2015)
O sufixo fobia indica medo mórbido, aversão extrema, horror instintivo a alguma coisa. Vejamos algumas palavras que contêm esse sufixo.
Agorafobia: medo mórbido e angustiante de lugares públicos e grandes espaços descobertos.
Algofobia: terror mórbido de sensação dolorosa.
Batofobia: medo mórbido de abismos ou lugares muito profundos.
Elurofobia: medo mórbido ou horror a gatos. Galeofobia.
Ergofobia: horror a trabalho.
Filofobia: aversão, ojeriza ou repulsa por fazer amigos.
Lalofobia: relutância mórbida a falar, devida ao medo de cometer erros. Logofobia.
Merintofobia: medo mórbido de ser amarrado.
Ombrofobia: medo ou pavor provocado por chuvas fortes ou temporais.
Pirofobia: medo mórbido ao fogo.
Fontes de consulta:
Grande Dicionário Sacconi,
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa,
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Pensamento atribuído a Albert Schwweitzer:
"Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação,
seja animal, seja vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante."
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(7/8/2015)
"O uso do pronome cujo, semelhantemente a tantos outros assuntos ligados à gramática, encontra-se submetido a regras específicas. Há de se convir que em se tratando da oralidade ele não é um pronome assim tão recorrente; mas quanto à escrita o seu uso é notório. Daí a importância de você estar ciente das suas particularidades, de modo a exercer sua competência linguística de forma efetiva.
Partindo desse princípio e tendo a consciência de que se trata de um pronome relativo variável, analisaremos tais particularidades, estando elas demarcadas por alguns aspectos, entre os quais:
* Tal termo somente é utilizado no sentido de posse, fazendo referência ao termo antecedente e ao substantivo subsequente. Observe:
O garoto cujo pai esteve aqui...
A enunciação diz respeito ao pai do garoto, expresso antes.
* Não se usa artigo definido entre o pronome ora em discussão (cujo) e o substantivo subsequente. Voltemos ao exemplo anterior:
O garoto cujo (o) pai esteve aqui (situação inadequada)
O garoto cujo pai esteve aqui... (forma conveniente)
* O pronome deve aparecer antecedido de preposição sempre que a regência dos termos posteriores exigir. Vejamos:
Aquela é a família de cuja casa todos gostam.
Analisando a regência do verbo gostar, constata-se que ele se classifica como transitivo indireto, requerendo, pois, o uso da preposição.
Esta é a professora em cuja experiência todos acreditam.
Acreditamos em alguma coisa, logo, todos acreditam na experiência da professora.
Eis a amiga com cujas atitudes não concordamos.
Ao concordarmos, concordamos com algo, ou seja, não concordamos com as atitudes da amiga.
Tratando-se, sobretudo, dos casos relacionados à regência, alguns “soam” de forma estranha. Contudo, é preciso passar por cima desse aspecto, optando pelo seu correto uso, sempre que assim se fizer necessário."
A dica de hoje foi extraída do site www.portugues.com.br/gramatica/uso-pronome-cujo.html
Data da consulta: 6/8/2015.
Horário da consulta: 19h25.
PARA SABER MAIS, CLIQUE AQUI.
Pensamento atribuído a Albert Pine:
"O que fazemos por nós mesmos morre conosco.
O que fazemos pelos outros e pelo mundo permanece e é imortal."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(10/8/2015)
Gambá é um substantivo de dois gêneros, ou seja, tanto pode ser usado como masculino quanto como feminino. O macho é o gambá; a fêmea, a gambá.
Não existe macete para saber o feminino dos nomes de animais. Somente um bom dicionário nos indica o gênero dos substantivos.
Alguns substantivos têm um nome para cada gênero. Por exemplo:
a abelha - o zangão; o cavalo - a égua; o cão - a cadela.
Outros têm o mesmo radical, mas não a mesma desinência nominal de gênero:
o cachorro - a cachorra; o sapo - a sapa.
E outros ainda têm o mesmo nome, são os epicenos. Desses, alguns têm o gênero marcado pelas palavras "macho" e "fêmea":
a cobra macho - a cobra fêmea; o jacaré macho - o jacaré fêmea; a rã macho - a rã fêmea.
E alguns têm o gênero marcado pela anteposição do artigo "o" ou "a":
o sabiá - a sabiá; o gambá - a gambá.
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. Foram efetuadas adaptações pela Esat.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO
(11/8/2015)
As duas formas são registradas pelos dicionários.
Extático, com "x", é o adjetivo relacionado ao substantivo êxtase. É o que está em êxtase, maravilhado, encantado, enlevado. Também é o que foi causado por êxtase ou que envolve êxtase.
Exemplo do Houaiss: "forte emoção extática".
Estático, com "s", é o que está parado, imóvel, sem movimento; ou sem atividade, paralisado.
Exemplos do Houaiss: "ficou estático, em estado contemplativo, a meditar".
Extático e estático são homônimos: a pronúncia é idêntica, mas o significado não.
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. A Esat efetuou adaptações.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO
(12/8/2015)
"Convém não confundir.
Adágio é frase popular, curta e anônima, na qual se dá um conselho fundado na experiência; é o mesmo que ditado, provérbio e rifão.
Ex.:
Nem tudo o que reluz é ouro.
Quem tudo quer tudo perde.
Aforismo é frase breve, muitas vezes sem verbo, que encerra uma verdade geral ou uma observação sutil.
Ex.:
Cada macaco no seu galho.
Casa de ferreiro, espeto de pau.
Cada cabeça, cada sentença.
Máxima é mensagem breve e sábia de autor quase sempre conhecido; é o mesmo que pensamento.
Ex.:
"De três coisas precisam os homens: prudência no ânimo, silêncio na língua e vergonha na cara." (Sócrates)"
A dica de hoje foi transcrita da obra Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
A Esat efetuou adaptações na forma.
Grande abraço.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(13/8/2015)
Expressões formadas pelo verbo SER + adjetivo
a) O adjetivo fica no masculino singular, se o substantivo não for acompanhado de nenhum modificador.
Por Exemplo:
Água é bom para a saúde.
b) O adjetivo concorda com o substantivo, se este for modificado por um artigo ou qualquer outro determinante.
Por Exemplo:
Esta água é boa para a saúde.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(14/8/2015)
ADVERSÁRIO E INIMIGO
"Convém não confundir.
Adversário é o que está em disputa contra outra pessoa, é o oponente; podem ser até muito inimigos, ou irmãos fraternais, como o caso das irmãs norte-americanas, campeãs de tênis.
Pronuncia-se àdversário, embora muitos digam "adiversário",
Inimigo é aquele que odeia a outro, procurando sempre lhe fazer mal, destruí-lo, se possível, como acontece principalmente nas guerras."
A dica de hoje foi extraída do livro Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
A Esat efetuou adaptações na forma de apresentação.
A dica de hoje bem que poderia ser distribuída, por exemplo, em estádios de futebol, a motoristas de trânsito, em locais de trabalho, ...
As irmãs norte-americanas a que o autor se refere são Serena Williams e Venus Williams, conhecidas como as irmãs Williams.
Belo exemplo.
Zé do Pedal é, aparentemente, uma pessoa comum como qualquer um de nós. No entanto, quando o conhecemos um pouco mais, percebe-se que é um ser humano que faz a diferença. Viajou muito pelo mundo de bicicleta, sempre com significativas bandeiras: câncer, fome das crianças na Etiópia, fome das crianças no Nordeste, água no planeta, cegueira evitável.
Atualmente sua bandeira é: Cruzada pela Acessibilidade. Como forma de reforçar a necessidade de o mundo prestar mais atenção a pessoas com dificuldades motoras, partiu de Uiramutã, em Roraima, com destino ao Chuí, no Rio Grande do Sul.
Ele faz o caminho a pé e empurra uma cadeira de rodas.
Nesta semana passou por Curitiba. Ao conceder entrevista a uma rede de TV, explicou um pouco sobre a sua trajetória e brindou a todos com a seguinte frase:
"O mundo que eu quero depende de mim."
Obrigado, Zé do Pedal. Se existe "o cara", esse cara é você.
Vida longa, leve e feliz para você, admirável ser humano.
MATÉRIA COMPLETA - COM SOM.
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(17.8.2015)
Para os que estão se aventurando a conhecer ou rever conceitos da nossa gramática, conjunção é palavra invariável que liga dois termos ou duas orações. As conjunções podem ser coordenativas ou subordinativas. A classificação depende da relação que elas estabelecem.
As coordenativas ligam elementos que, ao serem isolados um do outro, não perdem o sentido. As subordinativas, por sua vez, ligam elementos que não podem ser separados, pois a separação acarreta perda de sentido. É sobre as conjunções coordenativas adversativas que desejo falar.
A vírgula e as conjunções adversativas
As adversativas expressam sentido de adversidade, de contrariedade ou de oposição entre um argumento e outro. Algumas delas são: mas, porém, todavia, contudo, entretanto e no entanto. Quando as orações forem introduzidas por conjunções adversativas, obrigatoriamente elas deverão ser antecedidas por vírgula. Isto é, a vírgula deve surgir antes da conjunção. Como nos exemplos abaixo:
A aeronave é bonita, entretanto é obsoleta.
Gostaria de jogar basquete, mas sou baixinha.
O pai brigou com a filha, contudo pagou-lhe a mesada.
Percebia-lhe os defeitos, no entanto simpatizava com ele.
Podem sair, porém voltem às cinco.
Trabalho muito, todavia amo o que faço.
Fonte: http://dicasdiariasdeportugues.com.br/a-virgula-e-as-conjuncoes-adversativas/
(18/8/2015)
"Sem o acento grave no a, quando a distância for indeterminada ou desconhecida:
Os guardas observaram a manifestação popular a distância.
Ponha-se a distância!
Quero ver essa gente a distância.
Mesmo quando existem adjetivos, não se usa acento:
Ponha-se a grande distância!
Quero ver essa gente a boa distância.
Acompanhei o espetáculo a razoável distância.
Quando a distância for determinada ou conhecida, o acento no a será de rigor:
Os guardas observaram a manifestação popular à distância de cem metros."...
Outro exemplo de uso da expressão sem acento é educação a distância.
Observações:
1 - o "a" utilizado nos exemplos trata-se de preposição.
2 - a palavra distância pode ser precedida do "a" artigo.
Neste caso, o "a" artigo varia de acordo com a palavra distância, que é um substantivo:
A distância entre Curitiba - PR e Boa Vista - RR é muito grande.
As distâncias que separam algumas cidades brasileiras são imensas.
A dica de hoje foi extraída do livro Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
A Esat efetuou adaptações na forma e inseriu outras informações.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(19/8/2015)
ALTO é o contrário de BAIXO. Pode ser adjetivo ou advérbio.
Exemplos:
"Ele é um homem alto.” (x homem baixo – adjetivo);
“O som estava muito alto.” (x som baixo – adjetivo);
“O diretor sempre falava alto.” (x falava baixo – advérbio);
AUTO é prefixo de origem grega e significa “a si próprio, a si mesmo”. Tem uma ideia reflexiva. O automóvel foi assim chamado porque “movia a si próprio” ( = dispensava a tração animal).
Autocontrole é ter o controle de si mesmo. Autodidata é o que aprende sozinho, ensina para si mesmo.
Portanto, é impossível “você fazer a autobiografia do seu melhor amigo”. E é redundante “você fazer a autobiografia de si mesmo”. Ou você faz a sua autobiografia ou você faz a biografia do seu melhor amigo.
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GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(20/8/2015)
É constante a confusão que ocorre no uso dos dois sinais gráficos. Embora em quase todos os casos só se use o hífen (-), é conveniente conhecer os casos de uso de cada um desses sinais.
O Hífen ( - ) é um sinal usado para ligar os elementos de palavras compostas, para unir pronomes átonos a verbos e para, no fim da linha (translineação), separar uma palavra em duas partes.
Exemplos: couve-flor, beija-flor, chamaram-me, vê-lo-ei.
O Travessão ( — ) é o sinal de pontuação empregado na escrita para separar frases, substituir parênteses e evitar a repetição de termo já mencionado. Serve também para destacar palavras ou expressões, ou para desempenhar a função de parênteses. Além, é claro, de iniciar frases em diálogos. Observa-se que é maior que o hífen.
Exemplos:
Não trataremos mais desse assunto — e isso ficou bem claro na reunião de gestores.
Os servidores — exceto José das Couves — participaram da excelente palestra ministrada pelo Deuber.
Para saber mais:
HÍFEN
TRAVESSíO
A dica de hoje foi elabora pela Sefaz/ES.
A Esat efetuou adaptações.
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(21/8/2015)
Capicua: "Grupo de algarismos que, lidos da esquerda para a direita, ou vice-versa, dão o mesmo número."
Exemplos: 111, 787, 1001.
Há quem associe a existência de capicuas a boa sorte.
Existem capicuas raras e outras raríssimas.
As datas que formam capicuas são raras. Há treze anos, tivemos uma: 20 02 2002. Naquele dia, quarta-feira, a leitura da esquerda para a direita e da direita para a esquerda resultava na mesma data. Na oportunidade, uma rede de TV fez referência ao fato.
No mesmo dia, aconteceu uma capicua raríssima: associação entre data e horário.
Vejamos: 20h02min de 20.02.2002. Quando usamos apenas os algarismos, fica assim: 20 02 20 02 2002.
Em ambos os casos, é bem verdade, "força-se" um pouquinho, pois, para seguir rigorosamente o que ensinam as gramáticas, as unidades não devem ser precedidas de zero quando se grafam datas e horas.
Exemplos:
20h02min (inadequado);
20h2min (adequado);
20.02.2002 (inadequado)
20.2.2002 (adequado).
No entanto, como a prática em inúmeras vezes distancia-se das normas gramaticais, podemos considerar os exemplos como "consagrados pelo uso". Aí fica tudo certo!
Fontes de consulta:
Novo dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Site www.supercuca.blogspot.com.br
Data da consulta: 21/8/2015.
Horário: 7h40.
Para saber mais, navegue pela internet. Há muitas curiosidades sobre o assunto.
Pensamento atribuído a Sêneca:
"Raros são aqueles que decidem após madura reflexão;
os outros andam ao sabor das ondas e, longe de se conduzirem, deixam-se levar pelos primeiros."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat)
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(24/8/2015)
“Estou à disposição”.
Para provar que há crase (preposição “a” + artigo definido feminino “a”), basta substituir a palavra feminina (=disposição) por uma masculina (=dispor): “Estou ao dispor” (ao corresponde a à).
É interessante lembrar que o uso do acento indicativo da crase é facultativo antes dos pronomes possessivos femininos: “Estou à sua disposição ou a sua disposição” (= ao seu dispor ou a seu dispor). Se, no entanto, a ausência do acento causar ambiguidade, ele deverá ser utilizado; com isto haverá contribuição para a clareza, característica imprescindível na redação.
A dica do hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. A Esat efetuou adaptações.
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(25/8/2015)
Para qualquer significado de RUBRICA, a grafia correta da palavra é sem acento tônico no u. Rubrica é uma palavra paroxítona e por isso a pronúncia correta é "rubríca" e não "rúbrica". Portanto, escrever e dizer rúbrica é um erro.
Rubrica significa assinatura abreviada de alguém ou pequena anotação. A palavra provém do latim rubrica, que se refere a "rubro, vermelho".
Nos manuscritos antigos e códices, rubrica designava a letra ou a linha inicial de um capítulo escrita em vermelho. Os títulos dos livros de Direito Civil são designados como rubrica. Antigamente os títulos desses livros eram escritos em vermelho.
O termo rubrica também designa um pequeno comentário escrito que tem a função de orientação de algo que está sendo executado ou de um lembrete para uso posterior. As rubricas são usadas nos roteiros de cinema ou teatro para indicar gestos ou movimentos dos atores, em pautas musicais ou em textos litúrgicos, para orientar as celebrações. Rubrica também corresponde a uma anotação em vermelho, nos livros religiosos, para orientação litúrgica.
Na indústria, rubrica é uma argila avermelhada utilizada como corante ou como polimento. Esse material é também usado em pinturas ou gravuras de aspecto tosco. Antigamente os carpinteiros usavam o almagre para marcarem a madeira antes de serrarem. De igual forma, em tempos antigos, essa argila avermelhada também era usada em feridas para estancar o sangue.
Em tipografia, rubrica designa a alteração feita na chapa tipográfica para ser aproveitada posteriormente em outro trabalho.
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. A Esat efetuou adaptações.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
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(26/8/2015)
As palavras “perca” e “perda” são parônimas, ou seja, a grafia e a pronúncia são semelhantes, porém possuem sentidos diferentes. Por este motivo, há alguma confusão quanto ao seu emprego.
Devemos, portanto, nos atentar ao significado de ambas:
Perca é uma forma verbal, flexão do verbo “perder”. Aparece na primeira e terceira pessoas do SINGULAR do presente do subjuntivo (modo que representa suposição, hipótese, conjectura) e na terceira pessoa do singular do imperativo.
a) Não perca essa promoção! (3.ª pessoa do singular do imperativo);
b) Você não quer que eu perca o avião, não é ?(1.ª pessoa do singular do presente do subjuntivo)
c) Não quero que ele perca essa chance! (3ª pessoa do singular do presente do subjuntivo)
Perda é um substantivo usado quando se tratar de uma situação em que se perdeu alguma coisa ou alguém.
a) No acidente, houve perda total.
b) A saída dele foi uma grande perda.
c) Conviver com você foi uma perda de tempo.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
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(27/8/2015)
Damos o nome de locução verbal à sequência de dois ou mais verbos usada para referir a um mesmo sujeito.
Veja:
Terras indígenas podem sofrer impacto da exploração de petróleo.
➥ podem sofrer é uma locução verbal e se refere a um único sujeito: terras indígenas.
Perceba que:
(1) apenas o primeiro verbo faz a concordância com o sujeito, ou seja, é flexionado, conjugado: podem. Verbos que sofrem flexão nas locuções são chamados de auxiliares. Os auxiliares exprimem uma ideia acessória, além do modo, tempo, pessoa e número do sujeito.
(2) o segundo verbo da sequência não sofre flexão. Permanece no infinitivo, forma nominal do verbo que exprime apenas o estado ou a ação sem designar tempo, modo, número ou pessoa. Verbos que permanecem inalterados são chamados de principais. Os principais expressam a verdadeira ação verbal.
Essa estrutura será sempre assim, independentemente do verbo que estiver sendo auxiliar ou principal.
Observe , agora, estes exemplos:
Bares e restaurantes em funcionamento sem a apresentação de alvará devem ser interditados.
Políticos denunciados devem ser afastados.
Praias estão impróprias para banho devem ser evitadas.
Devem ser foi devidamente empregado nessas construções, pois se trata de uma locução verbal. E, como vimos, o verbo auxiliar concorda com o sujeito em modo, tempo, pessoa e número; e o principal permanece inalterado, isto é, não sofre flexão.
Fonte: http://dicasdiariasdeportugues.com.br/devem-ser-ou-devem-serem/
(28/8/2015)
As expressões “ao encontro de” e “de encontro a”
Veja como devem ser utilizadas as expressões ao encontro de e de encontro a:
“Ao encontro de” é o mesmo que:
– “estar de acordo com”:
Suas ideias vão ao encontro das minhas.
[=estão de acordo com as minhas]
– “em direção a”:
Iremos ao encontro dele.
[=em direção a ele]
– “favorável a”:
As mudanças vão ao encontro dos objetivos da empresa.
[=são favoráveis à empresa]
– “para junto de”:
As crianças foram ao encontro dos pais.
[=foram para junto dos pais]
“De encontro a” é o mesmo que:
– “contra”:
Nadaram de encontro à correnteza.
[= contra a correnteza]
– “em oposição a”:
Houve manifestos manifesto de encontro às medidas anunciadas.
[=em oposição às medidas anunciadas]
– “chocar-se com”:
O carro foi de encontro ao muro.
[= chocou-se com o muro].
Fonte: http://dicasdiariasdeportugues.com.br/as-expressoes-ao-encontro-de-e-de-encontro-a/
(31/8/2015)
No sentido de em razão de, por causa de, devido sempre será acompanhado da preposição a. Essa relação entre um verbo e um termo que o complementa, estabelecida através de uma preposição, é chamada de regência verbal.
Se após essa expressão surgir um substantivo feminino, ocorrerá a crase. Haja vista que a crase é a junção de duas vogais idênticas. Veja estes exemplos:
A cheia que afeta o Lago Guaíba devido à forte chuva que atingiu o Rio Grande do Sul começa a diminuir.
Duas cidades entraram em situação de emergência devido à estiagem.
A funcionária foi demitida devido às falhas constantes no atendimento.
Note que, para saber fazer o uso da crase, é preciso saber verificar a ocorrência simultânea de uma preposição e um artigo (pronome também). Ou seja, é necessário dominar a regência, tanto a verbal quanto a nominal.
Ao redigir, fique ligado nesse vocábulo que, de tão usual, ninguém lhe dá a atenção necessária!
Fonte: http://dicasdiariasdeportugues.com.br/a-crase-e-a-palavra-devido/
Foram feitas adaptações pela Esat.
(1°/9/2015)
A correta grafia de horas
As formais mais comuns de grafar as horas que podem e devem ser seguidas em cartazes, convites, convocações, jornais, sentenças e coisas do gênero são as seguintes:
(1) Hora redonda:
1 hora – 2 horas – 3 – 4 horas – 5 horas…
A reunião será às 8 horas. Ou
1h – 2h – 3h – 4h – 5h – 6h – 7h – 8h…
A reunião será às 8h.
Observe: sem espaço ente o número e o h, sem s e sem ponto!
(2) hora quebrada:
1h20min – 2h30min – 4h40min – 5h50min – 7h15min
O início da palestra está marcado para 19h30min. Ou
1h20 – 2h30– 4h40 – 5h50 – 7h15
O início da palestra está marcado para 19h30.
A grafia por extenso se reserva para convites formais, como o de casamento:
A cerimônia será realizada às vinte horas do dia vinte de novembro de dois mil e quinze.
Porém é totalmente aceitável nos dias de hoje optar pelas formas mais comuns.
A grafia com dois pontos, por fim, é usada em áreas especificas, como em anotações de voo, competições e programações com horário em sequência:
08:00h – 10:00h – 17:00h…
Não use esta última grafia em textos formais. Esta é usada em áreas especificas, somente.
Fonte: http://dicasdiariasdeportugues.com.br/a-correta-grafia-de-horas/
(2/9/2015)
Observe esta frase:
A torta é fácil de se fazer.
Há um erro nela: o “se” (índice de indeterminação do sujeito) é dispensável.
Esta é a regra: se o “se” vier junto ao infinitivo não pronominal, elimine-o!
Segue a frase corrigida:
A torta é fácil de fazer.
Outro exemplo:
Há várias maneiras de combater as formigas em casa. (E não “de se combater“)
fonte: http://dicasdiariasdeportugues.com.br/se-mais-infinitivo/
(3/9/2015)
Conceitualmente, ponto-final, ponto de exclamação e ponto de interrogação são os sinais que devem ser seguidos por maiúsculas. Dois-pontos, bem como ponto-e-vírgula, é um sinal de pontuação interna e só será seguido obrigatoriamente de maiúscula quando:
1. Houver citação:
Segundo Shakespeare: “O que agrada de ser adulado é digno do bajulador”.
2. Houver substantivo próprio:
Convidei para noivado quatro amigas: Adriana, Fernanda, Renata e Isabela.
• Se a enumeração for subdividida, e as alíneas forem pequenas, a inicial permanece minúscula:
Os alimentos se dividem em três grupos:
1) energéticos;
2) construtores;
3) reguladores.
• Contudo, se as alíneas constituírem verdadeiros períodos, o recomendado é usar maiúscula:
Os alimentos se dividem em três grupos:
1) Os energéticos, que conferem mais disposição ao organismo, ideais para quem pratica algum esporte, são basicamente as gorduras e os açúcares.
2) Os construtores, responsáveis pela “construção” do nosso organismo. Ou seja, que estão sempre trabalhando para renovar e fortalecer o nosso corpo.
3) Os reguladores, que regulam atuam sobre o sistema imunológico, regulam a digestão, a circulação sanguínea e proporcionam o bom funcionamento dos intestinos, pois são ricos em fibras.
Fonte: http://dicasdiariasdeportugues.com.br/
(4/9/2015)
Isso mesmo: a sequência “como” mais “por exemplo”, usada para dar exemplo a respeito do que já foi citado, tem um quê pleonástico. Ou seja, é redundante. Isso porque “como” e “por exemplo” desempenham a mesma função: a de anunciar o exemplo. Veja:
Há várias formas de ajudar o próximo, como doar cobertores. (Adequado)
Há várias formas de ajudar o próximo, por exemplo, doar cobertores. (Adequado)
Há várias formas de ajudar o próximo como, por exemplo, doar cobertores. (Redundante)
Em textos formais, em que a abordagem deve ser objetiva, pleonasmos devem ser evitados.
Fonte: http://dicasdiariasdeportugues.com.br/a-sequencia-como-mais-por-exemplo-consiste-em-um-pleonasmo/
(9/9/2015)
“Etc.”é abreviatura de “et cetera”, expressão latina que significa “e outras/demais coisas”, “e assim por diante”.
Como já apresenta o elemento “e” em sua forma original, o “etc.” não deve ser usado com tal conectivo (e).
Não se deve empregar “etc…”, ou seja, “etc” com reticências. Professor Cláudio Moreno explica: “… um excesso injustificável, uma vez que ambos são recursos utilizados para o mesmo fim: sinalizar a nosso leitor que a enumeração que estamos apresentando não é exaustiva, apenas exemplificativa”.
Em virtude do conectivo “e” implícito, há gramáticos que consideram o uso da vírgula antes de “etc.” um erro.
Por outro lado, há gramáticos que veem a pontuação como elemento necessário. Para estes, o “etc.” tornou-se um elemento enumerativo. Por essa razão, o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, VOLP, apresenta o “etc.” precedido de pontuação.
Exemplo:
Para estudar, procure um lugar agradável que não tenha qualquer tipo de distração, como computador, celular, televisão, etc.”.
Por fim: não use “etc.” quando fizer referência a pessoas. Lembre-se do seu sentindo: “demais coisas”.
Em final de frase, o ponto não deve ser duplicado. Ou seja, permanece apenas o ponto que acompanha “etc”.
Fonte: dicasdiariasdeportugues.com.br/como-usar-etc/
Foram efetuadas adaptações pela Esat.
(10/9/2015)
Novo livro de Leandro Narloch e Duda Teixeira desconstrói mitos da América Latina e combate visão 'esquerdista' sobre os fatos. A dupla tenta desmistificar os principais heróis da esquerda latino-americana, como o revolucionário mexicano Pancho Villa, o presidente socialista chileno Salvador Allende e o guerrilheiro argentino Che Guevara.
Desmistificar e desmitificar: as palavras são formalmente parecidas, mas têm significados diferentes.
“Desmistificar” significa “destituir o caráter místico ou misterioso de algo”. Citado como exemplo desse uso no dicionário “Aulete”, temos o seguinte trecho, extraído de obra de João Ubaldo Ribeiro: "...no que desmistificomais um pouco a suposta possessão dos escritores pelas musas” (in: “Diário do Farol”).
Como “mistificar” também significa “enganar”, “desmistificar” pode assumir o sentido de “desmascarar” (“desmistificar um charlatão”, por exemplo).
“Desmitificar”, por sua vez, vem de “mito” e significa “destituir algo ou alguém de seu caráter de mito, de seus aspectos lendários”. Nesse sentido, diz-se que alguém “desmitificou um personagem histórico”, por exemplo.
O verbo admite ainda, como extensão desse sentido, o significado de “banalizar” (“desmitificar a figura do educador” é o exemplo proposto no dicionário “Houaiss”).
No fragmento em questão, fica claro que a ideia seria “desmitificar”, não “desmistificar”. No texto introdutório, o redator explica que os autores do livro desconstroem mitos da América Latina. Desconstruir mitos é desmitificar.
Veja, abaixo, o fragmento corrigido:
Novo livro de Leandro Narloch e Duda Teixeira desconstrói mitos da América Latina e combate visão 'esquerdista' sobre os fatos.
A dupla tenta desmitificar os principais heróis da esquerda latino-americana, como o revolucionário mexicano Pancho Villa, o presidente socialista chileno Salvador Allende e o guerrilheiro argentino Che Guevara.
Fonte: http://educacao.uol.com.br/dicas-portugues/desmistificar-e-desmitificar.jhtm / Thaís Nicoleti
(11/9/2015)
A par significa:
1 – Lado a lado, junto um do outro; par a par:
Durante toda maratona, as velocistas corriam a par.
2 – Ao mesmo tempo:
Fazia seu trabalho escolar e, a par, escutava música.
3 – Bem informado:
Estou a par da briga de vocês.
Ao par:
Muito utilizada em assuntos econômicos , essa expressão indica equivalência de valor entre duas moedas:
O real já não está ao par do dólar.
Fonte: http://dicasdiariasdeportugues.com.br/a-par-ou-ao-par-quando-empregar-cada-expressao/
(14/9/2015)
Bom dia
Usamos sem hífen como saudação, não importando a circunstância (escrevendo uma carta, um bilhete, um e-mail, etc.).
Exemplos:
Bom dia, amigos!
Bom dia, querida professora! Seguem anexas minhas resenhas.
Bom-dia
Usamos quando a expressão tem função substantiva. É sempre acompanhada de um determinante (artigo, pronome, numeral e adjetivo).
Exemplos:
Deu-me um bom-dia sem graça.
[a expressão está sendo acompanhada do artigo indefinido um].
Nesse caso, tem até plural: bons-dias.
Já estava cansada daqueles bons-dias cheios de segundas intenções.
Fonte de consulta:
Site: dicasdiariasdeportugues.com.br
Data e horário da consulta: 14/9/2015, às 17h35.
A Esat efetuou adaptações.
Grande abraço.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(15/9/2015)
"Convém não confundir.
Abstêmio é o que não ingere álcool.
Abstinente é quem evita voluntariamente não só álcool, mas qualquer outra coisa que possa causar algum prazer.
Quem não toma nem mesmo cerveja é abstêmio; os católicos são abstinentes de carne na Sexta-Feira Santa, e os padres são, em princípio, abstinentes sexuais."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
A Esat efetuou adaptações na forma de apresentação.
Grande abraço.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(16/9/2015)
Alface
Do árabe al-khaç, al-khass, que nomeava uma erva que supostamente continha propriedades medicinais.
A palavra árabe que deu origem ao alface na língua portuguesa veio substituir o termo latino para a mesma leguminosa – lactuca.
Adolescente
A palavra "adolescente" vem do particípio presente do verbo em latim adolescere, que significa "crescer". Já o particípio passado adultus deu origem à palavra "adulto". Em português, as palavras seriam equivalentes a "crescente"e "crescido", respectivamente. Apesar de consideramos a fase da adolescência uma "invenção sociológica" relativamente recente, a palavra adolescente é cerca de cem anos mais antiga do que a palavra adulto.
Cesariana
O nome desta cirurgia, infelizmente tão frequente no Brasil, é associado ao grande imperador romano Júlio César, que teria nascido desta maneira. Sabe-se, no entanto, que a Medicina antiga só utilizava este recurso quando não havia mais esperança de salvar a mãe, mas Aurélia, a mãe de César, viveu o bastante para vê-lo adulto. Outra hipótese é a de que o nome venha do decreto imperial (ou "cesáreo") que determinava que o corpo de uma mulher grávida morta não podia ser enterrado até que o bebê fosse dela separado.
Crucial
A origem desta palavra, que tem o mesmo significado e a mesma ortografia em inglês e português, é a palavra crux do latim (crucis no genitivo). O uso desta palavra com o sentido de decisivo, crítico é uma metáfora criada em 1620 pelo escritor e filósofo inglês Francis Bacon. A metáfora refere-se não à cruz, símbolo do cristianismo, mas ao cruzamento, à encruzilhada formada por duas estradas que se cruzam e onde viajantes, não familiarizados com o caminho, teriam que tomar uma decisão "crucial", que afetaria drasticamente seu destino.
Fonte de consulta:
Site www.dicionarioetimologico.com.br
Data e horário da consulta: 16/9/2015, às 10h10min
A Esat efetuou adaptações na forma de apresentação.
Conta-se:
Ludwig van Beethoven é considerado um dos grandes gênios da música.
Conta-se que, certa vez, foi visitar um dos seus irmãos, Franz, que era muito rico.
Ao abrir a porta, o mordomo da casa teria entregue um cartão para Beethoven com os seguintes dizeres:
"Franz van Beethoven, proprietário de terras."
Ao ler aquilo, Beethoven teria escrito no verso do cartão:
"Ludwig van Beethoven, proprietário de um cérebro."
Grande abraço.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
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(17/9/2015)
"Convém não confundir.
Gentílico é o nome que se refere a raças e povos: latino, germânico, vândalo, israelita, semita, visigodos, etc.
Pátrio é o nome que se refere a lugar: israelense, romano, alemão, turco, brasileiro, etc."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Para acessar todas as dicas, clique em efaz.fazenda.intranet.pr.gov.br/modules/faq/
Grande abraço.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
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(17/9/2015)
Você lembra o que é particípio? São formas como "falado", "beijado", "bebido", "esquecido". Há verbos que têm dois particípios. Na hora de escolherem entre um e outro, as pessoas comumente ficam em dúvida.
Dois exemplos: o verbo "salvar" tem dois particípios, "salvo" e "salvado". O verbo "entregar" também: "entregado" e "entregue".
Vejamos , então, as duas formas de particípio: longo – que termina em “-ado” ou “-ido” (regular) e curto (irregular).
O particípio longo, como salvado e entregado, é usado quando o verbo auxiliar é "ter" ou "haver".
Exemplos: O servidor havia entregado o processo.
O Bombeiro foi homenageado por ter salvado a criança.
Os particípios curtos, irregulares, como "salvo" e "entregue", são usados quando o verbo auxiliar é "ser" ou "estar".
Exemplos: O processo foi entregue.
A criança foi salva.
Essa regra vale apenas para verbos que têm dois particípios. Nos verbos com um único particípio, não há escolha. O verbo "fazer", por exemplo, tem um só particípio.
Não se diz "Eu tinha fazido a comida", e sim "eu tinha feito a comida".
Cuidado com o verbo "chegar": apesar de muitos dizerem erroneamente: "Eu tinha chego", na língua culta o particípio desse verbo é "chegado".
Em situações formais, diga e escreva sempre "Eu tinha chegado".
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(21/9/2015)
Segundo o conceituado dicionário Caldas Aulete, óptica é a parte da física que trata da luz e fenômenos da visão. Pode ser também o estabelecimento que vende ou fabrica instrumentos ópticos, e especialmente óculos e lunetas. O dicionário Aurélio acrescenta a origem: do grego optiké. O opticista é o especialista em óptica.
A verdade, porém, é que, hoje em dia, praticamente todas as ópticas são chamadas de óticas. Será que está errado?
Não. Os nossos dicionários registram a forma ótica como variante de óptica.
A dúvida se deve ao sentido original de ótico: relativo ao ouvido. Vem do grego otikós. Daí a otite, que é a inflamação do ouvido; a otalgia, que é a popular dor de ouvido. O otologista é o médico especializado em doenças do ouvido. Otorrino é abreviação de otorrinolaringologista, que é o especialista em ouvido, nariz e laringe.
Por fim, de onde vem o termo oftalmo? Vem do grego ophthalmo, que significa “olho”. A oftalmologia é o ramo da medicina que estuda os olhos em todos seus aspectos. É sinônimo de oculística. Assim sendo, um oftalmologista ou oftalmólogo é sinônimo de oculista.
Resumindo: a palavra óptica só pode ser usada para os fenômenos da visão e ótica pode ser sinônimo de óptica ou relativo ao ouvido.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(22/9/2015)
"É assim que se grafa tal palavra, que teria surgido em virtude de uma caça que fizeram dois amigos, no fundo, no fundo, não lá muito amigos.
Ao adentrarem a floresta, um começou a falar com o outro, com visível má intenção:
- Se mecê topasse agora com uma baita de uma onça, o que fazia, cumpade?
- Eu pegava a espingarda e mandava chumbo nela!
- E se o tiro faiasse, cumpade?
- Se o tiro faiasse, eu saía correno!
- E se ela também saísse correno atrais, cumpade?
- Bem, se ela saísse correno atrais, eu trepava na primeira árvores que encontrasse .
- E se ela trepasse tamém, cumpade?
- Bem, aí, eu pulava daquela arve pra otra.
- E se ela pulasse tamém, cumpade?
Percebendo que a intenção do "amigo" era obrigar a onça a devorá-lo, pergunta, finalmente, o acuado caçador:
- Péra aí, culega: afinar, mecê é meu amigo ou é amigo da onça?
Diz-se que foi assim que teria surgido a palavra amigo-da-onça (naturalmente, com hífen), espécime que se encontra em todos os lugares, para todos os gostos. Principalmente muito perto de nós..."
A dica de hoje foi extraída do livro Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário.
Dica do dia
(23/9/2015)
É de conhecimento da maioria – ou pelo menos deveria ser – que a conjunção “mas” é obrigatoriamente precedida de vírgula quando equivale a “porém”, “contudo”, “entretanto”, “todavia”.
Exemplos:
Gostaria de jogar basquete, mas sou baixinha.
Eram poucos os casos na enfermaria, mas eram todos graves.
A vírgula , no entanto, poderá ser dispensada quando “mas” fizer parte de uma locução que soma ideias:
Ela era não só bonita mas também inteligente.
Não só traiu mas também mentiu.
Fonte: http://dicasdiariasdeportugues.com.br/sempre-se-usa-virgula-antes-do-mas/
(24/9/2015)
“Sofrível” não tem nada a ver (observe: “nada a ver” – com “a” e tudo separado) com “algo ruim” ou
com “algo que faz sofrer”.
“Sofrível” significa que algo é tolerável, suportável:
A dor do parto é sofrível.
[Ou seja, é tolerável, suportável]
O termo dá ideia também de que algo não é muito bom, mas é aceitável:
O filme era sofrível. Consegui assistir a ele até o fim.
Importante: “assistir” não admite o pronome oblíquo “lhe” como complemento, mesmo sendo
indireto. Por isso a construção “a ele”.
Pode ser empregado também no sentido de “insignificante”:
Tirei uma nota sofrível em matemática.
Fonte: http://dicasdiariasdeportugues.com.br/sofrivel-e-ruim-nao-confunda-esses-termos/
(2/10/2015)
Provavelmente o termo inglês ampersand não seja muito conhecido, mas seguramente é bastante conhecido o sinal gráfico que recebe esse nome: &.
Pois é, o sinal & está muito presente na língua portuguesa e equivale à conjunção "e". No Brasil, é conhecido como e comercial.
Vejamos o que diz Luiz Antonio Sacconi a respeito:
"Nome inglês do sinal & equivalente de e: Casa Grande & Senzala, Casseta & Planeta. Pronuncia-se émpersènd."
Ao clicar no link a seguir, você terá acesso a informações contidas na enciclopédia livre Wikipédia: AMPERSAND
De acordo com o serviço telegramática, da Prefeitura de Curitiba, o livro A casa da mãe Joana traz diversas informações a respeito do sinal &. Uma delas é que a grafia original do & era Et e a transformação teria acontecido pela forma não sempre legível da grafia, pois o "E" e o "t" por vezes eram escritos como se fossem uma coisa só.
Fontes de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Enciclopédia livre Wikipédia.
Serviço telegramática da Prefeitura de Curitiba.
Fone: (41) 3218-2425.
Pensamento atribuído a Gibran Khalil Gibran:
"A simplicidade é o último degrau da sabedoria."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat). Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(5/10/2015)
Há uma diferença considerável entre as locuções à medida que e na medida em que. Basta atentarmos para o fato de que à medida que se aplica quando nos referimos à ideia de proporção, ao passo que na medida em que à ideia de causa ou condição.
Vamos analisar as três frases abaixo:
1 - À medida que se estuda, mais se amplia o conhecimento.
2 - O corte no orçamento é injusto, na medida em que afeta principalmente a classe trabalhadora.
3 - O último portão só deverá ser aberto na medida em que efetivamente ajudar a aumentar o fluxo dos visitantes.
A primeira das frases nos remete ao sentido de proporção; a segunda, de causalidade; a terceira, de condição.
O método prático para se saber qual locução usar é o seguinte: substitua as referidas locuções por à proporção que, desde que (ou pois ou porque) e se. Vamos fazer as substituições na ordem apresentada:
1 - À proporção que se estuda, mais se amplia o conhecimento.
2 - O corte no orçamento é injusto, pois afeta principalmente a classe trabalhadora.
3 - O último portão só deverá ser aberto se efetivamente ajudar a aumentar o fluxo dos visitantes.
Sempre que puder usar à proporção que, use à medida que (e não na medida em que). Por sua vez, sempre que puder empregar se ou pois ou porque, use na medida em que (e nunca na medida que nem à medida que). Não existe a locução na medida que.
Ficou demonstrado, portanto, que as substituições não alteraram o sentido das frases originais, de modo que as locuções foram devidamente aplicadas.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(6/10/2015)
A palavra só pode se adjetivo ou advérbio. Essa distinção nos permite saber quando se pode usar o plural e quando o termo fica invariável.
Com o sentido de sozinho, “só” é adjetivo, portanto, concorda com o nome a que se refere:
“ele está só”,
“eles estão sós”,
“isso, por si só, explica”,
“essas coisas, por si sós, explicam”).
Quando o sentido for o mesmo de apenas ou somente, estaremos diante do advérbio “só” – termo invariável.
Assim:
“Eles só sairão amanhã cedo”,
“Elas só queriam entender a questão”.
Feita essa distinção, passemos a outro problema. O advérbio “só” tem valor restritivo, o que torna relevante a posição em que se encontra na frase.
Observemos as seguintes construções:
1. Eles só trarão os documentos amanhã (mas não os assinarão).
2. Eles trarão só os documentos amanhã (não as fotos).
3. Eles trarão os documentos só amanhã (não hoje).
A posição do “só” (considerado um “advérbio impróprio” ou uma “palavra denotativa de exclusão”) evidencia o termo que é modificado por ele.
Em (1), incide sobre o verbo (só trarão, não farão outra ação).
Em (2), incide sobre o substantivo (só os documentos, não outro objeto).
Em (3), incide sobre o advérbio (só amanhã, não outro dia).
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(7/10/2015)
"Convém não confundir.
Antecessor é o que precede imediatamente.
Predecessor é o que foi antes do antecessor e todos os outros para trás.
O Papa pode, assim, rezar por intenção do seu antecessor e, depois, por intenção de seus predecessores.
Lula teve como antecessor, na Presidência da República, Fernando Henrique Cardoso; seus predecessores foram Sarney, Itamar, Figueiredo, Collor, etc."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
A Esat efetuou ajustes na forma de apresentação.
Grande abraço.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat)
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ)
(8/10/2015)
Alergia
Do grego allos e ergon, que significa “atividade de um corpo estranho”.
A palavra alergia é relativamente nova. Foi criada em 1906 pelo pediatra e cientista austríaco Clemens von Pirquet (1874 – 1929), que ficou historicamente conhecido pelos seus estudos na área de imunologia e bacteriologia.
Pirquet utilizou duas palavras de origem grega para criar o temo que nomearia o conceito de alergia: allos, que significa “estranho” ou “alheio”; e ergon, que quer dizer “reação” ou “trabalho”.
Assim, alergia seria a reação do corpo à presença de um organismo estranho ou alheio.
Para a medicina, o conceito de alergia se aproxima bastante do seu significado etimológico, pois consiste em uma reação (de forma exagerada) do organismo à ação de alguma substância, medicamento, vírus, etc.
O termo alergia teria entrado para a língua portuguesa através da versão alemã allergie.
Alforria
Do árabe al-hurriya, que significa “a condição de homem livre”.
Na língua portuguesa, a palavra alforria teria surgido a partir do termo árabe al-hurriya, que era utilizado no sentido de explicar a “liberdade que é inerente a todos”.
No Brasil, durante o final do século XIX, o sistema escravocrata chegava ao fim pela concessão das Cartas de Alforria – documentos que atestavam a condição de homem livre aos (até então) escravos.
Muitas palavras presentes na língua portuguesa derivam de termos árabes, sendo a maioria delas começadas com o prefixo “al”, que na língua árabe é interpretado como um artigo (“o” ou “a”, por exemplo).
Açúcar
Do sânscrito sakkar ou sarkara, que significa “grãos de areia”, “grãos doces” ou “areia grossa”.
A palavra açúcar surgiu na língua portuguesa através do latim succarum. No entanto, este termo seria proveniente do árabe sukkar / al-sukkar, que por sua vez deriva do persa shakar.
A raiz etimológica de açúcar estaria na realidade no idioma sânscrito – língua clássica falada na Índia – Sarkara, que se referia aos “grãos de areia” ou a “pedra moída”, semelhante ao aspecto do açúcar quando preparado.
Os indianos teriam sido os primeiros a cultivarem a cana-de-açúcar, aproximadamente 6 mil anos a.C, para fins medicinais ou como um tempero.
Antigamente, o açúcar era considerado uma iguaria bastante exótica. O mais comum era adoçar os alimentos ou bebidas com mel.
Na língua portuguesa, o termo “açúcar” se escrevia sem o acento agudo até meados do século XIV.
Aniversário
Do latim anniversarius, que quer dizer “o que volta anualmente”.
A palavra aniversário se originou a partir deste termo latino, formado a partir da junção de annus, que significa “ano”, e versus ou vertere, que é traduzido por “voltar”, “regressar”.
Assim sendo, anniversarius tinha o significado de “aquilo que volta todos os anos”.
Alguns etimologistas defendem que a verdadeira origem do termo estaria no latim anno conversus, que também significaria “o que volta todo ano”.
Inicialmente, as comemorações dos aniversários eram reservadas para as pessoas das classes de elite ou aos deuses.
Na Grécia Antiga, por exemplo, tinha-se o costume de homenagear anualmente a deusa da caça Artemis, com um bolo de mel e velas.
A dica de hoje foi extraída do site www.dicionarioetimologico.com.br
Data e horário da consulta: 8/10/2015, 7h30.
A Esat efetuou ajustes nos textos.
Grande abraço.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat)
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ)
(13/10/2015)
Quite é um adjetivo e, por conseguinte, concorda com o nome a que se refere. Varia em número (singular e plural), mas não varia em gênero (masculino e feminino).
De acordo com o Aurélio, significa "Que saldou suas contas; livre de dívida; desobrigado; quitado; desembaraçado."
Exemplos:
Maria está quite com João, pois acabou de pagar a ele o que devia.
João e Maria estão quites com os seus credores.
Estou quite com o serviço militar.
Estamos quites com a professora.
Fontes de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(14/10/2015)
"Palavra formada por analogia com bacharelando (de bacharelar-se), doutorando (de doutorar-se), formando (de formar-se) e graduando (de graduar-se).
Como não existe o verbo "odontolar-se", não há como aceitar esta palavra que, no entanto, vai se firmando, assim como agronomando e farmacolando.
A propósito, a forma vestibulando já está consagrada. O uso generalizado causa o fato linguístico."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(15/10/2015)
A palavra crase tem origem no grego krásis, que significa fusão, junção.
A crase está presente na evolução de algumas palavras da língua portuguesa. Seguem dois exemplos: leer evoluiu para ler; door evoluiu para dor.
A crase mais estudada por nós é aquela em que a preposição "a" se funde com o artigo "a" ou com o "a" inicial das palavras aquela(s), aquele(s), aquilo. Nestes casos, a fusão dos dois "as" é representada por "à".
Vou à praia. ( Vou a a praia)
Referimo-nos àquilo que você afirmou. (Referimo-nos a aquilo que você afirmou)
Digamos àqueles gestores que seus projetos foram premiados. (Digamos a aqueles gestores que seus projetos foram premiados)
Observa-se que a crase (a + a) é representada por "à" ("a" com acento grave). Costumeiramente, chamamos o acento grave de crase: Coloque a crase no "a"; Este "a" leva crase; Aquele "a" é craseado.
Isto já está consagrado. Vale dizer, no entanto, que o acento grave não é a crase, mas é o sinal que, na linguagem escrita, indica a existência da crase.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(16/10/2015)
A dica de hoje aproveita dois textos do livro Dicas da Dad - português com humor. Ambos foram adaptados.
Texto 1
Etc. tem ponto no final, não tem? Sim, tem.
E se o ponto do etc. coincidir com o ponto do fim da frase? Sem problema. Fique com um só.
Seguem exemplos:
Comprei laranja, maçã, pêssego, abacaxi etc.
A vírgula antes do etc. é facultativa, ou seja, a frase poderia se escrita assim:
Comprei laranja, maçã, pêssego, abacaxi, etc.
Texto 2
Numa enumeração, a ausência do "e" significa etc.
Sério mesmo?
Sério.
Perceba a diferença:
Gosto de cinema, teatro e literatura. (só aprecio as três diversões)
Gosto de cinema, teatro, literatura. (além das citadas, aprecio outras diversões)
A segunda frase pode ser escrita assim:
Gosto de cinema, teatro, literatura, etc. (além das citadas, aprecio outras diversões)
Dois pensamentos relativos à arte de escrever.
Pensamento atribuído a William Strunk Jr.
"A prosa vigorosa é concisa. A frase não deve ter palavras desnecessárias,
nem o parágrafo frases desnecessárias."
Pensamento atribuído a Fábio Lucas.
"Na escrita, tal como no parto, dá-se a vida a um corpo externo, de duração
mais duradoura que a do corpo gerador."
Fonte: Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ). Adaptações efetuadas pela Esat.
(19/10/2015)
Os pronomes de tratamento designam a forma respeitosa de dirigir-se às autoridades civis, militares e eclesiásticas. Utilizar um pronome de tratamento apropriado significa tratar com deferência e distinção um superior hierárquico.
Alguns exemplos:
Vossa Excelência – tratamento utilizado em comunicações às autoridades de Estado (civis, judiciárias ou militares). O vocativo aos Chefes de Poder é Excelentíssimo Senhor seguido do cargo que representa.
Vossa Eminência – utilizado em comunicações aos cardeais, sendo o vocativo correspondente: Eminentíssimo Senhor Cardeal.
Vossa Magnificência - empregado em comunicações aos reitores de universidades. O vocativo é Magnífico Reitor.
Foi abolido o termo “Digníssimo” (DD) por se tratar de um pronome que apenas reforça a dignidade de alguém que ocupa um cargo público, não sendo necessária a sua repetição.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(20/10/2015)
"Convém não confundir.
Vultoso é enorme, elevado, de grande vulto: vultosa quantia, vultosa recompensa, vultoso empréstimo, vultosas despesas.
Vultuoso é inchado: lábios vultuosos, face vultuosa."
A dica de hoje foi extraída do livro Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
A Esat efetuou adaptações na forma de apresentação.
Grande abraço.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat)
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ)
(21/10/2015)
Os verbos acima não possuem “i” no seu infinitivo, assim como em “raptar”, "captar", "interceptar", repugnar", "pugnar", "estagnar", "consignar", "dignar" etc.
Deve-se ler “resigna”, "impugna” e “designa” como se lê “digna” ou “maligna”.
Deve-se ler “impregna” e “impregnam” com força no “e” da sílaba “preg”.
Exemplos: "Essas coisas se imprÉgnam na roupa".
Assim, na primeira pessoa, deve-se pronunciar:
Eu de-sig-no
Eu im-preg-no
Eu im-pug-no
Nem pensar em colocar o famoso U e transformar nas horrorosas palavras: impreguina, desiguina e impuguina. Risque isso do seu vocabulário.
Lembre-se da regrinha básica: Quando uma consoante não tem apoio de vogal, deve ficar com a sílaba anterior. E isso não deve ser só na escrita, mas na pronúncia também!
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(22/10/2015)
Segundo o novo acordo ortográfico, a forma correta é CREEM.
Os verbos CRER, DAR, LER e VER (=grupo CRÊ-DÊ-LÊ-VÊ) fazem o hiato “-EEM” na terceira pessoa do plural:
Ele crê - eles CREEM
Que ele dê - Que eles DEEM
Ele lê - eles LEEM
Ele vê - eles VEEM
Os verbos derivados do grupo CRÊ-DÊ-LÊ-VÊ seguem a mesma regra: eles descreem, releem, preveem…
Antes da reforma ortográfica, havia acento circunflexo no primeiro “e”: crêem, dêem, lêem, relêem, prevêem… Esse acento gráfico foi abolido. A forma oficial agora é: creem, deem, leem, releem, preveem…
Cuidado com o pretérito perfeito do indicativo do verbo CRER: eu CRI, tu CRESTE, ele CREU, nós CREMOS, vós CRESTES, eles CRERAM.
A conjugação completa do verbo CRER está em CONJUGA-ME
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. A Esat efetuou alterações.
Fonte: SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO
(23/10/2015)
Ululante é algo que ulula, que grita, que berra.
Ulular vem do latim ululatus, que é o uivo, o som emitido por cães, um ganido prolongado para ameaçar alguém, ou chamar atenção.
Ululante popularizou-se pelo escritor Nelson Rodrigues, que escreveu um livro chamado Óbvio ululante, no ano de 1950.
A expressão "óbvio ululante” significa uma coisa tão clara e óbvia, que está “na cara” e as pessoas não enxergam.
Algo óbvio é algo evidente. Óbvio ululante é mais ainda, é algo que está “gritando” para ser percebido.
A dica de hoje foi apresentada pela Sefaz/ES. A Esat efetuou alterações.
Pensamento atribuído a Chico Xavier.
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo,
qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
Exame vestibular é, à luz da etimologia, exame que se presta à porta de uma faculdade, para se saber se pode entrar ou não.
Com o uso frequente e o passar do tempo, omitiu-se o substantivo exame, e o adjetivo vestibular se substantivou, fato linguístico bastante comum."...
Exemplo:
O vestibular é um momento decisivo na vida dos estudantes.
No universo jurídico, usa-se a expressão peça vestibular, que significa petição inicial.
A dica de hoje foi extraída do livro Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Foram efetuados complementos e adaptações pela Esat.
Grande abraço.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat)
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ)
(26/10/2015)
Há certas palavras que, quando ouvidas ou lidas, causam alguma estranheza, parecem estar incorretas.
Seguem quatro exemplos:
Carimbagem: Substantivo feminino. Ato ou efeito de carimbar.
Apesar de tanta tecnologia colocada à disposição, a carimbagem de documentos ainda está presente em vários locais de trabalho.
Dação: Substantivo feminino. Ato de dar, restituição. Entrega de uma coisa em pagamento de outra que se devia.
Aquele imóvel foi ofertado em dação de pagamento para quitação das dívidas existentes.
Debalde: Advérbio. Inutilmente, em vão.
Viajamos debalde, pois não encontramos aquilo de que necessitávamos.
Desfazimento: Substantivo masculino. Ato de desfazer.
O cliente solicitou o desfazimento do negócio, haja vista que o bem adquirido apresentou grafe defeito.
Grande abraço.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat)
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ)
(28/10/2015)
Não há segredo na pluralização de palavras terminadas em "r":
o mar - os mares
seu saber - seus saberes
a dor - as dores
bela mulher - belas mulheres
este mártir - estes mártires
Como se observa, basta acrescentar "es" no final.
Mas, e o plural da palavra qualquer?
Pois é, este é um caso particular, pois se trata de palavra composta (qual + quer) e seu plural é quaisquer.
Por quê?
Porque para a pluralização leva-se em consideração o processo de formação dessa palavra composta: o plural de qual é quais; quer é verbo e não tem plural.
Assim, "Não leia livros quaisquer", "Não ande com pessoas quaisquer".
Fonte de consulta:
O dia-a-dia da nossa língua.
Autor: Pasquale Cipro Neto.
Grande abraço.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat)
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ)
(29 e 30/10/2015)
A dica de ontem, 29/10, deixou de ser enviada. Hoje haverá duas.
Eis a primeira (dica 387).
"Convém não confundir.
Translúcido é que deixa passar a luz, mas não permite perfeita visão do que está do outro lado; é o mesmo que jateado e fosco: vidro translúcido.
Transparente é o corpo além do qual os objetos aparecem e podem ser vistos nitidamente, é o corpo que tem a propriedade de transmitir os raios de luz através de sua substância (em oposição a opaco): plástico transparente."
Esta dica foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Eis a segunda (dica 388).
Alguém já ouviu falar em amor avuncular ou conselho avuncular?
É provável que não, pois o adjetivo avuncular não é muito conhecido.
Agora, em amor materno e conselho paterno todo mundo já ouvir falar, não é mesmo?
Pois é, avuncular tem a ver com o irmão (a irmã) do seu pai ou da sua mãe em relação ao você, ou seja, tem a ver com tio e tia.
Como assim?
Vamos lá: da mesma forma que materno e paterno sãos adjetivos correspondentes aos substantivos mãe e pai respectivamente, avuncular é o adjetivo correspondente aos substantivos tio e tia.
Portanto, amor de tio e de tia é dito amor avuncular.
Pensamento atribuído a Auguto Cury
"Ser ator ou atriz principal no teatro da vida não significa não falhar ou não chorar, mas ter habilidade para refazer caminhos, coragem para reconhecer erros,
humildade para enxergar nossas limitações e força para deixar de ser aprisionado pelos pensamentos pessimistas e emoções doentias."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat)
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ)
(4/11/2015)
Apesar de semelhantes na grafia, não devemos confundir terráqueo e terrário.
Terráqueo é quem ou o que habita o planeta Terra ou deste é proveniente. Em algumas acepções tem o mesmo significado de terrestre.
Terrário é a instalação, especialmente nos jardins zoológicos, provida de terra, saibro, rochas, plantas etc., para criação ou exposição de aracnídeos, moluscos, répteis, roedores. Os terrários buscam imitar o hábitat desses animais.
Grande abraço a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(5/11/2015)
Depende do verbo.
ARREIA é do verbo ARREAR (= pôr os arreios).
Exemplo: “Ele arreia o cavalo”.
ARRIA é do verbo ARRIAR (= abaixar, fazer descer)
Exemplo: “Ele arria as calças.”
Os verbos terminados em “– ear” são irregulares (= fazem o ditongo “ei” quando a sílaba tônica cai sobre a vogal “e”): eu arreio, tu arreias, ele arreia, eles arreiam, que eu arreie.
Os verbos terminados em “– iar” são regulares (= não fazem o ditongo “ei”): eu arrio, tu arrias, ele arria, eles arriam, que eu arrie.
Os verbos do grupo do MARIO – iniciais m – a – r – i – o (mediar, ansiar, remediar, incendiar, odiar e o verbo intermediar, que é derivado) são as exceções, pois são irregulares (= fazem o ditongo “ei”):
eu medeio, anseio, remedeio, incendeio, odeio e intermedeio.
Assim, tratando do verbo ARRIAR, usa-se arria (ele arria) e, tratando do verbo ARREAR, usa-se arreia (ele arreia).
A dica de hoje foi produzida pela Sefaz/ES. A Esat efetuou adaptações.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO
(6/11/2015)
Absurdo
A palavra absurdo, cognata em muitas línguas, é um termo que veio da música. O seu original em latim significava "fora do tom ou de harmonia". Foram os romanos os responsáveis por começar a usar a palavra com o sentido figurativo que conhecemos hoje.
Desastre
Do latim dis + aster, astrum, que significa “mau”, “contrário”, “inadequado” + “astro”.
Mas suas raízes etimológicas são anteriores e apontam para a Antiguidade greco-latina.
A palavra desastre, cognata em várias línguas (disaster em inglês, desastre em espanhol e disastro em italiano), surgiu da combinação do prefixo latino dis (oposto, contrário) com a palavra aster, astrum.
Logo, a palavra representaria uma desgraça ocasionada por uma influência negativa ou danosa dos astros.
Com a transição do latim para o idioma português, a relação que a palavra tinha com os astros se perdeu, ficando apenas a ideia de “um acontecimento calamitoso que provoca grande prejuízo ou dano”.
Uma curiosidade marca o primeiro desastre automobilístico no Brasil, envolvendo dois escritores: o poeta Olavo Bilac (1865 - 1918) pediu emprestado o automóvel do célebre orador abolicionista José do Patrocínio (1854 - 1905) e o destruiu numa batida.
Solução
A palavra solução vem da palavra latina solutio, que carrega o sentido de decompor, dissolver, derreter e dissipar. O problema tem de sofrer todo um trabalho de análise e divisão para ser compreendido e, por fim, resolvido.
Palavra
Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
Na língua portuguesa, a palavra “palavra” se originou a partir do latim vulgar paraula, que por sua vez tem origem do latim clássico parabola, que quer dizer “fala” ou “discurso”.
No entanto, a raiz etimológica do latim parabola está no termo grego parabole, que pode ser traduzido como “comparação”. Este termo é composto a partir da junção de para, que quer dizer “ao lado”, e ballein, que significa “atirar” ou “jogar”.
Assim, parabole tinha o sentido de comparação entre duas ou mais coisas dispostas uma ao lado da outra.
As histórias contadas por Jesus Cristo ficaram conhecidas como parábolas. Normalmente eram histórias de cunho moral, que serviam de comparação com determinada situação da vida real.
A dica de hoje foi extraída do site www.dicionarioetimologico.com.br
Data e hora da consulta: 6/11/2015, às 7h40.
Foram efetuadas adaptações no texto relativo ao termo palavra.
Pensamento atribuído a Carlos Drummond de Andrade:
"O cofre do banco contém apenas dinheiro; frustra-se quem pensa que lá encontrará riqueza."
Grande abraço e bom fim de semana.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(9/11/2015)
Qual é a pronúncia correta: titaník ou titânik?
Vejamos o que diz o gramático Luiz Antonio Sacconi.
"Transatlântico inglês que afundou na viagem inaugural. Não pronuncie à francesa: titaníqui,"...
..."mas a verdadeira pronúncia desta palavra inglesa é taiténik. O que mais me amofina é o fato de todos pronunciarem direitinho Nike, Sprite, Hilux,"...
Nunca é demais repetir: palavras estrangeiras devem ser lidas de acordo com a sua língua de origem."...
A pronúncia correta, portanto, não é titaník nem titânik, mas taiténik.
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de pronúncia correta e do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa. Luiz Antonio Sacconi é o autor dessas obras.
Pensamento para iniciar a semana:
As palavras são importantes, mas a melhor maneira de ensinar Ética é pelas atitudes, pelas ações, pelos exemplos.
Grande abraço.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(10/11/2015)
"Convém não confundir.
Fosforescente é o que desprende luz por ter absorvido radiação emitida de outra fonte. Certas algas marinhas são fosforescentes.
Fluorescente é o que é dotado de fluorescência, propriedade de uma substância de se tornar luminosa quando exposta a raios ultravioleta ou a raios X: lâmpada fluorescente."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de Dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat)
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ)
(11/11/2015)
"Convém não confundir.
Solilóquio é a fala de uma pessoa a si mesma, para não ser ouvida por ninguém. As crianças, quando brincam sozinhas, fazem longos solilóquios, penetram num mundo desconhecido dos adultos: é a pureza d'alma.
Monólogo é a mesma fala, porém para ser ouvida por alguém. Trata-se de uma forma dramática para extravasar pensamentos e emoções. Há inúmeras peças teatrais que apresentam monólogos. Famoso é o Monólogo das mãos."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(12/11/2015)
"Passou o Natal. O réveillon se foi. Agora é vez de sombra e água fresca. Xô, escola! Xô, trabalho! Xô, seriedade! As férias pedem passagem. Com elas, uma exigência. A palavra tem uma mania. Só se usa no plural. Artigo, adjetivos, pronomes e verbos a ela relacionados vão atrás. Concordam com a boa-vida:
Minhas férias escolares estão mais curtas a cada ano.
Vão longe as férias que passei no Recife.
Felizes férias, Maria!"
"Outros invejaram a excentricidade do substantivo férias. Batem pé e exigem o plural. É caso de anais, antolhos, arredores, cãs, condolências, exéquias, fezes, núpcias, óculos, olheiras, pêsames, víveres.
Os naipes do baralho também foram picados pelo pecadinho. Só se usam como o essezinho final: dama de copas, rei de espadas, dois de ouros, nove de paus."
A dica de hoje foi extraída do livro Mais Dicas da Dad - português com humor, cuja autora é Dad Squarisi.
Grande abraço.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(13/11/2015)
A grafia correta é superstição, com um "s" entre o "r" e o "t".
De acordo com o Aurélio, superstição é:
"Sentimento religioso baseado no temor ou na ignorância, e que induz ao conhecimento de falsos deveres, ao receio de coisas fantásticas e à confiança em coisas ineficazes. Crendice."
"Crença em presságios tirados de fatos puramente fortuitos."
Uma superstição é acreditar que sexta-feira 13 é um dia de azar. Para ilustrar a dica de hoje, segue texto sobre o assunto.
SEXTA-FEIRA 13
Fontes de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Site: www.brasilescola.com
Data e hora da consulta: 13/11/2015, às 8h
Para descontrair:
Quando questionados sobre o fato de acreditarmos ou não em superstições, muitos assim respondemos: "Acreditar eu não acredito, mas é melhor não abusar." (mais ensaboado e em cima do muro é impossível!)
Porque hoje é sexta-feira 13, porque o fim de semana está próximo, porque o bom humor deve estar sempre presente, segue frase encontrada na carroceria de uma caminhão:
"Evite olho gordo, use colírio diet."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(16/11/2015)
Liberdade: Do Latim LIBERTAS, “condição do que é livre”, de LIBER, “livre, sem amo”. E esta vem do indo-europeu LEUDHEROS, “pertencente ao povo”, de LEUDHO-, “povo”.
Igualdade: Do latim AEQUALITAS, “igualdade”, de AEQUALIS, “idêntico, uniforme”, de AEQUUS, “parelho, justo”.
Fraternidade: Do latim FRATERNITAS, “irmandade”, de FRATER, “irmão”.
O mundo quer, necessita de, precisa encontrar, deseja viver em:
paix
francês
paz
português
peace
inglês
paz
espanhol
평화
coreano
frieden
alemão
pace
italiano
和平
chinês (simplificado)
和平
chinês (tradicional)
խաղաղություն
armênio
sülh
arzeibajano
friður
islandês
शान्ति
nepalês
ειρήνη
grego
мир
búlgaro
平和
japonês
fred
dinamarquês
tentrem
javanês
vrede
holandês
barış
turco
IMAGINE
(vídeo com som)
Imagine que não há paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum inferno abaixo de nós
Acima de nós apenas o céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje
Imagine não existir países
Não é difícil de fazer
Nada pelo que matar ou morrer
E nenhuma religião também
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz
Você pode dizer
Que sou um sonhador
Mas não sou o único
Tenho a esperança de que um dia
Você se juntará a nós
E o mundo será como um só
Imagine não existir posses
Me pergunto se você consegue
Sem necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade do Homem
Imagine todas as pessoas
Compartilhando todo o mundo
Você pode dizer
Que sou um sonhador
Mas não sou o único
Tenho a esperança de que um dia
Você se juntará a nós
E o mundo viverá como um só
Fontes de consulta:
Sites: www.diconarioetimologico.com.br, origemdapalavra.com.br, translate.google.com.br, letras.mus.br.
Data e hora da consulta: 16/11/2015, entre 7h45 e 8h30
Grande abraço e muita PAZ a todos.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(17/11/2015)
A segunda forma é a correta.
Milionário é aquele que possui milhões.
Apesar de a palavra "milhão" ser escrita com "lh", milionário não é derivado de milhão, mas sim da palavra francesa millionnaire.
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(18/11/2015)
Quando o sujeito for o pronome relativo “que”, o verbo deve concordar com o antecedente:
“Fui eu que fiz”;
“Foste tu que fizeste”;
“Foi ele que fez”;
“Fomos nós que fizemos”;
“Fostes vós que fizestes”;
“Foram eles que fizeram”;
“Este é o empregado que fez o trabalho”;
“Estes são os empregados que fizeram o trabalho”.
Com o pronome “quem”, normalmente a concordância é feita na 3.ª pessoa do singular:
“Fui eu quem fez o trabalho”, ou seja, “Quem fez o trabalho fui eu”.
"Foram eles quem fez o trabalho", ou seja, "Quem fez o trabalho foram eles."
Vale ressaltar, no entanto, que alguns autores aceitam duas opções:
“Fui eu quem fiz o trabalho” (concordância com o antecedente "eu") ou
“Fui eu quem fez o trabalho” (verbo concorda com o pronome "quem", ou seja, fica na 3.ª pessoa do singular).
"Fomos nós quem convidou para a festa" ou
"Fomos nós quem convidamos para a festa".
"Foram os vizinhos quem organizou a reunião" ou
"Foram os vizinhos quem organizaram a reunião"
No Brasil, a preferência é:
verbo concorda com o antecedente quando este está no plural (= Fomos nós quem fizemos o trabalho);
verbo fica na 3.ª pessoa do singular quando o antecedente está no singular (= Fui eu quem fez o trabalho).
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES.
A Esat efetuou adaptações.
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(19/11/2015)
"Significa refúgio, proteção, guarida. Toma-se geralmente à má parte. Ou seja, o termo se aplica a vagabundos de toda a sorte: bandidos, ladrões, sequestradores, etc. Forma-se da terceira pessoa do presente do subjuntivo do verbo valer (valha) + o substantivo couto (= lugar onde um criminoso se abriga, para não poder ser alcançado pelo braço da justiça).
Nos primórdios do cristianismo, a bandidagem tinha o hábito de cometer seus crimes e, depois, buscarem proteção nas igrejas contra a polícia, que era proibida de de entrar para efetuar as prisões. Tais abrigos ilícitos passaram a ser conhecidos pelo nome valhacoutos. Hoje, no entanto, as igrejas já não se prestam a esse tipo de proteção, longe de ser divina.
Podemos dizer, em sentido figurado, que a imunidade parlamentar não pode fazer do congresso um valhacouto para bandidos, conforme afirmou, certa vez, com muita propriedade, respeitável e conhecido articulista de um dos nossos mais importantes jornais."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(20/11/2015)
"Percentagem ou porcentagem? Tanto faz. A palavra agrada a gregos e troianos. Você prefere percentagem? Use-a. Acha porcentagem mais charmosa? Bom proveito.
Mas atenção para o adjetivo. Só existe percentual, filhote da percentagem. Porcentagem é estéril, não tem derivados.
E a concordância? Como fica o verbo em construções como 10% da população, 1% dos palestrantes, 20% da turma? Singular ou plural?
Na língua, como na vida, ninguém apronta uma só vez nem com uma só pessoa. A percentagem fez concessão no nome. Faz também na concordância.
O verbo pode concordar com o número ou com o nome:
Dez por cento da população votou (concorda com população) ou votaram (com com dez).
Um por cento dos presentes saiu (concorda com um) ou saíram (concorda com presentes).
"Então, conclui você, "na concordância com percentagem vale tudo. Não precisa nem pensar". Alto lá, precipitado. Vale quase tudo.
Outro dia, apareceu esta construção no Correio: "30% das pessoas prefere azul". Certo? A concordância pode-se fazer com o número ou o nome que o acompanha. Ora, o número é 30, plural. O nome, pessoas, plural. Então não há saída: só o plural tem vez.
Veja este outro caso: 1% da população está indecisa. O número é 1, singular. O nome é população, singular. Eis outro caso sem escolha. Singular ou singular.
Há mais. Às vezes o número percentual se cansa de andar sozinho. Convida o artigo ou o pronome para acompanhá-lo. Aí, pronto. Fica fortíssimo. Com ele ninguém pode.
A concordância se fará só com o numeral:
Uns 8% da população ganham acima de 10% dólares.
Os 10% do corpo docente mais qualificado abandonaram a escola.
Este 1% de indecisos definirá o resultados das eleições.
Deu para entender? Se correr, o bicho pega; se ficar, o bicho come."
É isso. O mundo está cheio de pessoas indecisas. A gramática, que é do mundo, não fica atrás. Está cheia de construções indecisas. Mas, de vez em quando, uns e outros se cansam de acender uma vela para Deus e uma para o diabo. Tomam partido. É o caso da concordância com percentagem. Ou percentagem."
A dica de hoje foi extraída do livro Dicas da Dad - português com humor, cuja autora é Dad Squarisi.
Para reflexão dos que convivem com pessoas no mundo corporativo, ou seja, todos nós:
O profissional e o humano são indissociáveis.
Grande abraço e bom fim de semana.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(23/11/2015)
Forma incorreta Forma correta
Vou no supermercado > Vou ao supermercado
Cheguei no curso às 9h > Cheguei ao curso às 9h
Ela namora com o Pedro. > Ela namora o Pedro.
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(24/11/2015)
Todo = Qualquer
Ele realiza todo trabalho que se solicita (= qualquer trabalho);
Toda mulher merece carinho (= todas as mulheres merecem carinho);
Todo país tem seus problemas (= qualquer país, todos os países)
Todo o = inteiro
Ele realizou todo o trabalho. (= o trabalho inteiro)
Haverá vacinação em todo o país. (= no país inteiro).
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(25/11/2015)
No sentido de em razão de, por causa de, devido sempre será acompanhado da preposição a. Essa relação entre um verbo e um termo que o complementa, estabelecida através de uma preposição, é chamada de regência verbal.
Se após essa expressão surgir um substantivo feminino, ocorrerá a crase. Haja vista que a crase é a junção de duas vogais idênticas.
Veja estes exemplos:
A cheia que afeta o Lago Guaíba devido à forte chuva que atingiu o Rio Grande do Sul começa a diminuir.
Duas cidades entraram em situação de emergência devido à estiagem.
A funcionária foi demitida devido às falhas constantes no atendimento.
Note que, para saber fazer o uso da crase, é preciso saber verificar a ocorrência simultânea de uma preposição e um artigo (pronome também). Ou seja, é necessário dominar a regência, tanto a verbal quanto a nominal.
Ao redigir, fique ligado nesse vocábulo que, de tão usual, ninguém lhe dá a atenção necessária!
Fonte: http://dicasdiariasdeportugues.com.br/a-crase-e-a-palavra-devido/
(26/11/2015)
Fazer é verbo impessoal quando indica tempo decorrido ou fenômeno meteorológico. Ou seja, quando o verbo fazer é empregado nessas concepções, não há um sujeito que concorde com ele. A ação que ele exprime não pode ser atribuída a nenhuma pessoa gramatical. Por essa razão, fazer se flexiona apenas na 3ª pessoa do singular.
Exemplos indicando tempo decorrido:
Ontem, fez seis meses que parei de fumar.
[observe: FEZ, e não FIZERAM]
Faz dez anos que se casaram.
[observe: FAZ, e não FAZEM]
Exemplos indicando fenômeno meteorológico:
No Brasil, faz verões intensos.
[observe: FAZ, e não FAZEM]
Faz belas manhãs naquela ilha.
[FAZ, e não FAZEM]
Fonte: dicasdiariasdeportugues.com.br/quando-o-verbo-fazer-e-impessoal/
(27/11/2015)
Fonte:https://www.facebook.com/DicasDiariasdePortugues/photos/pb.273040079377116.-2207520000.1448624004./1172221612792287/?type=3&theater
Relativamente à presente dica, é importante esclarecer que há uma situação em que se coloca o acento denotativo da crase diante de palavra masculina: quando está implícita diante da palavra masculina a expressão "a moda de".
Exemplos:
Minha tia adora filé à Osvaldo Aranha.
Sapatos à Luiz XV faziam parte do seu vestuário.
Logo na estreia, o jovem jogador fez um gol à Pelé.
(30/11/2015)
Segue a forma correta de grafar algumas palavras de acordo com a norma culta. Não raramente, usa-se grafia diferente, registrada entre parênteses nesta dica.
Aerossol (Aerosol. Esta forma é inadequada.)
Aterrissagem (Aterrizagem. Esta forma está registrada no Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.)
Descarrilar e Descarrilhar. (Ambas as formas estão corretas. Há indicação de preferência pela primeira.)
Terraplenagem (Terraplanagem. Esta forma está registrada no Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.)
Fontes de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Dicionário de pronúncia correta.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
Grande abraço.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(1.º/12/2015)
As palavras “perca” e “perda” são parônimas, isto é, possuem grafia e pronúncia semelhantes. É bem provável que, por este motivo, sua utilização gere dúvidas.
Entendamos o significado de ambas:
Perca é uma forma verbal, ou seja, flexão do verbo “perder”.
Aparece na primeira e terceira pessoas do singular do presente do subjuntivo e, na terceira pessoa do singular do imperativo.
Exemplos:
a) Não perca tempo, trabalhe! (terceira pessoa do singular do imperativo).
b) Não queremos que ela perca essa oportunidade! (terceira pessoa do singular do presente do subjuntivo)
Perda é um substantivo que significa, dentre outras coisas, se privar de alguém ou de algo.
Exemplos:
a) Esperamos que não haja perda de documentos nesta mudança.
b) A servidora está triste, pois a perda do cargo a abalou muito.
c) Se aquele condômino renunciar ao cargo de síndico, haverá grande perda, pois é íntegro, organizado e sabe posicionar-se com firmeza sem ser agressivo.
CONJUGAÇíO
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. A Esat efetuou adaptações.
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GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(2/12/2015)
A ortoépia trata da pronúncia correta das palavras. Quando uma palavra não é pronunciada corretamente, comete-se cacoépia.
DOLO
A Expressão é originária do latim dolus e significa ato criminoso cometido consciente e deliberadamente.
A vogal tônica deve ser aberta em português (dó e não dô).
Alguns gramáticos consagrados confirmam a informação acima, como podemos observar:
Domingos Paschoal Cegalla refere que a pronúncia da vogal tônica do mencionado vocábulo é aberta, "como em solo".
Em idêntico modo de pensar, também entende que seu timbre é aberto o renomado Luiz Antonio Sacconi.
Em perfeita harmonia com os autores já citados, Cândido Jucá (filho) aponta-lhe, como pronúncia correta, o timbre aberto (ó).
Conclusão: deve-se pronunciar "dólo".
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. A Esat efetuou adaptações.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(3/12/2015)
Otelo Reis, em seu Breviário da Conjugação dos Verbos da Língua Portuguesa, indispensável para resolver dúvidas sobre conjugação verbal, observa que os verbos terminados em echar devem ser pronunciados com som fechado: fêcho, fêchas, fêcha, e não fécho, féchas, fécha. (Observe-se que o acento gráfico foi aqui posto por questões didáticas, para fixar o som, embora não exista na grafia).
Essas mesmas observações valem para a pronúncia dos verbos apetrechar, bochechar, desfechar, flechar, etc.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
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(4/12/2015)
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita
Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita
Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita
E a vida
E a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida de um coração
Ela é uma doce ilusão
Hê! Hô!
E a vida
Ela é maravilha ou é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?
O que é? O que é?
Meu irmão
Há quem fale
Que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo
Há quem fale
Que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor
Você diz que é luta e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é
E o verbo é sofrer
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser
Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte
E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita
Viver
E não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar e cantar e cantar
A beleza de ser
Um eterno aprendiz
Ah meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser
Bem melhor e será
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita
VÍDEO (COM SOM)
"Em tudo há um exemplo." Oração tão curta e com tanto significado. Sim, em tudo há um exemplo. Às vezes exemplo a ser seguido. Às vezes exemplo a ser evitado.
De acordo com um dicionário, "Aprendiz é aquele que aprende ofício ou arte". Em interpretação livre, podemos dizer que aprendiz é aquele que tem o que aprender, que está disposto a aprender, que aprende. As lições, os ensinamentos nos são ofertados a todo momento. Sejamos sempre aprendizes. Aprender é evoluir.
Grande abraço e até breve.
Equipe da Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(4/1/2016)
Pode parecer que não, mas a grafia está correta, ou seja, com acento agudo no "u": multiúso.
A colocação do acento pode gerar dúvida, pois a palavra uso não possui acento quando grafada sozinha: "Eu uso roupas discretas" (uso = verbo); "É necessário fazer uso correto dos recursos públicos" (uso = substantivo).
Por que, então, multiúso tem acento?
A explicação é a seguinte: "multi" termina com a vogal i; "uso" inicia com a vogal u. Em multiúso, as vogais i e u formam um hiato e isto exige o acento.
Reúso segue a mesma lógica.
Vale lembrar que há hiatos que exigem o acento e outros que não exigem.
Com acento: saúde, saída, faísca, país, reúne.
Sem acento: moinho, perdoa, voo, deem.
Grande abraço a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(5/1/2016)
"A festa dos Maciel durou três dias", foi o título da página 11 do Correio do dia 17. Maciel deveria ir para o plural?
A regra diz que os nomes próprios não têm privilégios. Flexionam-se como os comuns: os Andradas, os Silvas, os Castros. Quem não se lembra de Os Maias, de Eça de Queirós?
Mas há casos - a própria gramática reconhece - em que o plural descaracteriza o nome. O sobrenome Val, por exemplo, faria o plural Vales.
Como agir? Se o nome termina em vogal, acrescente s (os Cavalcantis). Se por consoante, não o pluralize (os Maciel, os Bacelar). Também não pluralize os nomes duplos e os estrangeiros: os Cavalcanti Proença, os Thatcher."
A dica de hoje foi extraída do livro Dicas da Dad - português com humor, cuja autora é Dad Squarisi.
A pluralização dos nomes próprios é controversa e não há unanimidade entre os estudiosos. O link abaixo traz mais informações a respeito:
AQUI
Grande abraço a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat).
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(6/1/2016)
"É esta a combinação perfeita, equivalente de se porventura, e não "se caso" (redundância), comum na língua popular.
Se acaso eu não puder ir, irá meu filho.
Se acaso você vir minha filha, dê-lhe o recado!
Se acaso chover, tire a roupa do varal!
Acaso, aqui, equivale a por acaso, porventura."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat).
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(7/1/2016)
As expressões "isto é" e "ou seja" devem ser grafadas entre vírgulas nas orações.
Exemplos:
O cãozinho adoeceu e perdeu três quilos, ou seja, dez por cento de sua massa corporal.
O corpo fala, isto é, os movimentos corporais compõem o processo comunicativo.
Não confundir com:
Isto é muito bonito.
Isto = sujeito
é = verbo
Seja bom ou seja ruim, deveremos...
ou = conjunção
seja = verbo
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat).
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(8/1/2016)
"Figuras de linguagem, também chamadas figuras de estilo, são recursos especiais de que se vale quem fala ou escreve, para comunicar à expressão mais força e colorido, intensidade e beleza." (Domingos Paschoal Cegalla)
"São recursos que tornam as mensagens que emitimos mais expressivas." (www.soportugues.com.br)
"As figuras de linguagem ou de estilo são empregadas para valorizar o texto, tornando a linguagem mais expressiva. É um recurso linguístico para expressar experiências comuns de formas diferentes, conferindo originalidade, emotividade (...) ao discurso. As figuras revelam muito da sensibilidade de quem as produz, traduzindo particularidades estilísticas do autor. " (...) (pt.slideshare.net)
Hoje trataremos de EUFEMISMO, figura de linguagem classificada como FIGURA DE PENSAMENTO. De acordo com Domingos Paschoal Cegalla, "Figuras de pensamento são processos estilísticos que se realizam na esfera do pensamento, no âmbito da frase. Nelas intervêm fortemente a emoção, o sentimento, a paixão."
O mesmo autor nos ensina que eufemismo "Consiste em suavizar a expressão de uma ideia molesta, substituindo o termo exato por palavras ou circunlocuções menos desagradáveis ou mais polidas."
Exemplos:
Aquele sujeito obteve dinheiro de forma ilícita. (= roubou, furtou)
Meu grande amigo partiu desta para melhor. ( = morreu)
Minha vovó virou uma estrelinha ( = morreu)
Aquele servidor faltou com a verdade. ( = mentiu)
Ser desprovido de beleza não é um problema. Problema é ser desprovido de bom caráter. (= feio)
Frase atribuída a Paulo Freire:
"É preciso diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, até que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática."
Grande abraço e bom fim de semana.
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(11/1/2016)
Hoje trataremos de IRONIA, figura de linguagem classificada como FIGURA DE PENSAMENTO. De acordo com Domingos Paschoal Cegalla, ironia "É a figura pela qual dizemos o contrário do que pensamos, quase sempre com intenção sarcástica."
Exemplos:
Vejam só que roupa maravilhosa ele está usando! (horrível, imprópria)
Parabéns, vocês fizeram um excelente serviço. (muito ruim)
"Vejam os altos feitos destes senhores: dilapidar os bens do país e fomentar a corrupção!"
"A ironia pode ser percebida por meio do tom de voz de quem a profere, por alguma característica gestual ou pelo contexto em que ela se manifesta."
É necessário bastante cuidado para utilização dessa figura de linguagem, pois é comum que se sinta ofendido aquele que é alvo de ironia. Se for necessário criticar, poderemos utilizar eufemismos, não ironia.
Para saber mais sobre ironia, clique no link abaixo.
AQUI
Fonte de consulta:
Novíssima Gramática da Língua Portuguesa
Autor: Domingos Paschoal Cegalla.
Grande abraço a todos.
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(12/1/2016)
Roraima
Do ianomâmi roro imã, que de acordo com determinadas fontes significa "montanha trovejante".
Paraná
Do tupi mparanã (literalmente, "rio largo", referência ao mar), por causa da largura do rio Paraná.
Tocantins
Do tupi tukan (tucano) + tin (nariz), donde bico de tucano, em referência à confluência dos rios Araguaia e Tocantins, que tem um formato curvo que lembra o bico da ave; a região também é chamada de "Bico do Papagaio".
Paraíba
Do tupi pará (rio) + ayba (ruim; no sentido de impróprio à navegação) ou então pará + yba[ka] (céu) ("rio do céu", provavelmente metáfora para "céu azul").
Maranhão
A partir da grafia hispânica Marañón, cognato de mparanã (em tupi, "rio largo", ou seja, mar), em referência ao rio Amazonas, tão largo que de uma margem não se avista a outra. Marañón era como os espanhóis se referiam a toda a bacia amazônica no período colonial. Em português também se apelida o rio Amazonas como "rio-mar". Apesar de o atual Maranhão não abranger o Amazonas, o nome recai sobre o estado porque, entre 1621 e 1709, todo o norte do Brasil foi agrupado sob o Estado do Maranhão, com capital em São Luís, a partir de uma iniciativa da administração espanhola sob a União Ibérica.
A dica de hoje foi extraída do site www.dicionarioetimologico.com.br
Data e hora da consulta: 12/1/2016, às 10h25.
Grande abraço a todos.
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(13/1/2016)
Normalmente coloca-se o sufixo "íssimo" para identificar o grau superlativo dos adjetivos: forte / fortíssimo, nova / novíssima, limpo / limpíssimo, correto / corretíssimo.
Observa-se que ocorre a subtração da última vogal da palavra original e o acréscimo do sufixo "íssimo".
Vejamos o que diz Dad Squarisi no livro Dicas da Dad - português com humor sobre os adjetivos terminados em "io".
(...) "Uma das observações do professor deixou o futuro parlamentar encantado. Trata-se do supersuper: o superlativo que dobra o i. Coisa rara. Só cinco ou seis adjetivos têm esse poder. Quais?
Cafu não sabia. Como quem não quer nada, foi à biblioteca. Olha daqui, vasculha dali, descobriu. Heureka? Os que têm dose dupla do i terminam em io no masculino.
A gramática dava seis exemplos:
- sério - seriíssimo
- sumário - sumariíssimo
- frio - friíssimo
- precário - precariíssimo
- macio - maciíssimo
- necessário - necessariíssimo
Atenção, muita atenção. Não se confunda. Os terminados em eio não têm nada com isso. São vira-latas:
- cheio - cheíssimo
- feio - feíssimo" (...)
Grande abraço a todos.
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(14/1/2016)
Em negrito, estão as palavras corretamente grafadas; em azul e itálico, sua pronúncia considerando a norma culta (a grafia utilizada indica como a palavra deve ser pronunciada. Poderá haver mais de um acento: o de indicação da sílaba tônica, que estará sublinhada, e o de indicação de pronúncia aberta ou fechada); mais abaixo, comentários, exemplos.
Somali
somalí
Relativo à Somália ou natural desse país.
Não devemos pronunciar somáli.
Soquete
soquéte
Meia de cano curto.
Soquete
soquête
Soco dado com pouca força. Peça usada para calcar a pólvora e a bala dentro do canhão. Qualquer ferramenta usada para calcar terra. Receptáculo com rosca interna on de se encaixa a lâmpada.
Subsídio
subssídio
Apoio ou ajuda financeira. Auxílio de qualquer ordem. Vencimentos (salário). Elementos, informações, dados.
Não devemos pronunciar subzídio.
Fonte de consulta:
Tudo sobre Português Prático.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço a todos.
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(15/1/2016)
Por vezes, os vocábulos endividado e inadimplente são usados como se fossem sinônimos. Isto não é correto.
Endividado é aquele que possui dívidas. A maioria das pessoas está endividada: financiamento, cartão de crédito, aluguel, faculdade.
Inadimplente é aquele que deixou de cumprir determinada obrigação contratual, que deixou de pagar no prazo estabelecido dívida contraída. Não pagar, por exemplo, uma parcela do financiamento nos torna inadimplentes.
Ou seja, todo inadimplente está endividado, mas nem todo endividado está inadimplente.
Poema atribuído a Willian Davis:
Caráter é o que somos
Reputação é aquilo que os outros pensam que somos.
As circunstâncias entre as quais você vive determinam sua reputação.
A verdade em que você acredita determina seu caráter.
A reputação é o que acham que você é.
O caráter é o que você realmente é...
A reputação é o que você tem quando chega a uma comunidade nova.
O caráter é o que você tem quando vai embora…
A reputação é feita em um momento.
O caráter é construído em uma vida inteira…
A reputação torna você rico ou pobre.
O caráter torna você feliz ou infeliz…
A reputação é o que os homens dizem de você junto à sua sepultura.
O caráter é o que os anjos dizem de você diante de Deus.
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(18/1/2016)
FOTOSSÍNTESE
Do grego photosýnthesis, que significa “síntese das luzes”.
Este termo, por sua vez, se originou a partir da junção de duas outras palavras também de origem grega: phos, que significa “luz”; e synthesis, que quer dizer “síntese”.
A fotossíntese é um processo biológico mantido pelas plantas através da clorofila.
As plantas utilizam a energia solar para absorver água e dióxido de carbono da atmosfera, enquanto que, simultaneamente, liberam oxigênio, colaborando para a renovação e purificação constante do ar.
CANETA
Vem do grego káuna e do latim canna, "talo, cana de planta". Sim, antes se cortava um pedaço de planta adequado, molhava-se a ponta dele em tinta e se escrevia por alguns segundos, até a tinta terminar e a pessoa ter que mergulhar de novo a ponta no tinteiro.
RUBRICA
Rubrica é uma palavra de origem latina, numa alusão à tinta vermelha "usada para escrever as iniciais dos nomes dos nobres, ao dar títulos às leis dos livros de direito, na Roma Antiga".
CAPÍTULO
Em latim, capitulum, diminutivo de caput (literalmente, "cabecinha"), já era usado para designar as partes de um texto. No final da Idade Média, o termo era usado principalmente para designar as seções dos livros bíblicos (que até hoje se dividem em capítulos e versículos), mas logo passou a indicar também os títulos principais de tratados e de documentos legais. O verbo capitular, que originariamente se referia ao estabelecimento das cláusulas de um acordo, passou a ser empregado com o sentido predominante de "render-se sob condições": na 2ª Guerra, o poderio nazista obrigou a França a capitular.
NEPOTISMO
O termo nepotismo têm sido usado com tamanha frequência no noticiário político brasileiro que poderia ser confundido com um jargão jornalístico recente. Na verdade, a palavra nepotisme existe na França desde 1653, e foi incorporada no vocabulário português em 1716, segundo o dicionário Houaiss. Nepotismo vem de nepote, que significava sobrinho (ou, mais genericamente, qualquer parente) do Papa, e passou a designar o protecionismo e benesses concedidos a pessoas devido ao seu grau de parentesco com autoridades.
Fonte de consulta:
Site www.dicionarioetimologico. com.br
Data e hora da consulta: 18/1/2016, 10 horas.
Grande abraço a todos.
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(19/1/2016)
Há mais de uma hipótese para a origem da expressão "Cargas d'água", costumeiramente utilizada em orações interrogativas: "Por que cargas d'água ...?"
Vejamos o que diz Mário Prata no livro "Mas será o Benedito? Dicionário de provérbios, expressões e ditos populares".
"cargas d'água
Significativo:
Por que cargas d'água? Ou seja, por que eu? Assim, tão inesperadamente?
Histórico:
Dizem que Tiago, apóstolo de Jesus, era muito preguiçoso e dorminhoco. E só acordava quando alguém jogava na cara dele uma "carga d'água". Ele ficava possesso: "Por que eu? Tomé também ainda dorme."
Os apóstolos espalharam a água, perdão, a expressão por onde andavam. Tiago sempre negou."
Grande abraço a todos.
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(20/1/2016)
A dica de hoje foi extraída do livro O dia-a-dia da nossa língua, cujo autor é Pasquale Cipro Neto.
"CERCA DE 342 PESSOAS
Não é raro encontrarmos na imprensa construções como esta: "Estavam na conferência cerca de 342 pessoas".
Pura bobagem!
A expressão "cerca de" indica idéia de arredondamento, portanto não combina com número tão preciso.
Faz sentido dizer "Cerca de 300 (ou qualquer número redondo) pessoas estavam na conferência".
Quando se sabe o número exato, dispensa-se o "cerca de"."
A mesma lógica deve ser utilizada para outras palavras ou expressões que sugerem imprecisão, arredondamento: aproximadamente, em torno de.
Atenção:
Atualmente, não se usa hífen em dia a dia e não há acento em ideia.
Como se trata de transcrição, foi mantida a grafia que consta no livro, lançado antes da reforma ortográfica.
Grande abraço a todos.
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(21/1/2016)
Alguns substantivos possuem um significado no masculino e outro no feminino. Ou seja, uma pequena alteração na vogal que os antecede faz enorme diferença.
O cabeça - chefe, líder.
A cabeça - parte do corpo.
O coma - estado de inconsciência.
A coma - cabeleira crescida, crina.
O capital - dinheiro.
A capital - cidade.
O voga - remador.
A voga - que está em moda, popularidade.
O estepe - pneu sobressalente.
A estepe - tipo de vegetação ou de paisagem dominado por plantas pequenas, sobretudo gramíneas.
O lente - professor (este termo é obsoleto, ou seja, não é mais usado).
A lente - corpo translúcido, vidro de aumento.
O cura - pároco, vigário.
A cura - ato de curar.
Fontes de consulta:
Novo dicionário Aurélio da Língua Portuguesa
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
Site www.soportugues.com.br
Data e hora da consulta: 21/1/2016, às 13h20
Grande abraço a todos.
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(22/1/2016)
"A pronúncia original deste feminino de senhor era senhôra, que conhecido político e ex-presidente brasileiro não se cansava de usar, na ânsia de mostrar eruditismo.
No português contemporâneo a única pronúncia aceitável é a que todo mundo conhece: senhóra. Observe que, das palavras terminadas em -or, a única que faz o feminino
com o aberto é justamente senhor. Confira: autor, autora; compositor, compositora; diretor, diretora; inspetor, inspetora; professor, professora; revisor, revisora; tutor, tutora, etc."
A dica de hoje foi extraída do livro Dicionário de dúvidas. dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Observação: A palavra senhora não possui acento. No texto transcrito, aparecem as grafias senhôra e senhóra tão-somente para identificar a pronúncia do "o": fechada e aberta respectivamente.
Pensamento atribuído a Platão:
"O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre em tudo o que diz."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(25/1/2016)
Ápice
Do latim apex, que significa “ponta”.
A palavra ápice chegou à língua portuguesa através do latim apex ou apexicis, termos relativos ao extremo superior de algo, relacionado com a coroa real ou o barrete sacerdotal.
Alguns etimologistas acreditam que o termo latino apex teria derivado de apere, palavra que estaria relacionada com o ato de “prender” ou “fixar”.
Atualmente, o termo ápice denota o ponto máximo de alguma coisa ou, como se diz na linguagem literária, o clímax de algo (o seu auge).
Barroco
Do francês boroque, que significa “irregular”.
Existem diversas hipóteses sobre a real origem do termo “barroco”.
Alguns etimologistas acreditam que a palavra tenha se originado a partir do grego baros, que significa “pesado”, enquanto outros defendem a ideia do surgimento a partir do italiano barocchio, que quer dizer “engano” ou “fraude”.
No entanto, a versão mais aceita sugere que tenha aparecido na língua portuguesa a partir da versão em espanhol berrueca ou do francês baroque, que teriam sido evoluções do latim verruca, que significa “verruga” ou “irregular”.
Na língua portuguesa, barroco é uma pedra irregular granítica ou uma pérola de forma irregular. Esta palavra aparece com esta definição no dicionário da língua portuguesa desde o século XVII.
No século XVIII, a palavra barroco começou a ser associada a tudo o que era irregular, extravagante ou desigual, principalmente em referência às obras artísticas que surgiram após o período do Renascimento.
O estilo artístico do barroco é caracterizado pela exuberância e excesso de ornamentos, o que apresentava um grande contraste ao Renascimento, cujas formas eram simplistas e harmônicas.
Quimera
A palavra vem do grego khímaira, cabra de pouca idade, habitualmente imolada antes de algum combate. Na Mitologia, um monstro com cabeça de leão, corpo de cabra e cauda de dragão, que lançava fogo pelas narinas, mencionado no canto V I, versos 181 e 182 da Ilíada de Homero. Era também nome de montanha da Lícia, na Grécia, onde supostamente se localizava a horrenda criatura. Segundo Lucrécio, "a quimera na frente era um leão; no meio, uma cabra e atrás uma cobra, porque o homem, na juventude, é selvagem como o leão; no meio da vida tem a agudeza de vista como a cabra; e, no fim, enrosca-se como uma cobra". Por extensão, quimera é produto da imaginação, sem fundamento real. É fantasia, sonho, esperança ou projeto absurdo, geralmente irrealizável, utopia. Em nossos dias, o sentido continua o mesmo: a busca de um ideal, motivação que impulsiona o ser humano em sua trajetória existencial. Só que, às vezes, em vez da realização do sonho vem a frustração, que, afinal, faz parte da vida. Ao frustrado só resta sair para outra enquanto se lamenta, para seus botões: "Vã quimera, douda ilusão"...
Fonte de consulta:
Site www.dicionarioetimologico.com.br
data e hora da consulta: 25/1/2016, às 9h30
Grande abraço a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ)
(26/1/2016)
"A unidade “milhão” só vai para o plural a partir do segundo milhão, ou seja, a partir de 2 milhões.
Em caso de dúvida, portanto, observe o número que antecede a vírgula e lembre-se que numerais como “milhão”, “bilhão” e “trilhão” devem concordar com esse número.
Exemplos: 1,5 milhão; 1,9 milhão; 2,25 milhões; 5,1 bilhões etc."
Para complementar a dica produzida pela Sefaz/ES, vejamos o que diz Pasquale Cipro Neto no livro O dia-a-dia da nossa língua.
"Os principais órgãos da imprensa deste país têm usado sistematicamente no singular o substantivo que indica algum tipo de medida ou grandeza -litro, milhão, tonelada-, quando o numeral é inferior a dois: 0,9 litro,
1,4 metro, 0,98 tonelada.
O problema é que esse padrão é pouco produtivo. Na prática, ao encontrar "1,5 bilhão", ninguém lê "um vírgula cinco bilhão". O que se lê mesmo é "um bilhão e meio". Quando se encontra "1,7 milhão", é mais
provável que se leia "um milhão e setecentos mil". De qualquer maneira, parecem mais do que sacramentadas e abonadas, na imprensa e nos textos técnicos, as formas "0,8 litro", "1,4 milhão" etc."
Grande a braço a todos.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
ESCOLA DE ADMINISTRAÇíO TRIBUTÁRIA (ESAT)
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(27/1/2016)
Vejamos o que diz Pasquale Cipro Neto no livro O dia-a-dia da nossa língua.
"Também é enjoado o caso da palavra "milhar", dada nos dicionários e gramáticas como masculina: "o milhar", "um milhar".
Certamente por contaminação com a palavra "mil", neutra, isto é, nem masculina, nem feminina ("mil homens", "mil mulheres"), a palavra "milhar" tem sido usada como se usa a palavra "mil":
"os milhares de buracos", "as milhares de vezes".
Sempre levando em conta a gramática normativa e os dicionários como referência, dever-se-ia dizer "os milhares de vezes", "os milhares de mulheres", "os muitos milhares de crianças",
"os milhares de mãos que trabalharam na obra" etc.
É. Não é nada fácil a posição do gramático. Constatar que em muitos casos o uso difere da norma é colocar a mão em vespeiro."
Grande abraço a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat)
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ)
(28/1/2016)
Vejamos o que diz Pasquale Cipro Neto no livro O dia-a-dia da nossa língua.
"Uma leitora quis saber se há erro na expressão "baixo auto-estima". Há erro.
Palavras formadas por prefixação ("auto-" é um prefixo) mantêm o gênero da palavra à qual se agrega o prefixo.
No caso de "auto-estima", vale o gênero de "estima", palavra feminina: a auto estima, muita auto-estima, pouca auto-estima, baixa auto-estima etc." (...)
Atenção:
Atualmente, não se usa hífen em dia a dia nem em autoestima.
Como se trata de transcrição, foi mantida a grafia que consta no livro, lançado antes da reforma ortográfica.
Grande abraço a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat)
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ)
(29/1/2016)
É a repetição de termos supérfluos, evidentes ou inúteis na frase.
Exemplos:
O produtor rural ganhou inteiramente grátis, um trator 0 km. (e alguém ganha pagando?)
Vamos subir para cima e ver se a reunião já começou. (por acaso, existe a possibilidade de subir para baixo?)
Precisamos antecipar a reunião para antes da data prevista. (Se foi antecipado, não poderia ser para depois, certo?)
Outros pleonasmos comuns e que devem ser cortados radicalmente da linguagem:
Canja de galinha, Conclusão final, Consenso geral, Conviver junto, Criar novos, Voltar para trás, Decapitar a cabeça,
Demente mental, Descer para baixo, Elo de ligação, Encarar de frente, Enfrentar de frente, Entrar dentro (ou para dentro), Erário público,
Labaredas de fogo, Lançar novo (ou Criar novo), Manter o mesmo, Metades iguais, Monopólio exclusivo, Novidade inédita,
Panorama geral, Países do mundo, Pequenos detalhes, Prefeitura Municipal, Protagonista principal, Repetir de novo,
Sair fora (ou para fora), Sorriso nos lábios, Surpresa inesperada, Viúva do falecido.
A dica de hoje foi produzida pela Sefaz/ES. A Esat efetuou alterações.
Segue slogan lançado por uma rede de televisão brasileira na virada de 1991 para 1992 (com adaptações):
"Crie, invente, tente, faça algo diferente."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(1.º/2/2016)
Dias atrás, a dúvida voltou à baila: apartamento tríplex ou apartamento triplex, ou seja, a palavra é paroxítona ou oxítona?
A dica 47, de 9/6/2014, parcialmente transcrita abaixo, trouxe a opinião de Luiz Antonio Sacconi sobre a palavra dúplex:
"Dúplex
dúpleks
O acento agudo no "u" não deixa dúvidas de que está ali a sílaba tônica. A palavra tríplex segue a mesma lógica. Nada de dupléks, tripléks, apesar de as propagandas assim dizerem."
De acordo com o gramático, tríplex segue a mesma lógica, ou seja, é paroxítona e, portanto, recebe acento agudo.
O serviço Telegramática, da Prefeitura de Curitiba (41 - 3218-2425), prestou o seguinte esclarecimento: a forma original era dúplex e tríplex (paroxítonas). A população, no entanto, passou a usar duplex e triplex, ou seja, como oxítonas. Esta pronúncia e esta grafia foram consagradas pelo uso. Por isso, atualmente as duas formas são aceitas e estão registradas no Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa: dúplex e duplex, tríplex e triplex.
Grande abraço a todos.
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(2/2/2016)
"Ambas as expressões existem: As crianças já estão em (ou de) férias.
Uma curiosidade: está claro que todos temos o direito tanto de sair de férias quanto de entrar em férias. Notou? Trocamos o verbo justamente por seu antônimo, e o significado não mudou."
Fonte de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço a todos.
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(3/2/2016)
"Convém não confundir.
Marinho é
do mar (animais marinhos, vida marinha, algas marinhas, estudos marinhos, biologia marinha, águas marinhas)
ou formado pelo mar, procedente do mar (ondas marinhas, correntes marinhas, brisa marinha, monstro marinho, fosforescência marinha, sal marinho, tempestade marinha).
Marítimo é
que se faz por mar (viagem marítima, comércio marítimo, navegação marítima, correio marítimo),
próximo do mar, litorâneo (povoação marítima, cidade marítima, terminal marítimo),
construído no mar ou adjacente ao mar (plataforma marítima, porto marítimo),
que se aplica ao mar (direito marítimo, léguas marítimas, milha marítima),
que se pratica no mar (pesca marítima, pesquisas marítimas)
e que se situa no ultramar (território marítimo, províncias marítimas)."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, curiosidades e dificuldades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço a todos.
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(4/3/2016)
Notícias recentes trouxeram informações sobre a paralisação de aeronautas e aeroviários. Mas qual a diferença entre essas palavras?
Vejamos o que diz o Aurélio.
Aeronauta: Profissional habilitado que exerce atividade a bordo de aeronave civil, mediante contrato de trabalho.
Aeroviário: Profissional habilitado a exercer atividade, em terra, ligado à administração, manutenção, operação e controle de aeronaves, mediante contrato.
Fonte de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
Grande abraço a todos.
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(5/2/2016)
A dica de hoje traz informações sobre vícios na linguagem oral. Basta clicar no link abaixo.
VÍCIOS DE LINGUAGEM
"Vá tão longe quanto puder ver; ao chegar lá, verá ainda mais longe."
(Autor desconhecido)
Grande abraço e bom feriado a todos.
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(10/2/2016)
CARNAVAL
No latim medieval, o termo era conhecido como carnelevarium, carnilevaria ou carnilevamen.
Esta palavra foi criada a partir da junção dos termos latinos carnis, que significa “carne”, e o verbo levare, que quer dizer “tirar”, “levar” ou “afastar”.
Alguns etimologistas acreditam que o segundo elemento da palavra é formado, na realidade, pela palavra vale, que significa “adeus”, formando o significado de “adeus à carne”.
A explicação para este significado vem do fato da festa do Carnaval ser sempre comemorada no período que antecede a quaresma, quando normalmente se pratica a abstinência no consumo de carnes.
Como diversão popular, o Carnaval assume as peculiaridades dos lugares onde ocorre. Todos os carnavais são reminiscências das festas dionisíacas da Grécia Antiga, das bacanais de Roma e dos bailes de máscara do Renascimento.
SARCÓFAGO
A palavra 'sarcófago' vem do grego sarkophágos, sarx (carne) + phágos (comer), significando literalmente 'comedor de carne'. Este termo era usado no mundo antigo como denominação de um determinado tipo de pedra calcária usada para fabricação de urnas funerárias que tinha a propriedade de causar uma rápida decomposição.
NÁUSEA
A palavra náusea vem de naus, que em grego quer dizer navio. Nausia era, a princípio, a palavra grega que designava enjoo em alto mar. Foi "importada" por outros idiomas (português, espanhol, inglês, francês e italiano) significando qualquer mal-estar estomacal que induza ao vômito.
VAIDADE
Originária dos termos latinos vanitas, vanitatis, cujo significado é, nada mais nada menos, que vacuidade (o que é próprio do vácuo), ou seja: VAZIO ABSOLUTO!
ALFORRIA
Do árabe al-hurriya, que significa “a condição de homem livre”.
Na língua portuguesa, a palavra alforria teria surgido a partir do termo árabe al-hurriya, que era utilizado no sentido de explicar a “liberdade que é inerente a todos”.
No Brasil, durante o final do século XIX, o sistema escravocrata chegava ao fim, através da concessão das Cartas de Alforria – documentos que atestavam a condição de homem livre aos (até então) escravos.
Muitas palavras presentes na língua portuguesa derivam de termos árabes, sendo a maioria delas começadas com o prefixo “al”, que na língua árabe é interpretado como um artigo (“o” ou “a”, por exemplo).
Fonte de consulta:
Site: www.dicionarioetimologico.com.br
Data e hora da consulta: 10/2/2016, às 15h15.
Grande abraço a todos.
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(11/2/2016)
Por vezes, cometemos alguns equívocos no uso de nosso idioma. Ainda que devamos evitá-los, não comprometem grandemente nosso discurso: usar "em vez de" quando deveríamos usar "ao invés de", usar "pequenos detalhes" em vez de "detalhes", usar "este" quando deveríamos usar "esse".
No entanto, há alguns erros que são imperdoáveis, ou seja, não podem ser aceitos e devem ser evitados sempre. Vejamos alguns.
Menas (quando alguém fala assim, chegar a dar calafrios em quem está sob o sol do Saara. Até os camelos pedem cachecol);
Iorgute (por favor, me inclua fora dessa, essa coisa deve estar azeda);
Célebro (quem tem célebro não pensa);
Asterístico (um sinal tão bonitinho, não é? Vamos respeitá-lo);
Poblema (vá de retro, xô, me deixe em paz);
Cardaço (cuidado para não trupicá);
Trabissero (só se for de pena de urubu da Era Mesozóica);
De menor de idade (duvido);
De maior de idade (duvido também);
Houveram pessoas que desmaiaram ao ouvir seu discurso (também... depois dessa. Poupe-nos, tenha piedade, o ano está apenas começando).
Usemos sempre: menos, iogurte, cérebro, asterisco, problema, cadarço, travesseiro, menor de idade, maior de idade, houve (no contexto apresentado, um verbo impessoal).
Grande abraço a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat)
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ)
(12/2/2016)
"Convém não confundir.
Persuadir é levar alguém a aceitar coisa diversa daquela que inicialmente desejava. Um pai pode persuadir a filha, já apaixonada, de não namorar certo rapaz, por esta ou por aquela razão, assim como o bom político persuade o eleitor do seu adversário a nele votar, pela palavra, pela competência e quase sempre pelas promessas.
Convencer é levar alguém a reconhecer uma verdade mediante provas cabais e terminantes. Foi difícil, mas acabei convencendo o matuto de que o homem realmente foi à Lua.
Um raciocínio exato, rigoroso (p. ex.: 2 + 2 = 4) produz a convicção; uma boa conversa, um bom orador, uma afinada lábia produzem persuasão nas almas sensíveis (ou ingênuas)."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Seguem três frases sobre impunidade.
"O maior estímulo para cometer faltas é a esperança de impunidade."
(atribuída a Cícero)
"A impunidade é segura, quando a cumplicidade é geral."
(atribuída a Marquês de Maricá)
"A impunidade é a matriz e a geratriz de novos e insensatos acontecimentos e o desmoronamento do que ainda resta de bom na alma humana."
(atribuída a Leon Frejda Szklarowsky)
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servideor Fazendário (GDFAZ).
15/2/2016)
"Fazendo parte do sujeito qualquer dessas expressões, pode haver duas concordâncias:
A maioria dos brasileiros votou (ou votaram) nele.
A maior parte dos brasileiros está (ou estão) descontente(s) com ele.
Ou seja: a concordância se faz com maioria ou com parte ou com o nome no plural que se lhe segue."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(16/2/2016)
"Convém não confundir.
Tampar é fechar usando tampa ou qualquer peça movediça própria: tampar panelas, garrafas, caixas, bueiros, vidros de remédio, etc.
Tapar é fechar, encobrir, vedar, vendar, sem necessidade do uso de tampa: tapamos a boca, o ouvido, os olhos, o nariz, um buraco qualquer, etc.
Sendo assim, ninguém dorme com o nariz "tampado", porque desse jeito, positivamente, nem dá para dormir..."
A dica do hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(17/2/2016)
"Tara é o peso de um veículo sem carga ou de uma embalagem sem o conteúdo.
Tarado é pesado com desconto de tara.
Ao compramos, na feira, uma caixa de uvas, tara é a caixa; taradas, as uvas.
Como foi possível terem passado, tara e tarado, a significar fúria sexual e desequilibrado sexual, respectivamente?
Conta-se que um rapaz teria, certa vez, atacado e matado três lindas garotas, para satisfazer seus instintos sexuais. Descoberto o crime, seu autor foi condenado à morte por enforcamento. Chegado o dia da execução, o algoz deparou um problema: o rapaz estava tão magro, tão esquelético, que não iria ter morte instantânea, como é o desejo de todo algoz generoso. Não teve dúvida: amarrou uma barra de ferro ao peito do rapaz, para que não ficasse agonizante por muito tempo. Cumprida a sentença, quiseram - só por mera curiosidade - saber o peso do rapaz. Descontou-se, assim, o peso da barra de ferro (que era a tara) e se obteve o peso do morto (que era o tarado). Daí por diante - é o que dizem - os termos começaram a correr já com o sentido que conhecemos hoje."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de Dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(18/2/2016)
"Em grande quantidade.
As três expressões existem.
No Oriente Médio existe petróleo a mãos-cheias.
Nas grandes cidades existem bandidos às mãos-cheias.
Mulheres lindas? No Brasil existem a mancheias."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(19/2/2016)
O substantivo relâmpago tem como definição "Luz intensa e rápida produzida pela descarga elétrica entre duas nuvens, e que, ger., precede o ruído do trovão."
O adjetivo correspondente a este substantivo é fulgural. Portanto, luz de relâmpago corresponde a luz fulgural.
Relâmpago também é um adjetivo e significa rapidíssimo, brevíssimo. Como adjetivo, não varia: promoções relâmpago, promoção relâmpago; gols relâmpago, gol relâmpago; ideias relâmpago, ideia relâmpago.
Fontes de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidade da língua portuguesa
Autor: Luiz Antonio Sacconi
Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
Frase sobre legado, atribuída a Mário Sérgio Cortella, filósofo.
"Eu não estou preocupado com a morte, mas com a vida, para que ela não seja banal e fútil.
Quando você se for, o que vai deixar?"
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat)
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ)
(22/2/2016)
Grafia do ano em datas
Grafa-se sem ponto: Curitiba, 22 de fevereiro de 2016.
Grafia do número predial em endereços
Grafa-se com ponto: Rua da Felicidade, 1.290.
Grafia do CEP
Grafa-se sem ponto e com hífen: 82510-280.
Fonte de consulta:
Serviço Telegramática da Prefeitura de Curitiba, fone (41) 3218-2425.
Grande abraço a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(23/2/2016)
É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma e fôrma.
Normalmente a diferenciação se dá pelo contexto em que a palavra está inserida.
Exemplos:
Minha mãe usa uma forma redonda para fazer torta de banana. (o contexto indica que se trata de uma fôrma - ô fechado -, ou seja, um utensílio. Neste caso, é opcional grafar fôrma)
Se tento correr, sinto-me muito cansado, pois estou fora de forma. (o contexto indica que se trata de fórma - ó aberto -, ou seja, refere-se à forma física. Neste caso, não se pode grafar fôrma)
Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Clareza é essencial.
Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?
Conclusão: podemos usar forma sempre. A pronúncia do "o" poderá ser aberta (ó) ou fechada (ô), dependendo do contexto. Usaremos fôrma apenas quando nos referirmos ao utensílio e quisermos tornar a frase mais clara.
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. A Esat efetuou complementos.
Fonte: Reforma Ortográfica ao Seu Alcance – Manual do professor. Ed. Educacional
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(24/2/2016)
Alguns verbos, chamados abundantes, possuem duas formas no particípio:
Uma regular, com terminação em -ado na primeira conjugação e em -ido na segunda e terceira,
e outra irregular, com terminação variável.
A forma regular é normalmente mais longa. A irregular, mais curta. O verbo "fixar", no particípio, apresenta-se como fixado e fixo.
O critério geral de emprego desses particípios é bem simples:
Particípio regular (longo) - É usado na voz ativa, acompanhado dos verbos auxiliares "ter" e "haver”.
Exemplos:
"Você tem participado do Projeto Disseminando Conhecimentos?"
"Nas reuniões do GDFAZ tem-se discutido o ensino a distância na Sefaz-ES, entre outros assuntos".
Importante: Com esses dois verbos, ter e haver, o particípio não se flexiona.
Particípio irregular (curto) - Usa-se na voz passiva, com os verbos auxiliares "ser", "estar", "ficar", "andar" e outros.
Exemplos:
"As salas já estão secas."
"O auditório foi limpopela Michele".
Nesse caso, os particípios variam em gênero e número.
"A sala foi limpa pela Michele".
Obs.: Há verbos que só admitem a forma irregular:
Verbo - Particípio
Abrir Aberto
Cobrir Coberto
Dizer Dito
Escrever Escrito
Fazer Feito
Ver Visto
Vir Vindo
Assim, vale o lembrete: Não existe a forma FAZIDO!
A dica de hoje foi elaborada pela Sefaz/ES. A Esat efetuou adaptações.
Grande abraço a todos.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(25/2/2016)
A dica 415, de 7/1/2016, trouxe informações sobre as expressões "isto é" e "ou seja": ambas devem estar entre vírgulas nas orações.
A dica de hoje traz ensinamentos sobre as expressões "bem como" e "assim como", mais especificamente sobre a pontuação que recebem nas orações.
Bem como confere a ideia de adição.
O comportamento daquele servidor é inspirador: realiza seu trabalho de forma exemplar, bem como auxilia seus colegas sempre que necessário.
Poderíamos dizer:
O comportamento daquele servidor é inspirador: realiza seu trabalho de forma exemplar e auxilia seu colegas sempre que necessário.
Assim como confere a ideia de comparação.
Maria é muito dedicada à sua mãe, assim como seu irmão Jair, que está sempre presente apesar de morar em outra cidade.
Poderíamos dizer:
Maria é muito dedicada à sua mãe, do mesmo jeito que seu irmão Jair, que está sempre presente apesar de morar em outra cidade.
Nestes contextos, as expressões bem como e assim como são precedidas de vírgula.
Se houver orações intercaladas, as expressões bem como e assim como aparecerão entre vírgulas.
O gestor ofertou apoio ao seu funcionário, bem como, e todos sabem disso, defendeu-o publicamente.
Maria é muito dedicada à sua mãe, assim como, e isto é exemplar, seu irmão Jair, que está sempre presente apesar de morar em outra cidade.
Fonte de consulta:
Serviço Telegramática da Prefeitura de Curitiba,
(41) 3218-2425.
Grande abraço a todos.
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Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ)
(26/2/2016)
Pretexto
Ela vem do latim praetextus, particípio passado de praetexere, “cobrir, tapar, disfarçar”, formado por prae-, “à frente, sobre”, mais texere, “tecer”, com a ideia de “colocar um pano sobre, cobrir”. Isto é, tapar a verdadeira intenção de quem age.
Máscara
Esse objeto, que serve para disfarçar o rosto nos inocentes folguedos carnavalescos do tríduo momesco, não tem um étimo perfeitamente definido. Veio do italiano maschera, que se propõe tenha derivado do árabe maskhara, “bufão, palhaço”, do verbo sakhira, “ridicularizar”.
Anônimo
Vem do grego a-, “sem”, mais onoma, “nome”. Uma carta anônima é aquela cujo autor não se identifica.
Depressão
Essa palavra vem do latim deprimere, "apertar para baixo, esmagar", formado por de-, "movimento de cima para baixo", mais premere, "apertar, segurar firme", do indo-europeu prem-, "atacar, golpear".
Usa-se como termo clínico em Psicologia desde 1905.
Fonte de consulta:
Site www.origemdapalavra.com.br
Data e hora da consulta: 26/2/2016, às 11h30
Pensamento atribuído a Zíbia Gasparetto:
"Nossas atitudes escrevem nosso destino. Nós somos responsáveis pela vida que temos. Culpar os outros pelo que nos acontece é cultivar a ilusão. A aprendizagem é nossa e ninguém poderá fazê-la por nós, assim como nós não poderemos fazer pelos outros. Quanto mais depressa aprendermos isso, menos sofreremos."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(29/2/2016)
"Egoísmo é o amor exagerado de si mesmo, com esquecimento do(s) outro(s); é a tendência de se considerar a si próprio o centro de todos os benefícios, em detrimento de outrem.
Egotismo é o amor exagerado ou senso fútil da própria personalidade, do próprio valor, da própria importância, dos próprios direitos pessoais.
O egoísta pode até ter amigos, mas só os aceita se nada sofrer e tudo gozar, sem dar absolutamente coisa nenhuma em troca.
O egotista sempre se sente o mais importante do grupo ou da turma, o mais capaz, o mais versátil, o mais humano, o mais tudo. Sem sê-lo. Faz referência a si mesmo quando fala e escreve.
O egoísta não vacila em prejudicar o outro para se beneficiar; o egotista não chega a tanto, embora não se comprometa na ajuda a ninguém.
Nenhum desse dois conceitos se confunde com o de amor-próprio , que é o respeito por si mesmo e por sua própria dignidade, valor e princípios."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Observação: de acordo com o serviço Telegramática, da Prefeitura de Curitiba (41 - 3218-2425), atualmente a expressão amor próprio não possui hífen. Como se trata de transcrição, foi mantida a grafia original.
Grande abraço a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
Antedatar é pôr data anterior em escrito ou documento, para fazer supor que foi elaborado na data a que se refere: Antedatei o documento para não pagar multa. Em muitos casos, antedatar papéis constitui crime.
Pré-datar é pôr data futura em algum documento: Pré-datei o cheque para o dia 15 de abril. (Entende-se que a pessoa marcou data posterior àquela em que assinou o cheque.)"
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
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(2/3/2016)
Usamos hipocorísticos diariamente, provavelmente sem saber que o fazemos. Vejamos as explicações:
"Hipocorístico (do grego antigo ὑποκοριστικός, derivado de ὑποκορίζομαι, ou seja, "chamar com voz suave") é uma palavra cuja formação fonética tem o objetivo de suavizar ou atenuar o som da palavra de que se origina. Originalmente consiste na repetição de sílabas de palavras que designam parentesco, como papá, mamã, vovó, titia, mano, etc.
Por extensão, um hipocorístico pode ser também uma palavra derivada de um nome próprio, adotada com propósitos de diferenciação por intimidade, isto é, reservada ao tratamento por parte de familiares, amigos íntimos ou pessoas com quem haja uma relação afetiva. Em geral, mas nem sempre, consistem na forma reduzida do nome por apócope ou aférese, algumas vezes também no grau aumentativo ou diminutivo. Exemplos clássicos são "Zé" ou "Zeca" para o prenome "José" e "Zefa" para o nome "Josefa"."
"Hipocorístico: diz-se de , ou vocábulo familiar carinhoso: Bibi, Didi, Lulu, Vavá. Zezé, Zezinho.
Fontes de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
Site Wikipédia: pt.wikipedia.org/wiki/Hipocorístico
Data e hora da consulta: 2/3/2016, 8h
Grande abraço a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat)
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ)
(3/3/2016)
"Convém não confundir português e Português: português (com a inicial minúscula) é apenas o nome de um idioma, assim como inglês, francês, alemão, japonês, etc. Português (com a inicial maiúscula) é nome de disciplina escolar: Aprendi muito português com aquele professor de Português."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi. Foram efetuadas adaptações pela Esat.
Grande abraço a todos.
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(4/3/2016)
Vale a pena ratificar as explicações sobre os verbos HAVER e FAZER, pois a conjugação incorreta deles é um dos graves erros que podemos cometer, fato que empobrece grandemente nosso discurso, seja oral ou escrito.
Primeiramente, é oportuno lembrar que os verbos impessoais não possuem sujeito e são conjugados na terceira pessoa do singular.
O verbo HAVER é impessoal quando utilizado com o sentido de EXISTIR e OCORRER, bem como quando for utilizado para expressar TEMPO DECORRIDO.
Havia muitos tucanos na floresta. (adequado)
Haviam muitos tucanos na floresta. (inadequado)
Neste ano, houve muitos casos de corrupção. (adequado)
Neste ano, houveram muitos casos de corrupção. (inadequado)
Haverá muitas coisas a fazer quando estiver completa a equipe de educação a distância. (adequado)
Haverão muitas coisas a fazer quando estiver completa a equipe de educação a distância. (inadequado)
Havia dois dias que meu filho não se alimentava direito. (adequado)
Haviam dois dias que meu filho não se alimentava direito. (inadequado)
O verbo FAZER é impessoal quando indica TEMPO DECORRIDO e CONDIÇÕES METEOROLÓGICAS.
Mês que vem fará três meses que estou casado. (adequado)
Mês que vem farão três meses que estou casado. (inadequado)
Faz duas horas que estou esperando por você! (adequado)
Fazem duas horas que estou esperando por você! (inadequado)
Durante o verão, fez dias bastante quentes. (adequado)
Durante o verão, fizeram dias bastante quentes. (inadequado)
Em algumas cidades, faz 40 graus à sombra. Quente demais! (adequado)
Em algumas cidades, fazem 40 graus à sombra. Quente demais! (inadequado)
"Amar se aprende amando." (Carlos Drummond de Andrade)
VÍDEO (COM SOM)
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(7/3/2016)
"Respeito, por favor (ch x x)
O mundo vem abaixo. Chove sem parar. As águas não têm pena. Destroem bens. Desabrigam famílias. Matam gente. Mas ensinam uma lição. Enchente se escreve com ch. A razão é simples. As palavras têm família. Enchente vem de cheio. O ch respeita a origem.
Muitos acusam a palavra enchente de desleal. Pura maldade. Ou ignorância. Explica-se. O som xis que soa depois do en escreve-se com x. É o caso de enxoval, enxada, enxaguar, enxame, enxuto, enxurrada, enxaqueca.
Mas há uma norma superior. A família fica acima de tudo. Se o clã grafa-se com ch, as duas letrinhas se impõem. É o caso de cheio e enchente, chumaço e enchumaçar, chiqueiro e enchiqueirar, choça e enchoçar.
É isso. Deus no céu e a família na Terra."
A dica de hoje foi extraída do livro Mais Dicas da Dad - português com humor, cujo autora é Dad Squarisi.
Grande abraço a todos.
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(8/3/2016)
"Um leitor perguntou sobre a expressão "a partir de". Ouviu um repórter dizer "a partir do ano passado..." e achou estranho.
"O certo não seria 'desde o ano passado'?, perguntou.
Realmente, o uso de "a partir de" para indicar o passado causa algum desconforto. Parece que a expressão combina mais com o futuro.
Mas, caro leitor, os dicionários dão razão ao repórter. Para "desde", o "Aurélio" dá "a partir de" - entre outros significados.
Caldas Aulete dá "a datar de" e em "partir" dá "a partir de" como equivalente a "a datar de", ou seja, dá "desde" e "a partir de" como equivalentes."
A dica de hoje foi extraída do livro O dia-a-dia da nossa língua, cujo autor é Pasquale Cipro Neto.
Observação: atualmente grafa-se dia a dia sem hífen. Manteve-se o hífen pois é o nome do livro, escrito antes da reforma ortográfica.
Grande abraço a todos.
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(9/3/2016)
O uso de substantivos coletivos é bastante comum. Listemos alguns.
Certos coletivos podem se referir a mais de um tipo de conjunto.
COLETIVO | CONJUNTO DE |
Panapaná | Borboletas |
Fato ou rebanho | Ovelhas |
Plêiade | Poetas |
Réstia | Alhos ou cebolas |
Cabido | Cônegos |
Farândola | Maltrapilhos |
Grosa | Doze dúzias |
Universidade | Faculdades |
Hemeroteca | Jornais e revistas |
Girândola | Foguetes |
Fontes de consulta:
Site www.normaculta.com.br
Data e hora da consulta: 9/3/2016, às 9h
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
Grande abraço a todos.
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(10/3/2016)
Ao folhearmos dicionários, deparamo-nos com palavras bastante diferentes, estranhas até, não usadas com frequência.
Vejamos algumas:
Escalafobética: Esquisita, extravagante, excêntrica, desajeitada.
Fanerítico: Relativo a fanerito. Cujos elementos são visíveis a olho nu.
Exemplo: "O granito tem uma textura fanerítica."
Panada (de pano + ada): Caminho que um barco percorre sem virar de bordo, com as velas do mesmo lado.
Térebra: máquina de guerra com que os antigos romanos perfuravam muralhas.
Exsudação: Transpiração.
Escanzelado: Magro como um cão faminto.
Sabagante: Indivíduo, pessoa, sujeito.
Fonte de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
Site: www.priberam.pt
Data e hora da consulta: 10/3/2016, às 10h
Grande abraço a todos.
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(11/3/2016)
'Outra armadilha da língua.
O parto é "cesáreo", mas a operação é "cesariana".
É claro que o feminino de "cesáreo" é "cesárea": "Aquele médico faz uma cesárea por dia".
E é claro que o masculino de "cesariana" é "cesariano": "Não se aconselha o parto cesariano desnecessário".
Então o parto é cesáreo ou cesariano.
Por falar em parto, é bom lembrar que existe aquele feito a "fórceps", instrumentos cirúrgico. Detalhe: existe a forma variante "fórcipe".
O parto pode se "a fórceps" ou "a fórcipe".'
A dica de hoje foi extraída do livro O dia-a-dia da nossa língua, cujo autor é Pasquale Cipro Neto.
Observação: atualmente, grafa-se dia a dia sem hífen. Manteve-se a grafia original, pois se trata de transcrição do título do livro, redigido antes da reforma ortográfica.
Pensamento atribuído a Sócrates:
"Para conseguir a amizade de uma pessoa digna, é preciso desenvolvermos em nós as qualidades que naquela admiramos."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(14/3/2016)
ALMOFADA
Do árabe al-mokhadda, que significa “o lugar da face”, “travesseiro” ou “coxim”.
A palavra “almofada”, segundo alguns etimologistas, teria se originado a partir do árabe al-mokhadda, sendo o prefixo al utilizado como um artigo definido, como “o” ou “a”.
Aliás, grande parte das palavras começadas com o prefixo "al" na língua portuguesa são de origem árabe.
A expressão al-mo seria relativa à “o lugar”, pois o termo ma / mâ pode ser traduzido para “lugar” ou “posição”.
Por fim, khadda é uma derivação da palavra khaddon, que quer dizer “face” ou “rosto”.
Assim sendo, o significado da expressão completa seria “o lugar da face”, em referência ao modo como o travesseiro é normalmente utilizado, para recostar a cabeça.
ALUNO
Do latim alumnus, que significa literalmente “afilhado”.
A palavra alumnus é o particípio substantivado do verbo latino alere, que quer dizer “alimentar” ou “nutrir”.
A ideia do termo, portanto, é de que o aluno é aquele que está sendo nutrido ou criado.
Hoje se sabe que, na construção significativa do conhecimento, o processo é mais complexo, e que não cabe ao professo "alimentar" seus alunos com o conhecimento, mas sim despertar neles a vontade de buscá-lo.
De qualquer maneira, não deixa de ser poética a imagem do aluno como ser em desenvolvimento que, com a ajuda do professor, recebe o "alimento da alma e da mente" sob forma de informação.
FILOSOFIA
Do grego philosophia, que significa “amor pelo conhecimento” ou “gosto pela sabedoria”.
Na língua portuguesa, a palavra filosofia chegou através do latim philosophia, que se originou a partir do termo grego homônimo, formado pela junção das palavras philein, que significa “gostar muito” ou “amar; e sophis, que quer dizer “sábio” ou “o que estuda”.
Os gregos antigos usavam a palavra philos (ou philia) como sinônimo de "gostar de algo", "sentir atração por algo", "nutrir amizade ou amor por alguma coisa".
Às vezes, philos também significava "sentir falta de", "querer buscar algo". Sophia, por sua vez, quer dizer “o conhecimento”, “a sabedoria”.
Portanto, filosofar é amar e buscar todas as formas de sabedoria e conhecimento.
Atualmente, a filosofia é conhecida por ser o estudo dos questionamentos fundamentais relacionados ao conhecimento, existência, valores morais, éticos e etc.
SABEDORIA
Do latim sapere, que significa “saber” ou “sentir o gosto”.
O termo “sabedoria” surgiu na língua portuguesa a partir do latim sapere, que significa “saber” ou “sentir”.
No entanto, o termo latino teria se originado do grego sophos / sophía, que quer dizer “sábio”.
Na língua portuguesa falada na Europa, o verbo “saber” também é utilizado para se referir ao “sabor” das coisas. Neste caso, permanece com um dos significados originais do termo latino sapere, que seria o de “sentir o gosto”.
No português brasileiro, o “saber” é comumente relacionado com a sabedoria, ou seja, uma característica de uma pessoa sábia.
MENOPAUSA
Do grego emmenopausis / emmenopausi, que significa “fim do ciclo dos meses”.
A palavra menopausa é composta a partir da junção de dois termos gregos: mēn, que pode ser traduzido como “mês” ou “luas” (contagem lunar que determina o período de um mês); e a palavra pausis, que quer dizer “cessação”, “pausa” ou mesmo “término”.
Na língua portuguesa, este termo surgiu a partir do francês ménopause, que por sua vez deriva do termo médico latino menopausis.
Este termo é normalmente utilizado para nomear o estágio da vida da mulher em que deixa de menstruar, ou seja, seu corpo não está mais disponível para gerar filhos.
Fonte de consulta:
Site www.dicionarioetimologico.com.br
Data e hora da consulta: 14/3/2016, às 8h45
Grande abraço e boa semana a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat),
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(15/3/2016)
LICORNE
Animal fabuloso, que tem corpo de cavalo e um chifre no meio da testa, símbolo da virgindade, da pureza, nas lendas da Idade Média; unicórnio.
VOLOVí
Pastelão de massa folhada, feito, geralmente, em tamanho individual, e com recheio cremoso de ave, carne, camarão, etc.
XITIQUE
Tipo de associação em que várias pessoas depositam dinheiro, regularmente e numa caixa comum, sendo o montante distribuído, por votação, a cada membro. O montante dessa caixa.
XIRÓ
Caldo de arroz temperado com sal.
EMPEITIÇAR
Embirrar, teimar.
EMPALMAR
Furtar com destreza, surrupiar. Apossar-se de.
Fonte de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
Grande abraço a todos.
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(16/3/2016)
Conhecemos bem a palavra úmido, por isso é natural pensar que o correto é umidecer (tornar ou tornar-se úmido).
Ao consultarmos os dicionários, porém, observamos que o correto é umedecer [tornar(-se) úmido, molhar(-se) de leve.]
Devemos dizer, portanto:
Cuidado, o sereno umedeceu o piso. Ficou escorregadio.
Cuidado, o piso está úmido, pois o sereno o umedeceu.
O lenço foi umedecido com água morna.
Todas as formas do verbo umedecer são grafadas com "e" no radical.
CONJUGAÇíO
Segue texto com explicações a respeito da grafia úmido e da grafia umedecer:
... "Se algo se molha, fica úmido ou umedecido; se eu o molho, fica também úmido ou umedecido. O problema não é estar no polo passivo ou ativo da situação; acontece que o adjetivo úmido, que produz derivados como umidade e umidificar, corresponde ao verbo umedecer, que tem essa sílaba /me/ em todas as formas flexionadas, inclusive no particípio umedecido), irmão de umectar, umectante. Não é novidade ocorrer variação no radical de uma família vocabular: a lágrima sai pelo canal lacrimal, o movimento da roda é rotativo, a higiene da boca é bucal, e assim por diante. Não esqueças que, na maior parte das vezes, essas aparentes “incongruências” de nossa ortografia correspondem, na verdade, a vestígios de diferentes momentos na história de nosso léxico. Abraço. Prof. Moreno."
Fontes de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
Site: sualingua.com.br
Data e hora da consulta: 16/3/2016, às 14h15
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Susana chegou e nem veio me ver. = Susana chegou e nem sequer veio me ver.
Não gosto dele e nem mesmo amizade lhe dispenso. = Não gosto dele e nem sequer mesmo amizade lhe dispenso.
Do contrário, usa-se apenas nem:
Ifigênia não come nem bebe.
As crianças não almoçaram nem jantaram.
Ele não estuda nem trabalha."
Observação: não se usa vírgula antes de nem.
Meu apartamento não é grande, nem pequeno. (inadequado)
Meu apartamento não é grande nem pequeno. (adequado)
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço a todos.
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(18/3/2016)
"Com o tônico fechado (môlho), é tempero culinário: macarrão com molho de tomate. O plural continua com o fechado: môlhos.
Com o tônico aberto (mólho), é pequeno feixe: molho de chaves, molho de cenouras, molho de rabanetes."
Pronuncia-se o aberto (mólho) quando é verbo: Eu molho as plantas diariamente.
Com o aberto ou fechado, NíO há acento agudo ou circunflexo.
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
A Esat efetuou complemento.
Pensamento atribuído a Jiddu Krishnamurti:
"A forma mais elevada de inteligência humana é a capacidade de observar sem julgar."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(21/3/2016)
Segue mais uma relação de palavras pouco utilizadas.
QUIDAM
Pessoa pouco importante, passanito. Um quidam: Uma pessoa indeterminada; um tal; um fulano.
(Pronuncia-se como se o u tivesse trema)
QUIFUMBE
Salteador, bandido.
SOL-FORA
O nascer do Sol, o amanhecer.
"Desde o sol-fora que andam..."
VASCA
Grande convulsão. Ânsia excessiva, estertor.
ESTENDERETE
Resposta errada, extensa ou mal formulada, em aula, exame ou ato público. Pergunta capciosa que visa a confundir alguém. Jogo de cartas. Pequeno tendal para estender roupa lavada.
Fonte de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
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(22/3/2016)
"Usamos o primeiro pronome quando estamos tratando diretamente com a pessoa; usamos o segundo, quando estamos nos referindo a ela, falando dela:
Vossa Excelência vai atender Luís?
Luís, Sua Excelência não poderá atendê-lo hoje.
E assim se procede com todos os demais pronomes de tratamento: Vossa Senhoria / Sua Senhoria, Vossa Majestade / Sua Majestade, Vossa Santidade / Sua Santidade, etc."
A dica de hoje foi extraída do dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
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(23/3/2016)
"É desta forma que todos deveremos saudar os noivos. Isto, se forem desejos sinceros. Os falsos costumam desejar de outra forma: "Viva" os noivos!
Ora, se os noivos é o sujeito, o verbo não pode ficar no singular."
A dica de hoje foi extraída do dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
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(24/3/2016)
Vendável é o que é fácil de vender, por ter boa aceitação no mercado. Um Lexus é sempre um carro vendável, mas um Gordini nem tanto.
Vendível é o que pode ser vendido, o que pode ser objeto de transação comercial: Findo o inventário, o imóvel se tornou vendível. Um Gordini é vendível; será vendável?"
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Pensamento atribuído a Cícero Ferreira:
"Para que um sonho se realize é necessário acordar e trabalhar determinadamente."
Grande abraço, boa Páscoa e excelente fim de semana a todos.
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(28/3/2016)
CAUCIONÁRIO
Relativo a caução. AquelE que dá ou presta caução, caucionante.
CEVATÍCIO
Que é bom para cevar ou engordar animais.
CHALAÇA
Dito zombeteiro. Gracejo de mau gosto. Caçoada, troça, zombaria.
DESAGUAXADO
Diz-se do animal cavalar que após longo descanso está novamente exercitado e ágil.
DESALEGRE
Sem alegria, tristonho, triste.
Fonte de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
Grande abraço a todos.
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(29/3/2016)
"Certa vez, num dos jornais da TV Globo, o convidado era Lima Duarte. O ator é a própria história da televisão no Brasil. Culto e sensível, Lima encheu de poesia o jornal, alegrando almas e corações delicados.
Depois de referências a Guimarães Rosa e de vários "causos" de sua querida terra - Minas Gerais -, a certa altura, comentando um caso policial, Lima disse algo como "a linha inconsútil que medeia a ficção e a realidade".
Quantas e quantas vezes me descabelei em sala de aula para dizer aos alunos que o verbo "mediar" é irregular. Talvez por ser pouco usado, esse verbo causa surpresa com sua irregularidade. Na língua culta, uma pessoa não "media"
uma negociação. Deve-se dizer "medeia" uma negociação.
...
LINHA INCONSÚTIL
A "linha inconsútil" que o ator citou nada mais é do que a linha não costurada, o que faz sentido para dizer que é praticamente nada o que separa a ficção da realidade. Na verdade, nem sei se a frase é lavra do próprio Lima, ou uma de suas tantas citações literárias."
A dica de hoje foi extraída do livro O dia a dia da nossa língua, cujo autor é Pasquale Cipro Neto.
Grande abraço a todos.
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(30/3/2016)
"O fogo pegava pesado no centro-oeste e no norte do país. No norte do Mato Grosso, parecia estar o pior dos focos do incêndio que devorava as matas. Na TV, a notícia veio com ilustração: um mapa, em que se destacava a cidade de São José do Xing...
E AGORA? "XINGÚ" OU "XINGU"?
Na tela da TV estava "Xingú". Quase caí da cadeira. É incrível que ainda se erre a simples grafia de uma palavra nos meios de comunicação.
...
A PALAVRA "XINGU" É OXÍTONA.
LEMBRA O QUE É ISSO?
São oxítonas as palavras cuja sílaba tônica é a última. "Café", "mulher", "jogar", "vovô", "aqui" são exemplos de palavras oxítonas.
E O QUE ACONTECE COM AS OXÍTONAS TERMINADAS EM "U"?
Nada, não recebem acento. Nada de acentuar "Xingu".
...
Então nada de acentuar palavras como "Itu", "Bauru", "zebu", "caju", "Aracaju", "urutu", "Iguaçu", "Iguatu", "Turiaçu", "Pacaembu", "nu", etc."
Cabe um alerta importante: não devemos confundir oxítonas terminadas em "U" com oxítonas terminadas em "U" que forma hiato com a vogal anterior, pois são acentuadas.
Exemplos: Itaú, Anahnagabaú, baú.
A dica de hoje foi extraída do livro O dia a dia da nossa língua, cujo autor é Pasquale Cipro Neto.
A Esat efetuou complemento.
Grande abraço a todos.
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(31/3/2016)
"Convém não confundir.
Frase é qualquer palavra ou grupo de palavras usadas para se efetivar a comunicação.
Ex.: Silêncio!
Oração é todo e qualquer enunciado que traz verbo ou expressão verbal.
Ex.: Façam silêncio!
Período é a frase expressa por uma ou por várias orações.
Ex.: Façam silêncio! Exijo que vocês façam silêncio!"
Esta dica foi extraída do livro Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
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(1.º/4/2016)
A dica de hoje abre espaço para a reflexão.
"Um dia uma professora escreveu assim no quadro:
9 x 1 = 7
9 x 2 = 18
9 x 3 = 27
9 x 4 = 36
9 x 5 = 45
9 x 6 = 54
9 x 7 = 63
9 x 8 = 72
9 x 9 = 81
9 x 10 = 90
Na sala não faltaram piadas, pois ela errara o 9 x 1 = 7, já que a resposta correta é 9 x 1 = 9.
O ambiente foi tomado por risos, zombarias, críticas, desdém e até raiva.
Ela esperou todos se calarem e falou:
É assim que somos vistos pelo mundo. Errei de propósito para mostrar a vocês como a maioria de nós se comporta diante do erro de alguém.
NINGUÉM me elogiou por ter acertado nove vezes. NINGUÉM me viu acertar e me cumprimentou por isso. TODOS nesta sala zombaram, riram, criticaram, porque "errei" apenas uma das dez respostas. Foi correto agir assim?
Moral da história:
É necessário valorizar as pessoas pelos acertos e não tão-somente criticá-las pelos erros.
As críticas são necessárias? Sem dúvida.
Os elogios são necessários? Com certeza."
Esta mensagem foi veiculada numa rede social. Não há identificação do autor.
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(4/4/2016)
É bastante comum o uso do plural de modéstia. Em ofícios, por exemplo, o texto é grafado como se mais de uma pessoa o escrevesse, ainda que haja apenas um signatário.
"Comunicamos que ....
Fulano de tal (signatário)"
Vejamos o que diz Luiz Antonio Sacconi sobre plural de modéstia no livro Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
"Emprego da primeira pessoa do plural (nós) no lugar da correspondente do singular (eu), por modéstia da parte de quem fala ou escreve: Estamos conscientes de nossa responsabilidade e perante a população, disse o prefeito".
Ora, se foi o prefeito quem escreveu (sujeito simples), o verbo deveria ficar no singular (Estou). Não ficou haja vista a utilização do plural de modéstia.
Grande abraço a todos.
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(5/4/2016)
' "Pode-se citar vários exemplos" ' ou " "podem-se citar vários exemplos" '? É o Ancelmo Góis quem pergunta.
Eta, construção que incomoda! Parece um calo no pé. É a passiva com se. Na quarta-feira, o Correio Braziliense trouxe na primeira página: "Não se combate verdades com inverdades". Quem disse frase? Ninguém menos que o poderoso Antônio Carlos Magalhães. Combate ou combatem? A dúvida paira no ar.
Nas orações em que aparece o pronome apassivador se, facilmente se cometem erros. Para não entrar em fria, há um macete: construa a frase com o verbo ser. Se ele for para o plural, o verbo da frase com se também irá. Caso contrário, nada feito:
Não se combatem verdades com inverdades (Verdades não são combatida com inverdades.)
Procuram-se datilógrafos. (Datilógrafos são procurados.)
Vende-se esta casa. (Esta casa é vendida)
O exemplo do Ancelmo Góis tem um complicador. É construído com locução verbal (dois verbos fazem a vez de um). A regra vale para ele. No caso, o verbo que se flexiona é um auxiliar (poder):
Podem-se citar vários exemplos. (Vários exemplos podem ser citados.)
Pode-se citar um caso. (Um caso pode ser citado.)
Devem-se mencionar três episódios. (Três episódios devem ser mencionados.)
Deve-se mencionar o episódio principal. (O episódio principal deve ser mencionado.)"
A dica de hoje foi extraída do livro Dicas da Dad - português com humor, cuja autora é Dad Squarisi.
Aproveita-se para informar que todas as dicas podem ser encontradas no portal da Esat: efaz.fazenda.intranet.pr.gov.br/
Grande abraço a todos.
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(6/4/2016)
"Esta palavra surgiu de um erro de leitura. Cristóvão Colombo, quando descobriu a América, em 1942, ao fazer referência a silvícolas antropófagos em seu diário de viagem, anotou caribales (plural de caribal, em espanhol), ou seja, habitantes do Caribe. Quem leu a palavra, porém, trocou o r pelo n, fato inverso ao ocorrido como o nome de Millôr Fernandes, que se chama Milton Fernandes. Surgiam, assim, os canibais.
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço a todos.
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(7/4/2016)
"Usam-se as duas formas, na acepção de tirar a autoridade a, desacreditar:
Foi despedido, porque tentou desautorar (ou desautorizar) o chefe, na frente dos colegas.
Com essa declaração, o presidente desautorou (ou desautorizou) o ministro publicamente.
É uma professora que facilmente se desautora (ou se desautoriza) ante os alunos.
Quem não cumpre a palavra, desautora-se (ou desautoriza-se)."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço a todos.
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(8/4/2016)
"É expressão inglesa de amplo emprego entre nós. Usamo-la corretamente no gênero feminino: a happy hour, uma happy hour.
Significa hora feliz. Toda sexta-feira é dia de happy hour."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Pensamento atribuído a Sarah Westphal:
"Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(11/4/2016)
"Ambas as prosódias existem, mas a segunda é a mais aconselhável.
(...)
A prosódia projétil surgiu por influência de réptil, que também admite a forma e prosódia reptil."
Observa-se que existe mudança da sílaba tônica:
projétil e réptil são paroxítonas e têm como plural projéteis e répteis;
projetil e reptil são oxítonas e têm como plural projetis e reptis.
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, curiosidades e dificuldades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
A Esat efetuou adaptações no texto, bem como complemento.
Grande abraço e excelente semana a todos.
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(12/4/2016)
Segue mais uma relação de palavras pouco conhecidas e utilizadas.
RÍPIO
Cascalho ou pedra miúda com que se enchem os vãos deixados nas paredes pelas grandes pedras. Em sentido figurado, palavra que se insere num verso para completar-lhe a medida.
PASSAMANARIA
Designação comum a certos tipos de tecido trabalhado ou entrançado com fio grosso, em geral de seda (passamanes, galões, franjas, borlas, etc.), e destinado ao acabamento ou adorno de roupas, cortinas, móveis, etc.
PASCIGO
Pasto.
PASCER
Fazer pastar.
MACROLOGIA
Estilo difuso; elocução prolixa.
Fonte de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
Grande abraço a todos.
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(13/4/2016)
Supra é um prefixo e um advérbio (depende da palavra à qual está ligado) e significa citado acima ou anteriormente, sobre, localizado acima de, para lá de.
Podem ocorrer dúvidas relativas à utilização ou não de hífen após esse prefixo.
De acordo com a nova ortografia, temos:
com hífen
a) quando a palavra seguinte iniciar com h: supra-humano, supra-hepático.
b) quando a palavra seguinte iniciar com a (mesma letra final de supra): supra-axilar.
sem hífen
a) quando a palavra seguinte começar com qualquer letra diferente de a e h: supracitado, supramencionado, supraexagerar.
b) quando a palavra seguinte começar com r ou s, dobra-se o r ou o s: suprassumo, suprarracional.
A mesma lógica aplica-se ao antônimo INFRA.
Fontes de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa,
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Acordo Ortográfico (1990) - Mudanças no Português do Brasil,
Editora Saraiva.
Site www.priberam.pt
Data e hora da consulta: 13/4/2016, 11h45.
Grande abraço a todos.
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(14/4/2016)
"Escrevem-se com inicial minúscula: serra do Mar, rio Amazonas, ilha de Marajó, estreito de Magalhães, lagoa Rodrigo de Freitas, oceano Pacífico, golfo Pérsico, península Ibérica, pico da Neblina, cabo Canaveral, pantanal Matogrossense, mata Atlântica. Existe, contudo, uma tendência de usar tais nomes com inicial maiúscula."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço a todos.
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(15/4/2016)
"O nome oficial deste popular clube paulista é Sport Club Corinthians Paulista. Os jornais começaram a trazer a forma "Coríntians", na tentativa de aportuguesamento.
A emenda ficou muito pior que o soneto, já que em português não existem palavras terminadas em -an ou -ans, mas apenas em -ã, -ãs.
Assim, se quisessem aportuguesar corretamente, fariam assim: Coríntiãs (forma com que nem palmeirense iria concordar).
Neste caso cabe estrita fidelidade ao nome original: Corinthians.
Já o adjetivo corintiano não deve trazer o h. É caso semelhante ao de Bahia, em que o adjetivo se grafa sem o h: baiano.
Os torcedores corintianos, todavia, às vezes levam faixas ao estádio com a forma "corinthiano". Haveria algum "bahiano" entre eles?
O nome tem origem em corinthians (corintianos), aqueles que nasciam ou habitavam em Corinto, antiga cidade grega. Os antigos corintianos, tidos por boas-vidas, gostavam muito de luxo e de luxúria. Os atuais, nem tanto...
Para encerrar, apenas uma recomendação, pronuncie claramente os fonemas finais; nunca diga "coríntia"!
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Frase atribuída a Thomas Jefferson:
"Eu acredito demais na sorte. E tenho constatado que, quanto mais duro eu trabalho, mais sorte eu tenho."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(18/4/2016)
O verbo valer é irregular e recebe um h em algumas pessoas.
Vejamos alguns exemplos:
Espero que o serviço dele valha o preço que ele cobrará. (adequado)
Espero que o serviço dele vala o preço que ele cobrará. (inadequado)
Eu valho o que penso e faço. (adequado)
Eu valo o que penso e faço. (inadequado)
CONJUGAÇíO COMPLETA
Grande abraço a todos.
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(19/4/2016)
Ambas as formas estão corretas, porém possuem significados bastante diferentes.
Sentar-se à mesa significa posicionar-se sentado ao lado da mesa para, por exemplo, almoçar, participar de uma reunião, jogar cartas.
Exemplos:
Muito elegante, ao sentar-se à mesa para jantar, a linda mulher destacou-se pelo comportamento sóbrio e sereno.
Vários servidores sentaram-se à mesa para discutir as melhores práticas para o desenvolvimento da Instituição.
Sentados à mesa, os amigos de longa data conversam alegremente enquanto jogam dominó.
Sentar-se na mesa significa posicionar-se sobre a mesa, colocar as nádegas na mesa.
Exemplos:
O adolescente sentou-se na mesa e colocou os pés sobre uma cadeira. Imediatamente, o pai o advertiu e ordenou que descesse.
Sentiu tonturas e sentou-se na mesa para não cair.
Infelizmente, é comum o uso de sentar-se na mesa em vez de sentar-se à mesa. Devemos ficar atentos para não cometer esse equívoco.
Grande abraço a todos.
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(20/4/2016)
"Convém não confundir.
Mantilha é o manto de seda ou outro tecido fino com o qual as mulheres cobrem a cabeça e parte do pescoço. As vovós de antigamente gostavam muito de usar mantilha.
Matilha é porção de cães de caça e, em sentido figurado, bando de vagabundos, algo muito comum hoje nas ruas das nossas grandes cidades."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço a todos.
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(25/4/2016)
"Esta expressão equivale a no momento certo ou oportuno:
A polícia chegou a tempo e a hora.
O revendedor queria porque queria que eu comprasse um veículo novo, mas só vou trocar de carro a tempo e a horas."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Pensamento para a semana (autor desconhecido):
"Quanto mais preconceituosa uma pessoa é, mais ignorante ela demonstra ser."
Grande abraço a todos.
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(26/4/2016)
INERME
Não armado; sem meios de defesa. Diz-se de animal desprovido de armas naturais de defesa (ferrão, bico, etc) ou de planta sem espinhos ou acúleos.
ELUDIR
Evitar ou esquivar com destreza; furtar-se com habilidade ou astúcia, ao poder ou influência de.
BELICOSO
Que tem ânimo aguerrido; guerreiro. Habituado à guerra. Que incita à guerra (discurso belicoso). Preparado para a guerra. Revolto, agitado.
BELIGERANTE
Que ou aquele que faz guerra, ou está em guerra.
BELISÁRIA
Quantia que o jogador de sorte dá ao que perdeu tudo, para que este ainda possas apostar; estia.
COSICAR
Coser ou costurar à mão (coisas ligeiras).
Fonte de consulta:
Novo dicionário Aurélio da Língua Portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Grande abraço a todos.
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(27/4/2016)
Apesar de semelhantes, os verbos INTEIRAR e ITERAR, bem como os substantivos correspondentes, e o substantivo INTERAÇíO possuem significados distintos.
INTEIRAR
Tornar inteiro ou completo; completar; perfazer; preencher.
Necessita de R$250,00 para inteirar a quantia que deverá pagar ao amigo.
Completar, terminar.
Pretendia inteirar sua monografia durante o feriado.
Completar, perfazer.
A permanência do servidor no cargo de gestor já inteirou seis meses.
Completar (quantia)
Minha mulher inteirou os vinte reais que faltavam para pagar o jardineiro.
Dar notícia completa, informar bem, fazer ciente, cientificar.
O servidor ficou muito atento durante a reunião, a fim de inteirar seus colegas acerca de tudo o que foi discutido.
Tornar-se ciente, conhecer bem.
Leu com muito cuidado o relatório circunstanciado, para inteirar-se da situação.
O substantivo correspondente é inteiração.
ITERAR
Tornar a fazer ou a dizer, repetir, reiterar.
Em várias oportunidades, o gestor iterou a necessidade de todos trabalharem com comprometimento e dedicação, de todos ofertarem o seu melhor.
O substantivo correspondente é iteração.
INTERAÇíO
Ação que se exerce entre duas ou mais coisas, ou duas ou mais pessoas; ação recíproca.
As obras daquele autor promovem a interação entre ficção e realidade.
Nos cursos a distância, é bastante proveitosa a interação entre os alunos, bem como entre estes e os tutores. Há muito ganho com esta prática.
O adjetivo correspondente é interativo.
Fonte de consulta:
Novo dicionário Aurélio da Língua Portuguesa
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
Grande abraço a todos.
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(28/4/2016)
"A palavra inglesa impeachment (pronuncia-se impítchment) é mais específica que a vernácula impedimento (que pode existir até em futebol). Daí por que tem a preferência dos juristas e jornalistas. Podem, contudo, ambas ser usadas, sem problemas. Não há como rejeitar um estrangeirismo, quando ele é necessário, mais adequado, conveniente ou apropriado que a palavra vernácula. Há algum tempo, tivemos um presidente da República que sofreu processo de impedimento. Muitos cientistas políticos, à época, defendiam o uso da palavra em inglês: impeachment, condenando o seu aportuguesamento, pois, segundo eles,a palavra impedimento não teria o mesmo alcance do significado jurídico do termo inglês."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço a todos.
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(29/4/2016)
ILUMINURA é um tipo de pintura decorativa aplicada às letras capitulares dos códices de pergaminho medievais. O termo se aplica igualmente ao conjunto de elementos decorativos e representações imagéticas executadas nos manuscritos produzidos principalmente nos conventos e abadias da Idade Média. A sua elaboração era um ofício refinado e bastante importante no contexto da arte do Medievo.
No século XIII, iluminura referia-se sobretudo ao uso de douração. Portanto, um manuscrito iluminado seria, no sentido estrito, aquele decorado com ouro (ou prata). Supõe-se que o termo iluminura seja derivado de 'iluminar' (do verbo latino illuminare), por alusão às cores luminosas e vibrantes dos elementos decorativos, que se destacavam na página escrita. É possível também que a palavra derive de alume, especificamente em alusão ao alume de potássio (sulfato duplo de alumínio e potássio dodecaidratado, chamado de "lume" no Medievo), que era misturado a corantes vegetais, obtendo-se, assim a laca aluminada, frequentemente usada nas iluminuras.
A palavra iluminura é frequentemente associada a miniatura, termo italiano derivado do latino miniare, que significa pintar com mínio, um pigmento de cor vermelha (podendo corresponder ao cinábrio, isto é, ao sulfeto natural de mercúrio ou, segundo outras fontes, ao óxido de chumbo ao). Uma miniatura designa, em sentido amplo, a representação de uma cena ou de um personagem em um espaço independente da letra inicial (capitular) do manuscrito. O termo sofreu influência semântica da noção de 'pequena dimensão', expressa em latim por minor, óris, minus (menor) e minìmum (pequena quantidade). A arte dos povos bárbaros , que conquistaram o Ocidente e se converteram ao cristianismo, era portátil, baseada em objetos pequenos. Assim, segundo Houaiss, o termo se difundiu através do francês e do inglês, no século XVI, com predominância do significado "representação em pequenas dimensões".
IMAGENS DE ILUMINURAS
Fonte de consulta:
Site wikipédia: pt.wikipedia.org/wiki/Iluminura
Data e hora da consulta: 28/4/2016, às 9h15
Pensamento atribuído a Cora Coralina:
"Mesmo quando tudo parece desabar, cabe a mim decidir entre rir ou chorar,
ir ou ficar, desistir ou lutar; porque descobri, no caminho incerto da vida,
que o mais importante é o decidir."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ)
(2/5/2016)
Segue mais um lista de palavras pouco conhecidas e utilizadas.
ANELOS
Anseios, expectativas.
OPÍPARAS
Esplêndidas, pomposas, suntuosas.
CORNUCÓPIA
Corpo mitológico, atributo da abundância, e símbolo da agricultura e do comércio.
PLUTOCRACIA
Influência do dinheiro. Preponderância dos homens ricos. Dominação da classe capitalista, detentora dos meios de produção, circulação e distribuição de riquezas, sobre a massa proletária, mediante um sistema político e jurídico que assegura àquela classe o controle social e econômico.
ENGAÇO
Ramificação dos cachos de uva. Haste ou pedúnculo do fruto. Bagaço.
ESCANGANHAR
Separar (os bagos das uvas) do engaço.
Fonte de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa
Autor: Aurélio buarque de Holanda Ferreira
Grande abraço a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat)
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ)
DICA 493
(3/5/2016)
Pai e filho compareceram; ambos são engenheiros.
TODOS só se emprega de três em diante (sempre sem o artigo, nessa situação):
Juçara, Filipe e Virgílio chegaram, todos três são meus amigos.
Luísa, Denise, Marisa e Maísa são minhas alunas; todas quatro passaram.
Se, todavia, um numeral anteceder o substantivo, emprega-se o artigo. Assim, p. ex.:
Todos os três convidados que chegaram são meus amigos.
Todas as quatro alunas que passaram são filhas do diretor."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
A Esat efetuou adaptações no conteúdo e na forma de apresentação.
Grande abraço a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat)
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(4/5/2016)
As duas formas são aceitas. Em alguns casos, usa-se diabetes, que, apesar do "s" final, trata-se de um vocábulo no singular. Assim, tem-se: o diabete, a diabete, o diabetes ou a diabetes.
Exemplo: Na aula de biologia, estudaremos o diabete.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(5/5/2016)
"São ambas corretas.
Âmen é palavra hebraica e significa assim seja! Pl.: amens (paroxítona e sem acento, a exemplo de hifens, nuvens, etc.).
Amém é forma aportuguesada. Pl.: améns. A pessoa que costuma dizer amém a tudo, ou seja, que sempre está concordando com tudo, se diz amenista."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat),
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(6/5/2016)
Nos primórdios do século passado, vagava pelas ruas cariocas um mendigo muito popular (naquela época os mendigos eram escassos e populares).
A criatura esmolava comida, sempre implorando um pedaço de pão duro. A reiteração da súplica imprimiu-lhe o apelido: Pão Duro.
Falece o mendigo e descobre-se que seu refúgio abrigava uma pequena fortuna em dinheiro, contas bancárias e títulos. Quer dizer, o sujeito era mesmo mendigo por vocação, faltando-lhe apenas carteira profissional assinada pela prefeitura. E aí a expressão PíO-DURO passou a designar o avarento e PíO-DURISMO, a sua prática, que é a inércia.
O homem sovina é pão-duro. E a mulher? É “pão-dura”? Não, porque duro é o pão e não a mulher — uma mulher pão-duro teoricamente não há de ser uma mulher dura.
Em resumo, PíO-DURO não varia em gênero: HOMEM PíO-DURO, MULHER PíO-DURO.
Antes que alguém pergunte: o plural de PíO-DURO é PíES-DUROS (homens pães-duros, mulheres pães-duros).
Pensamento atribuído a Sir Arthur Lewis:
"A educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno garantido."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
SEFAZ-ES/SUBSAD/GEDEF/SUDER
GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(9/5/2016)
A dica de hoje abre espaço para a poesia. Millôr Fernandes, com muita criatividade, aproximou dois mundos considerados opostos por muitos: a subjetividade do português e a lógica da matemática. Dessa aproximação, nasceu a POESIA MATEMÁTICA.
O link abaixo dá acesso ao texto.
TEXTO
O link abaixo dá acesso à poesia declamada.
DECLAMADA
Grande abraço a todos.
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(10/5/2016)
FONDUE
De acordo com o Dicionário Aurélio, é substantivo feminino. É palavra francesa, por isso deve ser grafada em itálico.
De acordo com o Serviço Telegramática da Prefeitura de Curitiba, que se baseou no Dicionário Houaiss, é substantivo de dois gêneros, ou seja, pode ser usado no masculino e no feminino.
Assim, podemos ter:
A fondue de queijo estava muito boa.
O fondue de carne estava delicioso.
MUSSE
É forma aportuguesada derivada do francês mousse (espuma). Trata-se de substantivo feminino.
Exemplo: A musse de damascos que minha namorada faz é inigualável.
ECHARPE
É forma aportuguesada derivada do francês écharp. Trata-se de substantivo feminino.
Exemplo: A echarpe verde que a linda mulher usava a deixava ainda mais atraente.
Fontes de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
Serviço Telegramática da Prefeitura de Curitiba
Fone: (41) 3218-2425
Grande abraço a todos.
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Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ)
(11/5/2016)
"A palavra gari vem de nome próprio: Aleixo Gary, que foi o primeiro proprietário de empresa de serviços de limpeza do Rio de Janeiro, no final do século XIX. Seus funcionários eram inicialmente chamados pela população de empregados do Gary; posteriormente, apenas garis, aplicada, assim, mais uma vez, a lei do menor esforço, lei de que o povo tanto gosta, desde os tempos do latim vulgar. Daí surgiu o verbo garibar (=limpar) e o substantivo garibada, que muitos trocam por guaribar e guaribada, formas que um dicionário recém-publicado atribui a um topônimo. Por isso, garibada e guaribada e garibar e guaribar viraram formas variantes, ou seja, podem ser usadas umas pelas outras."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
De acordo com o Dicionário Aurélio, cujo autor é Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, o substantivo feminino guaribada é uma gíria e significa "1. Limpeza, polimento e retoque que se faz na primeira pintura de automóvel que vai ser vendido para dar-lhe melhor aspecto e, consequentemente, obter-se melhor preço. 2. P. ext. Melhoramento no aspecto de pessoas ou coisas."
A edição consultada não registra os verbetes garibar, guaribar e garibada.
Grande abraço a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat)
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ)
(12/5/2016)
"Muitos substantivos formados a partir de verbos são escritos com essas três terminações, e a grafia delas - s, ç ou ss - depende de terminação do verbo. Veja as orientações a seguir:
Regra 1: Se o verbo apresenta -nd-, a terminação do substantivo é grafada com s (-são).
Exemplos:
suspender - suspensão
compreender - compreensão
expandir - expansão
ascender - ascensão
escandir - escansão
repreender - repreensão
Regra 2: Se o verbo forma-se a partir do verbo ter, a terminação do substantivo é grafada com ç (-ção).
Exemplos:
deter - detenção
conter - contenção
abster - abstenção
reter - retenção
manter - manutenção
Regra 3: Se o verbo apresenta -prim-, -ced- ou -gred-, a terminação do substantivo é grafada com ss (-ssão).
Exemplos:
exprimir - expressão
comprimir - compressão
suceder - sucessão
ceder - cessão
agredir - agressão
progredir - progressão
conceder - concessão
regredir - regressão
reprimir - repressão
deprimir - depressão"
A dica de hoje foi extraída do livro Aprender e praticar gramática, cujo autor é Mauro Ferreira.
A Esat efetuou adaptações na forma de apresentação.
Grande abraço a todos.
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(13/5/2016)
Segue relação de substantivos e os respectivos adjetivos correspondentes, que, por vezes, deixam as frases mais ricas, elegantes.
AVE DE RAPINA - ACIPITRINO
Os hábitos das aves de rapina são muito estudados por biólogos.
Os hábitos acipitrinos são muito estudados por biólogos.
ABACAXI - BROMELIÁCIO
A cultura de abacaxis propicia bons lucros.
A cultura bromeliácia propicia bons lucros.
ACAMPAMENTO MILITAR - CASTRENSE
Nas áreas dos acampamentos militares, os soldados recebiam importantes treinamentos.
Nas áreas castrenses, os soldados recebiam importantes treinamentos.
VEADO - CERVINO, ELAFIANO
A rapidez dos veados é arma importante contra seus predadores.
A rapidez cervina / elafiana é arma importante contra seus predadores.
Fonte de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Frase atribuída a Rayline Sandra S. D.
"Sexta-feira 13, sábado 14 , domingo 15. E daí?
O importante é que hoje é sexta-feira!"
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(16/5/2016)
Aliteração é uma figura de linguagem.
"É um recurso expressivo que consiste em repetir um mesmo som consonantal ou alguns sons consonantais semelhantes para criar um efeito acústico que sugere determinado som ou ruído. No trecho abaixo, por exemplo, a aliteração sugere, de forma clara, o barulho da chuva ao cair."
"A chuva tá caindo
E quando a chuva começa
Eu acabo de perder a cabeça
Não saia do meu lado
Segue o meu pierrô molhado
E vamos embora ladeira abaixo
acho
que a chuva ajuda a gente a se ver
venha
veja
deixa
beija
seja
o que Deus quiser
(Caetano Veloso)"
Fonte de consulta:
Aprender e Praticar Gramática.
Autor: Mauro Ferreira.
Grande abraço a todos.
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(17/5/2016)
O que significa filipeta?
Uma das acepções desse vocábulo é "Pequena folha volante."
Dá para explicar melhor?
Com certeza.
As filipetas são usadas, por exemplo, para que os participantes de um seminário redijam perguntas para os palestrantes.
Exemplo:
Durante o VI Seminário do Fisco Paranaense, os presentes poderão efetuar perguntas aos palestrantes pelo preenchimento de filipetas que lhes serão entregues.
Grande abraço a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat),
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(18/5/2016)
São dois vocábulos idênticos, dotados de traços singulares.
Tratamos, assim, de uma questão semântica, pois temos o Estado equivalente a uma determinada instituição, o estado que representa as diversas regiões de um dado lugar e estado que se atribui à forma pela qual uma pessoa se apresenta, no caso, o estado de saúde, o estado emocional, entre outros.
Desta forma, vejamos:
1. Quando nos referimos ao “Estado” instituição, devemos grafar sempre com letra maiúscula.
Exemplo:
É dever do Estado cuidar das questões referentes aos órgãos que dele fazem parte.
2. No caso de nos referirmos a alguma região brasileira ou alguma circunstância, devemos grafar com letra minúscula.
Exemplos:
Moramos no estado do Espírito Santo.
É bem provável que o estado de saúde de José melhore brevemente.
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GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO SERVIDOR FAZENDÁRIO (GDFAZ)
(19/5/2016)
"Convém não confundir.
Diagnóstico é a identificação ou determinação da natureza e da causa de uma doença pelos sintomas.
Os médicos fazem diagnósticos.
Prognóstico é a predição de fatos futuros mediante estudo de sinais, sintomas, regras, fatos históricos, etc.
Os astrólogos fazem prognósticos."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat),
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(20/5/2016)
"Não há problema algum no uso do verbo cair neste caso, que tem até explicação: na velha (e boa) escola, os professores procediam a um sorteio para saber qual o assunto que iria constar das provas ou dos exames. Empregavam, então, muitas bolinhas numeradas, cada uma correspondendo a um ponto da lição. Depois de misturá-las, faziam apenas uma delas cair na mesa. Daí ao caiu o verbo, caiu o teorema de Pitágoras, caiu corpo humano, caiu mecânica, caiu Guerra do Paraguai, etc., foi apenas um passo."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Mensagem veiculada numa rede social, sem identificação do autor:
"PARABÉNS A VOCÊ QUE:
- Nunca precisou humilhar ninguém.
- Que nunca iludiu ninguém.
- Que nunca usou ninguém.
- Que não fala te amo pra todo mundo.
- Que dá valor.
- Que sabe perdoar.
- Que sabe ouvir.
- Que não tem preconceito.
- Que não promete em vão.
- Que respeita.
- Que não muda diante dos outros.
PARABÉNS."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(23/5/2016)
Qual é a origem da palavra piscina? E o que significa o elemento “dromo” de autódromo, hipódromo, sambódromo e camelódromo?
1) Piscina vem de peixe. Na sua origem, piscina é um “viveiro de peixes”. É um reservatório de água onde era comum criar peixes. Hoje em dia, designa também um tanque artificial para natação. Em razão disso, nós fomos para a piscina e pusemos os peixes no aquário, que vem de água.
Além da piscina, é bom lembrarmos outras palavras derivadas de peixe: pisciano (quem nasce sob signo de Peixes); piscicultura (arte de criar e multiplicar peixes); pisciforme (que tem forma de peixe); piscoso (lugar em que há muito peixe).
2) Dúvida de muitos: “O elemento de composição dromo, de origem grega, tem o significado de “lugar para correr”, como atestam os bons dicionários. Assim existem as palavras autódromo, velódromo, hipódromo...
Entretanto, o popular, nos últimos anos, fez a criação de sambódromo, camelódromo, para designar, respectivamente, o lugar onde as escolas de samba desfilam e o lugar onde se reúnem os camelôs. Esses neologismos, que estão sendo incorporados ao idioma, estariam “errados”, já que o que se faz num sambódromo e num camelódromo não é nenhuma corrida.”
A crítica se deve à alteração do sentido original do elemento “dromo” (=pista, lugar para corridas). Daí o autódromo, que é o local próprio para corridas de automóveis; o hipódromo, que é a pista para corrida de cavalos; velódromo, para corridas de bicicletas.
Hoje em dia, “dromo” passou a designar apenas o “lugar”, e não mais a pista: sambódromo é o lugar para os desfiles de escolas de samba (não há a necessidade de nossos sambistas desfilarem “correndo”); camelódromo é o local próprio para os camelôs venderem suas mercadorias (lá, os camelôs não precisam fugir “correndo”); fumódromo é o local apropriado para os fumantes (não significa que é preciso fumar “correndo” para voltar logo ao trabalho).
A língua é viva. Em razão disso, não há nada errado em uma palavra ou elemento formador ganhar novos sentidos e usos. É dessa forma que as línguas evoluem e se transformam com o passar dos tempos. A língua portuguesa que falamos hoje não é a mesma dos nossos avós, não é a mesma dos tempos de Machado de Assis e José de Alencar, muito menos da época de Camões.
As mudanças fazem parte da evolução das línguas vivas. Isso é natural.
Cuidado para não cair em armadilhas!
1ª) Policiais não deteram os criminosos.
Deve ser por isso que os criminosos fogem. O verbo DETER é derivado de TER, logo deve seguir sua conjugação. Se eles TIVERAM, o correto é DETIVERAM.
2ª) Foram chamados os que ainda não deporam na CPI.
Assim ninguém vai depor. Os derivados do verbo PÔR devem seguir sua conjugação. Se eles PUSERAM, o correto é DEPUSERAM.
3ª) O juiz já interviu no caso.
Se “interviu”, foi mal. O verbo INTERVIR deve seguir a conjugação do verbo VIR. Se ele VEIO, “o juiz já INTERVEIO no caso”.
4ª) Ele não tinha intervido no caso.
Assim não dá. O particípio do verbo VIR é VINDO (igual ao gerúndio). O correto, portanto, é “Ele não tinha INTERVINDO no caso”.
5ª) Está prevista uma paralização para a próxima semana.
Será um fracasso. Se paralisia se escreve com “s”, as palavras derivadas devem ser grafas com “s”: paralisar e PARALISAÇíO.
6ª) Ele luta por sua ascenção profissional.
Assim fica difícil. Os substantivos derivados de verbos terminados em “-ender” (apreender, pretender, compreender, ascender) devem ser escritos com “s”: apreensão, pretensão, compreensão, ASCENSíO.
7ª) Viajou a Tókio.
Não conheço essa cidade: com acento e “k”. Isso não é português nem inglês, que não tem acentos gráficos. A forma aportuguesada é TÓQUIO.
8ª) Era lutador de karatê.
A letra “k” não combina com acento gráfico. É mistura de inglês com português. A forma aportuguesada é CARATÊ.
9ª) Vire a esquerda.
Aprender crase em placa de trânsito é um perigo. Formas femininas que indicam “lugar, direção” recebem acento indicativo da crase: “Vire à esquerda”.
10ª) Obras à cem metros.
Não disse que placa de trânsito é um perigo? Não põe o acento da crase quando deve, e põe quando não deve. Antes de palavras masculinas, não há crase: “Obras a cem metros”.
Fonte: http://g1.globo.com/educacao/blog/dicas-de-portugues/
(Artigo do Prof. Sérgio Nogueira - consulta Internet em 23/5/2016, 8h)
(24/5/2016)
"Convém não confundir.
Matar a fome é saciá-la, é pôr alimento no estômago, é deixar de ter fome. Basta almoçar ou jantar para matar a fome.
Matar à fome é matar de fome: quem sequestra e não alimenta o sequestrado mata-o à fome. Em alguns países, a seca costuma matar à fome. No Brasil poucos matam a fome, a corrupção e a incompetência continuam matando à fome."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi. A Esat efetuou adaptações.
Grande abraço a todos.
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DOBLETE (doblête)
Pedaço de vidro, que imita pedra preciosa.
DOBLEZ (doblêz)
Insinceridade, fingimento, hipocrisia.
BOSQUEJO (bosquêjo)
Primeiros traços, imprecisos ainda, que antecedem o plano geral de uma obra, e iniciais no processo de criação. Esboço, rascunho. Descrição sumária, resumo, síntese.
BOTOCAR (bôtôcar)
Saltar para fora, sair.
CECOGRAFIA (cêcografia)
Sistema de escrita para cegos. Ato de ensinar os cegos a escrever.
Fontes de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Serviço Telegramática, da Prefeitura de Curitiba,
(41) 3218-2425.
Provérbio chinês:
"Treine enquanto eles dormem,
estude enquanto eles se divertem,
persista enquanto eles descansam,
e, então, viva o que eles sonham."
Grande abraço, bom feriado e fim de semana.
Escola de Administração Tributária (Esat),
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(30/5/2016)
A Dica de portuga 499 trouxe informações sobre a origem da palavra gari.
Um dos leitores enviou texto sobre o apelido margarida e sugeriu publicação de uma dica a respeito.
Vamos lá.
"No início da década de 70, havia carência de mão-de-obra masculina em São Paulo para serviços de varrição, já que os melhores profissionais eram requisitados pelas empresas responsáveis pela construção do metrô.
Naquela época, o então gerente da filial Piracicaba, José Mauro Porto, foi designado pela diretoria de Operações da VEGA para incluir as mulheres no serviço de limpeza pública. A experiência pioneira foi feita com absoluto sucesso e, logo em seguida, repetida em outras regiões, na Capital. Antes mesmo de o teste ser feito em São Paulo, havia uma preocupação em encontrar um nome popular que servisse de alternativa aos já tradicionais, como varredora e servente.
Pensou-se na cor branca, que é sinônimo de limpeza, e na flor, que representa a mulher. Imediatamente, margarida foi considerada o mais adequado, inclusive porque nesse nome está contida a palavra gari. Dias depois, a mídia e a sociedade em geral aceitaram - e elogiaram - o ingresso da mulher na nova atividade profissional junto com seu apelido de trabalho.
A VEGA abriu um novo mercado para as mulheres, que desde então se dedicam à atividade com interesse, merecendo o respeito dos pedestres que passaram a ter um motivo a mais para evitar sujar as ruas e manter a cidade limpa."
Fontes de consulta:
Site www.vega.com.br/DicasCuriosidades.html
Site blog.opovo.com.br/blogdoeliomar/voce-sabe-quem-foi-gari-e-a-margarida/
Grande abraço.
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(31/5/2016)
Uma das possibilidades é a flexão dos substantivos em grau: aumentativo e diminutivo.
Vejamos alguns exemplos de aumentativos.
Luz - Luzerna
Fatia - Fatacaz
Corpo - Corpanzil
Faca - Facalhão, facalhaz, facão
Prato - Pratarraz, pratarrão, pratalhaz, pratázio
Penha - Penhasco
Navio - Naviarra
Nariz - Narigão, nariganga, narigolê, narilão
Fontes de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
Site www.aulete.com.br (Dicionário Aulete digital )
Site www.normaculta.com.br
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(1.°/6/2016)
HUMOR
Do latim umor, significa “estar molhado”, “líquido” ou “úmido”.
Na língua portuguesa, a palavra humor se originou a partir da raiz do latim umor, que por sua vez deriva do termo umere, que quer dizer “líquido”, “molhado” ou “úmido”.
Este significado está relacionado com uma antiga crença dos gregos antigos. Supostamente, o corpo humano estaria preenchido com quatro líquidos básicos, que eram conhecidos por humores.
Cada um dos líquidos simbolizava um elemento básico da natureza: sangue (o ar), bílis amarela (o fogo), bílis negra (a terra) e fleuma (a água).
A adição da letra “h” ao termo latino ocorreu a partir de um erro de associação com a palavra hummus, que em latim significa “terra”.
O balanceamento de todos os líquidos era considerado essencial para a boa saúde. Supostamente, quando a pessoa estava com um bom equilíbrio dos líquidos, dizia-se que estava de “bom humor”.
BÍLIS
Do latim bilis, que significa “o que transporta”.
O termo bile ou bílis é dado para denominar a secreção produzida pelo fígado e armazenada na vesícula biliar, essencial para o processo digestivo.
De acordo com alguns etimologistas, o termo latino é composto pela junção de bis, que significa “dois” ou “duplo”, e lis, que quer dizer “contenção”. Assim, bilis significava “duplo motivo da raiva”.
Os povos antigos acreditavam que quando a bile era retida, os ânimos das pessoas ficavam alterados, provocando estados de ira.
Na língua latina, era mais comum o uso do termo fel para se referir ao bílis armazenado na vesícula biliar, e bilis se referia à secreção desta substância.
Os gregos utilizavam o termo kholos para se referir ao mesmo conceito dos latinos, daí o fato das palavras bilioso e colérico serem, atualmente, consideradas sinônimos na língua portuguesa.
NARIZ
Do latim nasus, referente aos orifícios das narinas.
A palavra nariz chegou à língua portuguesa através do latim nasus.
No entanto, de acordo com os etimologistas, este termo seria derivado do Indo-Europeu nas, ou do sânscrito nás, que eram utilizados para se referir ao cheiro das coisas (olfato) ou ao “bom gosto”.
O termo latino nasus também era utilizado com um segundo significado que, entretanto, foi extinto na atualidade: “pessoa engraçada” ou “indivíduo de espírito gozador”.
A partir desta mesma raiz etimológica surgiram outros nomes, como narigudo, narigão ou nasal, por exemplo.
TUPINIQUIM
A expressão "tupiniquim", usada (às vezes de forma negativa) com o sentido de brasileiro, deriva da expressão tupin-i-ki, significando "tupi ao lado, vizinho", conforme o Dicionário Etimológico Brasileiro, ou ainda "tribo colateral, o galho dos tupi" de acordo com o Dicionário Etimológico-Prosódico da Língua Portuguesa. É um exemplo de metonímia, uma forma de linguagem que consiste no emprego de um termo por outro em função da relação de semelhança ou a possibilidade de associação entre eles. No caso, a associação é feita com a tribo dos Tupiniquins (ou Tupinikins), um grupo indígena brasileiro, pertencentes à nação Tupi, cujo território atual é o município de Aracruz, no norte do Espírito Santo.
Fonte de consulta:
Site www.dicionarioetimologico.com.br
Data e hora da consulta: 30/5/2016, às 16h45.
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(2/6/2016)
"Convém não confundir.
Enquete é um conjunto de opiniões ou testemunhos breves acerca de uma pessoa ou coisa, geralmente reunido por veículo de comunicação de massa (jornal, revista, TV, etc.).
Pesquisa é um estudo sistemático e investigação científica minuciosa acerca de um assunto ou campo de conhecimento, para descobrir ou estabelecer fatos, corrigir teorias, princípios, etc.
A pesquisa sempre tem cunho científico, no que difere substancialmente da enquete. O que as emissoras de televisão fazem, pedindo aos telespectadores que respondam sim ou não a uma pergunta, é, portanto, simples enquete."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço a todos.
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(3/6/2016)
"Convém não confundir.
A primeira expressão equivale a faz tempo, e a segunda a em tempo.
Há tempo que não chove por aqui.
Cheguei a tempo de assistir a todo o jogo.
A segunda sempre vem acompanhada da preposição de."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Pensamento atribuído a Suyane Rosa:
"É preciso encher o balde com comprometimento, empenho, dedicação e qualidade, se quiser derramar sucesso."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(6/6/2016)
"É esta a palavra correta.
Maisena se escreve com s, porque deriva de mais, do taino mahisi, nome de uma gramínea. Como em espanhol se grafa maiz e no inglês também aparece a letra z na palavra, o nome comercial foi registrado com z (Maizena). Aliás, os povos de língua inglesa apreciam muito trocar o nosso s com som de z pela própria letra. Haja vista o nome do nosso país, que, internacionalmente, é conhecido com z: made in Brazil, Miss Brazil, etc."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Em 5 de junho, comemora-se o dia mundial do meio ambiente. Em homenagem, as dicas de portuga desta semana trarão mensagens sobre o tema.
Frase estampada em uma camiseta (o autor é desconhecido):
"A natureza é como um todo; cada espécie que se extingue é um pedaço da gente que se vai."
Grande abraço a todos.
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(7/6/2016)
"Fem.: giganta.
Quando começou a crescer, na adolescência, ela se tornou uma giganta.
Hortênsia diz que seu sonho é ser uma giganta do automobilismo mundial.
Essa mulher foi uma giganta na defesa da democracia.
Como adjetivo, é invariável: homem gigante, mulher gigante."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
"Quando a última árvore cair, derrubada;
quando o último rio for envenenado;
quando o último peixe for pescado;
só então nos daremos conta de que dinheiro é coisa que não se come."
(sem identificação do autor)
Grande abraço.
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(8/6/2016)
"Ambas as formas existem, mas a primeira tem leve preferência.
Diz-se o mesmo em relação a traslado e translado: No pacote turístico está incluído o traslado do aeroporto para o hotel e também deste para as praias distantes."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
"Se as árvores dessem sinal Wi-Fi, muita gente iria plantar e cuidar delas.
Mas como só dão oxigênio, pouca gente se importa com isso."
(sem identificação do autor)
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário.
(9/6/2016)
Pois é, alguns ensinamentos relativos ao nosso idioma causam surpresa, notadamente porque, muitas vezes, diferem do conhecimento que temos, da forma como utilizamos certas expressões.
A dica de hoje causa surpresa por dois motivos: pela pronúncia e pela presença da preposição "a".
Vamos lá!
"PESE
Elemento que entra na locução prepositiva em que pese a. Pronuncia-se pêze, já que a palavra se relaciona com pêsames.
Em que pese ao temporal, chegamos bem em casa.
O Palmeiras venceu bem, em que pese ao árbitro paraguaio.
Elegeram o candidato do governo, em que pese à atual situação.
Muitos usam apenas "em que pese", esquecendo-se de que toda locução prepositiva termina por uma preposição."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antônio Sacconi.
Pensamento atribuído ao Dalai Lama:
"A vida é tão preciosa para uma criatura muda quanto é para o homem.
Assim como ele busca a felicidade e teme a dor, assim como ele quer viver e não morrer, todas as outras criaturas anseiam o mesmo."
Pensamento atribuído a Chico Xavier:
"Ambiente limpo não é o que mais se limpa, e sim o que menos se suja."
Pensamento atribuído a Victor Hugo:
"É triste pensar que a natureza fala e que o gênero humano não a ouve."
Grande abraço a todos.
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Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(10/6/2016)
ESCREVA ASSIM | E NíO ASSIM |
Beneficente | Beneficiente |
Besouro | Bisorro |
Bicarbonato | Bicabornato |
Cabeçalho | Cabeçário |
Chassi | Chassis |
Cinquenta | Cincoenta |
Consciencioso | Conscencioso |
Cuspida | Guspida |
Genealogia | Geneologia |
Observação:
O plural de chassi é chassis, portanto: um chassi, dois chassis, quatro chassis.
É incorreto usar chassis se nos referimos a uma unidade.
O chassis do meu carro foi danificado. (incorreto)
O chassi do meu carro foi danificado. (correto)
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de pronúncia correta, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
A observação foi efetuada pela Esat.
Apenas as gaiolas e as jaulas vazias são felizes.
Ame, cuide, preserve, proteja, liberte.
Carlos Dell'Agnelo.
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(13/6/2016)
DOMINGO
O primeiro dia da semana tem uma vinculação direta com a ideia de início, nascimento, vida. Por isso foi dedicado ao Sol, que, com a sua luz, remete ao início de um novo tempo que se inicia no domingo. O dia que precede a segunda-feira já se chamou "primeira-feira" (prima feria, em latim). Mas o imperador romano Flávio Constatino (280-337 d.C), após se converter ao cristianismo, mudou o nome para Dominica Dies, que evoluiu para Dominus Dei (= dia do Senhor), que é a origem do domingo (em português e espanhol), Dimanche (francês) e Domenica (italiano).
SEGUNDA-FEIRA
O segundo dia da semana era normalmente vinculado ao continuísmo, à fluidez das transformações. Talvez por isso a Lua fosse a grande homenageada nesse segundo dia. Ela seria o oposto do nascer do Sol, uma constatação de que outros dias se seguirão e determinadas transformações serão neles realizadas.
A dica de hoje foi extraída do site www.dicionarioetimologico.com.br
Data e hora da consulta: 13/6/2016, às 8h.
Grande abraço a todos.
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(14/6/2016)
"Terça-feira está relacionada a Marte, o deus das guerras. Roma, tendo sua história marcada por diversos e intensos conflitos militares, era um grande centro de adoração à divindade militar. Segundo a lenda, a tamanha devoção a Marte fez com que ele fosse impelido a oferecer um resistente escudo que representava os anos que a cidade de Roma duraria. A partir de então, as oferendas a Marte passaram a ser às terças-feiras."
Plural: terças-feiras.
A dica de hoje foi extraída do site www.dicionarioetimologico.com.br
Data e hora da consulta: 14/6/2016, às 13 horas.
A Esat efetuou adaptações no texto.
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(15/6/2016)
"De acordo com as tradições romanas, este dia poderia se referir tanto aos mercadores quanto aos ladrões. Mercúrio, que era considerado o deus protetor de todos os comerciantes, era cultuado nesse dia da semana.
Segundo a crença corrente, a devoção a esse deus garantia sucesso nas transações comerciais a serem realizadas."
A dica de hoje foi extraída do site www.dicionarioetimologico.com.br
A Esat efetuou adaptações no texto.
Grande abraço.
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(16/6/2016)
"O dia foi destinado ao estrondoso poder do deus Júpiter. Ele, considerado o pai de todos os deuses, tinha o poder de mudar os ventos, realizar tempestades e enviar trovões.
Uma divindade de similar poder foi encontrada na mitologia nórdica: o deus Thor teria poderes de igual importância."
A dica de hoje foi extraída do site www.dicionarioetimologico.com.br
Grande abraço.
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(17/6/2016)
"Seguindo a admiração por deuses poderosos, a sexta-feira acabou sendo tradicionalmente escolhida como o dia da deusa Vênus, que representava um dos mais possantes sentimentos humanos: o amor."
A dica de hoje foi extraída do site www.dicionarioetimologico.com.br
O site wikipedia traz mais informações sobre a origem dos dias da semana e outras correlatas. Quem quiser saber um pouco mais poderá clicar no link abaixo.
WIKIPEDIA
Frase atribuída a Bob Marley:
"São as atitudes e não as circunstâncias que determinam o valor de cada um. O que você diz, com todo respeito, é apenas o que você diz."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(20/6/2016)
“A palavra sábado deriva do latim sabbatum, que por sua vez deriva do Shabat hebraico (שבת, transliterado como shabāt), que designa o dia de descanso entre os judeus e alguns grupos de cristãos, principalmente os adventistas.
Povos pagãos antigos reverenciavam seus deuses, dedicando o dia de Sábado ao deus Saturno, o que originou em inglês a denominação Saturn's day, posteriormente abreviada para Saturday, e no holandês Zaterdag, com o significado de "Dia de Saturno".
Entre os romanos, por exemplo, este dia era dedicado a Saturno, deus da agricultura, e representava um dia de descanso na semana pela boa colheita”
A dica de hoje foi extraída do site pt.wikipedia.org
No link abaixo, há outras informações sobre o sábado, inclusive como se chama em outros idiomas.
WIKIPÉDIA
Grande abraço a todos.
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(21/6/2016)
"Convém não confundir.
Pequenez é a qualidade de pequeno: a pequenez de um anão.
Pequinês é o que nasceu em Pequim, China e também nome de uma raça de cães pequenos, de olhos salientes e longas franjas, originária da China."
Acentuação
Por que se acentua pequinês (oxítona), mas não se acentua pequenez (oxítona)?
A explicação está na regra: acentuam-se as oxítonas terminadas em a, as, e, es, o, os, em e ens.
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
A Esat efetuou complemento.
Grande abraço a todos.
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(22/6/2016)
"Convém não confundir.
Comburente é o corpo que mantém a combustão.
Combustível é a substância ou mistura de substâncias capaz de desprender quantidade razoável de energia em relação ao próprio volume ou massa, num processo de combustão. Os derivados de petróleo, os álcoois, o gás de iluminação, o carvão de pedra, a lenha, são combustíveis, mas o oxigênio e o cloro são comburentes, que se encontram quase sempre em estado gasoso; só em circunstâncias especiais se apresentam como líquidos ou sólidos. É o caso dos explosivos, em que o comburente está intimamente misturando com o combustível." (...)
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
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(23/6/2016)
Segue mais uma relação de palavras pouco conhecidas e utilizadas. A versão entre parênteses apresenta a pronúncia, com indicação da sílaba tônica, que está em negrito.
SUBVÉSPERO (subvéspêro)
Diz-se do vento que sopra do poente; subvespertino.
SÚCUBO (súcubo)
Que se coloca por baixo. Demônio feminino que, segundo velha crença popular, vem pela noite copular com um homem, perturbando-lhe o sono e causando-lhe pesadelos. Indivíduo sem força de vontade, que se deixa sugestionar por outro de personalidade mais forte.
PUNDONOR (pundônôr)
Sentimento de dignidade, brio, honra, decoro.Suscetibilidade exagerada em questões de amor-próprio; zelo da própria reputação.
PUNÍCEO (punícêo)
Da cor da romã; vermelho; purpúreo, purpurino.
JATOR (jatôr)
Lanterna elétrica portátil, de pilhas.
Fonte de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Grande abraço.
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(24/6/2016)
ESCREVA ASSIM | E NíO ASSIM |
Abóbada | Abóboda |
Adivinhar | Advinhar |
Alcaguete | Caguete |
Caderneta | Cardeneta |
Lagarto | Largato |
Calidoscópio | Caleidoscópio * |
Decote | Degote * |
Desapropriar | Desapropiar |
Cochinchina | Conchinchina |
Observações:
Caleidoscópio: esta grafia está registrada no Aurélio.
Degote: esta grafia está registrada no Aurélio como variante popular de decote.
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de pronúncia correta, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Também houve consulta ao Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa, cujo autor é Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Pensamento atribuído a Noemy Fuli:
"A modernidade e eu temos um acordo: estamos em paz enquanto ela não me faz negar minhas crenças,
que têm sido repassadas aos homens de geração em geração antes e depois de Cristo."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(27/6/2016)
Fobia é um sufixo de origem grega e significa medo intenso, aversão irracional.
Algumas palavras que contêm este sufixo são bastante conhecidas: hidrofobia (medo, aversão à água); fotofobia (aversão à luz).
O léxico (conjunto de palavras que compõem um idioma) é algo vivo, está em constante mutação: algumas palavras desaparecem, outras surgem.
Um termo incorporado recentemente à língua portuguesa é NOMOFOBIA. Surgiu da associação do inglês NO MOBILE com o sufixo FOBIA. Surgido na Inglaterra, significa ter medo de ficar sem um equipamento de comunicação móvel, sem um computador com acesso à internet e, portanto, sem possibilidade de comunicação por estes equipamentos. Definitivamente, um termo moderno para descrever uma doença moderna.
A pronúncia aproximada de NO MOBILE é
nou moubou (inglês americano);
nou moubaiou (inglês britânico).
A sílaba tônica da segunda palavra está sublinhada.
Fontes de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa
autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
Site wikipedia.org
Site dictionary.cambridge.org
Grande abraço.
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(28/6/2016)
Conjunções são termos que ligam palavras ou orações.
As conjunções adversativas ligam palavras ou orações e expressam ideia de contraste, de oposição e são antecedidas por vírgula.
A palavra adversativa vem do latim adversu, que passou para o português como avesso. Então, a conjunção adversativa introduz uma ideia contrária (avesso) ao que seria a conclusão lógica, tomando-se por base o que está expresso na palavra ou oração anterior
As orações adversativas mais conhecidas são: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto.
Vamos a alguns exemplos:
Esforçou-se muito, mas não alcançou o objetivo almejado.
Não recebeu boa educação, porém sempre seguiu o caminho do bem.
Ele deita muito cedo, contudo não consegue ter boas noites de sono.
O servidor saiu o cargo de gerência, todavia deixou admirável legado.
O gerente se esforça bastante para ofertar o seu melhor, entretanto as condições de trabalho o impedem de obter resultados mais adequados.
Está sempre provocando seus colegas de sala, no entanto não consegue criar conflitos, pois os demais ignoram suas atitudes.
Com exceção da conjunção mas, as demais adversativas podem ocupar outra posição nas orações, ou seja, não precisam estar no início.
O servidor saiu do cargo de gerência; deixou, todavia, admirável legado.
O gerente se esforça bastante para ofertar o seu melhor; as condições de trabalho, entretanto, impedem-no de obter resultados mais adequados.
Quando se deslocam as adversativas da posição inicial da oração, estas são grafadas entre vírgulas se estão no meio da oração. Neste caso, é comum que as orações sejam separadas por ponto e vírgula.
O servidor saiu do cargo de gerência; deixou, todavia, admirável legado.
É possível colocar adversativas no fim da oração, antecedidas por vírgula.
O servidor saiu do cargo de gerência; deixou admirável legado, todavia.
Há outras conjunções que, de acordo com o contexto, podem ter o valor de adversativas. Para saber se funcionam ou não como adversativas, é necessário entender o seu sentido na oração. Na prática, basta perceber se equivalem a mas, porém, ...
Corri muito, e não alcancei o ônibus. (e = mas, porém, ...)
O bom gestor não impõe, antes orienta. (antes = mas, porém, ...)
A chefe do setor é muito tranquila; agora, boba ela não é. (agora = mas, porém, ...)
Se saíram muito mal na avaliação, quando poderiam ter se saído bem. (quando = mas, porém)
Normalmente as conjunções que assumem o valor de adversativas de acordo com o contexto estão no início da oração, ou seja, não é usual que sejam deslocadas.
Característica importante das adversativas é o fato de normalmente conferirem à oração de que fazem parte posição de destaque em relação à anterior, ou seja a ressalva é mais importante que a primeira informação.
Aquela mulher é competente, mas é arrogante. (dá-se maior destaque à arrogância do que à competência).
Aquela mulher é arrogante, mas é competente. (dá-se maior destaque à competência do que à arrogância).
Fontes de consulta:
Site www.soportugues.com.br
Site www.capcursos.com.br
Grande abraço a todos.
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(30/6/2016)
São numerosos os substantivos de gênero incerto e flutuante. Por vezes, a definição do gênero depende do contexto.
Seguem alguns exemplos.
O abacate: o fruto do abacateiro.
A/O baliza: esta palavra possui várias acepções. A determinação do gênero depende do contexto.
A cal: substância branca utilizada na produção de argamassa. Antigamente, os campos de futebol eram demarcados com cal. Dentre as demarcações, estava a marca do pênalti. Dessa prática surgiu a expressão "a bola está na marca da cal", que sobreviveu aos tempos, apesar de, na maioria dos casos, os campos de futebol já não serem demarcados com essa substância.
A/O avestruz: ave.
A onça: felino.
Fonte de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Grande abraço.
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(4/7/2016)
"Um envelope ou sobrescrito deve ser preenchido, de preferência, dessa forma:
Luís de Morais,
Rua da Paz, 300, ap. 1900,
Caixa Postal 55,
60165-179, Fortaleza, CE.
Não há necessidade absoluta de empregar, antes do nome do destinatário, as fórmulas Ilm.° Sr. (= Ilustríssimo Senhor, que corresponde ao tratamento Vossa Senhoria) e Exm.º Sr. (Excelentíssimo Senhor, que corresponde ao tratamento Vossa Excelência). Quem, no entanto, vê conveniência no seu emprego, pode usá-las.
Fundamental é notar o uso da vírgula separando os diversos itens do endereçamento, que se encerra, obrigatoriamente, com ponto final. Poucos observam tal prática. Só o item caixa postal prescinde de vírgula antes do número.
Não use traço nem hífen entre os itens do endereçamento, nem sublinhe o nome da cidade.
No cabeçalho da carta propriamente dita, o nome da cidade e a data devem finalizar por ponto. Assim, por exemplo:
São Paulo, 20 de setembro de 2003.
Salvador, 1.º de dezembro de 2003.
Agindo assim, evita-se de o destinatário ter, logo de cara, má impressão do remetente. Note, ainda, que no cabeçalho o nome do mês não é escrito com inicial maiúscula.
Não use, no envelope, "Att." (= Em atenção), em vez de A/C (= Aos cuidados)."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(5/7/2016)
Como foi que você leu a palavra acima: CATÉTER ou CATETÉR?
Tcham, tcham, tcham, tcham!!!
Acertou quem leu CATETÉR.
Vejamos o que diz Luiz Antonio Sacconi no livro Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
"Pronuncia-se catetér, mas muitos dizem (princ. os médicos) "catéter".
O plural, catetéres (teté), eles dizem "catéteres"!
É preciso cuidado, ao se submeter a uma cirurgia com médico que diz "catéter", "catéteres". Pode ser arriscado: é perigoso lidar com um instrumento que não existe.
Os nomes terminados em -er são oxítonos. Confira: colher, masseter, mister, mulher, talher, ureter, etc.
Seus plurais são sempre paroxítonos: colheres, masseteres, misteres, mulheres, talheres, ureteres, etc."
Conclui-se, portanto, que:
Cateter é palavra oxítona, não possui acento, a pronúncia da sílaba "te" é fechada e a pronúncia da sílaba tônica "ter" é aberta;
Cateteres é palavra paroxítona, não possui acento, a pronúncia da sílaba "te" é fechada e a pronúncia da sílaba tônica "te" é aberta;
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(6/7/2016)
"A expressão é deste século e americana. Surgiu quando começaram a colocar grandes portas de vidro nas lojas de Nova York.
Nunca se sabia se estavam abertas ou fechadas e os americanos, muitas vezes, “quebravam a cara” indo de encontro ao vidro."
A dica de hoje foi extraída do site portuguessemmisterio.com.br, que indica a seguinte fonte de consulta:
Mas será o Benedito? Dicionário de provérbios, expressões e ditos populares.
Autor: Mario Prata.
Grande abraço.
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Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ)
(7/7/2016)
Segue mais uma relação de palavras pouco conhecidas e utilizadas. A versão entre parênteses apresenta a pronúncia, com indicação da sílaba tônica, que está em negrito.
HOPLOTECA (hôplôtéca)
Coleção de armas. Local onde se guardam armas.
EXORTAR (êxôrtar)
Animar, incitar, encorajar, estimular. Aconselhar, induzir, persuadir.
HORTATIVO (ôrtativo)
Que exorta. Próprio para exortar.
ECOMANIA (écômania)
Atitude mental em que um indivíduo se julga dominador em relação à família, mas humilde perante autoridade.
EBRIFESTIVO (êbrifêstivo)
Alegre de embriaguez. Que alegra, embriagando.
Fonte de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(8/7/2016)
"Ambas as pronúncias existem: a primeira é rigorosamente gramatical e a única usada em Portugal; a segunda é a popular e praticamente a única empregada no Brasil.
De fato, o brasileiro não gosta de viver na boêmia; o que ele quer mesmo é viver na boemia, prosódia surgida não só por causa de conhecida canção popular, consagrada na voz de Nélson Gonçalves, mas também porque rima com orgia, palavra que lhe é semanticamente afim.
Foi na Boêmia, contudo, antigo reino, que hoje faz parte da República Checa, que se deu aos ciganos, costumeiramente vagabundos e boas-vidas (ou tidos assim), o nome de boêmios. Os boêmios habitualmente bebiam e saíam cantando pelas ruas, perturbando o sono dos que não apreciavam a boêmia, embora amassem a Boêmia. O termo, pois, não significa apenas vida airada, vadiagem, vagabundagem, mas também define uma forma desorganizada e sonhadora de vida, sem preocupações materiais, sem interrogações ao futuro. O boêmio faz o que agrada ao espírito, aos ideais. É um romântico a seu modo e geralmente de muito talento. A literatura e a música não só brasileira, mas do mundo todo são pródigas deles."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Frase proferida por Miriam Leitão:
"A previdência é um pacto de solidariedade entre as gerações."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(11/7/2016)
É vocábulo derivado do latim maxime.
Pronuncia-se máksimè e significa principalmente, especialmente, mormente, sobretudo.
Exemplos:
Meus filhos gostam muito de frutas, máxime as vermelhas.
Todos devemos trabalhar com bastante afinco, máxime em momentos de crise.
Máxime nos últimos 20 anos, observam-se mudanças no clima.
Fontes de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Grande abraço.
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(12/7/2016)
A letra X (xis) possui interessante particularidade fonética, pois pode representar vários sons.
X com som de CH
Baixo, xingar, bruxa, mexer, enxergar.
X com som de S
Expediente, expectativa, texto, extensão, explorar.
X com som de Z
Exame, êxodo, exótico, exagero, exemplo.
X com som de CS
Reflexo, anexo, asfixia, maxilar, axila.
X com som de SS
Máximo, auxílio, próximo.
Fonte de consulta:
Site www.normaculta.com.br
Data e hora da consulta: 12/7/2016, às 8h35.
Grande abraço.
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(13/7/2016)
Quando se usa impossível de, não se usa o pronome se.
Esta é uma situação impossível de resolver. (adequado)
Aquela montanha é impossível de escalar. (adequado)
Esta é uma situação impossível de se resolver. (inadequado)
Aquela montanha é impossível de se escalar. (inadequado)
Quando se usa impossíveis de + verbo no infinitivo, não se flexiona o infinitivo.
Estas são situações impossíveis de resolver. (adequado)
Aquelas montanhas são impossíveis de escalar. (adequado)
Estas são situações impossíveis de resolverem. (inadequado)
Aquelas montanhas são impossíveis de escalarem. (inadequado)
Fonte de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
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(14/7/2016)
"Lê-se aberta (ó) esta vogal, quando usada isoladamente. Em português não existe letra "ô", vogal "ô", mas letra ó, vogal ó.
Assim, a palavra bolo é formada por quatro letras: bê, ó, ele, ó, e não bê, "ô", ele, "ô".
Portanto, dizemos sempre com som aberto o O destas siglas ou fórmulas químicas: OAB, OEA, CO2, H2O, CPOR, BO (boletim de ocorrência), SOS, IOF, ODD, OK, OVNI, etc." ...
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
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(15/7/2016)
"Podemos usar o mesmo no lugar de um nome ou de um pronome? Não é aconselhável.
Volta e meia vemos frases assim:
A casa de D. Maria caiu, para o desespero "da mesma".
O fenômeno foi visto por Luísa e Manuel, e "os mesmos" não quiseram dar entrevistas sobre o "mesmo".
Em português, essas frases ficam assim:
A casa de D. Maria caiu, para o seu desespero.
O fenômeno foi visto por Luísa e Manuel, que não quiseram dar entrevista sobre ele.
Às vezes nem é preciso usar o mesmo ou uma de suas flexões. Repare nesta frase:
Haverá maneira de consumir frutas e hortaliças sem que "as mesmas" percam as suas propriedades nutritivas?
Retire-se a excrescência, e a frase ficará absolutamente correta."
A frase correta é Haverá maneira de consumir frutas e hortaliças sem que percam as suas propriedades nutritivas?
Outros exemplos:
Conserve o medicamento na geladeira, pois o mesmo poder perder as propriedades se permanecer fora. (inadequado)
Conserve o medicamento na geladeira, pois pode perder as propriedades se permanecer fora. (adequado)
Conserve o medicamento na geladeira, pois ele pode perder as propriedades se permanecer fora. (adequado)
Joana disse que foi assaltada. A mesma afirmou que dois meliantes roubaram sua bolsa. (inadequado)
Joana disse que foi assaltada. Afirmou que dois meliantes roubaram sua bolsa. (adequado) ou
Joana disse que foi assaltada. Ela afirmou que dois meliantes roubaram sua bolsa. (adequado)
João e Gabriel acabaram de chegar; é melhor entregar logo as chaves para os mesmos. (inadequado)
João e Gabriel acabaram de chegar; é melhor entregar logo as chaves para eles. (adequado) ou
João e Gabriel acabaram de chegar; é melhor lhes entregar logo as chaves. (adequado)
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
A Esat efetuou complemento.
Frase atribuída a Peter Drucker:
"Gerenciamento é substituir músculos por pensamentos, folclore e superstição por conhecimento, e força por cooperação."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(18/7/2016)
Para iniciar, falemos um pouco sobre características de adjetivos e advérbios.
ADJETIVO | ADVÉRBIO |
Relaciona-se a um substantivo. | Relaciona-se a um verbo. |
É variável, ou seja, pode ser flexionado. | É invariável. |
Exemplos:
A maçã está verde.
Maçã: substantivo
Verde: adjetivo
As mulheres são bonitas.
Mulheres: substantivo
Bonitas: adjetivo
Ele fala mansamente.
Fala: verbo
Mansamente: advérbio
Os cães atacaram ferozmente o ladrão.
Atacaram: verbo
Ferozmente: advérbio
Os idiomas estão em constante evolução. A forma como falamos e escrevemos pode acarretar, por exemplo, a migração de palavra de determinada classe gramatical para outra classe gramatical. Isso aconteceu com a palavra FORTE.
O sertanejo é forte (adjetivo)
As mulheres são fortes. (adjetivo)
Em alguns contextos a palavra forte tem valor de advérbio.
Choveu forte ontem à tarde.
Observa que forte se relaciona a choveu. Como se relaciona a um verbo, deveríamos grafar fortemente: Choveu fortemente ontem à tarde. Mas quase não usamos dessa forma.
Conclui-se, portanto, que as duas formas estão corretas: Choveu forte ..., Choveu fortemente...
No entanto, se quisermos dizer que a chuva foi intensa ou calma, usamos:
Choveu intensamente ontem à tarde. (E não Choveu intenso ontem à tarde)
Choveu calmamente ontem à tarde. (E não Choveu calmo ontem à tarde)
A palavra forte é apresentada no Aurélio como adjetivo, advérbio e substantivo. O contexto determina a classe gramatical.
Foram apresentados exemplos de utilização desse vocábulo como adjetivo e advérbio. Vejamos forte como substantivo.
Foi atacado o forte construído sobre as pedras.
Falar em público não é o seu forte.
Fontes de consulta:
Site www.portugues.uol.com.br
Data e hora da consulta: 18/7/2016, às 8h40
Serviço telegramática da Prefeitura de Curitiba
(41) 3218-2425
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat)
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ)
(19/7/2016)
"As duas formas existem; a primeira é popular, a segunda é a gramaticalmente mais correta, já que se forma de ridículo + izar, mas não corre."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(20/7/2016)
"Perfeito.
Muitos pensam que só se protesta contra. Enganam-se.
O verbo protestar significa levantar-se, insurgir-se, clamar, bradar.
Assim, todos podemos (e devemos) protestar a favor da paz, do amor, da alegria e, sobretudo, da moralização dos nossos costumes."
A dica de hoje foi extraída do dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
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(21/7/2016)
"São expressões corretas:
Seu filho é menos bem-educado que o meu.
Na creche, essas crianças comem menos mal que nas suas casas.
Menos mal que tenha sido você o derrotado.
Entre todos os times do campeonato brasileiro, ele torce pelo menos bom.
Das vinte equipes que disputam o torneio, essa é a menos boa."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
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(22/7/2016)
"Esta expressão aceita melhor a preposição sobre.
Tudo o que se levanta (ou afirma) faz-se sobre fundamento (apoio, sustentáculo), e não "sob".
Portanto: Ele nega a existência de Deus sobre o fundamento de que existe o mal no mundo.
A negação se faz sobre o argumento da existência do mal no mundo, e não "sob" esse argumento.
Da mesma forma, dá-se preferência à preposição sobre quando há ideia de valor (de qualquer natureza, física ou moral): sobre palavra de honra, sobre hipoteca, sobre penhor, sobre juros.
Ex.: Ela me garantiu, sobre sua palavra de honra, que me ligará assim que chegar."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Frase atribuída a Winston Churchill:
"Um fanático é uma pessoa que não pode mudar de opinião e que não muda de assunto."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(29/8/2016)
É esta a forma correta: ponte levadiça.
Não devemos utilizar, portanto, ponte elevadiça.
Fontes de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Grande abraço.
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ)
Escola de Administração Tributária (Esat)
(30/8/2016)
A foto anexa traz uma bela escultura feita nas areias de Copacabana, Rio de Janeiro, vista por milhares de pessoas durante os Jogos Olímpicos de 2016.
Uma das frases nela constante nos auxilia a compreender o fenômeno da crase.
Primeiramente a transcrição:
"SEJAM BEM VINDOS
A CIDADE DO RIO DE JANEIRO
PATRIMONIO DA HUMANIDADE
OLÍMPICA E MARAVILHOSA"
Agora, a frase corrigida e comentada:
"SEJAM BEM-VINDOS
À CIDADE DO RIO DE JANEIRO,
PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE,
OLÍMPICA E MARAVILHOSA."
A palavra bem-vindos deve ser grafada com hífen.
As expressões patrimônio da humanidade e olímpica e maravilhosa devem ser precedidas por vírgula, pois exercem a função de aposto.
O "A" de À cidade do Rio de Janeiro deve ser grafado com acento grave, pois ali ocorre crase.
Sobre a crase.
Um dos casos em que ocorre a crase é a fusão da preposição "a" com o artigo "a".
Segue o raciocínio que devemos fazer no caso em questão:
1 - Quem é bem-vindo é bem-vindo "a" algum lugar, ou seja, a palavra bem-vindo requer a preposição "a".
Exemplos:
Sejam muito bem-vindos a este almoço de confraternização.
Você é bem-vinda a esta casa.
2 - Usa-se A cidade do Rio de Janeiro (com o artigo "a") e não apenas Cidade do Rio de Janeiro (sem o artigo "a"), ou seja, o artigo "a" está presente.
Exemplos:
A cidade do Rio de Janeiro recebeu os Jogos Olímpicos de 2016.
A cidade do Rio de Janeiro possui pouco mais de 6 milhões de habitantes.
Observa-se que estão satisfeitas as duas condições para a ocorrência da crase:
Sejam bem-vindos a a cidade do Rio de Janeiro,
ou seja,
Sejam bem-vindos à cidade do Rio de Janeiro.
Grande abraço.
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(31/8/2016)
"As duas expressões se equivalem:
Já conversaram muito a respeito disso (ou com respeito a isso).
Você já falou com o chefe a respeito de (ou com respeito a) aumento de salário?
Nada se falou na reunião a respeito do (ou com respeito ao) alto custo de vida."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
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(1.º/9/2016)
Segue mais uma relação de palavras pouco conhecidas e utilizadas. A versão entre parênteses apresenta a pronúncia, com indicação da sílaba tônica, que está em negrito.
PANCÁRPIA (pancárpia)
Coroa de flores.
PANCOSMISMO (pancósmismo)
Doutrina que afirma a existência única deste mundo, excluindo-se qualquer entidade que o transcenda; panteísmo materialista.
RENITENTE (rênitênte)
Obstinado, teimoso, pertinaz, contumaz.
TRANSATOR (trânzatôr)
Que ou aquele que realiza transação.
ESPURCÍCIA (êspurcícia)
Imundície; sujidade; porcaria. Indecência.
Fonte de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Grande abraço.
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Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(2/9/2016)
RELIGIíO
Do latim religio, que significa “louvor e reverência aos deuses”.
Os etimologistas discutem bastante a respeito sobre a real origem etimológica da palavra “religião”.
No entanto, muitos acreditam que tenha surgido a partir da junção do prefixo re, que funciona como um intensificador da palavra que o sucede, neste caso ligare, que significa “unir” ou “atar”.
Assim, religare teria o sentido de “ligar novamente”, “voltar a ligar” ou “religar”.
Neste caso, o termo era utilizado como um ato de “voltar a unir” o humano com o que era considerado divino.
Ainda existe outra teoria que diz ser o verbo latino relegere a origem da palavra religião.
Relegere significa “reler” ou “revisitar” e foi associado ao ato da constante releitura e interpretação dos textos bíblicos e sagrados para que os religiosos possam seguir os desejos das divindades que veneram da forma mais fiel possível.
Atualmente, o conceito de religião é definido como sendo um conjunto de crenças relacionadas com aquilo que a humanidade considera como sobrenatural, divino, sagrado e transcendental, bem como o conjunto de rituais e códigos morais que derivam dessas crenças.
A palavra religião existe no dicionário da língua portuguesa aproximadamente desde o século XIIIFIDELIDADE
Do latim fidelitas, vocábulo oriundo do substantivo fides. A palavra fides designava, nos primórdios da língua latina, a "adesão" (do devoto aos preceitos de sua religião). Na evolução desse idioma, o sentido da palavra se alargou, embora conservando o conceito inicial da adesão positiva a um princípio religioso, sendo ela empregada em diversos sentidos, como, por exemplo, "sinceridade", "retidão", "honestidade", "responsabilidade", "confiança". Em latim, fidelitas significa "aquilo que possui fides".
BICHO-PAPíO
De bicho, do latim vulgar bestium ou bestia, besta, bicho, e papão, do étimo pap, de papar, do latim pappare, comer, com acréscimo de "ão", indicando que o bicho é grande. Designa monstro imaginário que alude implicitamente à antropofagia, pois é um animal que come carne humana.
QUEIJO
A palavra queijo vem do latim caseus, da qual a palavra "caseína" também é derivada. A fonte primária talvez seja da raiz proto-indo-europeu kwat que significa "fermentar, tornar azedo". Da palavra latina caseus se derivou o termo em espanhol queso, em português queijo, em malay/indonésio keju, em romeno cas e em italiano cacio.
Fonte de consulta:
Site www.dicionarioetimologico.com
Data e hora da consulta: 2/9/16, às 8h15
Frase atribuída a Eli Busanelo:
"Sabedoria é ter ouvidos para o diferente, acolhendo o aprendizado em harmonia com a nossa essência."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(5/9/2016)
"O nome do famoso troféu do cinema tem plural (Óscares) tanto quanto Grammy, troféu que corresponde ao Óscar, para os melhores músicos e intérpretes: Grammys.
Convém acrescentar, todavia, que esse plural (Óscares) só é válido se a palavra for escrita com acento, o que define seu aportuguesamento.
Se escrita sem acento, tratar-se-á, naturalmente, de um nome inglês (Oscar), de plural Oscars.
(...)
A estatueta foi criada pela Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood em 1927, para premiar filmes, diretores, artista e técnicos. Quatro anos depois, em 1931,
a secretária da Academia, sobrinha do pioneiro Oscar Pierce, olhando para a estátua, exclamou: Nossa, parece o meu tio Oscar! O troféu, então, já tinha nome.
Há, todavia, outra versão, segundo a qual a atriz Bette Davis, então no começo da carreira em Hollywood, teria achado o traseiro da estátua parecido com o de seu marido, Harmon Oscar Nelson."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
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(6/7/2016)
O correto é A TODAS, sem o acento grave, indicativo da existência de crase.
Seguem as explicações.
1 - uma das possibilidades de ocorrência do fenômeno da crase é a fusão da preposição "a" com o artigo definido "a"/"as".
Exemplos:
O juiz fez referência às leis trabalhistas atuais.
Observa-se que referência necessita da preposição "a" (referência a) e leis trabalhistas atuais necessitam do artigo "as" (as leis trabalhistas atuais...).
Portanto: a + as = às
Minha filha é muito grata à vida.
Grato a a vida. (a + a = à).
2 - Grafa-se A TODAS, sem o acento grave, pois uma das condições para a existência da crase não está presente: diante da palavra TODAS não cabe a colocação do artigo definido "a".
Minha professora ensinou muitas lições a todas as suas alunas.
Quem ensina ensina algo a alguém:
Ensinou o quê? Muitas lições
Ensinou a quem? todas as suas alunas (corresponde ao "quem" da pergunta).
O "a" que aparece após a palavra lições é a preposição que acompanha a forma verbal ensinou.
Vale observar que diante da palavra todas não colocamos o artigo "a" quando formulamos frases: Todas são muito educadas; Todas realizam excelente trabalho.
Se não cabe o "a" artigo, não pode haver crase.
O mesmo raciocínio serve para a palavra TODOS:
Todos são muito educados; Todos realizam excelente trabalho.
Portanto:
Minha professora ensinou muitas lições A TODOS os seus alunos.
Pensamento atribuído a Julien Green:
"Admiro a terra, quero-a, sempre gostei dela. Sempre me senti feliz por estar vivo: apesar da guerra, das más notícias, não sou capaz de matar em mim a simples alegria de viver."
Grande abraço, bom feriado e bom fim de semana a todos.
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(12/9/2016)
De acordo com o que consta no Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi, e no Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa, cujo autor é Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, a palavra inobstante não existe. A forma correta é não obstante, que, nos exemplos abaixo, tem o valor de apesar de (1 e 2) e apesar disso (3).
1. Não obstante haver se esforçado muito, deixou escapar a oportunidade de vencer a partida.
2. O menino era muito obediente, não obstante ter deixado de seguir as orientações dos seus pais naquele momento.
3. Não teve muito apoio da chefia, não obstante deixou importante legado.
Grande abraço.
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(13/9/2016)
O correto é A VOCÊ, sem o acento grave no "A". Este acento indicaria a existência de crase, se houvesse.
Seguem as explicações.
1 - uma das possibilidades de ocorrência do fenômeno da crase é a fusão da preposição "a" com o artigo definido "a"/"as".
Exemplos:
Este texto é relativo à situação descrita pela professora.
Observa-se que o adjetivo relativo necessita da preposição "a" (relativo a) e a expressão situação descrita pela professora admite o artigo "a" (a situação descrita pela professora).
Portanto: a + a = à
2 - Grafa-se A VOCÊ, sem o acento grave no A (preposição), pois uma das condições para a existência da crase não está presente: diante da palavra VOCÊ não cabe a colocação do artigo definido "a".
Aproveitemos o mesmo exemplo do item 1, com a substituição de situação descrita pela professora por você. Vejamos como fica:
Este texto é relativo a você.
Observa-se que o adjetivo relativo necessita da preposição "a" (relativo a) e o pronome de tratamento você não admite o artigo "a" (Nunca dizemos A você é bonita, A você é bondoso, mas dizemos Você é bonita, Você é bondoso).
Observa-se, portanto, que não é possível a ocorrência da crase, pois não existe o artigo "a", ou seja, está presente apenas a preposição "a".
Com o pronome no plural, a situação é idêntica:
Entreguei o documento a vocês.
A vocês devo minha vida.
Grande abraço.
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Significa consórcio empresarial. Pronuncia-se djóint vêntchâr."
2 - "Associação de empresas, não definitiva, para explorar determinado(s) negócio(s), sem que nenhuma delas perca sua personalidade jurídica."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi (1), e do Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa, cujo autor é Aurélio Buarque de Holanda Ferreira (2).
Grande abraço a todos.
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(16/9/2016)
"Convém não confundir.
Entrância é a categoria da circunscrições jurisdicionais, estabelecida segundo a organização judiciária de cada estado e do Distrito Federal.
Instância é juízo, jurisdição, foro: primeira instância, segunda instância. A expressão em última instância significa em último caso, por último recurso."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Para nossa reflexão:
"Modernizar não é sofisticar. Modernizar é simplificar." (Frase atribuída a Joelmir Betting)
"Os líderes sempre precisam atingir o sucesso, mas devem evitar meios que impliquem sacrificar seus subordinados." (Frase atribuída a Yoshio Kindo)
"A fórmula secreta para os negócios é tratar os clientes como hóspedes e os empregados como pessoas." (Frase atribuída a Tom Peters)
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(19/9/2016)
"Convém não confundir.
Delação é denúncia:
As delações anônimas têm ajudado muito a polícia a evitar e a elucidar crimes.
O governo italiano estimulou a delação da Máfia e acabou com ela.
A polícia brasileira instituiu a delação premiada contra o crime organizado.
O lado bom da CPMF está no seu poder de delação contra os casos de sonegação.
Dilação é prorrogação:
O jogo teve uma dilação de oito minutos.
Todas as empresas que se instalarem a partir de agora no Estado terão como estímulo a dilação do prazo para o recolhimento do ICMS em 48 meses.
Protocolar petição requerendo dilação de prazo para o recolhimento de um imposto."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
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(20/9/2016)
"Convém não confundir.
Gastão é todo aquele que aprecia gastar, é o mesmo que esbanjador. Seu antônimo é avaro.
Castão é o arremate superior de bengala. Há muita bengala com castão de prata."
Observação: pronuncia-se aváro, pois se trata de palavra paroxítona. O acento agudo foi colocado tão-somente para indicar a sílaba tônica.
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
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Dica 563
(21/9/2016)
ACAREAÇíO E ACAREAMENTO
"São ambas formas corretas, mas a primeira é mais usada: O delegado promoveu a acareação (ou o acareamento) entre as partes."
A dica de hoje foi extraída do Dicionários de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
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(22/9/2016)
À EXCEÇíO DE E COM EXCEÇíO DE
"As duas locuções são boas e se equivalem:
Todos ali são bandidos, à (ou com) exceção de um ou outro.
À (ou com) exceção da Matemática, nas demais disciplinas ela só conseguia nota máxima.
Todos elogiaram a festa, à (ou com) exceção dela.
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi (com adaptação).
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
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(23/9/2016)
"Convém não confundir.
Adversário é o que está em disputa contra outra pessoa, é o oponente; podem ser muito amigos e até irmãos fraternais, como o caso das irmãs norte-americanas, campeãs de tênis.
Pronuncia-se àdversário, embora muitos digam "adìversário".
Inimigo é aquele que odeia a outro, procurando sempre lhe fazer mal, destruí-lo, se possível, como acontece principalmente nas guerras."
A dica de hoje foi extraída do Dicionários de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Para ilustrar esta dica, segue link que dá acesso a texto sobre os Jogos Olímpicos de 2016.
JOGOS OLÍMPICOS 2016 - ADVERSÁRIO - INIMIGO
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(26/9/2016)
"Leia este trecho de um conto:
- Se chegar depois das três, a casa fechada. A mala na varanda. E o táxi na porta.
(Dalton Trevisan)
Repare que, nessa fala de um personagem, foram omitidas algumas palavras, que podem ser recuperadas pelo leitor. Esse trecho, com todos os termos, poderia ser assim:
- Se [você] chegar depois das três [horas], a casa [estará] fechada. A mala [estará] na varanda. E o táxi [estará esperando] na porta.
O narrador utilizou um figura que recebe o nome de elipse.
Elipse - Figura que consiste na omissão, na não colocação de uma palavra (ou expressão) que o contexto permite ao leitor/ouvinte identificar com certa facilidade.
A elipse é um recurso que, em certos casos, contribui para obter do leitor (ou ouvinte) uma atitude mais atenta e participativa em relação ao enunciado; em outros, contribui para tornar a linguagem mais concisa, isto é, mais "enxuta". No texto do poema abaixo, por exemplo, Manuel Bandeira omite, em todos os versos, uma forma do verbo estar - estão, estamos, está - e obtém, assim, maior concisão textual.
Os cavalinhos correndo,
E nós, cavalões, comendo ...
[...]
O Brasil politicando,
Nossa! a poesia morrendo...
O sol tão claro lá fora,
O sol tão claro, Esmeralda,
E em minhalma - anoitecendo!
(Manuel Bandeira)"
A dica de hoje foi extraída do livro Aprender e praticar gramática, cujo autor é Mauro Ferreira.
Grande abraço.
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(27/9/2016)
"Existe um tipo particular de elipse que consiste na omissão de uma palavra (ou expressão) já empregada na frase. Esse recurso, útil para dar concisão ao texto, denomina-se zeugma.
Compare, por exemplo, as duas frases abaixo e observe que a segunda é nitidamente mais concisa:
- Na escola, Bia leu a primeira parte do conto; em casa, Bia leu a segunda parte do conto.
- Na escola, Bia leu a primeira parte do conto; em casa, a segunda.
Na segunda frase, temos zeugma das palavras "Bia" e "leu" e da expressão "parte do conto".
A dica de hoje foi extraída do livro Aprender e praticar gramática, cujo autor é Mauro Ferreira.
Grande abraço.
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(28/9/2016)
"Convém não confundir.
Dois-pontos é sinal de pontuação (:) que se usa geralmente para introduzir uma explicação ou citação: No vocativo de correspondências, é preferível usar o dois-pontos a usar a vírgula (p. ex. Prezados Senhores:)
O plural é dois-pontos, ou seja, é termo invariável.
Dois pontos são um ponto depois do outro (..). Quando um período termina por abreviatura, palavra que contém ponto, não há necessidade de colocar o ponto final: ... etc. Observa-se que o ponto de etc. já serve como ponto final. É inadequado colocar dois pontos: ...etc..
[...]
Na vocativo de correspondências, usamos dois-pontos. Grafamos, portanto, Prezados Senhores: ou Caro amigo Luís: E a palavra que inicia o parágrafo deve estar com inicial maiúscula. Ex.:
Prezados Senhores:
Solicitamos que..."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi. Foram efetuadas adaptações.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
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(29/9/2016)
Há situações em que é impossível a ocorrência de crase, pois não estão presentes as condições para sua existência. Dirijo-me a você para lhe dizer que passei no vestibular. Bom dia a todas as alunas presentes. Entrego a ti meu coração. O porteiro dirigiu-se a nós de forma muito cortês. Oferto a vós minha solidariedade. Peço a todos que respeitem seus adversários. Ele se referia a alguma situação anterior. Ela se referia a algumas pessoas que vestiam branco. Eles se referiram a alguns integrantes do comitê. Não se deve fazer mal a nenhuma ave. Apresento meus cumprimentos a Vossa Senhoria. Forneço a Vossa Excelência os documentos solicitados. A Sua Senhoria o Senhor Fulano de Tal, Coordenador... A Sua Excelência o Senhor Fulano de Tal, Secretário de Estado da Fazenda de... Há várias coisas a saber sobre o comportamento infantil. Estava a prestar depoimento quando se sentiu mal. O ser humano tem muito a evoluir no campo comportamental. Prestações a perder de vista. Iremos a pé ao posto de gasolina. A tripulação do navio já está a bordo. Estamos nos referindo a situações específicas. “A posteriori é o conhecimento ou justificação dependente de experiência ou evidência empírica.” (Wikipedia) “A priori é o conhecimento ou justificação independente da experiência.” (Wikipedia)
Grande abraço a todos. Escola de Administração Tributária (Esat), Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ). |
(30/9/2016)
"Convém não confundir.
Nem equivale a e não, por isso usa-se geralmente após outra negação:
Elisa não comeu nem (= e não) bebeu nada.
Juçara nunca veio aqui nem telefonou.
E nem equivale a e nem sequer:
Creusa chegou e nem (= e nem sequer) quis ver a mãe.
Jeni passou e nem me deu bom-dia."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Frase atribuída a Haile Selassie.
"Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra."
BELA MÚSICA, BELAS IMAGENS, BELAS VOZES
Grande abraço e bom fim de semana.
Escola de Administração Tributária (Esat),
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(3/10/2016)
POLÍTICO
Do grego politikos, que significa “cívico”.
O termo politikos, por sua vez, se originou a partir da palavra polites, que quer dizer “cidadão”, que se originou de polis, traduzido por “cidade”.
Numa sociedade como a grega, em que a vida pública interessava a todos os cidadãos, os politikos eram aqueles que se dedicavam ao governo da polis ("a cidade” ou “o Estado"), colocando o bem comum acima de seus interesses individuais.
Por intermédio do latim, o termo ingressou em todas as línguas ocidentais. No início, porém, adquiriu uma conotação claramente pejorativa: politician, no inglês do séc. XVI, designava alguém que recorria a intrigas para adquirir poder ou cargos públicos: algo semelhante ao que hoje chamamos de politiqueiro, que faz politicagem.
A partir do século seguinte, no entanto, prevaleceu o sentido de homem público, que representa os partidos na composição do governo.
No dicionário de Morais, que é de 1813, o termo volta a ter, como na Grécia, o sentido elogioso de estadista.
Não há dúvida de que o Brasil de hoje conhece exemplos de ambos os significados.
PREFEITO
Vem do latim praefectus, "posto acima dos outros". Ao longo da história romana, o termo serviu para designar os mais variados cargos administrativos: alguns eletivos, outros nomeados pelo imperador ou pelo Senado. Havia, entre outros, o prefeito dos aquedutos, o prefeito do acampamento militar, o prefeito das festas religiosas. O mais importante era o praefectus urbi ("prefeito da cidade": i. é, de Roma), magistrado que, no reinado de Augusto, tinha a incumbência de manter a paz e a ordem na cidade. Ele supervisionava o comércio de pão e de carne, a atividade dos banqueiros, os teatros e as diversões públicas. Para exercer suas funções, dispunha inclusive de uma guarda municipal, inteiramente sob seu comando. Com a evolução das instituições republicanas, a partir do séc. XIX, o termo passou a designar, como hoje, o responsável pelo poder executivo dos municípios.
RUM
Do inglês rumbullion, termo utilizado para designar a aguardente obtida pela fermentação alcoólica e destilação do caldo ou melaço da cana-de-açucar.
O termo rum é considerado uma abreviação do termo inglês rumbullion, que por sua vez deriva do francês bouillon, que significa “bebida forte”, que surgiu do latim bullire, que quer dizer “ferver”.
Com grafia idêntica à inglesa (a bebida é típica do Caribe), foi parar no português, no holandês, no dinamarquês, no italiano e no alemão, neste último sempre com a inicial maiúscula por se tratar de substantivo.
A palavra inglesa rumbullion ainda deu origem a outro termo: rambunctious, que pode ser traduzido como “agitado” ou “exuberante”, consideradas condições iniciais em comum entre as pessoas que consomem o rum.
FOLCLORE
Do inglês folklore, que significa “conhecimento do povo” ou “o que é ensinado pelo povo”.
A palavra inglesa folklore é formada pela junção de dois termos também ingleses: folk, que quer dizer “povo”, e lore, que significa “conhecimento”, “doutrina” ou “ensinamento”.
A palavra folclore passou a ser aceita internacionalmente desde 1878.
A expressão apareceu pela primeira vez na imprensa publicada na revista The Athenaeum, há cerca de 150 anos.
O texto, do arqueólogo inglês William John Thoms, propunha o estudo de culturas diversas.
Originalmente, a palavra folclore era escrita com a letra “K” no Brasil (folk-lore), porém, com a reforma ortográfica da língua portuguesa de 1930, a letra “k” foi substituída pelo “c”, criando a grafia que é utilizada nos dias de hoje.
Atualmente, a palavra folclore expressa todo o conjunto de manifestações e tradições populares, envolvendo desde lendas, provérbios, e demais costumes tradicionais que são transmitidos de geração em geração.
A dica de hoje foi extraída do site www.dicionarioetimologico.com.br
Data e hora da consulta: 3/10/2016, 8h10.
Escola de Administração Tributária (Esat),
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(4/10/2016)
"Expressões que indicam tempo podem ser usadas com a preposição em ou sem ela, indiferentemente:
aquela noite / naquela noite, aquela semana / naquela semana, aquela tarde / naquela tarde, aquele ano / naquele ano, aquele dia / naquele dia, aquele domingo / naquele domingo, aquele mês / naquele mês.
Exemplos:
Aquela (ou naquela) manhã choveu muito.
Aquela (ou naquela) noite a Lua estava linda!
(...)
Aquele (ou naquele) dia aconteceu de tudo.
Aquele (ou naquele) mês a empresa quase foi à falência."
Complemento:
Atenção: quando exercer a função de sujeito da oração, usa-se somente aquele(s) / aquela(s).
Aqueles momentos foram os mais intensos da minhas vida.
Aquela manhã estava muito ensolarada.
Aquele dia foi decisivo para minha carreira profissional.
Aquelas noites foram especiais para minha família.
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi (com adaptações).
A Esat inseriu o complemento.
Grande abraço.
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(5/10/2016)
"Na mitologia grega, a primeira mulher na Terra, a Eva dos gregos.
Zeus ordenou sua criação como uma vingança aos homens. Os desuses lhe deram uma caixa [...] que ela nunca deveria abrir, porque nela estavam encerrados todos os males do mundo. Incapaz, porém, de conter sua curiosidade [...], abriu-a e libertou todas as doenças, pragas e males da vida humana. Quando fechou a tampa, a única coisa que não escapara fora a esperança, que ficara no fundo da caixa.
A expressão caixa de Pandora passou a significar, então, em sentido figurado: causa de muitos problemas imprevisíveis ou fonte de todos os males. [...]
Pronuncia-se pandóra [...]."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
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(6/10/2016)
"Emprego da primeira pessoa do plural (nós) no lugar da correspondente no singular (eu), por modéstia da parte de quem fala ou escreve:
Estamos conscientes de nossa responsabilidade perante a população, disse o prefeito.
Fomos recebido pelo presidente.
Ficamos-lhe grato pelo seu esforço.
Note que o particípio ou o adjetivo pode ficar no singular.
PARA SABER MAIS 1
PARA SABER MAIS 2
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
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(7/10/2016)
É um advérbio e significa acaso, por acaso. Grafa-se porventura e não "por ventura".
Se, porventura, ela me procurar, diga-lhe que chegarei à noite.
"Porventura, sabias disso?"
Fontes de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Frase atribuída a Malala Yousafzai:
Nós percebemos a importância da nossa voz quando somos silenciados."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(10/10/2016)
Vejamos o gênero de alguns substantivos.
A ou O aluvião.
Obs.: Luiz Antonio Sacconi considera esta palavra apenas como sendo do gênero feminino.
A anandria.
Pronuncia-se anandria e significa perda da virilidade.
A hecatombe.
Originalmente, significava sacrifício de cem bois. Por extensão, sacrifício de numerosas vítimas. Matança humana, mortandade, carnificina.
O parasita.
A própolis.
Fonte de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Grande abraço.
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(11/10/2016)
"1967: Primeiro transplante de coração
O coração de uma pessoa morta palpitou pela primeira vez no peito de outro humano no dia 3 de dezembro de 1967, na África do Sul. O chefe da equipe médica era o professor Christiaan Barnard, então com 44 anos de idade."
(Fragmento de texto extraído do livro Aprender e praticar gramática, cujo autor é Mauro Ferreira)
"Você é quem decide o que vai ser eterno em você, no seu coração.
Deus nos dá o dom de eternizar em nós o que vale a pena, e esquecer definitivamente aquilo que não vale..."
(Frase atribuída ao padre Fábio de Melo)
No primeiro texto, observa-se que a palavra coração foi utilizada em seu sentido comum, literal. O contexto permite entender coração como um órgão do corpo humano.
Foi usada, portanto, em sentido denotativo ou literal.
No segundo texto, observa-se que a palavra coração não foi utilizada para designar um órgão do corpo humano, mas para designar "o lugar da alma, o núcleo humano, o centro da personalidade."
Foi usada, portanto, em sentido conotativo ou figurado.
Ou seja, dependendo do contexto em que são utilizadas, as palavras podem apresentar sentidos diferentes:
Sentido denotativo - literal, comum; aquele que exprime o sentido mais usual da palavra.
Sentido conotativo - figurado; dependente de um contexto particular.
Fonte de consulta:
Aprender e praticar gramática
Autor: Mauro Ferreira
Grande abraço.
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(13/10/2016)
PÊ-EFE
Nome das letras iniciais das palavras da expressão prato feito. Pl.: os pê-efes.
PÊ-EME
Nome das letras que formam a sigla PM (=Polícia Militar). Pl.: os pê-emes.
PÉ-FRIO
É nome sobrecomum e sempre masculino: Sua irmã é o maior pé-frio que conheço!
Há, no entanto, quem use "pé-fria".
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
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"O substantivo milhão, que significa mil milhares, é masculino (o milhão). O numeral ou adjetivo que o acompanha deve, portanto, com ele concordar em gênero e número.
Portanto devemos dizer dois milhões de estrelas e não duas milhões de estrelas."
A dica de hoje foi extraída do livro 1001 dúvidas de português, cujos autores são José de Nicola e Ernani Terra.
VÍDEO
"O endividamento não é causado apenas por gastar mais do que ganha.
Ele começa pela falta de domínio próprio.
Aprenda a dizer não a si mesmo."
(Altemir Carlos Farinhas)
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(17/10/2016)
"Esta palavra, quando usada como adjetivo, na indicação de cor, não varia: morenas jambo, peles jambo." [...]
Casos semelhantes: camisas limão, paredes cinza, olhos violeta, meias creme, tons pastel, etc.
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
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(18/10/2016)
"Locução latina que significa por tempo indeterminado, indeterminadamente: A reunião foi adiada sine die. O congresso foi dissolvido sine die.
Pronuncia-se síne díe, mas já houve quem dissesse "sáine dái", como se a expressão fosse inglesa."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
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(19/10/2016)
Os adjetivos variam em gênero, número e grau.
Relativamente à variação de grau, uma das possibilidades é o grau superlativo absoluto sintético, que se forma pelo acréscimo dos sufixos -íssimo, -ílimo, -érrimo.
Vejamos alguns exemplos:
amargo | amaríssimo |
antigo | antiquíssimo ou antiguíssimo |
audaz | audacíssimo |
benéfico | beneficentíssimo |
bom | boníssimo ou ótimo |
contumaz | contumacíssimo |
eficaz | eficacíssimo |
frágil | fragílimo ou fragilíssimo |
humilde | humílimo ou humildíssimo |
magro | macérrimo, magérrimo ou magríssimo |
Fonte de consulta:
1001 dúvidas de português.
Autores: José de Nicola e Enani Terra.
Aproveita-se para informar que todas as dicas enviadas são disponibilizadas no portal da Esat: efaz.fazenda.intranet.pr.gov.br
Para acessá-las, bastar clicar no link que está no menu vertical direito ou no menu vertical esquerdo.
Grande abraço.
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(20/10/2016)
Os prefixos ante e anti possuem origens diferentes: ante vem do latim e significa algo anterior, o que vem antes; anti vem do grego e significa oposição, ação contrária.
Ante
Emprega-se hífen somente se a palavra à qual estiver ligado iniciar com "e" (mesma vogal com que termina o prefixo) ou "h":
Ante-estreia, ante-histórico.
Nas demais situações não se usa hífen e dobra-se o "r" e o "s" se a palavra à qual estiver ligado iniciar com essas consoantes.
Antebraço, anteato, antecâmara, antessala, anterrepublicano.
Anti
Emprega-se hífen somente se a palavra à qual estiver ligado iniciar com "i" (mesma vogal com que termina o prefixo) ou "h":
Anti-histórico, anti-islâmico.
Nas demais situações não se usa hífen e dobra-se o "r" e o "s" se a palavra à qual estiver ligado iniciar com essas consoantes.
Antiaéreo, antifumo, antirrepublicano, antissemita.
Fontes de consulta:
Acordo ortográfico - mudanças no português do Brasil
Editora Saraiva e Editora Atual
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
Grande abraço.
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(21/10/2016)
"Os meses do ano têm início sempre com o dia primeiro, e não com o dia "um".
Portanto, não existe "um" de janeiro, "um" de fevereiro, "um" de março, etc, mas primeiro de janeiro, primeiro de fevereiro, primeirode março, etc.
Note que nunca se ouviu ninguém dizer que passou "um" de abril em ninguém. Também nunca se ouviu nenhum trabalhador dizer que gosta do dia "um" de maio."
Quando representamos o dia primeiro com algarismo, usamos o ordinal: 1.º/2/2016.
É inadequado grafar 1/2/2016 ou 01/2/2016.
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
A Esat efetuou o complemento.
Frase atribuída a Edward Everett Hale:
"Sou um só, mas ainda assim sou um.
Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa.
E, por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(24/10/2016)
Segue mais uma relação de palavras pouco conhecidas e utilizadas. A versão entre parênteses apresenta a pronúncia, com indicação da sílaba tônica, que está em negrito.
Caseificar (cazeificar)
Transformar (o leite) em queijo.
Cascaburrento (cascaburrento)
Áspero, rugoso.
Anfíscio (ãfíssio)
Diz-se do, ou o habitante da região equatorial (sua sombra, no decorrer do ano, se estende ora para o norte, ora para o sul, conforme o hemisfério percorrido pelo Sol).
Angatecô (ãgatecô)
Na língua tupi corresponde a inquieto. Na língua portuguesa do Brasil significa susto, sobressalto.
Angareira (ãgareira)
Pequena rede de malhas apertadas, usada na pesca da tainha.
Geófago (gêófago)
Que come terra.
Fonte de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Grande abraço.
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Prescrever é determinar, receitar: O médico lhe prescreveu antibiótico, para o combate à infecção. Também significa perder o efeito, caducar: O prazo prescreve em trinta dias. A pena ainda não prescreveu. Subst. corresp.: prescrição.
Proscrever é expulsar: O governo americano está proscrevendo todos os imigrantes ilegais. Também significa suprimir: Proscrever um artigo de um estatuto. Subst. corresp.: proscrição."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
A Esat efetuou adaptações.
Grande abraço.
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(26/10/2016)
"Usa-se uma pela outra:
Tenho saudade de tudo.
Tenho saudades de tudo.
Minha saudade é enorme!
Minhas saudades são enormes!
Muitos, no entanto, vivem pensando que esta palavra só se usa no singular. Os maiores clássicos da língua, entre os quais Machado de Assis e Camilo Castelo Branco, já a usaram no plural no séc. XIX."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
A Esat efetuou adaptações.
Grande abraço.
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(27/10/2016)
"Trata-se de uma palavra sueca (só mesmo um país de democracia profundamente enraizada poderia criar a função de ombudsman, e, em consequência, o substantivo para nomear a pessoa que exerce tal função) formadapor ombud (pessoa a quem se delega algo) + man (homem). Pronuncia-se ombúdsman, com a vogal u tônica.
As dúvidas surgem quanto à grafia da forma feminina e do plural. Neste ponto, recorremos à coluna do ombudsman da Folha de S. Paulo, Marcelo Leite, edição de 25/8/96:
"Com a ajuda de Mario W. Abramo, por exemplo, descobri como são o plural e o feminino originais da palavra escandinava: o plural correto seria 'ombudsmän', com trema no 'a' (o som seria aproximadamente um 'e' meio fechado). Mais curioso é o feminino. Já vi, aqui no Brasil, gente falsamente informada o suficiente para grafar 'ombudswoman'. Duplamente incorreto. O feminino correto seria 'ombudskvinna', plural 'ombudskvinnor', mas até na Suécia raramente vi alguém tão pedante escrever desse jeito. Usava-se a mesma forma para os dois gêneros."
Assim, parece-nos que o mais indicado é aportuguesar a palavra como substantivo comum de dois gêneros: o ombudsman, a ombudsman, os ombudsmans, as ombudsmans."
A dica de hoje foi extraída do livro 1001 dúvidas de português, cujos autores são José de Nicola e Ernani Terra.
SIGNIFICADO DE OMBUDSMAN
Grande abraço.
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(28/10/2016)
SAMBA
Do quimbundo semba, que significa “umbigada”.
Mesmo a maioria dos etimologistas concordando que o termo “samba” surgiu a partir do quimbundo, ainda existem muitas controvérsias e incertezas sobre a sua origem.
O semba era uma dança religiosa para os angolanos que levava este nome (umbigada) devido à forma como era dançado.
O quimbundo é um dos vários idiomas bantos da África, falado principalmente na região do noroeste da Angola.
Outra teoria alega ser esta palavra oriunda do umbumdo (outra língua banta) samba, que significaria “estar animado” ou “estar excitado”.
Este termo chegou ao Brasil através dos grupos africanos que vieram para o país trabalhar como escravos durante o período colonial.
De acordo com registros históricos, a primeira vez que a palavra “samba” surgiu no Brasil foi em 1838, na revista O Carapuceiro.
No Brasil, o termo “samba” só começou a ser reconhecido entre os brasileiros como um estilo de dança no começo do século XX.
GAÚCHOApesar de a grande maioria do povo do Rio Grande do Sul orgulhar-se enormemente de ser gaúcho, nem sempre essa palavra teve uma conotação dignificante. Pelo contrário: gaúcho (no Brasil, assim como no Uruguai e na Argentina) era sinônimo de vagabundo, contrabandista e desregrado. Foi depois da metade do século 19, por meio da literatura, que a acepção pejorativa deu lugar a outra, nobilitante.
HORIZONTE
Os astrônomos do passado acreditavam que a Terra era o centro do Universo e imaginavam o céu como uma gigantesca esfera ao nosso redor: a esfera celestial, em cuja superfície ficavam os outros planetas e as estrelas. Como só podemos ver a metade desta esfera que está sobre nossas cabeças, chamaram de horizonte a linha que separa o hemisfério visível do invisível. O termo deriva do substantivo horos ("limite", em grego) e do verbo horizein ("separar, limitar"). Até hoje, para o homem comum, horizonte é a linha que separa o céu da água ou da terra, mesmo que a Astronomia adote outra definição, muito mais técnica.
SATÉLITE
Antes de Galileu, os corpos celestes que se moviam em órbita aos planetas eram chamados genericamente de luas. Quando o astrônomo descobriu, em 1611, as quatro luas principais de Júpiter, o grande cientista Kepler, seu amigo, sugeriu que esses astros menores fossem chamados de satélites dos maiores, termo retirado de satelles: em latim, "guarda pessoal, escolta, acompanhante". No séc. XX, o termo foi ampliado para designar qualquer um dos artefatos não tripulados que colocamos em órbita.
ELOGIO
Vem do grego eu (boa, bela) lógos (linguagem). Elogio era, na origem, o epitáfio, aquelas palavras elogiosas na tumba do amigo ou parente morto. A palavra se estendeu para quando falamos bem de alguém ainda vivo.
Fonte de consulta:
Site: www.dicionarioetimologico.com.br
Data e hora da consulta: 27/10, às 17h50.
LINK: E POR FALAR EM ELOGIO...
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(31/10/2016)
"Nunca vá nem venha assim: é arriscado, pode torcer ou até quebrar o pé. Quem não quer ter problemas com o pé vai a pé e também volta a pé. Já os que gostam de riscos e principalmente de risos preferem vir e voltar "de" a pé."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
A Esat efetuou adaptações.
Grande abraço.
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(1.º/11/2016)
"Por ora corresponde a "por enquanto".
Não se cogita por ora em desvalorizar a moeda.
Por hora corresponde a "a cada sessenta minutos".
Fui multado porque corria a 120 km por hora."
A dica de hoje foi extraída do livro 1001 dúvidas de português, cujos autores são José de Nicola e Ernani Terra.
Grande abraço.
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(3/11/2016)
"Essa sigla identifica o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. O Volp é a "palavra oficial" sobre a ortografia das palavras da língua portuguesa do Brasil.
As "instruções" para a organização do Volp foram aprovadas pela Academia Brasileira de Letras na sessão de 12 de agosto de 1943 (mais tarde, modificadas pela Lei n.º 5.765, de 18 de dezembro de 1971). Essas "instruções" tiveram por base o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Academia de Ciências de Lisboa, edição de 1940.
A mais recente edição do Volp conta com 356 mil verbetes. Nela, foram inseridos cerca de 6 mil novos vocábulos, em geral relativos ao desenvolvimento científico e tecnológico, tais como andragogia, backup, bicicletário, browser, butar, decasségui, desregulamentação, elencar, fax, flexibilização, infovia, infradotado, lincar, lipoaspiração, macrovisão, mecatrônica, minigênio, on-line, pervadir, recredenciamento, sashimi, setup, site (saite), sushi, tabule, terminalidade, upgrade.
@ na Internet O Volp está disponível na internet no seguinte endereço: www.academia.org.br"
A dica de hoje foi extraída da edição de 2006 do livro 1001 dúvidas de português, cujos autores são José de Nicola e Ernani Terra (com adaptações).
Grande abraço.
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(4/11/2016)
"Palavra latina que significa "mais"; originalmente advérbio, também aparece empregada como substantivo. É justamente como substantivo que essa palavra tem ocupado cada vez mais espaços no marketing de lançamento de alguns produtos.
Num mercado extremamente competitivo, um novo produto precisa oferecer um plus, ou seja, algo "mais" em relação aos concorrentes.
No entanto, alguns marqueteiros falam em "um plus a mais", o que resulta numa expressão redundante, num pleonasmo vicioso.
Assim, podemos falar:
Este novo produto oferece um plus: além da garantia de dois anos, um seguro contra roubos.
E nunca:
Este novo produto oferece um plus a mais: além da garantia..."
A dica de hoje foi extraída do livro 1001 dúvidas de português, cujos autores são José de Nicola e Ernani Terra.
Frase proferida pela paraninfa durante seu discurso em uma solenidade de formatura, em Curitiba.
"Respeito é ofertar o mesmo cumprimento ao porteiro do prédio e ao presidente da empresa."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(7/11/2016)
"O substantivo lambujem é grafado com j e se constitui em exceção à regra que manda grafar com g os substantivos terminados em -gem (garagem, vertigem, ferrugem, etc.)
Como curiosidade, lambujem deriva do verbo lamber e nos remete, mais propriamente, ao ato de lamber os cantos da boca (daí a ideia de "algo mais").
Assim como lambujem, devem ser grafados com j os substantivos lajem e pajem."
A dica de hoje foi extraída do livro 1001 dúvidas de português, cujos autores são José de Nicola e Ernani Terra.
Grande abraço.
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(8/11/2016)
"Quando o sujeito é um nome que só se usa no plural (Estados Unidos, Alagoas, Minas Gerais, férias, pêsames, etc.) e não vem precedido de artigo, o verbo fica no singular. Caso venha antecipado de artigo, o verbo concordará com o artigo.
Alagoas possui lindas praias.
ou
As Alagoas possuem lindas praias.
Férias faz bem.
ou
As férias fazem bem.
Pêsames não traz conforto.
ou
Os pêsames não trazem conforto.
Os Estados Unidos enviaram poderoso reforço.
O Amazonas fica na Região Norte."
A dica de hoje foi extraída do livro 1001 dúvidas de português, cujos autores são José de Nicola e Ernani Terra.
A Esat efetuou adaptações.
Grande abraço.
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(9/11/2016)
"Os dois adjetivos vêm do grego e referem-se aos ensinamentos filosóficos da Antiguidade grega.
Esotérico refere-se aos ensinamentos dedicados, exclusivamente, aos discípulos já iniciados, o que confere a esses ensinamentos um caráter de doutrina secreta, restrita a um círculo fechado. Por extensão, o adjetivo esotérico refere-se a algo de difícil compreensão, hermético, secreto.
Exotérico apresenta, em sua formação, o prefixo ex(o)-, que significa "para fora"; assim, exotérico refere-se aos ensinamentos ministrados ao público geral, de forma aberta.
Como se percebe, esotérico e exotérico são vocábulos homófonos, mas designam coisas opostas; portanto, muita atenção com o emprego dessas palavras."
A dica de hoje foi extraída do livro 1001 dúvidas de português, cujos autores são José de Nicola e Ernani Terra.
Grande abraço.
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Pronúncia correta | Pronúncia incorreta |
condor | côndor |
novel | nóvel |
ruim | ruim |
avaro | ávaro |
austero | áustero |
pudico | púdico |
Nobel | Nobel |
Eiffel (torre de Paris) | Eiffel |
A dica de hoje foi extraída do livro 1001 dúvidas de português, cujos autores são José de Nicola e Ernani Terra.
(Com adaptações)
Grande abraço.
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(11/11/2016)
"Figura de linguagem que consiste no emprego de palavra fora do seu significado real. Entretanto, devido ao uso contínuo, não mais se percebe que estão sendo empregadas em sentido figurado.
A catacrese ocorre quando, por falta de um termo específico para designar um conceito, toma-se outro por empréstimo. Note que, por falta de uma palavra específica para designar o objeto que sustenta o tampo da mesa, tomamos por empréstimo a palavra pé e a usamos fora do sentido habitual. Verifique ainda que essa transposição tem por fundamento a vaga semelhança entre um conceito e outro.
O pé da mesa estava quebrado.
Não deixe de colocar dois dentes de alho na comida.
O professor marcou a sabatina para a próxima terça-feira. (Sabatina, para justificar o nome, deveria ser aos sábados.)
Ele embarcou no avião. (Embarcar, para justificar o nome, deveria se aplicar a barcos e não a aviões.).
A dica de hoje foi extraída do livro 1001 dúvidas de português, cujos autores são José de Nicola e Ernani Terra.
Um pouco de reflexão.
Por vezes, pelos mais variados motivos, falamos ou escrevemos irrefletidamente ou sem refletir adequadamente.
Palavras apresentadas em momento inoportuno ou palavras impróprias invariavelmente trazem prejuízo para quem as profere e para quem as recebe.
A comunicação inadequada pode gerar barreiras relacionais difíceis de superar. Por outro lado, a comunicação adequada pode abrir caminhos. É importante levar isso em consideração sempre, pois somos seres sociais e, por conseguinte, a convivência é necessária e inevitável.
Vejamos alguns escritos sobre o assunto. Entre parênteses, está o nome daquele a quem se atribui a autoria.
"Aquele que fala sem pensar assemelha-se ao caçador que dispara sem apontar". (Barão de Mostesquieu)
"É melhor pensar sem falar, do que falar sem pensar." (Jô Soares)
"Antes de falar qualquer coisa se ponha no lugar de quem vai ouvir." (sem indicação do autor)
"Falar sem pensar machuca sem saber." (sem indicação do autor)
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(16/11/2016)
"Advérbio de modo que significa "intencionalmente", "de propósito", "de caso pensado".
Uma comissão adrede escolhida irá avaliar o problema.
Por já ser um advérbio de modo, não se justifica a forma adredemente.
Atenção: a pronúncia correta desta palavra é a-drê-de, com o primeiro e fechado."
A dica de hoje foi extraída do livro 1001 dúvidas de português, cujos autores são José de Nicola e Ernani Terra.
Grande abraço.
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(17/11/2016)
Segue mais uma relação de palavras pouco conhecidas e utilizadas. A versão entre parênteses apresenta a pronúncia, com indicação da sílaba tônica, que está em negrito.
IMPRENTA (imprênta)
Substantivo feminino.
Conjunto de informações identificando a casa editora, sua localização (cidade) e a data de edição de um livro (ano). Normalmente a impressão é feita na parte inferior da página de rosto.
SINDÉRESE (sindérese)
Substantivo feminino.
Faculdade natural de julgar com retidão. Bom senso, discrição, ponderação, circunspecção.
CRUDÍVORO (crudívoro)
Adjetivo.
Que ou aquele que se nutre de alimentos crus.
OBERADO (obêrado)
Adjetivo.
Carregado de dívidas; endividado, empenhado.
OBLÍVIO (ôb-lívio)
Substantivo masculino.
Esquecimento.
OBLONGO (ôb-longo)
Adjetivo.
Que tem mais comprimento que largura; alongado. Oval; elíptico. Diz-se da obra gráfica (livro, folheto, etc.) cujo formato tem a largura maior que a altura.
Fonte de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Grande abraço.
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(21/11/2016)
As duas grafias coexistem, mas, apesar de semelhantes, possuem significados e sílabas tônicas diferentes.
Acordão é palavra oxítona, aumentativo de acordo. Está muito ligada à expressão "vai terminar tudo em pizza", pois, na prática, acordão sugere não um acordo de grandes dimensões, mas uma forma de excluir responsabilidades, de dar um jeitinho, de "livrar a cara" de um e de outro.
Plural: acordões.
Acórdão é palavra paroxítona e significa "decisão proferida em grau de recurso por tribunal coletivo". Está relacionada, por exemplo, à decisão de segunda instância de processos administrativos fiscais (PAFs).
Plural: acórdãos.
O link abaixo nos leva a texto do professor Pasquale Cipro Neto.
PROFESSOR PASQUALE
Fontes de consulta:
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira
Serviço Telegramática da Prefeitura de Curitiba
(41) 3218-2425
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(22/11/2016)
"Faz o plural méis ou meles.
Os substantivos fel e gel formam o plural da mesma forma que mel.
fel: féis ou feles.
gel: géis ou geles."
A dica de hoje foi extraída do livro 1001 dúvidas de português, cujos autores são José de Nicola e Ernani Terra.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(23/11/2016)
"Convém não confundir.
Defeso (pronuncia-se dêfêsô)
Como adjetivo, significa proibido, impedido.
Como substantivo, significa período do ano em que é proibido caçar ou pescar.
Exemplo: É defeso aos pescadores pescar lagostas no defeso.
Defesso (pronuncia-se dêfésso)
É adjetivo e significa cansado, exausto.
Exemplo: Não é com tropas defessas que se vencem guerras."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Foram efetuadas adaptações pela Esat.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(24/11/2016)
"Usa-se norte (com inicial minúscula), quando se trata do ponto cardeal: A bússola aponta o norte.
Usa-se Norte (com inicial maiúscula), quando se trata da região: Você conhece o Norte do Brasil?
O adjetivo correspondente é boreal ou setentrional. Portanto, região do Norte = região boreal; zona do Norte = zona setentrional."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(25/11/2016)
"Usa-se sul (com inicial minúscula), quando se trata do ponto cardeal: As bússolas, ao apontarem o norte, acabam também apontando o sul.
Usa-se Sul (com inicial maiúscula), quando se trata da região: Você conhece o churrasco, o vinho e o frio do Sul do Brasil?
O adjetivo correspondente é austral ou meridional. Portanto, região do Sul = região austral; zona do Sul = zona meridional."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Frase atribuída a Johnny Welch:
"Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se."
Bom fim de semana e grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(28/11/2016)
Trata-se de um galicismo (l'est) arraigado no idioma. [...] Em nossa língua, de fato, os pontos cardeais são, em rigor, norte, sul, este e oeste.
Grafa-se com inicial minúscula (leste), quando se trata de ponto cardeal: As bússolas, ao apontarem o norte, orientam quanto ao leste e ao oeste.
Grafa-se com inicial maiúscula (Leste), quando se trata de região: Você conhece o Leste europeu?
Diz-se o mesmo em relação a nordeste (ponto colateral) e Nordeste (região); sudeste (ponto colateral) e Sudeste (região).
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Foram efetuadas adaptações no texto.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do servidor Fazendário (GDFAZ).
(29/11/2016)
"Grafa-se com inicial minúscula(oeste), quando se trata de ponto cardeal: As bússolas, ao apontarem o norte, orientam quanto ao leste e ao oeste.
Grafa-se com inicial maiúscula (Oeste), quando se trata de região: Você conhece o Oeste americano?
Diz-se o mesmo em relação a noroeste (ponto colateral) e Noroeste (região); sudoeste (ponto colateral) e Sudoeste (Região)."
A Dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Foram efetuadas adaptações no texto.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(30/11/2016)
Em negrito, estão as palavras corretamente grafadas; em itálico, sua pronúncia considerando a norma culta (a grafia utilizada indica como a palavra deve ser pronunciada. Poderá haver mais de um acento: o de indicação da sílaba tônica, que estará sublinhada, e o de indicação de pronúncia aberta ou fechada); mais abaixo, comentários, exemplos.
Senhora
senhóra
A pronúncia original é senhôra, pois se trata do feminino de senhor. No entanto, a pronúncia senhôra se arcaizou e atualmente usa-se somente senhóra.
Vale destacar que o feminino de outras palavras terminadas em or são pronunciadas com o "ô" fechado:
autor - autora,
professor - professora,
cantor - cantora,
diretor - diretora,
tutor - tutora.
Serôdio
serôdio
Tardio, que veio fora de tempo: Frutos serôdios.
Que veio tarde: Serôdios arrependimentos.
Motejar
môtêjar
Zombar, criticar, censurar.
Morna
mórna
O masculino morno é pronunciado com o "ô" fechado: môrno.
No plural, ambas as palavras são pronunciadas com o "ó" aberto: mornas (mórnas) e mornos (mórnos)
Fonte de consulta:
Dicionário de pronúncia correta.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
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(1.°/12/2016)
"Trata-se de uma expressão correta, uma vez que o substantivo entrega exige a preposição em. Observe que dizemos: entregas em casa, no escritório, no endereço solicitado.
Devemos usar a expressão a domicílio (sem o acento indicativo da crase, porque domicílio é palavra masculina) quando se emprega verbo que exige a preposição a: levar a domicílio, enviar a domicílio, ir a domicílio, etc."
A dica de hoje foi extraída do livro 1001 dúvidas de português, cujos autores são José de Nicola e Ernani Terra.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
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(5/12/2016)
"Significa crescer, prosperar: Com o novo fertilizante, as plantas voltaram a medrar. As exportações medram a olhos vistos.
De forma nenhuma este verbo deve ser empregado na acepção de ter medo, tremer. [...]"
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(2/12/2016)
"Se uma forma verbal termina em ditongo nasal e é seguida por um dos seguintes pronomes oblíquos o, a, os, as, ela não se altera, mas os pronomes assumem as seguintes formas: no, na, nos, nas.
Conheceram duas pessoas importantes na vida e amaram-nas intensamente.
- O que fizeram com as casas?
- Venderam-nas para saldar dívidas.
Pega aquele livro e põe-no sobre a mesa.
Aquelas ideias, eles têm-nas por preconceituosas."
A dica de hoje foi extraída do livro 1001 dúvidas de português, cujos autores são José de Nicola e Ernani Terra.
Foram efetuadas adaptações no texto.
Frase atribuída a Immanuel Kant:
"O sábio pode mudar de opinião. O ignorante, nunca."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(6/12/2016)
O adjetivo obrigado, com significado de "agradecido", "grato", muito comum nas expressões "muito obrigado", "vou bem, obrigada", estabelece concordância em gênero e número com a pessoa que faz o agradecimento.
Dessa forma, o homem diz: "Muito obrigado"; vários homens dizem: "Muito obrigados"; várias mulheres dizem: "Muito obrigadas."
São pouco usuais as expressões "muito obrigados", "muito obrigadas". Por isso, causam estranheza, parecem estar incorretas. Se, no entanto, substituirmos os adjetivos "obrigados" e "obrigadas" por adjetivos sinônimos, veremos que estão corretos:
Somos muito gratas (obrigadas) pelo seu auxílio.
Estamos muito agradecidos (obrigados) pelo seu auxílio.
A dica de hoje foi extraída do livro 1001 dúvidas de português, cujos autores são José de Nicola e Ernani Terra.
A Esat complementou o texto.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(7/12/2016)
"Palavra inglesa (pronuncia-se márquetim) que nomeia "a estratégia que define a política de sustentação de imagem de um produto junto ao consumidor".
Em português, o substantivo que mais se aproxima do termo inglês é mercadologia. No entanto, a palavra marketing incorporou-se de tal maneira ao vocabulário cotidiano que já gerou neologismos devidamente aportuguesados como, por exemplo, marqueteiro (especialista em marketing).
A dica de hoje foi extraída do livro 1001 dúvidas de português, cujos autores são José de Nicola e Ernani Terra.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(8/12/2016)
"São palavras homófonas, ou seja, têm o mesmo som mas significados diferentes.
Tachar significa "pôr tacha", "atribuir defeito", "acusar"; deriva de tacha (do francês tache), que significa "mancha", "nódoa", "mácula".
Exemplo:
Os colegas o tacharam de dedo-duro.
Tacha, com significado de "prego pequeno", vem do espanhol; tem, portanto, etimologia distinta.
Taxar significa "tributar", "fixar o preço"; do verbo taxar deriva o substantivo feminino taxa, que significa [...] "tributo", "preço cobrado por determinado serviço", "tarifa".
Exemplos:
Os bancos taxaram as novas tarifas de serviços.
Foi instituída a taxa de limpeza pública.
Cartas registradas pagam taxas adicionais."
A dica de hoje foi extraída do livro 1001 dúvidas de português, cujos autores são José de Nicola e Ernani Terra.
Foi efetuada adaptação no texto e incluídos exemplos extraídos do Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa, cujo autor é Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(9/12/2016)
Apesar de estranhas as formas fi-lo e qui-lo estão corretas.
As formas verbais terminadas em r, s e z, quando seguidas dos pronomes oblíquos o, a, os, as, perdem a última letra e os pronomes assumem a forma lo, la, los, las.
Fizemos todos os testes necessários.
Fizemo-los.
Eu fiz os armários.
Eu os fiz.
Eu fi-los.
Ele quis o dinheiro.
Ele o quis.
Ele qui-lo.
Atribui-se a Jânio Quadros a frase "Fi-lo porque qui-lo."
Segue texto a respeito. TEXTO
Para nossa reflexão:
Dia destes, um palestrante apresentou três imagens:
uma fila imensa de pessoas correspondia à fila dos que reclamam;
uma fila média de pessoas correspondia à fila dos que sugerem;
uma fila pequena de pessoas correspondia à fila dos que fazem.
Por fim, a pergunta: "De qual fila fazemos parte?"
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(12/12/2016)
"Convém não confudir.
Paisinho é diminutivo de país; paizinho, de pai.
Há, ainda, diferença de pronúncia:
na primeira existe hiato, portanto se diz pa-i-si-nho;
na segunda existe ditongo, portanto se pronuncia pai-zi-nho.
Ele vivia com o querido paizinho num paisinho da [...]."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
A Esat efetuou adaptações.
Grande abraço.
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Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(13/12/2016)
É bem provável que já tenhamos nos deparado com essa dúvida em algum momento. Por quê? Porque a maior parte dos verbos terminados em "iar" segue, no presente do indicativo, no presente do subjuntivo e nos tempos destes derivados, a conjugação de copiar; mas uma pequena parte segue a conjugação de odiar.
Tomemos como base o presente do indicativo.
Regra geral: os verbos terminados em "iar" são assim conjugados no presente do indicativo:
eu copio
tu copias
ele copia
nós copiamos
vós copiais
eles copiam
No entanto, seis verbos terminados em "iar" são conjugados diferentemente, pois ocorre a inclusão do "e" nas seguintes pessoas do presente do indicativo: eu, tu, ele, eles. São eles: mediar, ansiar, remediar, intermediar, incendiar e odiar.
Vejamos como fica a conjugação.
Eu medeio | Eu anseio | Eu remedeio | Eu intermedeio | Eu incendeio | Eu odeio |
Tu medeias | Tu anseias | Tu remedeias | Tu intermedeias | Tu incendeias | Tu odeias |
Ele medeia | Ele anseia | Ele remedeia | Ele intermedeia | Ele incendeia | Ele odeia |
Nós mediamos | Nós ansiamos | Nós remediamos | Nós intermediamos | Nós incendiamos | Nós odiamos |
Vós mediais | Vós ansiais | Vós remediais | Vós intermediais | Vós incendiais | Vós odiais |
Eles medeiam | Eles anseiam | Eles remedeiam | Eles intermedeiam | Eles incendeiam | Eles odeiam |
A fim de facilitar a memorização desses seis verbos, foi criado um mnemônico em forma de acróstico: MARIIO
Mediar
Ansiar
Remediar
Intermediar
Incendiar
Odiar
É só lembrar de MARIIO (com dois "is").
Obs.: os verbos derivados dos seis verbos mencionados seguem a mesma conjugação. Por exemplo, desremediar.
INTERMEDIAR - CONJUGAÇíO COMPLETA
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(14/12/2016)
"Em rigor, o pronome se é redundante aqui, porquanto em suicidar já existe o elemento sui (= de si próprio, se), não havendo assim, em princípio, a necessidade do pronome se.
Portanto, suicidar-se, rigorosamente, equivale a se suicidar-se.
Nossa língua traz inúmeros outros casos de redundância consagradas, além dessa, entre os quais antídoto contra, concordar com, interpor entre, conviver com, etc. (...)"
A dica de hoje foi extraída do Dicionários de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(13/12/2016)
São vários os processos de formação das palavras. Um deles denomina-se composição, que, por sua vez, divide-se em composição por justaposição e composição por aglutinação. De acordo com Mauro Ferreira, no processo de aglutinação "pelo menos uma das palavras que participa da composição sofre alteração em sua pronúncia (e em sua grafia)".
O resultado de algumas aglutinações é surpreendente, tanto na grafia quanto no significado. Vale a pena refletir sobre o que as palavras significam separadamente e o significado que possuem atualmente, após a aglutinação. Seguem exemplos.
Aguardante (água + ardente)
Alviverde (alvo + verde)
Dessarte (dessa + arte)
Destarte (desta + arte)
Embora (em + boa + hora)
Fidalgo (filho + de + algo)
Outrora (outra + hora)
Pernilongo (pernas + longas)
Planalto (plano + alto)
Pontiaguda (ponta + aguda)
Vinagre (vinho + acre)
Fontes de consulta:
Aprender e praticar gramática.
Autor: Mauro Ferreira.
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Português descomplicado.
Autor: Carlos Pimentel.
Grande abraço.
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(16/12/2016)
"Palavra do francês, em que é do gênero masculino.
Em português, deve ser vernissagem, e do gênero feminino: a, uma, aquela vernissagem.
Situação semelhante ocorre com garage (palavra francesa) e garagem (forma aportuguesada).
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
A Esat efetuou adaptações no texto.
Frase atribuída a Rita Apoena:
"Abraçar é encostar um coração no outro."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat),
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(19/12/2016)
Está próximo o fim de mais um ano. Fizeram parte dele momentos e fatos bons e ruins, alegrias, tristezas, encontros, distanciamentos, renovação e finitude da vida, ...
Esta será a última semana das dicas de portuga de 2016. Como é tempo de reflexões e planos, as dicas 622 a 626 trarão letras de músicas e os respectivos vídeos.
Inaugura esta fase a música Onde Deus possa me ouvir, belamente interpretada por Leila Pinheiro.
Sabe o que eu queria agora,
meu bem?
Sair, chegar lá fora
e encontrar alguém
que não me dissesse nada
não me perguntasse nada
também
Que me oferecesse um colo,
um ombro
onde eu desaguasse
todo o desengano
mas a vida anda louca
as pessoas andam tristes
meus amigos
são amigos de ninguém
Sabe o que eu mais quero agora,
meu amor?
Morar no interior do meu interior
pra entender por que se agridem
se empurram pra um abismo
se debatem,
se combatem, sem saber
Meu amor,
deixa eu chorar até cansar
me leve pra qualquer lugar
aonde deus possa me ouvir
minha dor,
eu não consigo compreender
eu quero algo pra beber
me deixe aqui, pode sair
adeus.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(20/12/2016)
A dica de hoje traz a música Construção, composta e interpretada por Chico Buarque.
VÍDEO
ANÁLISE LITERÁRIA
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contramão atrapalhando o sábado
Por esse pão pra comer, por esse chão prá dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir,
Deus lhe pague
Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça e a desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair,
Deus lhe pague Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir,
Deus lhe pague.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(21/12/2016)
A dica de hoje traz a música 120...150... 200 km por hora, cuja composição é atribuída a Roberto Carlos e Erasmo Carlos.
O vídeo traz espetacular, marcante, inesquecível interpretação de Marília Pera.
VÍDEO
As coisas estão passando mais depressa
O ponteiro marca 120
O tempo diminui
As árvores passam como vultos
A vida passa, o tempo passa
Estou a 130
As imagens se confundem
Estou fugindo de mim mesmo
Fugindo do passado, do meu mundo assombrado
De tristeza, de incerteza
Estou a 140
Fugindo de você
Eu vou voando pela vida sem querer chegar
Nada vai mudar meu rumo nem me fazer voltar
Vivo, fugindo, sem destino algum
Sigo caminhos que me levam a lugar nenhum
O ponteiro marca 150
Tudo passa ainda mais depressa
O amor, a felicidade
O vento afasta uma lágrima
Que começa a rolar no meu rosto
Estou a 160
Vou acender os faróis, já é noite
Agora são as luzes que passam por mim
Sinto um vazio imenso
Estou só na escuridão
A 180
Estou fugindo de você
Eu vou sem saber pra onde nem quando vou parar
Não, não deixo marcas no caminho pra não saber voltar
Às vezes sinto que o mundo se esqueceu de mim
Não, não sei por quanto tempo ainda eu vou viver assim
O ponteiro agora marca 190
Por um momento tive a sensação
De ver você a meu lado
O banco está vazio
Estou só, a 200 por hora
Vou parar de pensar em você
Pra prestar atenção na estrada
Vou sem saber pra onde nem quando vou parar
Não, não deixo marcas no caminho pra não saber voltar
Às vezes, às vezes sinto que o mundo se esqueceu de mim
Não, não sei por quanto tempo ainda eu vou viver assim
Eu vou, vou voando pela vida
Sem querer chegar
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(22/12/2016)
A dica de hoje apresenta duas músicas que despertam diferentes emoções.
A primeira, Rosa de Hiroshima, de 1954, é composição atribuída a Vinícius de Moraes e nos leva a um universo sombrio em que o ser humano impõe sofrimento ao seu semelhante. A interpretação é de Ney Matogrosso.
A outra, Aquarela, de 1983, é composição atribuída a Vinícius de Moraes e nos conduz com sua leveza a um ambiente de esperança e bem-estar. A interpretação é da Toquinho.
É importante perceber com a associação entre letra, melodia e interpretação nos transportam para este ou aquele estado de espírito, dependendo também, é claro, das particularidades de cada um e do momento vivido.
VÍDEO
Rosa de Hiroshima
Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A antirrosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada
VÍDEO
Aquarela
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva
E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel
Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu
Vai voando, contornando a imensa curva norte-sul
Vou com ela viajando Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela branco navegando
É tanto céu e mar num beijo azul
Entre as nuvens vem surgindo um lindo avião rosa e grená
Tudo em volta colorindo, com suas luzes a piscar
Basta imaginar e ele está partindo, sereno e lindo
E se a gente quiser ele vai pousar
Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida
De uma América a outra consigo passar num segundo
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Um menino caminha e caminhando chega no muro
E ali logo em frente a esperar pela gente o futuro está
E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar
Não tem tempo nem piedade nem tem hora de chegar
Sem pedir licença muda nossa vida
Depois convida a rir ou chorar
Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela que um dia enfim
Descolorirá
Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo
Que descolorirá
E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo
Que descolorirá
Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo
Que descolorirá
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(23/12/2016)
A última dica de 2016 poderá ser lida ao som de um trecho da ária Cantilena, parte das Bachianas Brasileiras n.º 5, composição de Heitor Villa Lobos. A sublime interpretação é de Bidu Sayão.
A sugestão é que você abra o vídeo, minimize-o e passe a ler a dica.
vimeo.com/196755767
É hora de fazer análise do tempo que passou e das possibilidades que se avizinham, pois presente, pretérito e futuro estão sempre ligados por conectivos físicos, emocionais, mentais, espirituais.
São muitas as conjugações possíveis e algumas dicas e desejos podem ser úteis.
Que sejam superlativos os momentos de amor.
Que a paz seja absoluta.
Que haja muitos pleonasmos no entendimento.
Que os antônimos identifiquem apenas o que é diferente, mas nunca o que é inimigo: preto e branco; masculino e feminino; rico e pobre; homo e hétero; fraco e forte, ...
Que todos os prefixos, infixos e sufixos componham conexões virtuosas.
Que a felicidade seja um sujeito explícito em todas as orações.
Que os sujeitos do bem sejam sempre compostos, plurais.
Que a concordância esteja presente nos diálogos.
Que os termos essenciais da oração sejam aqueles que edificam.
Que a regência da nossa vida seja feita por substantivos plurais alvissareiros.
Se for para ter algo indeterminado, que seja o tempo que duram as alegrias.
Que as relações sejam repletas de predicados.
Que os vocativos chamem para amar.
Que os apostos expliquem, detalhem o que é bom.
Que a subordinação seja às boas ações.
Que os sinônimos signifiquem muito mais que semelhança, signifiquem aceitação e respeito.
Que a crase, mais do que nunca, represente a fusão de atitudes positivas.
Que o nós venha antes do eu.
Que nosso período seja composto por pessoas que nos façam melhores e que cada um de nós componha períodos que façam os outros melhores.
Que o ponto final seja na discórdia, na raiva, no rancor, na vaidade, na mentira, na intolerância, no desejo de submeter o outro às suas vontades, no terrorismo, na crueldade física e psicológica contra qualquer ser.
E se as adversativas (mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto) insistirem em aparecer e houver algo de ruim, que seja sintético e acabe logo. Melhor se ficar elíptico, sem afetar ninguém. Melhor ainda se permanecer oculto e nunca se mostrar nem se fizer sentir.
E para fazer o fecho, uma última dica: componha sua história e a de todos os seus com muitos parágrafos de encantamento, com muitas estrofes de humildade, com muitas frases de solidariedade, com muitas palavras de carinho, com muitas letras de paixão. Com isto, a redação da nossa vida será nota 10!
Paz e bem no fim de 2016.
Paz e bem para todo o ano de 2017.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(2/1/2017)
MANJEDOURA
Segundo o mestre Deonísio da Silva, manjedoura deve vir do italiano mangiatoia, cocho onde se põe comida para os animais. Pode ter derivado de manjar (comer), que tem formas semelhantes no francês manger e no italiano mangiare. No latim, que deu origem ao português, ao francês e ao italiano, há o verbo manducare, que significa mastigar. A manjedoura, por ter servido de berço ao Menino Jesus, tornou-se um símbolo cristão. Manjedoura, portanto, é o lugar (douro) onde os animais comem (manjar).
CAFÉ
No mundo árabe, o fruto do cafeeiro era chamado de QUAHWAH, cujo significado quer dizer força e vigor. Posteriormente os turcos e outros orientais passaram a pronunciar CABEUH, cuja palavra adaptou-se ao francês sem a demasiada inspiração dos HH, vindo essa palavra a dar origem à palavra CAFÉ (português, francês e espanhol); CAFFÈ (italiano); COFFEE (inglês); KAFFEE (alemão).
TÚNICA
Do latim tunica: camisa, camada ou cobertura.
MÚSCULO
Do latim musculus, que significa “pequeno rato” ou “camundongo”.
A palavra músculo deriva do latim musculus, um diminutivo de mus, que quer dizer “rato” ou “camundongo”.
Como é que esta palavra acabou ganhando o significado de músculo do corpo? É que observando o movimento dos músculos, principalmente dos braços e das pernas, os antigos romanos achavam que eles pareciam ratinhos que se mexiam para cá e para lá, por baixo de uma camada de tecido. Por isso, começaram a chamar essas partes do corpo de musculus.
CRUEL
A palavra latina crudelis significa pessoa cruel, que gosta de fazer o sangue (cruor) dos outros correr. Há uma diferença em latim entre cruor e sanguis. Sanguis é o sangue circulando normalmente dentro das veias. Cruor é o sangue derramado de modo violento.
Fonte de consulta:
Site: www.dicionarioetimologico.com.br
Data e hora da consulta: 2/1/2017, 10h15
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(3/1/2017)
"Nas orações indicativas de datas, o verbo ser concorda sempre com o numeral, se não aparecer a palavra dia expressa:
Hoje são vinte e um de abril.
Ontem foram dezenove de abril.
Amanhã serão vinte e um de abril.
Mas:
Hoje é dia vinte e um de abril.
Ontem foi dia dezenove de abril.
Amanhã será dia vinte e um de abril."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
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Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(4/1/2017)
"Convém não confundir.
Malgrado é preposição e equivale a não obstante, apesar de:
Malgrado a chuva, fui à praia.
Malgrado a goleada que sofreu, o moral do time continua elevado.
Mau grado entra na expressão de mau grado, que significa de má-vontade, a contragosto:
De mau grado acompanhei-a até a porta."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(5/1/2017)
"As duas formas existem, assim como coexistem convertível e conversível, reversível e revertível.
Quando ocorrem formas variantes como tais, a tendência popular é dar preferência uma delas e fixá-la, provocando o arcaísmo da outra.
O povo só diz carro conversível e situação reversível. Os professores de Matemática usam geralmente inversível, mas há os que preferem invertível." [...]
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Parta saber mais, acesse o link abaixo:
INVERTÍVEL E INVERSÍVEL
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
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(6/1/2016)
"Adj. corresp.: pulveroso, pulverento ou poeirento.
Portanto, chão cheio de pó = chão pulveroso (ou pulverento ou poeirento).
Existe ainda pulvéreo, usado mais em poética: No chão pulvéreo pôs ela seus delicados pés."
A dica do hoje foi extraída do dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
A frase abaixo, atribuída a Lao-Tsé, fala de modéstia, de discrição, de usar nossa própria luz para iluminar os caminhos, mas não para nos colocar em evidência.
"Use a sua luz, mas diminua o seu brilho."
Grande abraço e bom fim de semana.
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(9/1/2017)
"As duas formas existem. Usam-se por diante disso, desta maneira, assim sendo, por esta forma:
O acusado se diz pai da criança, destarte (ou dessarte) não há mais o que discutir.
São muito encontradas na linguagem jurídica:
Os requisitos de certeza e liquidez são condições essenciais para prosperidade do crédito tributário. Destarte, se são trazidos aos autos provas e esclarecimentos capazes de comprometê-lo em sua totalidade, falece a ação fiscal.
Destarte, nego o provimento ao recurso.
Dessarte, tanto a coletividade quanto o indivíduo resultam prejudicados.
Dessarte, presentes os requisitos para a concessão da liminar, acima demonstrados, e com base no art. 12 ..."
[...]
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
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(11/1/2017)
"É esta a expressão que devemos usar como equivalente de em geral, geralmente, normalmente, de maneira geral:
Por via de regra, a economia só sente os efeitos de uma redução da taxa de juros depois de seis meses.
O vinho, por via de regra fruto da fermentação do suco de uva, era a principal bebida dos bárbaros.
Os taurinos por via de regra têm bom físico, propensão a dores de cabeça e de estômago, são de estatura mediana e mostram tendência à obesidade.
A responsabilidade civil estabelece em nosso país, por via de regra, que aquele que causar dano a outrem deve ressarci-lo por estes prejuízos.
Todas essas frases foram colhidas em periódicos com a condenável redução "via de regra" que, por via de regra, tem uso apenas na pena e na boca dos incautos."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
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(12/1/2017)
Apóstrofo é um sinal diacrítico utilizado na língua portuguesa. É esta a sua representação: '
Exemplos: caixa d'água, Santa Bárbara d'Oeste.
Dentre as várias possibilidades de utilização do apóstrofo, NíO está a indicação de plural de siglas. Vejamos como deve ser:
Os autos de infração (AIs) abaixo relacionados foram considerados procedentes. (Inadequado: AI's)
Várias GIAs constavam sem movimento. (Inadequado: (GIA's)
Algumas declarações de importação (DIs) foram preenchidas incorretamente. (Inadequado: DI's)
Grande abraço.
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(13/1/2016)
"Esta expressão não admite a preposição "em" antes do que:
A primeira vez que ela beijou, ficou enojada.
A primeira vez que a namorei, não a beijei.
Foi esta a primeira vez que a vi chorando.
Diz-se o mesmo para a segunda vez que, a terceira vez que, a última vez que, etc."
Frase atribuída a Mahatma Ghandi:
"Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(16/1/2017)
"Não é da norma culta, mas a língua contemporânea vai conhecendo cada vez mais a construção deste verbo com a preposição de:
Entendi "de" sair exatamente na hora do jogo.
Ele entendeu "de" beijar a namorada bem na frente dos pais dela.
Retirada a preposição, a construção fica perfeita, mas não popular.
O mesmo fenômeno linguístico ocorre com acontecer, ameaçar, dar, inventar e resolver."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
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(17/1/2017)
"Usa-se de preferência apenas na língua falada, mas sempre com o verbo na terceira pessoa do singular:
a gente vai, a gente quer, a gente sabe, a gente foi, etc.
O povo é dado a usar:
a gente "vamos", a gente "queremos", a gente "sabemos", a gente "fomos", em razão da noção de coletividade desse nome.
A gente, que (convém repetir) se deve usar apenas na língua falada, emprega-se por:
1. Turma, pessoal:
A gente de televisão ganha bem.
A gente do escritório começa a trabalhar às 9h.
Às sextas-feiras vou, com a gente do trabalho, à happy hour.
2. Eu:
A gente nunca sabe o que vai acontecer amanhã, por isso eu poupo.
3. Nós:
A gente vai à praia todos os dias.
A gente lá de casa não costuma sair à noite.
A gente se ama.
4. O ser humano em geral:
A gente vive a um ritmo cada vez mais acelerado, na vida moderna.
O adjetivo que modifica esta expressão pode ficar indiferentemente no masculino ou no feminino, ainda que o falante seja do sexo masculino:
Quando a gente sai à noite, fica tensa, nervosa, por causa dos assaltos, disse o estudante.
Os adjetivos tensa e nervosa poderiam também estar no masculino:
Quando a gente sai à noite, fica tenso, nervoso, por causa dos assaltos, disse o estudante.
Na língua escrita, porém, essa mesma frase deve ser construída assim:
Quando se sai à noite, fica-se tenso, nervoso, por causa dos assaltos, disse o estudante.
Ou assim:
Quando saímos à noite, ficamos tensos, nervosos, por causa dos assaltos, disse o estudante.
A palavra gente, quando dá ideia de plural, possibilita concordância ideológica (silepse de número):
A gente da roça pode não ser extrovertida, estudada, culta, mas não são burros.
A gente lá de casa não costuma sair à noite nem mesmo para ir à farmácia, pois temos medo de assaltos.
Coisa interessante é gente da zona rural. Como são quietos!
Não se usa a palavra gente no plural: "as gentes", a não ser quando se aplica a dois ou mais adjetivos:
as gentes brasileira e uruguaia." [...]
Muito cuidado para não grafar "agente" em vez de "a gente".
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
A Esat efetuou adaptações.
Grande abraço a todos.
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Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(18/1/2017)
"Certos substantivos têm um significado quando usados no masculino e outro quando usados no feminino. Veja alguns desses casos:
o capital (bens materiais)
a capital (cidade)
o cabeça (chefe, líder)
a cabeça (parte do corpo)
o rádio (aparelho)
a rádio (emissora)
o nascente (onde nasce o sol)
a nascente (onde nasce a água)
o moral (ânimo)
a moral (bons costumes)"
Outros exemplos:
o grama (unidade de medida de massa)
a grama (relva)
o violeta (cor)
a violeta (flor)
o caixa (funcionário de um estabelecimento comercial)
a caixa (objeto)
o cisma (separação religiosa)
a cisma (ideia fixa, superstição)
Fontes de consulta:
Aprender e praticar gramática
Autor: Mauro Ferreira.
Site: http://concursos.brasilescola.uol.com.br
Data e hora da consulta: 18/1/2017, às 8h40
Grande abraço.
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(19/1/2017)
"Palavra (ou conjunto de palavras) que, de forma intensa e instantânea, exprime sentimentos, emoções ou reações psicológicas do falante.
A interjeição, que na escrita geralmente vem seguida de ponto de exclamação, é uma verdadeira "palavra-frase": exprime, por meio de uma palavra ou pequena expressão, algo que exigiria uma frase racionalmente organizada para ser um enunciado.
São inúmeras as reações emotivas que podem ser expressas por meio de interjeições e locuções interjetivas. Veja alguns exemplos:
Admiração | puxa!, nossa!, meus Deus! |
Advertência | atenção!, alerta!, cuidado! |
Alegria | ah!, oba!, viva!, uau! |
Alívio | ufa!, uf! |
Apoio, incentivo | muito bem!, força!, é isso aí! |
Chamamento | ei!, oi!, olá!, psiu! |
Desejo | tomara!, Deus queira! |
Dor | ai!, ui!, au! |
Dúvida | hum!, será?, ora... |
Espanto | bem!, o quê?!, nossa! |
Medo | aaai!, credo!, ui! |
Nojo/aversão | credo!, eca!, urgh! |
Pedido de silêncio | psiu!, quieto! |
Satisfação! | oba!, beleza!, que bom! |
Surpresa | ué..., nossa!, oh! |
A dica de hoje foi extraída do livro Aprender e praticar gramática, cujo autor é Mauro Ferreira.
Grande abraço.
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(20/1/2017)
É comum uma palavra estar numa ou noutra classe gramatical. Isso depende do contexto, das relações estabelecidas com as demais palavras que formam o enunciado.
Tomemos como exemplo a palavra canto.
Eu canto muito bem. (neste contexto, canto é verbo)
Eu estou no canto. (neste contexto, canto é substantivo)
Algumas informações importantes nos ajudarão a distinguir adjetivos de advérbios.
Adjetivo | Advérbio |
- Relaciona-se ao substantivo - É variável (pode ter masculino/feminino; singular/plural). |
- Relaciona-se ao verbo. - É invariável (não admite masculino/feminino; singular/plural) |
1. Depois da confusão no pátio, o diretor entrou furioso na sala do 2.º ano B.
Em relação à palavra furioso, basta notar que, se o substantivo diretor for empregado no feminino, a palavra furioso também irá para o feminino. Observe:
Depois da confusão no pátio, a diretora entrou furiosa na sala do 2.º ano B.
Haja vista a substituição de diretor por diretora, houve mudança de furioso para furiosa. Fica claro que esta palavra é variável e associa-se ao substantivo, funcionando, portanto, como adjetivo.
2. O diretor falava alto para que todos o ouvissem com clareza.
Nesse caso, trocando diretor por diretora, a palavra alto não varia:
A diretora falava alto para que todos a ouvissem com clareza.
Fica evidente, portanto, que, nesse enunciado, alto é advérbio, pois é invariável e se relaciona ao verbo falar."
A dica de hoje foi extraída do livro Aprender e praticar gramática, cujo autor é Mauro Ferreira.
A Esat efetuou adaptações.
Frase atribuída a Mauro Santayama:
"Educação para a vida deveria incluir aulas de solidão."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(23/1/2017)
'A expressão “arroz de festa”, como se sabe, quer dizer sobretudo “pessoa que é vista em todas as festas”. Acabou ampliada para designar quem se faz sempre presente, quem parece estar em todos os lugares ao mesmo tempo, e não apenas em ocasiões festivas, o que a transformou numa locução sinônima de “figurinha fácil”.
[...] a expressão nasceu do arroz-doce. Não encontrei o “arroz de festa” propriamente dito em nenhum dos livros de referência sobre expressões tradicionais brasileiras que tenho na estante, mas as pistas sobre sua origem são claras.
Com o mesmo sentido de “pessoa que aparece em tudo quanto é festa”, Antenor Nascentes registra uma locução antiga que vai caindo em desuso, “arroz-doce de função”. Luís da Câmara Cascudo traz o verbete “arroz-doce de pagode”, com exemplo colhido num livro de 1920 do escritor Valdomiro Silveira: “Foi arroz-doce de quanto pagode de truz se fez pelo sertão do Tietê”.
Nas palavras de Câmara Cascudo, isso vinha do fato de o arroz-doce ser “gulodice indispensável e preferida ao paladar português, fidalgo e plebeu, e brasileiro, desde o século XVI”. Ou seja, algo que não podia faltar em festa alguma – no que se assemelhava àquele convidado infalível.
Para completar, o Houaiss registra “aquele que não falta a festas” como sentido figurado do próprio arroz-doce. “Peru de festa” é uma variação também presente na maioria dos dicionários.
Como faz tempo que o arroz-doce, sobremesa tradicional portuguesa e brasileira, não é mais uma guloseima comum em festas, compreende-se que a fórmula original da expressão vá se perdendo na memória dos falantes, deixando em seu lugar, simplesmente, “arroz de festa”.'
A dica de hoje foi extraída do site http://veja.abril.com.brData e hora da consulta: 18/1/2017, às 11h.
Grande abraço.
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(24/1/2017)
INTELIGÊNCIA
Do latim intelligencia < intellegere, de inter: "entre" e legere: "recolher", "fazer escolha", "ler", sendo que este último verbo tem o sentido de saber juntar as letras. Desta forma, inteligência quer dizer "saber ler nas entrelinhas". Na próxima vez que estiver procurando uma solução inteligente para qualquer questão, procure dar mais atenção à informação nas "entrelinhas".
ANO LETIVO
Letivo provém do verbo latino legere, que significa ler. O ano letivo é o período em que há leitura, ou, em sentido amplo, estudo.
LOBBY
Do latim medieval lobia, claustro de mosteiro. Modernamente, assumiu outro sentido. Passou a ser o amplo salão de entrada existente sobretudo em hotéis. É nele que pessoas, conhecidas como lobistas, tentam pressionar parlamentares ou autoridades governamentais para o atendimento de seus interesses. Nos EUA, é atividade legalizada, tanto que há escritórios de lobistas dentro do próprio Congresso. O verbo inglês to lobby quer dizer fazer lobby, fazer pressão, praticar conversa ao pé do ouvido do deputado ou senador para convencê-lo a aprovar determinado projeto. A palavra se popularizou com o presidente americano Ulysses S. Grant. Apreciador de bom conhaque acompanhado de charutos para encerrar o dia, Grant era abordado todas as noites por várias pessoas no lobby do hotel Willard. Pediam ajuda para todo tipo de reivindicação. No dia seguinte, ao iniciar os despachos na Casa Branca, a dois quarteirões do hotel, Grant se referia àquelas pessoas como "os lobistas do hotel Willard".
PROFANO
O adjetivo profano vem do latim pro (= ante) + fanum (templo). Aquelas pessoas que estavam dentro do templo eram consideradas sagradas ou religiosas; as que ficavam fora ou na frente do templo eram as não religiosas, ou profanas.
PERFUME
Os primeiros perfumes eram usados para atrair os deuses e amenizar sua fúria. Os líquidos aromáticos queimados em altares eram chamados pela palavra em latim per fumus. A fórmula e o modo de preparação eram segredos guardados a sete chaves.
Fonte de consulta:
Site: www.dicionarioetimologico.com.br
Data e hora da consulta: 18/1/2017, às 11h30
Grande abraço.
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(25/1/2017)
Acre (AC): acriano (a forma acreano não é mais aceita)
Alagoas (AL): alagoano
Amapá (AP): amapaense
Amazonas (AM): amazonense
Bahia (BA): baiano
Ceará (CE): cearense
Distrito Federal (DF): brasiliense
Espírito Santo (ES): capixaba, espírito-santense
Goiás (GO): goiano
Maranhão (MA): maranhense
Mato Grosso (MT): mato-grossense
Mato Grosso do Sul (MS): sul-mato-grossense
Minas Gerais (MG): mineiro
Pará (PA): paraense
Paraíba (PB): paraibano
Paraná (PR): paranaense
Pernambuco (PE): pernambucano
Piauí (PI): piauiense
Rio de Janeiro (RJ): fluminense (carioca é quem é da cidade do Rio de Janeiro)
Rio Grande do Norte (RN): potiguar ou norte-rio-grandense
Rio Grande do Sul (RS): gaúcho ou sul-rio-grandense
Rondônia (RO): rondoniano ou rondoniense
Roraima (RR): roraimense
Santa Catarina (SC): catarinense ou barriga-verde
São Paulo (SP): paulista (quem é da capital é paulistano)
Sergipe (SE): sergipano
Tocantins (TO): tocantinense
Fonte de consulta:
Site: https://www12.senado.leg.br
Grande abraço.
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(26/1/2017)
Afeganistão: afegão
África do Sul: sul-africano
Argélia: argelino ou argeliano
Bagdá: bagdali
Bálcãs ou Balcãs: balcânico (prefira a pronúncia em que a sílaba tônica é bál)
Bélgica: belga
Bogotá: bogotano
Buenos Aires: portenho
Bulgária: búlgaro
Cabo Verde: cabo-verdiano
Cairo: cairota
Camarões: camaronês
Caracas: caraquenho
Catalunha: catalão
Congo: congolês
Costa Rica: costa-riquense, costa-riquenho, costa-ricense
Croácia: croata
El Salvador: salvadorenho
Estados Unidos: norte-americano, estadunidense ou americanoEtiópia: etíope
Filipinas: filipino
Galícia: galego
Genebra: genebrino
Guatemala: guatemalteco
Guiné: guinéu
Fonte de consulta:
Site: www12.senado.leg.br
Grande abraço.
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(27/1/2017)
Honduras: hondurenho
Iêmen: iemenita
Índia: indiano
Iraque: iraquiano
Israel: israelense
Lima: limenho
Madri: madrilenho
Milão: milanês
Mônaco: monegasco
Mongólia: mongol
Nigéria: nigeriano
Nova Zelândia: neo-zelandês
País de Gales: galês
Panamá: panamense, panamenho
Patagônia: patagão
Pequim: pequinês
Porto Rico: porto-riquenho, porto-riquense
Rio da Prata: platino
Romênia: romeno
Somália: somali
Tunísia: tunisiano
Veneza: veneziano
Vietnã: vietnamita
Zaire: zairense
Fonte de consulta:
Site: www12.senado.leg.br
Pensamento atribuído a Carlos Adriano:
"Trago sempre um sorriso por desobediência.
Desobedeço todos os dias a tristeza."
Grande abraço.
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(30/1/2017)
"As três formas existem, mas a primeira é preferível.
O coradouro é o lugar ao ar livre e ao sol onde se estendem peças de roupa, para corar ou clarear."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
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(31/1/2017)
"São sinônimos, porém salvatagem se refere mais especificamente ao salvamento marítimo. Trata-se de uma adaptação do francês sauvetage (ato de salvar uma embarcação em perigo, sua tripulação, passageiros e carga). Por isso, da próxima vez que sair por esse mar, verifique se a embarcação contém todo o material de salvatagem exigido pela Marinha.
Não se pode, portanto, dizer ou escrever que o governo destinou bilhões de dólares para "salvatagem" de um banco. Isso pode ser mentira grossa..."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
A Esat efetuou adaptações.
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(1.º/2/2017)
"Essas expressões possuem significados bastante diferentes.
Em chegou às duas horas, temos a fusão da preposição a com o artigo a, portanto uma ocorrência de crase, marcada graficamente pelo acento grave.
Nesse caso, informa-se o horário de chegada de alguém.
Já em chegou há duas horas, temos a presença do verbo haver, indicando tempo decorrido, ou seja, informa que alguém chegou faz duas horas."
A dica de hoje foi extraída do livro 1001 dúvidas de português, cujos autores são Ernani Terra e José de Nicola.
A Esat efetuou adaptações.
Grande abraço.
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(2/2/2017)
"Padre vem do latim pater ("pai") e seu feminino é madre, do latim mater ("mãe).
Frade vem do latim frater ("irmão") e seu feminino é freira.
Já a palavra frei é forma reduzida de freire; vem do francês, significa "irmão" e seu feminino também é freira. Sóror (ou soror) é forma empregada como sinônimo de freira."
A dica de hoje foi extraída do livro 1001 dúvidas de português, cujos autores são José de Nicola e Ernani Terra.
Grande abraço.
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(3/2/2017)
"Nas expressões de segunda a sexta, de segunda a sábado, de janeiro a junho, de 5.ª a 8.ª série e semelhantes, não ocorre a crase, uma vez que o a dessas expressões é preposição.
Já na expressão da 5.ª à 8.ª série, ocorre a crase, indicada pelo acento grave, uma vez que estão presentes a preposição a e o artigo a. Observar que, estando presente o artigo a antes do primeiro elemento, a sua presença antes do segundo é obrigatória."
A dica de hoje foi extraída do livro 1001 dúvidas de português, cujos autores são José de Nicola e Ernani Terra.
Pensamento atribuído a Bob Marley:
"Os homens pensam que possuem uma mente,
mas é a mente quem os possui.
Há pessoas que amam o poder,
e outras que têm o poder de amar."
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
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(6/2/2017)
"Trata-se de um substantivo uniforme que apresenta um só gênero tanto para designar pessoas do sexo masculino como pessoas do sexo feminino.
Nos substantivos sobrecomuns, a diferença de gênero não é especificada por artigos ou outros determinantes, que acompanham o gênero do substantivo.
a criança,
aquelas pessoas,
o cônjuge,
as criaturas.
Caso se queira especificar o gênero, procede-se assim:
uma criança do sexo masculino,
o cônjuge do sexo feminino."
A dica de hoje foi extraída do livro 1001 dúvidas de português, cujos autores são José de Nicola e Ernani Terra.
Grande abraço.
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(7/2/2017)
"Usa-se apenas quando se comparam qualidades de um mesmo ser:
Você é mais grande que inteligente.
Ela é mais grande que pequena.
Quando se comparam qualidades de seres diferentes, usa-se maior:
Você é maior que eu.
Ela é maior que a irmã."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
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(8/2/2017)
"A formação do plural dos substantivos compostos depende da forma como são grafados, do tipo de palavras que formam o composto e da relação que estabelecem entre si.
Aqueles que são grafados sem hífen comportam-se como os substantivos simples:
aguardente e aguardentes
girassol e girassóis
pontapé e pontapés
malmequer e malmequeres
Para pluralizar os substantivos compostos cujos elementos são ligados por hífen, observe as orientações a seguir:
a) Quando as duas palavras forem substantivos, pode-se optar em colocar apenas o primeiro elemento ou ambos no plural:
palavra-chave = palavras-chave ou palavras-chaves
couve-flor = couves-flor ou couves-flores
bomba-relógio = bombas-relógio ou bombas-relógios
peixe-espada = peixes-espada ou peixes-espadas
b) Flexionam-se os dois elementos, quando formados de:
substantivo + adjetivo = amor-perfeito e amores-perfeitos
adjetivo + substantivo = gentil-homem e gentis-homens
numeral + substantivo = quinta-feira e quintas-feiras
c) Flexiona-se somente o segundo elemento, quando formados de:
verbo + substantivo = guarda-roupa e guarda-roupas
palavra invariável + palavra variável = alto-falante e alto-falantes
palavras repetidas ou imitativas = reco-reco e reco-recos
d) Flexiona-se somente o primeiro elemento, quando formados de:
substantivo + preposição clara + substantivo = água-de-colônia e águas-de-colônia
substantivo + preposição oculta + substantivo = cavalo-vapor e cavalos-vapor
e) Permanecem invariáveis, quando formados de:
verbo + advérbio = o bota-fora e os bota-fora
verbo + substantivo no plural = o saca-rolhas e os saca-rolhas
f) Casos Especiais
o louva-a-deus e os louva-a-deus
o bem-te-vi e os bem-te-vis
o bem-me-quer e os bem-me-queres
o joão-ninguém e os joões-ninguém."
A dica de hoje foi extraída do site www.soportugues.com.br
Data e hora da consulta: 8/2/2017, às 8h40.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário.
(9/2/2017)
"É esta, em rigor, a expressão que significa muito mal:
assinar o nome mal e parcamente;
cozinhar mal e parcamente;
escrever mal e parcamente.
Ao longo do tempo, no entanto, a palavra parcamente foi substituída por porcamente. E ficou!"
Parcamente deriva de parco, que, dentre outras acepções, significa: não abundante, simples, modesto.
O texto entre aspas foi parcialmente copiado do livro Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa. A Esat efetuou adaptações.
O texto abaixo foi extraído do site www.coladaweb.wordpress.com
"Confundir palavras parecidas é sempre perigoso. Isso me faz lembrar aquele sujeito que faz pose e afirma: “Ela fala mal e porcamente”. Pelo visto, estamos na lama… É muita sujeira! É bom saber que esse tal “porcamente” era para ser “parcamente”. Vem de parco, que significa “pouco, escasso, minguado”. “Falar mal e parcamente” significa “falar mal e pouco, poupar palavras, falar moderadamente”.
Fontes de consulta:
Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa.
Autor: Luiz Antonio Sacconi.
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Site www.coladaweb.wordpress.com
Data e hora da consulta: 9/2/2017, às 9h
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(10/2/2017)
A preposição até pode vir acompanhada da preposição a, formando a locução prepositiva até a.
De maneira geral, o uso é opcional.
Há situações, no entanto, em que a utilização de até ou de até a evita ambiguidades.
Até
O fogo queimou tudo, até a porteira.
Nesse caso, afirma-se que a porteira também foi queimada.
Até a
O fogo queimou tudo, até à porteira.
Nesse caso, afirma-se que tudo foi queimado até perto da porteira, mas esta não foi queimada.
Ocorre a crase neste caso, pois a preposição a de até a funde-se com o artigo a existente antes de porteira.
Fonte de consulta:
Dicionário de dificuldades da língua portuguesa.
Autor: Domingos Paschoal Cegalla.
Frase atribuída a J. Bessa (texto adaptado):
"Se você pudesse comer as suas próprias palavras, sua alma seria nutrida ou envenenada?"
Grande abraço e bom fim de semana a todos.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(13/2/2017)
"O pronome si, da terceira pessoa, só combina com sujeito dessa pessoa. Portanto: Ela ficou fora de si.
Se o sujeito for da primeira pessoa, usar-se-á, naturalmente, pronome dessa pessoa, e assim por diante:
Fiquei fora de mim.
Ficamos fora de nós por bom tempo.
Ficaste fora de ti quanto tempo?
Há, no entanto, pessoas que dizem assim, sem ao menos corar:
Fiquei fora de "si". Ficamos fora de "si" por bom tempo.
Há mesmo os que dizem, orgulhosos: Eu "se" fiz por "si" mesmo. Merece parabéns?"
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(14/2/2017)
De acordo com o Aurélio, crepúsculo é a "Luminosidade, de intensidade crescente ao amanhecer (crepúsculo matutino) e decrescente ao anoitecer (crepúsculo vespertino), proveniente da iluminação das camadas superiores da atmosfera pelo Sol, quando, embora escondido, está próximo do horizonte."
Ou seja, crepúsculo pode referir-se ao amanhecer e ao anoitecer.
A dica de hoje foi extraída do Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa, cujo autor é Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(15/2/2017)
"Sempre com inicial maiúscula (Onça), por que se trata da alcunha de um antigo administrador da cidade do Rio de Janeiro, chamado Luís Vahia (com V mesmo) Monteiro, que começou o seu governo em 1725. Como era muito temperamental, violento e entrava em conflito com tantos quantos se lhe aproximassem, deram-lhe aquele cognome. Hoje a expressão tempo do Onça serve para significar tempos muito remotos, que não trazem saudade nenhuma. Equivale pouco mais ou pouco menos a tempo em que se amarrava cachorro com linguiça. Esta frase ainda traz outro componente de significado: o da ingenuidade. Sim, porque o ingênuo que amarrasse cachorro com linguiça estaria sempre fadado a ficar sem o cachorro e sem a linguiça, comida pelo animal. Daí porque um treinador da nossa seleção brasileira de futebol declarou certa feita que nos tempos atuais já não se podia praticar um futebol do tempo em que se amarrava cachorro com linguiça, ou seja, tempos bons (e ingênuos) do nosso futebol."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(16/2/2017)
"É esta a combinação perfeita, equivalente de se porventura, e não "se caso" (redundância), comum na língua popular:
Se acaso eu não puder ir, irá meu filho.
Se acaso você vir minha filha, dê-lhe o recado!
Se acaso chover, tire a roupa do varal!
Acaso, aqui, equivale a por acaso, porventura."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(17/2/2017)
A palavra crase tem origem no grego krasis (fusão, junção).
Observemos o que diz Mauro Ferreira em sua obra Aprender e praticar gramática.
“As passagens a seguir foram extraídas da versão original de Os Lusíadas, poema épico de Luís de Camões, publicado em 1572:
"afeiçoada aa gente"
"junto aas ilhas"
"chegava aa desejada e lenta meta"
"quem pudesse aa India ser levado"
Todos percebemos que a escrita na época de Camões não é idêntica à atual. [...] Hoje em dia escreveríamos:
"afeiçoada à gente"
"junto às ilhas"
"chegava à desejada e lenta meta"
"quem pudesse à India ser levado"
[...] o conjunto de enunciados evidencia que, no século 16, escrevia-se a forma “aa”, inexistente na ortografia atual, em que empregamos “à”. A comparação é interessante justamente por evidenciar a origem (e o sentido) desse acento.”
Esse grave mistério... Discutindo língua portuguesa. São Paulo: Escala Educacional, ano 1, n. 4Nos exemplos apresentados por Mauro Ferreira, observa-se a crase entre a e a = à. É importante esclarecer, no entanto, que, ao longo da evolução do nosso idioma, outras letras se fundiram e geraram o fenômeno da crase. Uma delas é a palavra leer, derivada do latim legere. Na evolução do latim para o português, era grafada com dois es. Posteriormente esses es se fundiram, restando apenas um: ler. Nesse caso, também ocorreu o fenômeno da crase.
"Amar se aprende amando."
Carlos Drummond de Andrade.
Bom fim de semana e grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(20/2/2017)
"Pessoa que abandona a sua bandeira na guerra e passa para o lado do inimigo; desertor(a).
Em sentido figurado: pessoa que abandona os seus princípios, ideais, partido, etc.
Note: é palavra proparoxítona. Não falta, porém, quem diga "transfuga".'
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(21/2/2017)
"Na expressão solução de continuidade, a palavra solução significa "interrupção". Portanto, quando se afirma que As negociações não sofreram solução de continuidade, estamos dizendo que as negociações não foram interrompidas."
A dica de hoje foi extraída do livro 1001 dúvidas de português, cujos autores são José de Nicola e Ernani Terra.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(22/2/2017)
O prefixo supra pode estar ligado ou não ao segundo elemento da palavra por hífen.
Com hífen
Quando o segundo elemento iniciar com h ou com a (a mesma letra com que termina o prefixo)
Supra-hepático, supra-humano, supra-axilar.
Plural: supra-hepáticos, supra-humanos, supra-axilares.
Sem hífen
Quando o segundo elemento iniciar com letra diferente da letra final do prefixo supra, ou seja, diferente de a, exceto a letra h.
Supracitado, supramencionado, supraocular, suprarrenal, suprassumo.
Plural: supracitados, supramencionados, supraoculares, suprarrenais, suprassumos.
Observa-se que, se o segundo elemento inicia com r ou s, essas letras são dobradas.
Fonte de consulta:
Acordo Ortográfico (1990) - Mudanças no Português do Brasil.
Editora Saraiva e Atual Editora.
Novo dicionário Aurélio da língua portuguesa.
Autor: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira.
Grande abraço a todos.
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(23/2/2017)
"Usa-se indiferentemente a ou em, nas datas:
O Brasil foi descoberto a (ou em) 22 de abril.
A independência do Brasil se deu a (ou em) 7 de Setembro de 1822.
Nasci a (ou em) 18 de dezembro de 1907."
A dica de hoje foi extraída do Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.
Grande abraço.
Escola de Administração Tributária (Esat),
Grupo de Desenvolvimento do Servidor Fazendário (GDFAZ).
(24/2/2017)
Caseoso